• Category Archives África
  • A Intervenção do Laboratório na Construção de Estradas em Moçambique

    A Intervenção do Laboratório na Construção de Estradas em Moçambique
    A Intervenção do Laboratório na Construção de Estradas em Moçambique «€15.00»

    Eng. Manuel Pimentel Pereira dos Santos – A Intervenção do Laboratório na Construção de Estradas em Moçambique – Agência Geral do Ultramar – Lisboa – 1951. Desc. 33 pág + 4 Estampas / 23,5 cm x 16 cm / Br. Ilust.


  • Colónia de Moçambique a Agricultura

    Colónia de Moçambique a Agricultura
    Colónia de Moçambique a Agricultura «€10.00»

    C. de Melo Vieira – Colónia de Moçambique a Agricultura – Publicada pela Comissão Encarregada da Representação da Colónia  / 1.ª Exposição Colonial Portuguesa – Porto – 1934 – Imprensa Nacional de Moçambique – Lourenço Marques – 1934. Desc. 40 pág / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust


  • Luuanda

    Luuanda
    Luuanda «€30.00»

    José Laudino Vieira – Luuanda – Editora e Distribuidora «EROS», Lda – Belo Horizonte – Brasil. Desc. 165 pág / 19 cm x 13,5 cm / Br. «1.ª Edição Brasileira»

    José Luandino Vieira, pseudónimo literário de José Vieira Mateus da Graça (Vila Nova de Ourém, 4 de maio de 1935) é um escritor angolano. Português de nascimento, passou a juventude em Luanda, onde concluiu os estudos secundários. Durante a Guerra Colonial, combateu nas fileiras do MPLA, contribuindo para a criação da República Popular de Angola. Detido pela PIDE, pela primeira vez em 1959, foi um dos acusados do Processo dos 50, acabando condenado a catorze anos de prisão, em 1961. Antes disso a Sociedade Portuguesa de Escritores, então presidida por Jacinto do Prado Coelho, atribuiu-lhe o Grande-Prémio de Novela Camilo Castelo Branco, pela sua obra Luuanda. Depois de os principais jornais do país noticiarem o galardão, a Direcção dos Serviços de Censura detectou a gaffe política e proibiu qualquer referência ao prémio sem um enquadramento crítico face ao escritor, aos membros do júri e da própria SPE, que viria a ser extinta a 21 de Maio de 1965. Na sua edição de 23 de Maio, o Jornal do Fundão noticiou os prémios, elogiando fortemente os vencedores, incluindo Luandino, e recusando qualquer referência ao estatuto criminal do escritor. O periódico foi suspenso durante seis meses, multado, a sua caução aumentou exponencialmente e foi obrigado a apresentar as provas à delegação de Lisboa dos Serviços de Censura e não de Castelo Branco. Só viria a retomar a normalidade no final de Novembro de 1965, após exposições do director ao Presidente do Conselho. Em 2009, numa rara entrevista concedida ao jornal Público, Luandino confidenciou que as notícias do prémio chegaram tardiamente ao Tarrafal, pois o director do campo de detenção retardou a informação. Como o escritor estava impossibilitado de candidatar a obra, bem como o seu editor, foi com surpresa que percebeu que a obra fora, mesmo assim, distinguida, graças à intervenção do crítico literário Alexandre Pinheiro Torres. Luandino Vieira cumpriu a pena de prisão no Campo do Tarrafal, em Cabo Verde, regressando a Portugal em 1972, com residência vigiada em Lisboa. Viria a trabalhar com o editor Sá Costa até à Revolução de Abril. Em 1975 regressou a Angola. Ocupou os cargos de director da Televisão Popular de Angola (1975-1978), director do Departamento de Orientação Revolucionária do MPLA (1975-1979) e do Instituto Angolano de Cinema (1979-1984). Foi co-fundador da União dos Escritores Angolanos, de que foi secretário-geral (1975-1980 e 1985-1992), e secretário-geral adjunto da Associação dos Escritores Afro asiáticos (1979-1984). Na sequência das eleições de 1992, e do reinício da guerra civil angolana, regressou a Portugal. Radicou-se no Minho Vila Nova De Cerveira, onde vive em isolamento na quinta de um amigo, dedicando-se à agricultura.Em 2006 foi-lhe atribuído o Prémio Camões, o maior galardão literário da língua portuguesa. Luandino recusou o prémio alegando, segundo um comunicado de imprensa, «motivos íntimos e pessoais». Entrevistas posteriores, sobretudo ao Jornal de Letras, esclareceram que o autor não aceitara o prémio por se considerar um escritor morto e, como tal, entendia que o mesmo deveria ser entregue a alguém que continuasse a produzir. Ainda assim publicou dois novos livros em 2006.


  • Ocidente – Revista Portuguesa de Cultura

    1. Ocidente – Revista Portuguesa de Cultura N.º 394 –  fevereiroro – 1971 –
    2. Ocidente – Revista Portuguesa de Cultura – Numero Especial – Novembro – 1972 Jorge de Sena – Camões: Novas Observações Acerca da sua Epopeia e do seu Pensamento  / C. R. Boxer – Camões e Diogo do Couto: Irmãos em Armas e nas Letras / Wilson Martins – Camões And The Super – Camões / Louis L. Martz – Camoens And Milton / Frederick C. H. Gracia – Richard Francis Burton e Luís de Camões – O Tradutor e o Poeta / Thomas R. Hart – The Idea Os History in Camões’ s Lusiads / Neil Miller – Os Lusíadas e o Cancioneiro Geral / Frank Pierce – Camões and Inês de Castro / Anson C. Pires – Sobre o Ensino de Os Lusíadas em Inglês / George W. Reinhardt – a German, An Austrian and a Swiss Admirer Os Camoens in The Nineteenth Century / Jack Schmitt – Melville e Camões / James H. Sims – “Delicious Paradise” In os Lusíadas and in Paradise Lost / Roger M. walker – Reacção ou progresso? Baco ou Vénus? Pergunta de Camões Ainda Sem Resposta / George C. Hart – Camões um Inglês – Direcção – António H. de Azevedo Pinto & Maria Amélia de Azevedo Pinto – Lisboa – 1972. Desc. 222 pág / 25 cm x 18 cm / Br. «€35.00»
    3. IMG_1631Ocidente – Revista Portuguesa de Cultura N.º 415 –  Novembro – 1972 – Cleonice Berardinelli – Os Excursos do Poeta n’«Os Lusídas» / Arthur Cezar Ferreira Reis – Camões e o Mundo Lusíadas / Robert Clive Willis – «Os Lusíadas» And Its Neoclassical Critics / João Vigado – (Espanha) com Nações Diferentes se Engrandece «Os Lusíadas» c. III, est. 18 / H Houwens Post – A Cronologia da Composição de Várias passagens de «Os Lusíadas» / Jean Roche – O Vocabulário do Episódio de Inês de Castro em «Os Lusíadas» / Jorge de Sena – Camões Dirige-se aos seus Contemporâneos / A. Pedrosa Veríssimo – A Realidade e o Mito em «Os Lusíadas» / Francisco Dias Agudo – «Os Lusíadas» D. Sebastião e a Censura / Luís Chaves – Camões “Veloso” e “Leonardo” – Direcção – António H. de Azevedo Pinto & Maria Amélia de Azevedo Pinto – Lisboa – 1972. Desc. 247 ao 364 pág / 25 cm x 18 cm / Br.  «€20.00»
    4. IMG_1634Ocidente – Revista Portuguesa de Cultura N.º 416 –  Dezembro – 1972 – Joaquim de Montezuma de Carvalho – Camões Visto pelo Escritor Boliviano Fernando Diez de Medina / Fernando Diez de Medina – Camöens, Aguila Blanca de la Proeza Lusitana / Franz Schüppen – A Imagem de portugal Num Autor Alemão: A História e a Civilização Portuguesa nos Romances de Reinhold Schneider / Teófilo Braga – O Centenário de Camões / IV Centenário de Os Lusíadas – I Reunião Internacional de Camonistas / Francisco Bous – Camoniana Checa / Georg Rudolf Lind – João Cabral de Melo neto e a Espanha / José Blanc de Portugal – Quatro Meses e Música – Direcção – António H. de Azevedo Pinto & Maria Amélia de Azevedo Pinto – Lisboa – 1972. Desc. 365 ao 460 + VI pág / 25 cm x 18 cm / Br. «€20.00»
    5. IMG_1633Ocidente – Revista Portuguesa de Cultura N.º 417 –  Janeiro – 1973 – J. de Almeida Pavão – O Portuguesismo Cecília Meireles e os Açores / José Blanc de Portugal – Variações Sobre 4 palavras de Ocasião / Leodegário A. de Azevedo Filho – Vitorino Nemésio e a Poesia de Era Planetária ou Teoria da Ciência e Poetização / Júlio Carvalho – Pero Meoge – “Fontana Fria”, Poesia Quente / A. Silva Teles – Igrejas Barrocas do Brasil Nordeste, Baía, Rio de Janeiro e Minas Gerais / Mário António Fernandes de Oliveira – Línguas de Angola ” O Quimbundo” / Quadricentenário de os Lusíadas – Exposição Bibliográfica, iconográfica e Medalhistas de Camões / José Blanc de Portugal – Início da Temporada 1972-73 / Cartas Dirigidas a David Lopes – Direcção – António H. de Azevedo Pinto & Maria Amélia de Azevedo Pinto – Lisboa – 1972. Desc. 80 pág / 25 cm x 18 cm / Br. «€20.00»

     

     


  • Anuário de Lourenço Marques

    Anuário de Lourenço Marques
    Anuário de Lourenço Marques «€30.00»

    Anuário de Lourenço Marques 20.ª Edição – Manual de Informação da Cidade e Porto de Lourenço Marques e Restantes Distritos da Colónia de Moçambique – Tipografia A. W. Bayly & Co. Ltd – Lourenço Marques 1933. Desc. 823 + 116 pág / 22 cm x 14 cm / Br. Ilust


  • Insects And Other Arthropods Of Medical Importance

    Insects And Other Arthropods Of Medical Importance
    Insects And Other Arthropods Of Medical Importance «€100.00»

    Kenneth G. V. Smith – Insects And Other Arthropods Of Medical Importance – British Museum  (Natutal History) – London – 1973. Desc. 561 pág + Ilustrações / 28 cm x 21 cm / E. Ilust.


  • História de Arte

  • Lourenço Marques – Edifícios Públicos, Porto, Caminhos de Ferro, Etc.

    Lourenço Marques - Edifícios Públicos, Porto, Caminhos de Ferro, Etc.
    Lourenço Marques – Edifícios Públicos, Porto, Caminhos de Ferro, Etc. «€90.00»

    José  dos  Santos  Rufino – Lourenço Marques – Edifícios Públicos, Porto, Caminhos de Ferro, Etc. – Aspectos Gerais ( Álbum Fotográficos e Descritivos  da Colónia de Moçambique  N.º 2 – Editor José dos Santos Rufino – Broschek  6 Co., Hamburgo . Representantes: Stüben  & Co., Hamburgo. –  Lourenço Marques – 1929. Desc. XI + 105 Pagi  / 30 cm  x  22,5 cm  / E. Original


  • A “Grande Noite” Africana

    A "Grande Noite" Africana
    A “Grande Noite” Africana «€40.00»

    Inácio de Passos – A “Grande Noite” Africana «África 1963» –  S.P.E.C.I.L – Lisboa – 1964. Desc. 286 pág / 18,5 cm x 12,5 cm / Br.

     

     

    Inácio de Passos (Algoz, 14 de Agosto de 1934 – Belas, 11 de Maio de 2012) foi um jornalista e escritor. Um dos seus livros, ‘Moçambique – A Escalada do Terror’, faz parte da bibliografia das aulas de História Africana na Universidade de Cambridge, Reino Unido. Inácio Passos  Natural de Algoz, pequeno povoado da florida província do Algarve, emigrou, muito jovem. Para África, interessando-se, desde logo, pelos problemas do homem de cor, publicando em jornais e revistas da África portuguesa e da Rodésia do Sul, o, seus costumes, em crónicas e contos. Não se aplicou apenas ao estudo do Africano português” pois nota-se, nos seus artigos, a presença o negro de quase toda a África – Malawi, Zâmbia, Madagascar, África do Sul, Rodésia do Sul, Congo (Leo), Congo (Braz), Quénia, Zanzibar, Tanganica, Bechuanalândia, etc. – Regiões que visitou demoradamente e em diversas «épocas políticas». A «Grande Noite» Africana não é o aproveitamento de um dos maiores derramamentos de sangue da história. É mais do que tudo, o tirar de máscara das potências culpadas, até há pouco camufladas em falsas ideologias ou em propagandas políticas mentirosas. É uma acusação aos Estados Unidos da América, à Rússia, à China Continental e à União Indiana. É um chamamento a realidades esquecidas, a pedirem medicação de premente necessidade, escrito em linguagem simples e acessível, por vezes chocante. Foi escrito nos ambientes mais díspares, quer nas insalubres regiões do Baixo Quénia ou numa mesa de hotel em Zanzibar, quer nos cosmopolitas cafés de Nice, Paris ou Madrid, onde os dons da civilização se tornam chocantes e paradoxais para quem, como o autor, traz no olhar as imagens impere cíveis de África agonizante. Isso influenciou, sem dúvida, algumas páginas escritas com paixão e revolta, que devem ser interpretadas por um apelo de salvação para ~)pouco de bom e de humano que a África ainda pode oferecer ao Mundo.


  • Acuso a China

    Acuso a China
    Acuso a China «€15.00»

    Fulbert Youlou – Acuso a China «Ex-Presidente do Congo-Brazzaville» – Editorial Verbo – Lisboa – 1966. Desc. 180 pág / 20 cm x 14 cm / Br. Ilust.

     

    Fulbert Youlou (Madibou, 9 de Julho, de 1917 – Madrid, 6 de maio de 1972) foi um padre, líder nacionalista e político do Congo. Tornou-se o primeiro presidente daquele país, forçado a deixar o governo por uma revolta, em 1963. Youlou nasce próximo de Brazzaville, sendo membro da tribo Lari, que é um subgrupo do grupo étnico Bakongos. Entrou no Seminário Menor de Brazzaville em 1929, indo posteriormente para o Seminário Maior de Yaoundé, no Camarões, para cursar Filosofia. Ensinou por um tempo no Seminário de Mbamou e em seguida foi para Libreville, no Gabão, para cursar Teologia. Foi ordenado sacerdote em 9 de Junho de 1946. Foi pároco em Brazzaville, acumulando a função de capelão do hospital e do presídio locais. Por causa de seu interesse pela política, se candidatando desde 1947 a cargos políticos, foi advertido várias vezes pela hierarquia da Igreja Católica. O estopim de sua crise com a Igreja foi em 1956, quando tentou um cargo na Assembleia Nacional Francesa. Suspenso pela Igreja, continuou usando a batina, contrariando o clero local. Isso o fortaleceu politicamente, pois foi visto pelos seus compatriotas como sendo uma vítima de discriminação, sendo a Igreja vista como manipulada por interesses europeus brancos. Fundou em 1956 a Union Démocratique pour la Défense des Intérêts Africains (UDDIA – União Democrática pela Defesa dos Interesses Africanos). Em 18 de Novembro de 1956 foi eleito prefeito de Brazzaville. Em maio de 1957, foi nomeado Ministro da Agricultura e deputado à Assembleia Legislativa provisória do Congo pelo Primeiro-Ministro Jacques Opangault. O UDDIA finalmente conseguiu a maioria na Assembleia Legislativa do Congo no ano seguinte. Opangault e Youlou clamaram uma maior autonomia política no Médio Congo, e o presidente francês Charles de Gaulle considerou a região a abandonar a Comunidade Francesa. Isso resultou na formação de um governo provisório chefiado por Youlou em 8 de Dezembro de 1958. O Congo conseguiu sua independência da França em 15 de Agosto de 1960, e Youlou é confirmado como Presidente da República.


  • Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L’Associociation Pour L’Étude Taxonomique De La Flore D’Afrique Tropicale

    Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L'Associociation Pour L'Étude Taxonomique De La Flore D'Afrique Tropicale
    Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L’Associociation Pour L’Étude Taxonomique De La Flore D’Afrique Tropicale «€60.00»

    A. Fernandes – Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L’Associociation Pour L’Étude Taxonomique De La Flore D’Afrique Tropicale – Junta de Investigação do Ultramar  – Lisboa – 1962. Desc. 481 pág / 26 cm x 19,5 cm / Br. Ilust.


  • Congo Perigo de Morte

    Congo Perigo de Morte
    Congo Perigo de Morte  «€20.00»

    Tony Selby – Congo Perigo de Morte – Editorial Verbo – Lisboa – 1967. Desc. 180 pág / 19,5 cm x 13,5 cm / Br. Ilust.

     

    As crónicas que constituem este volume são um documento palpitante da vida política africana dos nossos dias. Quase todas foram escritas em Kinshasa, no torvelinho de conspirações, golpes de estado, revoluções, enforcamentos, conferências, discursos e paradas militares, que é o pão de cada dia do Congo Ex-Belga. Tendo chegado à África há mais de 30 anos, Tony Selby conhece como poucos os meandros dessa teia complicada (e às vezes tenebrosa) em que se enredam os dirigentes dos jovens Estados africanos. Não é o europeu com nostalgia do passado que escreve este livro, mas o europeu que acredita religiosamente no progresso dós povos e que recusa aceitar o descalabro geral da África: não o europeu piegas, para quem o continente africano foi chão que deu uvas, mas o europeu realista e sensato, de olhos abertos para o futuro, mesmo que este tenha de ser garantido na luta amarga contra forças ocultas.


  • Coração Insone «Poesia»

    Coração Insone «Poesia»
    Coração Insone «Poesia» «€30.00»

    António Navarro – Coração Insone «Poesia» – Agência-Geral do Ultramar – Lisboa – 1971. Desc. 224 pág / 21,5 cm x 15,5 cm /Br. «1.ª Edição»

     

     

    António de Navarro em «Ode à Manhã»: «Nas grandes manhãs…/Nas grandes manhãs/ que nos acordam para a eternidade/ que se desfaz e recompõe/ no hino transitório e sem fim do nosso sangue…/». António de Albuquerque Labatt Sotto-Mayor Pereira Navarro de Andrade nasceu a 9 de novembro de 1902, no solar materno de Vilar Seco, Nelas. Foi batizado no dia 25 de março de 1903. Fez os estudos liceais em Viseu, que apenas concluiu em Coimbra, onde se matriculou no curso de Direito na Universidade daquela cidade. Em 1922 subscreve uma mensagem enviada a António Sardinha, manifestando com outros companheiros a solidariedade com os ideais do movimento «Integralismo Lusitano». É na “Lusa Atenas” que António de Navarro começa a publicar na revista «Contemporânea» em 1926, onde colabora com os poemas «Cantar d’Amigo» e «Duende». Em 1927, torna-se um dos principais colaboradores da revista «Presença». No ano de 1928, António de Navarro publica «Glauca», «Crânio» e «Ópio». No ano seguinte, publica «Thamar», «Deus», «Canção». Apesar de ter frequentado Direito durante quatro anos, António de Navarro fez a sua licenciatura em Ciências Ultramarinas na Escola Superior Colonial de Lisboa, atual Instituto de Superior de Ciências Sociais e Políticas. O seu primeiro livro publicado foi «Poemas de África» no ano de 1941, dedicado à memória da esposa Maria Eufémia Reis Ferreira, que morreu no ano anterior à publicação da obra e um ano depois de ter casado com António, em 1939.  Em 1942 publica o livro «Ave de Silêncio», e Franco Nogueira, em texto depois publicado no «Jornal de Crítica Literária», diz-nos: “Navarro é um poeta originalíssimo. Nenhum poeta hoje vivo tem como o autor de «Ave de Silêncio» capacidade de sentir pormenores mínimos e de extrair deles, por alteração dos seus termos lógicos, conceitos poéticos ou verdades poéticas de validade genérica”. Na coletânea «Poetas Novos de Portugal», editada em 1944 no Rio de Janeiro, pode António de Navarro mostrar-se ao público brasileiro. Já no ano de 1947 publicou «Ode à Manhã», que saiu como separata da revista «Portucale». Em 1951 Eugénio de Andrade, em homenagem à escrita de Navarro, dedica-lhe um poema na revista «Sísifo», intitulado «Para um pássaro». António de Navarro retribui a cortesia publicando em «A Serpente» o texto «Poema». Adolfo Casais Monteiro, crítico da «Presença», no ano de 1952 não deixa de invocar o nome de António de Navarro para a mostra de poesia portuguesa contemporânea inserta na revista belga «Le Journal des Poètes». Em 1957, vem a lume o livro «Poema do Mar» com prefácio de Jorge de Sena. No ano seguinte, Navarro casa com Maria Amélia Gracinda Rodrigues, engenheira de formação, na igreja de Santa Isabel, em Lisboa. Em 1971 publica pela Agência-Geral do Ultramar «Coração Insone». Neste mesmo ano, Adolfo Casais Monteiro, no prefácio que escreve para o livro de ensaios «A Poesia Portuguesa Contemporânea», que a livraria Sá da Costa virá a publicar apenas em 1977, lamenta não poder completar o conjunto (de ensaios) com artigos ou notas sobre os importantes António de Navarro, Sophia Mello Breyner e António Ramos Rosa. Já no ano de 1980 é editado «O Acordar de Bronze», último livro em vida de António de Navarro, publicado pela Editora Pax, de Braga, e prefaciado por João Maia. Neste ano de 1980 faleceu a sua mulher em fevereiro, no dia 5, e a 20 de maio morreu António de Navarro, em Lisboa.


  • O Que é a Etiopia

    O Que é a Etiopia
    O Que é a Etiopia «€40.00»

    Ugo Nanni – O Que é a Etiopia «Versão de Vasco Cabral e Aldina Cristofanette» – Edição Vasco Cabral – Lisboa – 1935. Desc. 322 pág + 8 Ilust. / 20 cm x 14 cm / Br. Ilust.

     

    A Etiópia é considerada uma das áreas mais antigas de ocupação humana do mundo, senão a maior, de acordo com algumas descobertas científicas. Lucy, descoberta no Vale de Awash da região Afar da Etiópia, é considerado o segundo mais antigo, mais bem preservado e mais completo fóssil adulto Australopithecus. A espécie de Lucy é chamada deAustralopithecus afarensis, que significa ‘macaco do sul de Afar’, região da Etiópia onde a descoberta foi feita. É estimado que Lucy tenha vivido na Etiópia há 3,2 milhões de anos atrás. Houve várias outras descobertas notáveis de fósseis no país, incluindo o fóssil humano mais velho, Ardi. Por volta do século VIII a.C., um reino conhecido como Dʿmt foi estabelecido ao norte da Etiópia e Eritreia, com sua capital em Yeha, norte etíope. Muitos historiadores modernos consideram esta civilização nativa da África, embora influenciada pelos sabeus, por causa de sua tardia hegemonia do Mar Vermelho, enquanto outros consideram os Dʿmt como o resultado de uma mistura dos sabeus e populações indígenas. No entanto, ge’ez, a língua semítica mais antiga da Etiópia, é agora considerada não sendo derivada dos sabeus (também semitas do sul). Há evidências da presença de povos semíticos na Etiópia e na Eritreia pelo menos no início de 2 000 a.C. A influência sabeia é agora considerada por ter sido menor, limitada a poucas localidades, e desaparecendo após poucas décadas ou um século, talvez representando uma colônia comercial ou militar em algum tipo de simbiose ou aliança militar com a civilização etíope de Dʿmt. Após a queda dos Dʿmt no século IV a.C., o planalto veio a ser dominado por reinos sucessores menores, até a ascensão de um desses reinos durante o século I a.C., o Império Aksumite, ancestral da Etiópia moderna e medieval, que era capaz de reunir a área. Eles estabeleceram bases nas terras altas do norte do Planalto Etíope e de lá, expandiram-se em direção ao sul. A figura religiosa persa Maniqueu listou Aksum junto a Roma, Pérsia, e China como um das quatro grandes potências de seu tempo


  • Os Solos da Ilha de são Nicolau (Arquipálego de Cabo Verde)

    Os Solos da Ilha de são Nicolau (Arquipálego de Cabo Verde)
    Os Solos da Ilha de são Nicolau (Arquipálego de Cabo Verde) «€25.00»

    Mateus Nunes – Os Solos da Ilha de são Nicolau (Arquipálego de Cabo Verde) – Junta de Investigação de Ultramar – Lisboa – 1962. Desc. 108 pág + 1 Mapa + 4 Tabelas / 24 cm x 17 cm / E. Ilust.


  • Manual de Inquérito Demográficos

    Manual de Inquérito Demográficos
    Manual de Inquérito Demográficos «€17.00»

    Nuno Alves Morgado – Manual de Inquérito Demográficos – Junta de Invergigação do Ultramar / Estudos de Ciências políticas e Sociais – Ministério do Ultramar – Lisboa – 1959. Desc. 77 pág / 25 cm x 20 cm / Br.


  • Ensaio de Análise Económica do Café

    Ensaio de Análise Económica do Café
    Ensaio de Análise Económica do Café «€20.00»

    Alfredo de Sousa – Ensaio de Análise Económica do Café – Junta de Invergigação do Ultramar / Estudos de Ciências políticas e Sociais – Ministério do Ultramar – Lisboa – 1958. Desc. 109 pág / 25 cm x 20 cm / Br.