
Arménio Aleluia Martins – Os Anos de Ouro do Acordeão no Algarve (Evocação de Dez Anos de galas 1990-2000) – Edigarbe – 2001.Desc.(112)Br.Ilust
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
Arménio Aleluia Martins – Os Anos de Ouro do Acordeão no Algarve (Evocação de Dez Anos de galas 1990-2000) – Edigarbe – 2001.Desc.(112)Br.Ilust
Stéphane Bern – Eu Amélia Ultima Rainha de Portugal – Livraria Civilização Editora – Porto – 1999.Desc.(230)Pág.Br.
Maria João Avillez – Soares (Democracia) – Publico – Lisboa – 1996.Desc.(355)Pág.Br.Ilust
Maria Paredes Ramos – Antonio Francisco Barata (Noticia Bio-Bibliográfica Com Alguns Inéditos) – Tip. de Ventura Cardoso – Cucujões / Oliveira de Azeméis / Livraria Castro e Silva – Depositária – Lisboa – 1945.Desc.(55)Pág.Br.Ilus
António Francisco Barata nasceu em 1 de janeiro de 1836, em Góis, onde aprendeu os primeiros elementos da instrução primária. Em 1848, com 12 anos, vai para Coimbra trabalhar numa barbearia. Graças à sua sede de aprender e enorme curiosidade, conseguiu, sem nunca ter tido acesso a uma educação formal, adquirir uma das mais sólidas formações intelectuais em variados domínios (história, arqueologia, genealogia, heráldica, filologia, bibliografia, literatura, etc.). Trabalhando sempre como barbeiro, conviveu com os grandes vultos da academia de Coimbra do seu tempo (como, entre outros, João de Deus, Tomás Ribeiro, Augusto Filipe Simões, Cândido de Figueiredo, Augusto César Barjona de Freitas, Rodrigo Veloso, Francisco António Rodrigues de Gusmão) e com outros autodidatas como ele (Joaquim Martins de Carvalho, Olímpio Nicolau Rui Fernandes e Manuel da Cruz Pereira Coutinho), participando com todos em diversas publicações periódicas. Publicou mais de duas centenas de obras e opúsculos (romances, teatro, poesia, história, filologia, genealogia, biografias, arqueologia, epigrafia, etc.) e várias centenas de artigos em publicações periódicas.
Eurico Carlos Esteves Lage Cardoso – D.Amélia de Orléans e Bragança (Princesa de França & Rainha de Portugal) – Edição de Autor – Lisboa – 2004.Desc.(84)Pág. + (16)Gravuras.Br.Ilust
Eng.Augusto Lindenberg & Eng Alberto Prado Guimarães – Ecos Das Primeiras Jornadas Luso-Brasileiras de Engenharia Civil (Realizada em Portugal e Províncias Ultramarinas em 1960) – Palestra e Artigos Publicados na Revista “Engenharia” Órgão do Instituto deEngenharia de São Paulo – São Paulo – 1961.Desc.(80)Pág.Br
Alberto Vaz da Silva – Evocação de Sophia (Prefácio: maria Velha da Costa & José Tolentino Mendonça) – Assírio & Alvim – Lisboa – 2009.Desc.(105)Pág.Br
Alberto Vaz da Silva (Lisboa, 7 de agosto de 1936 — Lisboa, 7 de julho de 2015) foi um grafólogo, crítico literário, tradutor e crítico de cinema português.Nasceu na cidade de Lisboa, em 7 de Agosto de 1936.Concluiu uma licenciatura em Direito.Exerceu como advogado durante cerca de trinta e cinco anos, tendo-se reformado em 1994, passando então a dedicar-se à grafologia. Destacou-se como humanistae grafólogo, tendo ocupado o posto de director no Gabinete de Grafologia do Centro Nacional de Cultura. Em 2001 foi entrevistado pelo jornal Público como um especialista em grafologia, tendo explicado a importância do estudo da caligrafia como uma forma de «descobrir as transformações que a vida operou na pessoa: se foi fiel ao seu temperamento à nascença ou se, pelo contrário, ficou aquém ou além do que o que era esperado», acrescentando que «as diferentes formas de escrita reflectem claramente as apetências profissionais dos indivíduos» e que « Grafologia permite-nos ver a história da infância com uma lucidez e precisão absolutas». Segundo Alberto Vaz da Silva, a escrita era um complemento ao diagnóstico de vários problemas de saúde, como cancros e doenças de pele, uma vez que os estudos tinham encontrado traços comuns nos indivíduos que tinham a doença e nos que a poderiam ter no futuro. Questionado sobre a possibilidade da grafologia ser aceite em território nacional parte do currículo do ensino superior, respondeu que «É meramente uma questão de tempo, porque tenho a certeza do poder curativo deste trabalho. Quando, por exemplo, a classe médica perceber o instrumento que tem… aliás, começo a ter nos meus cursos muita gente ligada à Psicologia – a Grafologia dá-lhes a parte do inconsciente que a universidade não dá». Presidiu ao Grande Conselho / Conselho das Artes, igualmente no Centro Nacional de Cultura. Manifestou também interesse nos campos da astronomia e na astrologia, foi um crítico literário e escreveu sobre cinema, tendo os seus textos sido compilados e disponibilizados pela Cinemateca Portuguesa. Também foi escritor, tendo publicado crónicas, ensaios e romances.Casou em 1959 com a jornalista e política Helena Vaz da Silva, que faleceu em 2002, tendo gerado quatro filhos. Tal como a esposa, assumiu-se como um católico progressista, tendo sido responsáveis pela fundação de uma revista dedicada ao tema, O Tempo e o Modo, que reuniu vários autores católicos que se destacaram como grandes nomes da cultura nacional, como João Bénard da Costa, Pedro Tamen, Manuel António dos Santos Lourenço, Nuno Bragança, José Pedro Pinto Leite, Manuel Lucena, Mário Murteira e António Alçada Baptista. que foi considerada como uma das principais publicações que se opôs à ditadura. Ambos estiveram igualmente envolvidos na publicação da revista cultural Raiz e Utopi,que tinha sido lançada em 1977 por António José Saraiva, num período de grandes agitações políticas e sociais, após a Revolução de 25 de Abril de 1974 e o Verão Quente de 1975. Faleceu em 7 de Julho de 2015, aos 79 anos de idade, devido a um cancro. Na sequência do seu falecimento, foi homenageado pelo Centro Nacional de Cultura, tendo sido considerado por Guilherme d’Oliveira Martins como «uma personalidade fascinante», que foi «um cultor da melhor amizade, como da melhor literatura e da melhor arte», e destacou a sua carreira como um crítico literário.
Augusto Eugenio Duarte de Sampaio Forfaz Pimentel – Nun’Álvares e o Sr.Dantas – Livraria Ferin – Lisboa – 1914.Desc.(72)Pág.Br.
Alice D’Oliveira – História Maravilhosa de Rainha Astrid – Parceria Antonio Maria Pereira – Lisboa – 1943.Desc.(98)Pág.E.Original
Fernando da Cruz Correia Carita – Portalegre a Cidade e a Sua Toponímia Edições Colibri & Câmara Municipal de Portalegre – Lisboa – 2003.Desc.(335)Pág.Ilust
F.A.D’Oliveira Martins – D.João da Câmara e os Heróis de África – Guimarães Editores – Lisboa – 1953.Desc.(28)Pág.Br.
Nicolau Mesquita na Administração Municipal de Chaves (1923-1926) – (Publicação Feita Por Um Grupo de Amigos) – Sociedade gráfica Editorial – Lisboa – 1931.Desc.(158)Pag.Br.
Nicolau Mesquita nasceu em Chaves a 31.08.1871, concluindo os estudos liceais em Vila Real. Exerceu funções profissionais naquela cidade e fundou o periódico “A Voz de Chaves” (1893) jornal político e noticioso. Nos governos regeneradores de Hintze Ribeiro vai secretariar o Dr. Teixeira de Sousa, Ministro da Marinha e Ultramar e da Fazenda, função que vai renovar quando o Dr. Teixeira de Sousa, líder do Partido Regenerador assume a Presidência do Conselho de Ministros. Durante o tempo que coadjuvou este político, último presidente do Conselho da monarquia constitucional, Nicolau Mesquita conseguiu importantes progressos para a região. Com a implantação da República abandonou a política ocupando-se como tesoureiro da Fazenda Pública de Chaves. Depois de muito pressionado por amigos voltou à política, filiando-se no Partido Republicano Português. Em 30 de Dezembro de 1914 é nomeado Governador Civil do Distrito de Vila Real, função que só assume em 21 de Janeiro de 1915. Foi senador em diversas legislaturas. Voltará a renovar o cargo de Governador Civil (14 06.1917) e de membro do Senado antes de regressar a Chaves, onde vai exercer funções autárquicas, apresentando na Câmara dos Deputados a proposta de lei nº 651-E/VI, de 26/9/1923, “…dando a categoria de cidade à capital do distrito administrativo de Vila Real de Trás-os-Montes.”, processo que se vai concluir em 20 de Julho de 1925, com a elevação de Vila Real a cidade.
Conceição Pires – Estudo Toponímico Concelho de Faro – 2004 – Edição de Autor – Faro – 2004.Desc.(318)Pág.Br.Ilust
Luís Ribeiro Soares – A Linhagem Cultural de São Martinho de Dume – I – Fundamentos – Dissertação de Doutoramento em Filosofia Apresentada Á Faculdade de Letras da Universidade do Porto – Porto/Lisboa – 1963.Desc.(XV) + (390)Pág.Br.
Ricardo Jorge – A Propósito de Pasteur (Discurso Proferido em Comemoração do Centenário Pastoriano na Faculdade de Medicina de Lisboa aos 25 de Abril de 1923) – Portugalia Editora – 1923.Desc.(115)Pág.Br.
Ricardo de Almeida Jorge (Porto, 9 de maio de 1858 – Lisboa, 29 de julho de 1939) foi um médico, investigador, higienista, professor de Medicina, escritor e introdutor em Portugal das modernas técnicas e conceitos de saúde pública, exercendo diversos cargos na administração da saúde e conseguindo uma importante influência política Ricardo Jorge nasceu no Porto, na freguesia de Cedofeita, a 9 de maio de 1858, filho do proprietário José de Almeida Jorge e de sua mulher, Ana Rita de Jesus, ele natural de Paços de Vilharigues, do concelho de Vouzela e ela da freguesia de Bonfim, do Porto. Casou a 28 de agosto de 1879, com apenas 21 anos, na Igreja de São Martinho de Cedofeita, no Porto, com Leonor Maria Couto dos Santos, de 20 anos, natural do Rio de Janeiro, de quem teve três filhos: Artur Ricardo Jorge, médico, Lente da Faculdade de Ciências de Lisboa e Ministro da Instrução do Governo de Gomes da Costa; Ricardo Jorge Júnior, licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra e Leonor Jorge. Estudou no Colégio da Lapa, no Porto, e formou-se na Escola Médico-Cirúrgica do Porto em 1879. Na sua dissertação de licenciatura, intitulada O nervosismo no Passado, abordou a história da Neurologia, um termo que nessa altura ainda não havia sido estatuído. A partir de 1880 foi docente da mesma escola nas cadeiras de Anatomia, Histologia e Fisiologia Experimental. Fez então várias deslocações a Estrasburgo e a Paris (onde assistiu às lições de Jean-Martin Charcot), procurando nos hospitais locais uma aprendizagem impossível de adquirir em Portugal, onde o saber neurológico era ainda incipiente. Em 1884 abandonou a Neurologia e passou a dedicar-se à Saúde Pública. Com a sua obra Higiene Social Aplicada à Nação Portuguesa, uma série de conferências publicada nesse mesmo ano, lançou uma nova perspectiva de abordagem das questões de saúde pública em Portugal, o que o guindaria numa importante carreira de higienista e investigador, com larga influência nas políticas de saúde em Portugal Entre 1891 e 1899 foi médico municipal do Porto e responsável pelo Laboratório Municipal de Bacteriologia, tornando-se, em 1895, professor titular da cadeira de Higiene e Medicina Legal da Escola Médico-Cirúrgica do Porto. Em Junho de 1899 deu-se a sua consagração definitiva a nível nacional e alcançou projecção internacional quando, sem hesitações, chegou à prova clínica e epidemiológica da peste bubónica que nesse ano assolou a cidade do Porto, tendo esta sido depois confirmada bacteriologicamente por ele próprio e Câmara Pestana. No entanto, as operações profiláticas que orientou no sentido de eliminar a peste, como a evacuação de casas e o isolamento e desinfecção de domicílios, entre outras, desencadearam a fúria popular que, incentivada por grupos políticos, obrigaram Ricardo Jorge a abandonar a cidade. Em outubro de 1899 foi transferido para Lisboa, sendo nomeado Inspector-Geral de Saúde e, depois, professor de Higiene da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Participou em iniciativas como a organização da Assistência Nacional aos Tuberculosos, iniciada em 1899 pela rainha D. Amélia, e o Congresso Internacional de Medicina de 1906, no qual presidiu à Secção de Higiene e Epidemiologia. Em 1903, foi incumbido de organizar e dirigir o Instituto Central de Higiene, que passaria a ter o seu nome a partir de 1929 e hoje é o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Nos anos de 1914 e 1915 presidiu à Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa e nos anos seguintes visitou formações sanitárias na zona de guerra em França. Organizou depois a luta contra a pandemia de gripe de 1918, também conhecida por Pneumónica ou Gripe Espanhola, e contra as epidemias de tifo, varíola e difteria que surgiram como consequência das deficientes condições sanitárias do pós-guerra. Teria sido Ricardo Jorge o responsável nos anos 20 pela proibição da Coca-Cola em Portugal (só 50 anos depois levantada), tendo alegadamente ordenado a sua apreensão e destruição depois de tomar conhecimento do slôgane publicitário da bebida criado por Fernando Pessoa: “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Os interesses de Ricardo Jorge não se limitaram ao campo da medicina, a sua vasta obra inclui publicações versando arte, literatura, história e política. Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Lusitânia (1924-1927). Falece aos 81 anos, vítima de infecção urinária, em sua casa, o segundo andar do número 91 do Campo dos Mártires da Pátria, freguesia da Pena, em Lisboa, a 29 de julho de 1939. Encontrava-se viúvo de sua esposa há 16 anos, tendo esta falecido a 13 de dezembro de 1922. Foi, primeiramente, sepultado em jazigo municipal do Cemitério dos Prazeres, sendo trasladado para a sua cidade natal, a 8 de dezembro do mesmo ano, encontrando o seu descanso final no Cemitério de Agramonte. Em 1950, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o médico dando o seu nome a uma rua na zona de Alvalade.
Paulo Cavalcanti – Eça de Queiroz Agitador no Brasil – Edição LBL – Edição”Livros do Brasil”Lisboa – Lisboa – 1972.Desc.(363)Pág + (16)Estampas.Br.Ilust
Felícia Cabrita – Os Amores de Salazar (Prefácio de Freitas do Amaral) – A Esfera do Livro – Lisboa – 2006.Desc.(198)Pág.E.Ilust
Joaquim José Vermelho – “Nas Lavras do Tempo…. Sementes e Raízes” – Edições Colibri / Câmara Municipal de Estremoz – Lisboa – 2003.Desc.(265)Pagar.Br
Maria João Raminhos Duarte & Paulo Jorge Pires – O Testamento Político de João Rosa Beatriz – Edições Colibri & Câmara Municipal de S.Brás de Alportel – Lisboa – 2003.Desc.(252)Pág.Br.Ilust
Eduardo Honório – Cartas de Garrett (Memórias do Séc.XIX) – Câmara Municipal da Maia – Maia – 2000.Desc.(187)Pagar.Br.