
Julieta Araújo – Portugal e Castela na Idade Média – Edições Colibri – Lisboa – 2009.Desc.[332] pág / 23 cm x 16 cm / Br.
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Julieta Araújo – Portugal e Castela na Idade Média – Edições Colibri – Lisboa – 2009.Desc.[332] pág / 23 cm x 16 cm / Br.
Jacobi Guilielmi Imhof – Stemma Regium Lusitanicum, Sive Historia Genealogica Familiae Regiae Portugallicae. A Prima Origine Ufque ad Praefens Aevum Deductae – Amstaelodami Apud zachariam Chatelain, juxta Curiam. – 1708/ANNO MDCCVIII – Desc.[72] pág / 34 cm x 22,5 cm / E. Pele
José Maria de Souza Nunes (Estudo) & Isa Adonias (Cartografia e Iconografia) – Fundação Emílio Odebrecht / Spala Editora – Rio de Janeiro – 1985. Desc.[375] pág / 30 cm x 24 cm / E.Ilust
O Real Forte Príncipe da Beira, também referido como Fortaleza do Príncipe da Beira, localiza-se na margem direita do rio Guaporé, atual município de Costa Marques, no estado de Rondônia, no Brasil. Em posição dominante na fronteira com a Bolívia, esta fortaleza é considerada a maior edificação militar portuguesa construída fora da Europa no Brasil Colonial, fruto da política pombalina de limites com a coroa espanhola na América do Sul, definida pelos tratados firmados entre as duas coroas entre 1750 e 1777. O Forte Príncipe da Beira é muito parecido com a Fortaleza de São José de Macapá, sua contemporânea, é Distrito do município de Costa Marques e acolhe uma comunidade remanescente de quilombolas certificada pela Fundação Palmares em 19/08/2005.A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (…) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir. “Príncipe do Brasil” era então o título do herdeiro ou herdeira da Coroa Portuguesa, assim como “Príncipe da Beira” era o título do seu primogênito ou primogênita (i.e., privativo dos netos primogênitos sucessores presuntivos na coroa dos Reis de Portugal). Assim, o forte, iniciou seu processo de construção no dia 19 de abril de [1775], vale salientar que em 1776 foi lançada a pedra fundamental do projeto já iniciado no ano anterior, sendo batizado em homenagem a D. José de Bragança (futuro Príncipe do Brasil), que então era ainda apenas Príncipe da Beira, título que manteve brevemente até sua mãe, D. Maria I de Portugal, subir ao trono no ano seguinte (1777), quando ele próprio passou a Príncipe do Brasil. O Príncipe D. José morreu novo, não chegando a reinar, pelo que lhe sucedeu como Príncipe do Brasil o seu irmão menor, o futuro Rei D. João VI. O Príncipe da Beira, D. José era neto materno do Rei D. José I, e neto paterno de D. João V, avós esses que eram pai e filho, respectivamente, pois a rainha D. Maria I foi casada com um tio, o Duque de Beja, depois D. Pedro III de Portugal. O Príncipe da Beira, e depois do Brasil, D. José, foi casado, sem descendência, com uma tia, a infanta D. Maria Francisca Benedita, filha irmã mais nova de D. Maria I. A construção do Real Forte Príncipe da Beira, bem como a dos demais fortes a Oeste da raia do Tratado de Tordesilhas, exemplifica a visão geopolítica da diplomacia portuguesa no século XVIII, que, aproveitando-se do Tratado de Madri (1750), procurou assegurar a posse do território e, a despeito de outros tratados que o anulariam posteriormente, garantiu em linhas gerais a atual fronteira do país. Durante o reinado de D. José I (1750-1777), o primeiro-ministro português Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, lançou um projeto efetivo de colonização da Amazônia. Sob sua orientação, decisões estratégicas de grande alcance foram tomadas, destacando-se a construção de um verdadeiro cordão de fortes e fortalezas, a fim de barrar as vias de penetração que, pelo Norte e pelo Oeste atingiam a bacia amazônica. Visando à consolidação do domínio português na calha do rio Guaporé devido à aproximação dos espanhóis, desde 1743, o seu antecessor, D. João V (1706-1750), tendo em vista a exploração de ouro na região, criou a capitania de Mato Grosso, nomeando como seu primeiro Governador e Capitão-General, a D. Antônio Rolim de Moura Tavares. Este fundou Vila Bela da Santíssima Trindade, às margens do rio Guaporé que passou a ser a sede da Capitania. Paralelamente à exploração de ouro por portugueses e paulistas, os espanhóis procuravam o mesmo objetivo, estabelecendo missões jesuítas ao longo do Guaporé e seus afluentes, gerando uma série de conflitos. Em virtude destes atritos e para garantir a soberania portuguesa na região, foi construído, em 1769, o Presídio de Nossa Senhora da Conceição, cuja fragilidade levou os espanhóis a tentar sua conquista, só não obten
do êxito em virtude de terem sido vítimas de febres e outros males. Em 1772, assume funções Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, quarto Governador e Capitão-general da Capitania de Mato Grosso. Conforme determinação da Coroa, em seus planos encontra-se o de dominar ambas as margens do Guaporé, afastando os Castelhanos e assegurando o integral controle das minas dos Guarujus, entre o Paragaú e o Tanquinhos (atual Mateguá), garantindo caminho seguro via Guaporé, Mamoré e Madeira para o monopólio da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão. Para esse fim, em viagem descendo o rio Guaporé ao final de 1773, no desempenho das ordens régias que lhe haviam sido confiadas, inspecionou e aprovou o local na margem direita, para uma construção “de pedra e cal“, em substituição à anterior, o Forte de Bragança, então arruinado pela enchente do Guaporé em 1771, e do qual distava cerca de dois quilômetros.
O termo de lançamento da sua pedra fundamental, reza:
Durante as obras, Sambucete faleceu vítima de malária entre o período de janeiro a setembro de 1777, sendo substituído pelo Capitão de Engenheiros Ricardo Franco de Almeida Serra, responsável mais tarde pela nova fortificação de Coimbra (Forte Novo de Coimbra, 1797). Entre 1766 e 1776, nela sempre se trabalhou “ao menos com duzentas pessoas e daí para mais.” (Informe do governador e Capitão General da Capitania de Mato Grosso, em janeiro de 1786.
Augusto Filipe Simões – Escriptos Diversos – Imprensa da Universidade – Coimbra – 1888.Desc.[390] pág / 23 cm x 16 cm / E.Pele
Nasceu em Coimbra a 18 de Junho de 1835. Licenciado em Filosofia e Medicina (1872), Doutor em Medicina (1872), Lente Substituto (1873) e Lente Catedrático (1882) da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Bibliotecário interino da Biblioteca da Universidade desde 1883 até 1 de Novembro de 1884, quando faleceu.
Na Biblioteca, dedicou especial atenção à preservação e segurança do seu espólio documental, tendo providenciado a catalogação sistemática dos milhares de livros dos fundos dos conventos extintos.
Entre outros cargos desempenhados, merece particular relevo o lugar de Bibliotecário da Biblioteca Pública de Évora, de 1863 a 1872.
Foi sócio efectivo do Instituto de Coimbra a partir de 13 de Janeiro de 1859, onde desenvolveu importante actividade, empenhando-se particularmente na criação da secção de Arqueologia e do respectivo museu e cujo catálogo redigiu.
É autor de vasta bibliografia, onde se destacam: Relíquias da arquitectura romano-bizantina em Portugal, e particularmente na cidade de Coimbra, Da arquitectura religiosa em Coimbra, durante a Idade Média, Introdução à arqueologia da Península Ibérica.
Foi um dos editores do Arquivo Pitoresco e colaborou ainda em diversos periódicos – Artes e Letras, Arte, Ocidente, e Boletim Arquitectónico de Arqueologia da Real Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses, de Lisboa. De Coimbra, além de O Instituto, participou também no Recreio Juvenil, Prelúdios Literários, Revista Académica (2ª. série), Literatura Ilustrada, Panorama Fotográfico de Portugal, Portugal Pitoresco, Amigo do Estudo, Gazeta de Coimbra, O Conimbricense e Tribuno Popular.
O Tempo e o Modo – Revista de Pensamento e Acção – Direcctor – Alçada Baptista – (Janeiro de 1963/ Janeiro de 1967)
O Tempo e o Modo foi uma revista portuguesa cuja primeira publicação data de Janeiro de 1963. Tratava-se de uma revista que marcou a sociedade portuguesa pela abertura de novos horizontes políticos, culturais, literários e artísticos. Como se podia ler na capa da revista, foi Uma revista de pensamento e acção. Teve como fundadores, uma geração de não conformistas provenientes de diversos movimentos católicos como o jornal Encontro e da Juventude Universitária Católica (JUC). Desses fundadores, podemos destacar António Alçada Baptista, João Bénard da Costa, Pedro Tamen, Nuno de Bragança, Alberto Vaz da Silva e Mário Murteira, sendo que, a estes se vieram juntar mais tarde, outros inconformados dispostos a intervir para alterar a sociedade/regime como por exemplo Mário Soares, Francisco Salgado Zenha, Francisco Lino Neto, Adérito Sedas Nunes, Jorge Sampaio, Manuel de Lucena, Manuel dos Santos Loureiro, Mário Sottomayor Cardia, Helena Vaz da Silva, Vasco Pulido Valente, João Cravinho, etc. A revista teve como primeiro director António Alçada Baptista e como chefe de redacção João Bénard da Costo
António Almeida Santos – Quase Memórias (Do Colonialismo e da Descolonização) Vol 1.º / Quase Memórias (Da Descolonização de Cada território em Particular ) Vol 2.º – Casa das letras – Lisboa – 2006.Desc.[614] + [461] pág / 24 cm x 16 cm / Br.