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  • A Revolução Portuguesa (O Passado o Presente) – Relatório Aprovado Pelo CC do PCP Para o VIII Congresso

    A Revolução Portuguesa (O Passado o Presente) – Relatório Aprovado Pelo CC do PCP Para o VIII Congresso (€15.00)

    Álvaro Cunhal – A Revolução Portuguesa (O Passado o Presente) – Relatório Aprovado Pelo CC do PCP Para o VIII Congresso – Documentos Políticos do Partido Comunista Português / Edições Avante – Lisboa – 1976.Desc.(438)Pág.Br


  • Por Uma Política de Concórdia e Grandeza Nacional (Do 25 de Abril ao 25 de Novembro)-2

    Por Uma Política de Concórdia e Grandeza Nacional (Do 25 de Abril ao 25 de Novembro)

    Francisco Salgado Zenha – Por Uma Política de Concórdia e Grandeza Nacional (Do 25 de Abril ao 25 de Novembro) (Prefácio de Mário Mesquita) – P&R Perpectivas & Realidades – Lisboa – 1976.Desc.(299)Pág.Br

     

     

     

     

    Francisco de Almeida Salgado Zenha

    Francisco de Almeida Salgado Zenha (Braga, São José de São Lázaro, 2 de maio de 1923 — Lisboa, 1 de novembro de 1993) foi um advogado e político português. Natural de Braga, era filho do médico Henrique de Araújo Salgado Zenha (25 de maio de 1887 – 12 de agosto de 1957) e de Maria Ernestina de Mesquita de Almeida e Silva (1 de agosto de 1893 – 25 de julho de 1974) e sobrinho-neto e sobrinho-bisneto do 1.º Barão de Salgado Zenha. Após a conclusão dos estudos liceais, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde viria a licenciar-se em Direito. Aderindo ao Partido Comunista Português no início da década de 1940, foi o primeiro aluno eleito presidente da Direcção da Associação Académica de Coimbra, em 1944. Seria demitido no cargo no ano seguinte, pelo facto da Associação declinar, em Assembleia Magna, o convite do reitor para o acompanhar numa visita a Salazar, com o fim de lhe agradecer a neutralidade durante a guerra. Em finais de 1945, passa a ser responsável pela organização da Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas em Coimbra. Nessa qualidade estará entre os fundadores do Movimento de Unidade Democrática Juvenil, integrando a sua Comissão Central. Preso pela primeira vez em 1947, será uma das muitas vezes que visitará os calabouços da PIDE. Neste período conhece Mário Soares, iniciando uma relação de amizade que irá ser reforçada pela participação de ambos na candidatura presidencial de Norton de Matos, em 1949. Também no final da década de 40 inicia a sua vida profissional como advogado, realizando o estágio no escritório de Adelino da Palma Carlos. A par da carreira política e profissional, colabora na revista Vértice. Depois de abandonar o Partido Comunista Português, adere à Resistência Republicana e Socialista, em 1955, dois anos depois de obter a liberdade condicional. Participa na candidatura do General Humberto Delgado à Presidência da República, em 1959. Esteve entre os subscritores do Programa para a Democratização da República, em 1961. No mesmo ano voltaria a ser detido pela PIDE. Torna-se colaborador de O Tempo e o Modo, em 1964. É candidato à Assembleia Nacional, pela Oposição Democrática socialista/não-comunista, em 1965 e 1969. Até ao 25 de Abril Salgado Zenha fez parte do grupo restrito de advogados que se destacou na defesa de presos políticos e participantes em actividades subversivas. Ganhou notoriedade na defesa de António de Sommer Champalimaud, no âmbito do Caso Herança Sommer, em 1973, garantindo a absolvição deste. Ainda em 1964 participa na fundação da Acção Socialista Portuguesa, que iria resultar na criação do Partido Socialista, em 1973, e do qual seria, ainda que contrariado, membro fundador. Não estando presente em Bad Münstereifel, foi um dos sete elementos da Ação Socialista que entregou o seu voto contra a transformação da Associação em partido a Maria Barroso, que o representou. No pós-25 de Abril converte-se num das figuras de proa no processo de democratização. Foi ministro da Justiça nos I, II, III e IV Governos Provisórios, e ministro das Finanças no VI Governo Provisório. Foi negociador na revisão da Concordata com a Santa Sé, que veio permitir o divórcio em Portugal, em 1975. Foi também um dos fortes opositores à unicidade sindical, que pretendia a criação de uma única central sindical. Em 1976 o PS ganha as eleições, ocupando Salgado Zenha o lugar de líder da bancada parlamentar na Assembleia da República. Na altura Mário Soares terá alegado que não o levara para o governo de que era primeiro-ministro, porque Zenha era a «consciência moral» do partido. Por volta de 1980 entra em ruptura com Mário Soares, na sequência da polémica em torno do apoio ou não à candidatura de Ramalho Eanes a Presidente da República. Quando o PS decide manter o apoio, em linha com a opinião de Salgado Zenha, Mário Soares demite-se da liderança do partido, só regressando em 1981. Neste período Zenha manter-se-á como líder parlamentar, mas seria afastado devido a um processo disciplinar, movido por Soares, por causa do apoio de Salgado Zenha a Ramalho Eanes nas presidenciais de 1980. Como resultado foi expulso do Partido Socialista. A 1 de Outubro de 1985, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade. Em 1986, anuncia a sua candidatura a Presidente da República, afastando-se definitivamente do PS e selando a ruptura com seu adversário Mário Soares. Salgado Zenha, garantindo o apoio do PCP e do PRD, conseguiu 20% dos votos, não passando à segunda volta. Afasta-se então da intervenção política, publicando as principais ideias da sua campanha no livro As Reformas Necessárias, de 1988. Apesar de ter sido sugerido várias vezes ao longo dos anos para ser condecorado com a Ordem da Liberdade, só com a persuasão de António Guterres, amigo de longa data, aceitaria. Seria agraciado a 10 de Junho de 1990 com o grau de Grã-Cruz da Ordem da Liberdade. Seria também António Guterres, então líder do PS, que o convidaria a reingressar no partido, mas Salgado Zenha manter-se-á como independente. Morreu em 1 de Novembro de 1993 em Lisboa, após doença prolongada. A viúva, Maria Irene de Miranda da Cunha da Silva Araújo (31 de Maio de 1919 – 9 de janeiro de 2014), filha de José Joaquim Marques da Silva Araújo (Braga, Pousada, 9 de Maio de 1879 – ?) e de sua mulher (16 de Dezembro de 1916) Julieta de Miranda da Cunha (Lisboa, Conceição Nova – ?), de quem não tivera descendência, criou a Fundação Salgado Zenha, que atribui um prémio e bolsas de estudo anuais na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo sido agraciada com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito a 3 de Maio de 2004. Em 2014, foi erigida em Braga uma escultura, denominada “Silo da Memória” em homenagem ao político bracarense. A Câmara Municipal de Lisboa prestou-lhe a sua homenagem ao atribuir o seu nome a uma avenida de Lisboa, situada na freguesia de Marvila. A 15 de dezembro de 2023, foi agraciado, a título póstumo, com o grau de Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.

     


  • Pela Mão de Alice (O Social e o Político na Pós-Modernidade)

    Pela Mão de Alice (O Social e o Político na Pós-Modernidade)(€15.00)

    Boaventura de Sousa Santos – Pela Mão de Alice (O Social e o Político na Pós-Modernidade) – Biblioteca das Ciências do Homem / Edições Afrontamento – Porto – 1994.Desc.(299)Pág.Br.


  • Marx Crítico de Marx – Livros Primeiro Epistemologia, Classes Sociais e Tecnologia em “O CAPITAL”

    Marx Crítico de Marx – Livros Primeiro Epistemologia, Classes Sociais e Tecnologia em “O CAPITAL”(€50.00)

    João Bernardo – Marx Crítico de Marx – Livros primeiro Epistemologia, Classes Sociais e Tecnologia em “O CAPITAL” – (Vol. 1-2 & 3) – Biblioteca das Ciências Humanas – Afrontamento – Porto – 1977.Desc.(375) + (220) + (299)Pág.B

     

    João Bernardo

    João Bernardo Maia Viegas Soares (Porto, 1946), mais conhecido pelo prenome João Bernardo com que assina sua obra escrita, é um militante político e ensaístaportuguês . Tem se dedicado à pesquisa em torno da crítica ao capitalismo, tais como o fascismo e seus desenvolvimentos contemporâneos; da formação do capitalismo a partir do desenvolvimento do regime senhorial da Idade Média; do sindicalismo; da teoria e da prática da administração; da teoria do Estado; da exploração do trabalho e dos métodos de organização do trabalho; e da história do movimento operário. João Bernardo se filia, desde que se afastou do estalinismo maoísta, por volta de 1973, a uma tradição do pensamento marxista que tem suas origens no comunismo de conselhos representado por Karl Korsch, Anton Pannekoek, Herman Gorter, entre outros, no início do século XX. Ele apresenta uma visão crítica do capitalismo em várias obras, bem como do sistema soviético, qualificado por ele como capitalismo de estado. Uma de suas teses é a teoria da classe dos gestores, que seria, no campo da teoria social marxista, uma outra classe social além da burguesia e do proletariado Pela sua acção na contestação estudantil foi processado disciplinarmente, sofrendo a pena de oito anos de exclusão de todas as universidades portuguesas. Em 1965-1966 foi preso três vezes e condenado em Tribunal Plenário com pena suspensa. João Bernardo Maia Viegas Soares nasceu no Porto, em 1946. Participou, desde muito jovem, em organizações comunistas clandestinas onde manifestava oposição radical à ditadura de Salazar. Militante activo na Resistência contra o fascismo, foi-lhe negado o acesso às universidades portuguesas e, sendo perseguido pela PIDE, viu-se condenado ao exílio. Em 1968 exilou-se em França. Em Paris aproximou-se de grupos maoístas. As suas inquietações intelectuais incentivaram-no ao autodidatismo. Explorava as possibilidades do ambiente académico sem, no entanto, poder dar sequência a estudos como aluno regular. Num contexto de grande agitação política e intelectual, permaneceu na França até 1974. Escritor, pensador e historiador autodidacta, passou a ter grande actividade como conferencista em universidades brasileiras. Com a Revolução dos Cravos, em 25 de Abril de 1974, João Bernardo regressou a Portugal e, em Lisboa, ajudou a organizar o grupo que fundou o jornal «O Combate». Em 1965, quando era estudante de História da Universidade de Lisboa, envolveu-se numa discussão com o reitor da Universidade, Paulo Cunha, e acabou por ser acusado de agressão. Por este motivo e pela sua acção na contestação estudantil foi processado disciplinarmente, recebendo a pena de oito anos de exclusão de todas as universidades portuguesas. Em 1965-1966 foi preso três vezes e condenado em tribunal criminal com pena suspensa. De 1963 a 1966 foi militante do Partido Comunista Português (PCP). A partir de 1966 passou a militar na “reconstrução da organização maoísta”, que fora destruída pela polícia política PIDE. No final de 1967 João Bernardo entrou na clandestinidade e em Maio de 1968 decidiu-se pelo exílio, fugindo de Portugal. Em Paris, (onde iria permanecer de 1968 a 1974), militou na “fracção maoísta do comunismo português”, estruturado no “pequeno Comité Marxista-Leninista Português”. Em 1969 entrou em divergência com a direcção deste grupo e redigiu as “Cartas de Tiago”, documentos nos quais defendia os seus pontos de vista. As “Cartas” foram a base programática do grupo que então fundou: os «Comités Comunistas Revolucionários Marxistas-Leninistas (CCRm-l)», que vieram a ter alguma implantação no interior do país a partir de 1970, nomeadamente na Universidade Técnica de Lisboa, em algumas fábricas da região de Lisboa e na Companhia Carris de Ferro de Lisboa. (Os CCRm-l foram quase destruídos pela polícia política em 1972-1973, mas a organização conseguiu sobreviver).  Em 1974, João Bernardo foi expulso dos CCRm-l que criara, sob acusações de trotskismo e de “ligações a grupos denunciados por militantes pró-chineses como agências directas da CIA”. Entretanto, quando os CCRm-l, reassumindo a orientação estalinista-maoísta original, deram origem à UDP, João Bernardo e outros antigos militantes do CCRm-l fundaram o jornal «Combate», publicado de 1974 até 1978, de tendência libertária, e que esteve muito ligado às ocupações de empresas e às comissões de trabalhadores. O pensamento e a obra de João Bernarddesde que se afastou do estalinismo maoísta (1973), João Bernardo filiou-se numa tradição do pensamento marxista com origens no «comunismo de conselhos», representado por Karl Korsch, Anton Pannekoek, Herman Gorter, entre outros, no início do século XX; apresenta uma visão crítica do capitalismo em várias obras, bem como do sistema soviético, qualificado por ele como «capitalismo de estado». Uma das suas teses é a teoria da classe dos gestores, que seria uma outra classe social além da burguesia e do proletariado.  Foi historiando e reflectindo sobre as bases societárias das lutas anti-capitalistas no seio das experiências socialistas contemporâneas e na própria experiência portuguesa que João Bernardo definiu o seu projecto de marxismo centrado no que chamou “marxismo das relações sociais de produção” que, como programa teórico – prático, antepõe ao “marxismo das forças produtivas, paradigma dos partidos comunistas”. Depois de vários anos de estudos em Portugal, em outros países europeus e nos Estados Unidos, decidiu ir para o Brasil em 1984, a convite do professor Maurício Tragtenberg (1929- 1988), sociólogo e pedagogo. Ministrou cursos como professor convidado em várias universidades públicas brasileiras até 2009 e cursos livres em sindicatos, especialmente na CUT até 1992. Tem se dedicado à pesquisa em torno da crítica ao capitalismo, tais como o fascismo e seus desenvolvimentos contemporâneos; da formação do capitalismo a partir do desenvolvimento do regime senhorial da Idade Média; do sindicalismo; da teoria e da prática da administração; da teoria do Estado; da exploração do trabalho e dos métodos de organização do trabalho; e da história do movimento operário.

     


  • O Poder Jovem (História da Participação Política dos Estudantes Desde o Brasil-Colônia Até o Governo Lula)

    O Poder Jovem (História da Participação Política dos Estudantes Desde o Brasil-Colônia Até o Governo Lula)(€15.00)

    Arthur Poerner – O Poder Jovem (História da Participação Política dos Estudantes Desde o Brasil-Colônia Até o Governo Lula) – Book Link – Rio de Janeiro – 2004.Desc.(361)Pág.Br.Ilust


  • Ezequiel de Campos (O Homem e a Obra)

    Ezequiel de Campos (O Homem e a Obra)(€20.00)

    João Conde Veiga – Ezequiel de Campos (O Homem e a Obra) – Logos Edições, Lda /Lello & Irmão. Lda – Porto – 1993.Desc.(245)Pág.E.Ilust

     

     

    Ezequiel Pereira de Campos OC (Póvoa de Varzim, Beiriz, 12 de Dezembro de 1874 – Matosinhos, Leça do Balio, 26 de Agosto de 1965) foi um engenheiro, economista, escritor e político português. Foi aluno da Academia Politécnica do Porto que lhe concedeu o grau de Engenheiro Civil de obras públicas em 1898. E foi como engenheiro de obras públicas que embarcou para São Tomé e Príncipe no ano seguinte e onde permaneceu até 1911. Quando regressou, sendo Deputado à Assembleia Nacional Constituinte de 1911, onde apresentou um Projecto de Lei de Utilização de Terrenos Incultos, e tornando-se professor catedrático no Instituto Superior de Comércio e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Ezequiel de Campos foi ministro da Agricultura no governo de José Domingues dos Santos (de 22 de Novembro de 1924 a 15 de Fevereiro de 1925), e de 3 a 5 de Junho de 1926; chefe da Brigada de Estudos Hidráulicos dos rios Douro, Cávado e Tejo; director dos Serviços Municipalizados de Gás e Electricidade do Porto; procurador à Câmara Corporativa (1935) com intervenções nas áreas da electricidade, das finanças, da economia geral e da administração pública. Participou, ainda, na fundação do grupo doutrinário e crítico da Seara Nova, evidenciando as suas preocupações cívicas pelo país real e encontra-se colaboração da sua autoria nas revistas Homens Livres(1923) e Pela Grei(1918-1919). Em termos políticos, cultivou a equidistância, trocando correspondência de cariz intelectual, tanto com António Sérgio, como com António de Oliveira Salazar Ezequiel de Campos entregou-se devotadamente a trabalhos de investigação, teórica e prática, nos domínios da hidráulica — problemas de irrigação do Alentejo, levantamento topográfico e determinação das bacias hidrográficas, estudo do aproveitamento hidroeléctrico da bacia do Douro — e da electrificação—projectos diversos para a cidade do Porto, para o noroeste e para todo o país. Um aspecto da sua acção cívica e visão de conjunto está bem patente na obra Prólogo do Plano da Cidade do Porto (1932) onde, ultrapassando as circunscrições administrativas existentes, apresenta um plano de ordenamento territorial integrado, abrangendo o Porto e os concelhos limítrofes. Defende, nomeadamente, a criação de um espaço verde junto à Estrada da Circunvalação: o actual Parque da Cidade. A 8 de Maio de 1959 foi feito Oficial da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.

     


  • O Poder Jovem(História da Participação Política dos Estudantes Brasileiros)

    O Poder Jovem(História da Participação Política dos Estudantes Brasileiros)(€15.00)

    Artur José Poerner – O Poder Jovem(História da Participação Política dos Estudantes Brasileiros) – Editora Civilização Brasileira – Rio de Janeiro – 1993 -Desc.(381)Pág.Br.Ilust


  • Décimo Segundo São Nacional Humor de Imprensa Oeiras / 98-98

    Décimo Segundo São Nacional Humor de Imprensa Oeiras / 98 (€20.00)

    Décimo Segundo São Nacional Humor de Imprensa Oeiras / 98 – A.M / Álvaro / Adélio / Bandeira / Carlos Laranjeira / Cid / Carrilho / Carlos Rico / Carlos Seco / Diogo / Espada / Ferreira dos Santos / Henrique…. – Câmara Municipal de Oeiras(Organização) Osvaldo Sousa (Produção) – Oeiras – 1998.Desc.(204)Pág.Br.Ilust


  • Memórias Anotadas José Medeiros Ferreira

    Memórias Anotadas José Medeiros Ferreira(€12.00)

    Maria Emília Brederode Santos, Maria Inácia Rezo & Miguel Medeiros Ferreira (Coordenação da Edição) Eduardo Paz Ferreira (Prefácio) – Memórias Anotadas José Medeiros Ferreira – Temas & Debates / Circulo de Leitores – Lisboa – 2010.Desc.(446)Pág.Br.Ilust


  • Novos Horizontes(Orientações Actuais – Democracia Cristã – Fascismo – Sovietismo- O Estado Sindical ou a Nova Democracia

    Novos Horizontes(Orientações Actuais – Democracia Cristã – Fascismo – Sovietismo- O Estado Sindical ou a Nova Democracia(€25.00)

    Manuel Ribeiro – Novos Horizontes (Orientações Actuais – Democracia Cristã – Fascismo – Sovietismo- O Estado Sindical ou a Nova Democracia – Guimarães & C.ª – Lisboa – S/D.Desc.(248)Pág.E

     

    Manuel António Ribeiro

    Manuel António Ribeiro, foi um escritor, poeta e uma figura política de relevo na Primeira República Portuguesa. Era natural de Albernoa (Beja) e ficou conhecido na história de Portugal pelo seu papel enquanto fundador da primeira organização bolchevista em Portugal (Federação Maximalista Portuguesa), assim como, enquanto dinamizador da fundação do PCP Nasceu em Albernoa (Beja), filho de um sapateiro. Desde muito novo participou ativamente na política ao transmitir o seu apoio pela causa republicana nos jornais de Beja. Quando terminou o liceu ingressou no curso de medicina em Lisboa, onde teve os primeiros contactos com as ideias anarquistas e sindicalistas. Quando se viu obrigado a abandonar os estudos, por falta de recursos económicos, passou a trabalhar para a Editora Guimarães onde conheceu Delfim Guimarães. Já na Republica, aderiu às ideias sindicalistas revolucionárias, ficando conhecido pelo seu debate com Emílio Costa em que argumentava que o “sindicalismo se bastava a si mesmo” e que se tratava de uma doutrina independente do anarquismoCom o deflagrar da Primeira Guerra Mundial, colocou-se ao lado das potencias aliadas contra o belicismo germânico, tomando posição ao lado dos signatários do Manifesto dos Dezasseis. Após a Revolução de Outubro liderada pelos bolcheviques, Manuel Ribeiro aproxima-se das ideias que inspiraram esta revolução, passando a preconizar a necessidade de haver uma fase transitória em ditadura para atingir a revolução operária. Pouco depois, iria organizar a Federação Maximalista Portuguesa, a primeira organização em Portugal com objetivo de seguir os exemplos da revolução dos sovietes. No final de 1920 acabaria detido devido à sua colaboração enquanto diretor do jornal maximalista A Bandeira Vermelha. No seguimento desse acontecimento, figuras como Raul Brandão e Fernando Pessoa chegariam a assinar um abaixo-assinado pela sua libertação. Pouco tempo após a sua libertação começou aproximar-se do ideário católico e a afastar-se cada vez mais das ideias revolucionárias. Lançou uma “trilogia social” nos anos 20 que fizeram de Manuel Ribeiro o autor mais lido em Portugal, nos anos 20. Nos seus últimos anos de vida trabalhou enquanto conservador na Torre do Tombo, onde se dedicou ao estudo da Soror Mariana Alcoforado. Morreu a 27 de novembro de 1941, na sua casa na rua Azedo Gneco, 9, 4.º esquerdo.

     


  • A Tragédia Nacional(Alemanha e Portugal) (Episódios Históricos)

    A Tragédia Nacional(Alemanha e Portugal) (Episódios Históricos)(€15.00)

    José D’Arruella – A Tragédia Nacional(Alemanha e Portugal) (Episódios Históricos) (Estudo Sobre as Relações Diplomáticas e Políticas da Alemanha com Portugal dos Séculos XIX a 1914) – Editor – José Ferreira – Alto de Santa – Coimbra – 1940.Desc.(106)Pág.Br

     

    José de Arruela nasceu em Ovar, no largo de Arruela, a 5 de Junho de 1881, e faleceu a 28 de Julho de 1960. Era filho de Caetano Luís Basto Ferreira – natural de Estarreja, jornalista, escrivão de Direito e, posteriormente, fundador, director e gerente, em Lisboa, do Correio Nacional – e de Maria Cândida Homem de Macedo da Câmara e Mota de Sousa Ribeiro Ferreira, de Águeda, prima co-irmã do Conde de Águeda. Foi o pai, segundo informação do próprio José de Arruela, que decidiu dar-lhe este último nome, com o qual permaneceu.
    Foi casado com Ana Maria Pinheiro de Melo Arruela, filha de Bernardo Pinheiro de Melo, 1º conde de Arnoso, de quem teve vários filhos, entre os quais Maria José de Arruela Azevedo Gomes e Maria Cândida de Arruela de Sousa Ribeiro. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra (1906), e estabeleceu-se como advogado em Lisboa. Destacou-se pela ampla amnistia que conseguiu para os marinheiros do couraçado Vasco da Gama, que se revoltaram no ano de 1908, pela intervenção desenvolvida através do jornal O Século. Em 1913 filiou-se no Partido Monárquico, tendo sido preso várias vezes por acções desenvolvidas pelo partido. Foi presidente da Comissão de Organização Política da Causa Monárquica, fundador do Centro Monárquico de Lisboa e director do Diário da Manhã, jornal oficioso da Causa Monárquica. Dedicou-se à defesa, em tribual, de monárquicos – refira-se o julgamento no Tribunal das Trinas – e republicanos. Acabada a 2ª Guerra Mundial, seguiu activamente os julgamentos de Nuremberga. Realizou várias conferências, que decorreram no Instituto de Coimbra, em Lisboa, no castelo de São Jorge e na sua própria residência. Foi colaborador de jornais como o Século, Diário de Notícias, Época, Dia, Nação e Voz, e director da revista A Voz do Direito. Desenvolveu ainda outra actividade literária, tendo publicado A Monarquia e a República: o programa do Diário da Manhã, de Lisboa, 1914; A tragédia nacional: Alemanha e Portugal, cuja segunda edição é de Coimbra, 1940; Uma trepa histórica, (polémica com o Dr. Alfredo Pimenta), publicado em Coimbra, em 1942; O equilíbrio peninsular, publicado em coimbra, em 1944; O imperativo geográfico de uma aliança, publicado em Coimbra, em 1945; publicou ainda dois livros de poesia: Contrastes e Convulsões da Pátria.

     


  • Congresso Nacional do Algarve – Racal Clube

     

     

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  • Discursos e Notas Politicas de Oliveira Salazar

    António Oliveira Salazar – Discursos e Notas Políticas(€300.00)

    António Oliveira Salazar – Discursos e Notas Politicas [Vol. I – 1928-1934] / Discursos e Notas Politicas [Vol. II – 1935-1937] / Discursos e Notas Politicas [Vol. III – 1938-1943] / Discursos e Notas Politicas [Vol. IV – 1943-1950] / Discursos e Notas Politicas [Vol. V – 1951-1958] / Discursos e Notas Politicas [Vol. VI – 1959-1966] – Coimbra Editora. Limitada – Coimbra – 1935/1966. Desc.[LXXVII + 397] + [XXVII + 399] + [XV + 419] + [584] + [530] + [446] / 19 cm X 14 cm / E. Pele