
Carlos A. Abrantes de Melo – A Aurora Nasceu Cinzenta (Novelas) – Edição de Autor / Gráfica da Huíla, Lda – Sá da Bandeira – Angola – 1966.Desc.(181)Pág.Br.
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Carlos A. Abrantes de Melo – A Aurora Nasceu Cinzenta (Novelas) – Edição de Autor / Gráfica da Huíla, Lda – Sá da Bandeira – Angola – 1966.Desc.(181)Pág.Br.
D.Manuel Vieira Pinto (Bispo de Nampula (Moçambique) – Igreja e o Tempo (Selecção, Introdução e Notas: José Alberto Lopes da Silva) – Colecção Força da Vida – N.º4 – Ulmeiro – Lisboa – 1979.Desc.(214)Pág.Br.
Manuel da Silva Vieira Pinto (8 de dezembro de 1923 – 30 de abril de 2020) foi um prelado português e arcebispo de Nampula em Moçambique. Manuel da Silva Vieira Pinto nasceu em Aboim (Amarante), Portugal e estudou teologia no seminário diocesano do Porto e em 7 de agosto de 1949 foi ordenado sacerdote na catedral do Porto por Agostinho de Jesus e Sousa, bispo do Porto. Ele trabalhou na pastoral e esteve envolvido na ação católica. Em 1955, tornou-se espiritual do seminário diocesano. Em 1958, devido à situação política em Portugal, ele teve que se exilar em Roma. Foi assistente do teólogo do Conselho Vítor Feitor Pinto nas últimas reuniões do Concílio Vaticano II. O Papa Paulo VI nomeou-o bispo de Nampula em 21 de abril de 1967. O Núncio Apostólico em Portugal, Maximilien de Fürstenberg, ordenou-o bispo em 29 de junho do mesmo ano; os co-consagradores eram Florentino de Andrade e Silva, Bispo Auxiliar no Porto, e Manuel Maria Ferreira da Silva, superior geral emérito da Sociedade Portuguesa das Missões Católicas Ultramarinas.Manuel Vieira Pinto esteve significativamente envolvido na reorganização da Igreja Católica em Moçambique. Em 1975, foi eleito Presidente da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM). Em 4 de junho de 1984, foi nomeado arcebispo pelo Papa João Paulo II e em 12 de dezembro de 1992 foi nomeado administrador apostólico de Pemba. Ele renunciou ao cargo em 18 de janeiro de 1998. Em 16 de novembro de 2000, João Paulo II aceitou sua renúncia por idade da Arquidiocese de Nampula. Faleceu na Casa Sacerdotal da Diocese do Porto em 30 de abril de 2020. As condições políticas e anti-humanas em Moçambique na época do domínio colonial português foram criticadas publicamente por Vieira Pinto. Por isso, as autoridades o expulsaram do país na década de 1960. Ele foi um dos poucos críticos domésticos em seu círculo que se opuseram à repressão da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE).Durante a sua presidência da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), fez uma campanha ativa pelo fim da guerra entre a FRELIMO e a RENAMO, cujas atrocidades foram denunciadas publicamente. Por causa da sua atitude antifascista em relação ao Estado Novo, foi convidado para o Conselho de Estado nos primeiros dias após a Revolução de 25 de Abril de 1974 por António de Spínola, Presidente da Junta de Salvação Nacional. Ele já havia sido preso pela PIDE e foi exilado pelo governo de Salazar. Em Roma, juntou-se ao movimento por um mundo melhor (Movimento per un mondo migliore), do jesuíta Riccardo Lombardi SJ. Manuel Vieira Pinto foi considerado persona non grata pelo regime fascista português devido à sua campanha contra a guerra colonial. A 27 de julho de 1992, foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa, Mário Soares, com o grau de Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, pelo seu trabalho em defesa dos valores da civilização em favor da dignidade humana. A 9 de junho de 2001, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Coronel Piçarra Mourão – Da Guiné a Angola – O Fim do Império — Quarteto Editora – Coimbra – 2004.Desc.(172)pág + (2)Mapas.Br.
Nuno de Miranda – Gente da Ilha (Contos) – Agência Geral do Ultramar – Lisboa – 1961.Desc.(91)Pág.B
Nuno Miranda – Poeta cabo-verdiano, Nuno Alvares Miranda nascido a 23 de outubro de 1924, no Mindelo, S. Vicente, em Cabo Verde, evidencia-se no panorama literário cabo-verdiano através da revista Certeza (1944) – projeto literário social e ideológico de relevo, que este autor depois renegaria, partindo para uma poesia muito própria, escrita e sentida longe de Cabo Verde (em Lisboa). Na sua poesia pode constatar-se a curiosa existência de duas formas ambientais, dois cenários, dois meios,afastados entre si por diversos pormenores (pessoais e gerais), ligados apenas pela mão de um poeta que, mesmo estando numa grande cidade, sentia e pensava como um insulado, um ilhéu. Assim, como cabo-verdiano que é e nunca conseguiu deixar de ser, o poeta sente o clima físico da ilha e sente-o (em toda a sua envolvência: clima, mar, isolamento) num cenário completamente oposto: Lisboa. Ao longo de toda a sua poesia pode ver-se espelhado um conjunto de antagonismos existentes e sentidos entre a grande urbe e a ilha onde o poeta nasceu: poemas dedicados ao contraste entre a proximidade (íntima, mesmo) da gente que conversa à porta depois do jantar – hábito tão crioulo, tão cabo-verdiano – com a frieza e a distância do homem citadino; poemas dedicados ao tempo da ilha e ao tempo da cidade, revelando, sentidamente, como o tempo largo, lento, espaçado de Cabo Verde se opõe ao tempo “esvoaçante”, quase incontrolável, típico da cidade; a dimensão próxima, doméstica, carinhosa da vida na ilha, que se opõe, em pleno, à sensação de abstração, de fluidez, de indiferença das grandes cidades. Extremamente angustiado na solidão perante uma realidade absoluta, Nuno Miranda revela que é o cabo-verdiano que respira nos seus versos. Assim, a poesia de Nuno Miranda, poeta absolutamente deslocado do seu meio natal, afastado, portanto, do verdadeiro pensamento de um homem crioulo, faz contrastar os espaços físicos e o desfasamento entre o ritmo e clima telúricos e o ritmo “mecânico” das cidades continentais. Deste modo, Nuno Miranda apresenta-se neste cenário literário como a voz de uma poesia que tem em si um compromisso real marcado: um homem, cujo espaço poético não se pode desmarcar de um espaço determinado, concreto e, realmente, delimitado, deve aceitar que o homem cabo-verdiano é um ser insulado, independentemente das características físicas do meio em que vive.
Manuel Pedro Dias – Aquartelamentos de Moçambique – Cabo Delgado (1964-1974) – Ediçõa de Autor – Odivelas – 2006.Desc.(138)Pág.Ilust
Lina Magaia – Duplo Massacre em Moçambique (Histórias Trágicas do Banditismo – II) – Colecção Depoimento – Lisboa – 1989.Desc.(166)Pág.Br.Ilust
Lina Júlia Francisco Magaia (Lourenço Marques, 1945 — Maputo, 27 de junho de 2011) foi uma escritora, jornalista e política moçambicana. Fez parte do Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos. Ganhou uma bolsa para estudar economia em Portugal, em 1974. Ao saber, porém, da morte do seu irmão, retornou para a África, juntando-se à Frente de Libertação de Moçambique na Tanzânia, onde ajudou a organizar o Destacamento Feminino na luta pela independência. Após a independência de Moçambique, elegeu-se deputada e lutou pelo desenvolvimento da agricultura, assim como pelos direitos humanos. Defendia uma “revolução verde”, com uma reforma agrária e a substituição da lavoura de cana-de-açúcarpela produção de alimentos. Ao mesmo tempo, escreveu livros que retrataram sua experiência na Guerra Civil Moçambicana. Foi colunista do jornal Notícias e da revista Tempo.Morreu aos sessenta e seis anos, depois de sofrer um acidente vascular cerebral.
Ernesto K. de Queiroz Ribeiro – O Algodão – Novos Processos de Produção Comércio e Industria – “O Comercio do Porto” – Porto – 1965.Desc.(414)Pág.Ilust.E
Alexandre Sarmento – O Distrito do Huambo – Agencia de Ultramar – Lisboa – 1954.Desc.(22)Pág.Br.Ilust
Manuel Pedro Dias -vMoçambique – Memórias de Um Combatente (1966 a 1968) – Edição de Autor – Odivelas – 2003.Desc.(142)Pág.Br.Ilust.
Piçarra Mourão (Coronel) – Guiné Sempre (Testemunho de Uma Guerra) – Quarteto Editora – Coimbra – 2001.Desc.(173)Pág.Br
Jorge Manuel Piçarra Mourão nasceu em Abril de 1942, em Vila Viçosa. Em 1959 concluiu no Liceu Nacional de Évora o ciclo liceal e ingressou na Academia Militar, onde em 1962 terminou o curso da Arma de Artilharia. Em Julho de 1965, com o posto de alferes foi mobilizado pelo RAC-Oeiras para a sua primeira comissão em África, embarcando em 20Jan66 rumo à Guiné como tenente comandante da CArt1525, desembarcando em 26Jan66 em Bissau. Colocado em 04Fev66 em Mansoa, onde, com a sua subunidade independente recebeu a IAO, seguindo em 21Fev66 para Bissorã. Em Dez66 foi promovido a capitão e em em 26Set67 agraciado com a Cruz de Guerra de 1ª classe «porque, ao longo de toda a sua comissão militar, tem tomado parte em numeríssimas operações, quase sempre com contacto, comandando a sua Companhia com muita competência, muita determinação, muita ponderação, muita inteligência e muito senso […], sendo bem digno de ser apontado como um valor muito positivo entre os oficiais de um Exército que se bate corajosa, decidida e abnegadamente pelos ideais da Pátria e pela sobrevivência de Portugal em África». Em 10Out67 recolheu com a sua CArt1525 a Bissau a fim de aguardar reembarque para Lisboa, o qual ocorreu 04Nov67. Cumpriu outras duas comissões, ambas em Angola: capitão comandante da Btr2582/RAP3-Figueira da Foz (Set69-Out71 no Úcua); e major oficial de operações do BArt6322/73-RAL3 (Nov73-Set75 em M’Pupa, Fazenda Tentativa e Luanda). Regressado à Metrópole, ficou colocado em Coimbra no QG-RMC onde, além de outras, desempenhou as funções de Chefe da Repartição de Informações e da Repartição de Operações. Está habilitado com o Curso Geral de Estado-Maior e o Curso Superior de Comando e Direcção. Possui também o Curso de Defesa Nacional, do IDN. Em Fev89 promovido a coronel e nomeado comandante do Regimento de Artilharia de Leiria, cargo desempenhado até 1991. Seguidamente, desempenhou as seguintes funções: Adjunto da DINFO (Divisão de Informações do EMGFA); chefe do Serviço de Justiça e Disciplina do Comando da RMC; 2º Comandante da Zona Militar da Madeira; Director de Ensino da Academia Militar; e Juiz-Presidente do TMT-Coimbra.
Mugur Valahu – Angola – Chave de África – Parceria António Maris Pereira , Lda – Lisboa – 1968.Desc.(253)Pág. (1)Mapa.Br.
Maria José Albarran Carvalho – Aspectos Sintáctico-Semânticos dos Verbos Locativos na Português Oral de Maputo (Descrição e Aplicação Pedagógica) – Instituto da Cultura e Língua Portuguesa / Ministério da Educação – Lisboa – 1991.Desc.(152)Pág.Br.
Agostinho Caramelo – Fabricantes de Infernos (Romance-Documentos) Moçambique – Gráfica Santa Clara – Vila do Conde – 197.Desc.(541)pág.Br
Augusto Cerveira Baptista (Gabriello de Altamira) – Roteiro Sentimental de Malanje (Poesias) – Agência-Geral do Ultramar – Lisboa – 1970.Desc.(147)Pág.Br.”Autografado”
Ian Michler – Mozambique (Recordação Fotográfica) – Edição Sociedade Austral de Desenvolvimento, SARL – Singapore – 1999.Desc.(75)Pág.Ilust.E
Fernando Laidley – Roteiro Africano (Primeira Volta em Automóvel) – Edições Tapete Magico – Lisboa – 1958.Desc.(180)Pág.Br.Ilust
João Luíz Mendes Paulo – Elefante Dundum (Missão, Testemunho e Reconhecimento) – Edição de Autor – Comissão Portuguesa de História Militar – Gráfica Rolo & Filhos – Mafra – 2006.Desc.(260) + (133) Pág.Br.Ilust
F.A.D’Oliveira Martins – D.João da Câmara e os Heróis de África – Guimarães Editores – Lisboa – 1953.Desc.(28)Pág.Br.
Carlos Lopes Cardoso – Do Uso da Zorra em Angola (Estudos de Antropologia Cultural) N.º5 – Junta de Investigação do Ultramar / Centro de Estudos de Antropologia Cultural – Lisboa – 1971.Desc.(41)Pág + (1)Mapas + (XLII)Estampas.Br.Ilust