Africa Pilot Part I Comprising Arquipélago dos Açores, Arquipélago da Madeira, Arquipélago de Cabo Verde, And Islas Canarias Also The West Coast of Africa From Cape Spartel to Calabar River «€60.00»
Africa Pilot Part I Comprising Arquipélago dos Açores, Arquipélago da Madeira, Arquipélago de Cabo Verde, And Islas Canarias Also The West Coast of Africa From Cape Spartel to Calabar River – Tenth Edition – Hydrographic Departamente – London – 1939.Desc. 494 pági + 19 Mapas / 24 cm x 15 cm / Encadernação Original
Oliveira Salazar, Filomeno da Câmara e o Império Colonial Português(€20.00)
Cunha Leal – Oliveira Salazar, Filomeno da Câmara e o Império Colonial Português – Editor – O Autor – Composto e Impresso na Sociedade Gráfica Editorial – Lisboa – 1930.Desc,(178)Pág.Br.
Natália Correia – Uma Estátua Para Herodes – Edições – Arcádia – Lisboa – 1974. Desc. 141 pág / 19 cm x 12,5 cm / E «1.ª Edição»
….Natália de Oliveira Correia (Fajã de Baixo, São Miguel, 13 de Setembro de 1923 — Lisboa, 16 de Março de 19931 ) foi uma intelectual, poeta (a própria recusava ser classificada como poetisa por entender que a poesia era assexuada) e activista social açoriana, autora de extensa e variada obra publicada, com predominância para a poesia. Deputada à Assembleia da República (1980-1991), interveio politicamente ao nível da cultura e do património, na defesa dos direitos humanos e dos direitos das mulheres. Autora da letra do Hino dos Açores. Juntamente com José Saramago (Prémio Nobel de Literatura, 1998), Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). A obra de Natália Correia estende-se por géneros variados, desde a poesia ao romance, teatro e ensaio. Colaborou com frequência em diversas publicações portuguesas e estrangeiras. Foi uma figura central das tertúlias que reuniam em Lisboa nomes centrais da cultura e da literatura portuguesas nas décadas de 1950 e 1960. Ficou conhecida pela sua personalidade livre de convenções sociais, vigorosa e polémica, que se reflecte na sua escrita. A sua obra está traduzida em várias línguas. Quando tinha apenas onze anos o pai emigra para o Brasil, fixando-se Natália com a mãe e a irmã em Lisboa, cidade onde faz estudos liceais no Liceu D. Filipa de Lencastre. Iniciou-se na literatura com a publicação de uma obra destinada ao público infanto-juvenil mas rapidamente se afirmou como poetisa. Notabilizada através de diversas vertentes da escrita, já que foi poetisa, dramaturga, romancista, ensaísta, tradutora, jornalista, guionista e editora , tornou-se conhecida na imprensa escrita e, sobretudo, na televisão, com o programa Mátria, onde advogou uma forma especial de feminismo (afastado do conceito politicamente correcto do movimento), o matricismo, identificador da mulher como arquétipo da liberdade erótica e passional e fonte matricial da humanidade; mais tarde, à noção de Pátria e de Mátria acrescenta a de Frátria. Dotada de invulgar talento oratório e grande coragem combativa, tomou parte activa nos movimentos de oposição ao Estado Novo, tendo participado no MUD (Movimento de Unidade Democrática, 1945), no apoio às candidaturas para a Presidência da República do general Norton de Matos (1949) e de Humberto Delgado(1958) e na CEUD (Comissão Eleitoral de Unidade Democrática, 1969). Foi condenada a três anos de prisão, com pena suspensa, pela publicação da Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, considerada ofensiva dos costumes, (1966) e processada pela responsabilidade editorial das Novas Cartas Portuguesas de Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta. Foi responsável pela coordenação da Editora Arcádia, uma das grandes editoras portuguesas do tempo. A sua intervenção política pública levou-a ao parlamento, para onde foi eleita em 19803 nas listas do PPD (Partido Popular Democrático), passando a independente. Foi autora de polémicas intervenções parlamentares, das quais ficou célebre, num debate sobre o aborto, em 1982, a réplica satírica que fez a um deputado do CDS sobre a fertilidade do mesmo. Fundou em 1971, com Isabel Meireles, Júlia Marenha e Helena Roseta, o bar Botequim, onde durante as décadas de 1970 e 1980 se reuniu grande parte da intelectualidade portuguesa. Foi amiga de António Sérgio (esteve associada ao Movimento da Filosofia Portuguesa), David Mourão-Ferreira (“a irmã que nunca tive”), José-Augusto França (“a mais linda mulher de Lisboa”) , Luiz Pacheco (“esta hierofântide do século XX”), Almada Negreiros, Mário Cesariny (“era muito mais linda que a mais bela estátua feminina do Miguel Ângelo”), Ary dos Santos (“beleza sem costura”), Amália Rodrigues, Fernando Da costa, entre muitos outros. Foi uma entusiasmada e grande impulsionadora pelo aparecimento do espectáculo de café-concerto em Portugal, na figura do polémico travesti Guida Scarllaty, o actor Carlos Ferreira, na época um jovem arquitecto de quem era grande amiga. Na sua casa, foi anfitriã de escritores famosos como Henry Miller, Graham Greene ou Ionesco. A 13 de Julho de 1981 foi feita Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Natália Correia recebeu, em 1991, o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores pelo livro Sonetos Românticos. No mesmo ano a 26 de Novembro foi feita Grande-Oficial da Ordem da Liberdade. Natália Correia casou quatro vezes. Após dois primeiros curtos casamentos, casou em Lisboa a 31 de Julho de 1953 com Alfredo Luís Machado (1904-1989), a sua grande paixão, bem mais velho do que ela e já viúvo, casamento este que durou até à morte deste, a 17 de Fevereiro de 1989. (São já notáveis as cartas de amor da jovem Natália para Alfredo Luís Machado.) Em 1990, tinha Natália 67 anos de idade, celebrou um casamento de conveniência com o seu colaborador e amigo Dórdio Guimarães.Na madrugada de 16 de Março de 1993, morreu , subitamente, com um ataque cardíaco, em sua casa, depois de regressada do Botequim. A sua morte precoce deixou um vazio na cultura portuguesa muito difícil de preencher. Legou a maioria dos seus bens à Região Autónoma dos Açores, que lhe dedicou uma exposição permanente na nova Biblioteca Pública de Ponta Delgada, instituição que tem à sua guarda parte do seu espólio literário (que partilha com a Biblioteca Nacional de Lisboa) constante de muitos volumes éditos, inéditos, documentos biográficos, iconografia e correspondência, incluindo múltiplas obras de arte e a biblioteca privada….
Instituto Histórico da ilha Terceira – Boletim N.º17 – Olarias de Vila Franca do Campo (São Miguel), pelo Prof. Dr. Wilhelm Giese/ Vocabulário Regional Terceirense, pelo Tenente-coronel Frederico Lopes Jr. / Na Vila da Praia: Um Juiz de Fora. Um frade constitucional do Convento de S. Francisco, 1823-1824, pelo Dr. Francisco Lourenço Vala- dão Jr / Um Verão nos Açores e a Madeira de relance, II, excerto da obra «A Summer in the Azares with a Glimpse of Madeira, por C. Alice Baker (Boston), traduzido pelo Dr. João H. Anglin / Francisco Ferreira Drumond —I Centenário da sua morte. Discurso pelo Dr. Joaquim Moniz de Sá Côrte Real e Amaral / O Dr. Manuel António Lino: Médico —Poeta —Artista, Discurso pelo Dr. Joaquim Moniz de Sá Côrte Real e Amaral / A Batalha do Porto das Mós, pelo Major Miguel. Cristóvam de Araújo . A Propósito de um Centenário : O Posto Semafórico do Monte Brasil, pelo Tenente-coronel Frederico Lopes Jr./ Achegas para a elaboração do inventário artístico dos Açores: Figuração de S. Jorge, em quadro existente na Matriz das Velas. A Igreja de Santa Bárbara, nas Manadas, pelo Dj. João Cunha da Silveira / O «Alabama» — Um episódio da guerra da Secessão da América do Norte em águas terceirenses, pelo Dr. Cândido Pamplona Forjaz / Comemoração do I Centenário da Morte do Historiador Terceirense, Francisco Ferreira Drumond – Junta Geral Autonomo de Angra do Heroísmo – 1959.Desc.(309)Pág.Br.Ilust (€20.00)
Instituto Histórico da Ilha Terceira – Boletim N.º18 – A Ilha Terceira e a Colonização do Nordeste do Continente Americano no século XVI, pelo Dr.Manuel Coelho Baptista de Lima / A Restauração da Ilha Terceira (1641 – 1642) — Cêreo e tomada do Castelo de São Filipe do Monte Brasil pelos Terceirenses, pelo Major Miguel Cristóvam de Araujo / As Lutas pela Província de S. João Evangelista das Ilhas dos Açores pelo Cónego José Augusto Pereira / Estudo do Folclore Terceirense —Jogos Populares, pelo Major Luís Ferreira Machado Drumond / Comemorações do V Centenário da morte do Infante Dom Henrique na Ilha Terceira / Os Portugueses no descobrimento do Canadá —Testemunho de um – Junta Geral Autonomo de Angra do Heroísmo – 1960.Desc.(298)Pág.Br.Ilust (€20.00)
Política do Trabalho Factor de Desenvolvimento(€30.00)
Joaquim Silva Pinto – Política do Trabalho Factor de Desenvolvimento – Edição da Junta da Acção Social – Lisboa – 1972.Desc.(604)Pág.Br.”Autografado”
Dias da Silva Pinto (Lisboa, 6 de julho de 1935 — Lisboa, 8 de maio de 2022) foi um alto funcionário, empresário e político, ministro do último governo do Estado Novo, mas após a revolução de 25 de abril de 1974 foi deputado à Assembleia da República eleito nas listas do Partido Socialista pelo círculo eleitoral de Faro. Também se notabilizou como memorialista Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa em 1958, iniciando funções em 1959 na delegação do Instituto Nacional do Trabalho e Previdência (INTP) em Leiria. Católico e dirigenteJuventude Universitária Católica, integrou o governo de Marcello Caetano dos 33 aos 39 anos, numa preocupação renovadora. Foi próximo de Melo e Castro e Pinto Leite e da Ala Liberal. Em 1975, passou a viver em Madrid, começando como empregado e evoluindo com sucesso nos meios empresarial e associativo. Regressado a Portugal em 1981, colaborou em grandes empresas, que apoiou na área da internacionalização. Como dirigente associativo, dentro e fora das nossas fronteiras, participou também em realizações dedicadas às problemáticas das PME e indústrias criativas. Docente universitário, especializou-se em organização empresarial. Após intervir no MASP, voltou à política activa durante cinco anos, sendo deputado à Assembleia da República e líder de bancada na Câmara Municipal de Oeiras. Veio a afastar-se do PS em oposição frontal a José Sócrates. Prossegue a sua actividade empresarial como administrador nas áreas financeira e comercial.
M. Viegas Guerreiro – Contos Populares Portugueses – Fundação Nacional Para a Alegria do Trabalho/Gabinete de Etnografia – Lisboa – 1955.Desc.(404)Pág.Br
Judite dos Santos Pereira – Notas Relativas a Quatro Granitos Transmontanos – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1953 – N.ºLXIV – 3ª Série – 1953.Desc.(15)Pág + (1)Estampas.Ilust.Br.(€10.00)
J.M.Cotelo Neiva – Jazigos Portugueses de Talco – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1949 – N.ºLV -3ª Série – 1949.Desc.(11)Pág .Br.(€10.00)
J.M.Cotelo Neiva – Observações Sobre o Crescimento de Alguns Cristais – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1942 – N.ºXXVIII -2ª Série – 1942.Desc.(11)Pág.Br.Ilust(€10.00)
D.J.Rosas da Silva Et J.M.Cotelo Neiva – Montmorillonite Das das Pegmatites Granitiques et le Probléme de la Montmorillonitisation – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1948 – N.ºLIII -3ª Série – 1948.Desc.(10)Pág .Br.(€10.00)
J.M.Cotelo Neiva – O Granito de Tinas(Grovelas, Ponte.da-Barca) – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1946 – N.ºXLV -2ª Série – 1944.Desc.(11)Pág .Br.(€10.00)
Judite dos Santos Pereira – Rochas Graníticas Portadoras de Andaluzia e de Silimanite, Colhidas no Distrito do Porto – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1950 – N.ºLX – 3ª Série – 1950.Desc.(8)Pág + (1)Estampas.Ilust.Br.(€10.00)
Henrique Vieira de Oliveira – Ensaios de Micro-Petrografia de Carvão Português – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1945 – N.ºXLIV – 2ª Série – 1945.Desc.(11)Pág + (4)Estampas.Ilust.Br.(€10.00)
Judite dos Santos Pereira – Rochas Ígneas Provenientes do Torrão(Alcácer do Sal) – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1948 – N.ºLII – 3ª Série – 1948.Desc.(11)Pág + (2)Estampas.Ilust.Br.(€10.00)
J.M.Cotelo Neiva – O Basalto da Nazaré – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1948 – N.ºXLIX -2ª Série – 1948.Desc.(12)Pág + (2)Estampas.Br.Ilust(€10.00)
Judite dos Santos Pereira – Granitos da Serra da Estrela – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1953 – N.ºLXV – 3ª Série – 1953.Desc.(12)Pág + (1)Estampas.Ilust.Br.(€10.00)
Carlos Teixeira – Um Novo Cinnamomum Fóssil de Portugal e Algumas Considerações Sobre a Cronogia dos”Gres” do Buçaco – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1944 – N.ºXL – 2ª Série – 1944.Desc.(15)Pág.Br.Ilust(€10.00)
Luiz Pinto de Mesquita – Contribuição Para o Estudo de Parte da Faixa Metafórica do Litoral, a Sul de Espinho – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1952 – N.ºXLIII – 3ª Série – 1944.Desc.(27)Pág + (4)Estampas.Br.Ilust(€10.00)
J.M.Cotelo Neiva – Épocas de Metalogenia de Diferenciação Magnética em Portugal – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1943 – N.ºXXXIX -2ª Série – 1944.Desc.(13)Pág .Br.(€10.00)
Judite dos Santos Pereira – Formações Eruptivas da Região do Gerês – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1953 – N.ºLXI – 3ª Série – 1951.Desc.(15)Pág + (3)Estampas.Ilust.Br.(€10.00)
Georges Zbyszewski – Considération Sur L’ètude des Sédiments Sableux, son but et ses Résultats – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1943 – N.ºLVIII – 3ª Série – 1943.Desc.(47)Pág .Br.(€10.00)
Orlando Ribeiro – Novas Observações Geológicas e Morfológicas nos Arredores de Vila-Velha-de-Ródão – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1943 – N.ºXXXI -2ª Série – 1949.Desc.(24)Pág + (6)Estampas + (1)Mapa.Ilust.Br.(€10.00)
J.M.Cotelo Neiva – Nordmarquitos Filoneanos de Monte Redondo, Pinhel Real e S.Bartolomeu(Distrito de Leiria) – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1943 – N.ºLVII -3ª Série – 1949.Desc.(14)Pág + (2)Estampas.Ilust.Br.(€10.00)
A.J.R.Lapa – A Montmorilonite de Freitas(Fafe) – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1962 – N.ºLXXX -4ª Série – 1962.Desc.(18)Pág + (1)Estampas.Ilust.Br.(€10.00)
Judite dos Santos Pereira – Um Granito Procedente da Vila Flor(Coimbra) – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1962 – N.ºLVIII – 3ª Série – 1949.Desc.(8)Pág + (1)Estampas.Ilust.Br.(€10.00)
J.M.Cotelo Neiva – La Muscovite Das Les Pegmatites Granitiques Et Das Leis Veines Hypothermales de la Cassitérite Et de La Wolframite – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1943 – N.ºXXXVI -2ª Série – 1944.Desc.(11)Pág .Br.(€10.00)
J.M.Cotelo Neiva – A Idade dos Granitos do Maciço Hespérico – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1944 – N.ºXLI -2ª Série – 1944.Desc.(11)Pág .Br.(€10.00)
J.M.Cotelo Neiva – Estudo da Cassiterite do Concelho de Alijó – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1938 – N.ºVIII -1ª Série – 1938.Desc.(27)Pág .Br.(€10.00)
J.Garrido – Sur la Classification des Formes – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1945 – N.ºXLII – 2ª Série – 1945.Desc.(27)Pág.Br.(€10.00)
Judite dos Santos Pereira – Subsídio Para o Conhecimento dos Pórfiros Portugueses – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1946 – N.ºXLVI – 2ª Série – 1946.Desc.(18)Pág + (3)Estampas.Ilust.Br.(€10.00)
J.M.Cotelo Neiva – Faceis de Grão Fino do Gabro Sub-Ofítico do Monte de S.Bartolomeu(Nazaré) – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1949 – N.ºLVI -3ª Série – 1949.Desc.(10)Pág + (2)Fotogravuras.Br.Ilust(€10.00)
Judite dos Santos Pereira – Rochas Filonianas Ocorrentes na Serra do Gerês Faculdade de Ciências do Porto – N.ºLXII-3.ª Série – Porto – 1951.Desc.(10)Pág + (2)Estampas.B.Ilust(€10.00)
G.Soares de Carvalho – Um Exemplo de Aplicação da Fotointerpretação a Análise Geomorfológica e a Prospecção Mineira – Faculdade de Ciências do Porto – N-LXXXI-4.ºSérei – Porto – 1963.Desc.(14)Pág + (2)EstampasB.Ilust(€10.00)
Judite dos Santos Pereira – Elementos Para a Petrografia do Distrito de Beja – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1949 – N.ºLIX-3ª Série – 1949.Desc.(16)Pág + (2)Estampas.Br.Ilust.(€10.00)
H.H.Read (Prof.Dr.Rosas da Silva – Tradução) – Metamorfismo e Actividade Ígnea – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1948 – N.ºLI -3ª Série – 1949.Desc.(45)Pág.Br.(€10.00)
Carlos Teixeira – A Expansão do Pinus Sylvestris L. No Sudoeste da Europa e a Mudança Climática dos Fins do Pliocénico – Faculdade de Ciências do Porto – Porto – 1944 – N.ºXXXV -2ª Série – 1949.Desc.(10)Pág + (2)Estampas.Ilust.Br.(€10.00)
Manuel Ferreira – Os Correios nos Açores – Datas, Selos e Postais(35.00)
Manuel Ferreira – Os Correios nos Açores – Datas, Selos e Postais – Edição do Centro Paroquial da Ribeira Chã e a Favor das Suas Obras Assistenciais, Com o Exclusivo Patrocínio da Câmara Municipal do Concelho da Lagoa – Edições – Centro social e Paroquial da Ribeira Chã – Ponta Delgada/Açores – 1997.Desc.(365)Pág.Br.Ilust
Carlos D´Ornellas – Viajando Pela Europa – II Espanha – Oficinas Gráficas – Lisboa – 1955.Desc.(179)Pág.Br.Ilust
Carlos D´Ornellas
Carlos de Ornellas Lopes Banhos (Angra do Heroísmo, 4 de março de 1897 — Lisboa, 15 de agosto de 1963), mais conhecido por Carlos d’Ornellas, nome com que assinava as suas publicações, foi um jornalista, escritor e empresário da imprensa escrita. Sargento do Exército Português, integrante do Corpo Expedicionário Português que combateu na frente ocidental da Primeira Guerra Mundial, abandonou a vida militar para se dedicar ao jornalismo e à escrita. Carlos de Ornellas Lopes Banhos (Angra do Heroísmo, 4 de março de 1897 — Lisboa, 15 de agosto de 1963), mais conhecido por Carlos d’Ornellas, nome com que assinava as suas publicações, foi um jornalista, escritor e empresário da imprensa escrita. Sargento do Exército Português, integrante do Corpo Expedicionário Português que combateu na frente ocidental da Primeira Guerra Mundial, abandonou a vida militar para se dedicar ao jornalismo e à escrita. Nasceu na cidade de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira(Açores), onde o seu pai, o general Guilherme Carlos Lopes Banhos, ao tempo no posto de major de Artilharia, se encontrava colocado como inspector do material de guerra do Comando Militar dos Açores. Com a transferência do pai para a ilha de São Miguel, estudou no Liceu de Ponta Delgada, sem contudo concluir o ensino secundário. Assentou praça como voluntário no Regimento de Infantaria n.º 1, frequentando a Escola Central de Sargentos do Exército, cujo curso concluiu. Foi depois integrado no Corpo Expedicionário Português, como sargento do Regimento de Infantaria n.º 7, durante a Primeira Guerra Mundial. Distinguiu-se pela sua conduta durante os combates em França e na Flandres. Aderente do movimento integralista monárquico, participou na tentativa de golpe de Janeiro de 1919, e na Revolução de 28 de Maio de 1926, e manteve-se ligado ao general Gomes da Costa, tendo sido seu secretário logo após o golpe de 28 de Maio de 1926. Terminada a carreira militar, passou a trabalhar como jornalista, tendo passado por vários jornais diários de Lisboa, e fundado a revista Viagem. Fez parte da equipa dos jornais A Capital, O Século, A Noite, A Monarquia, Correio da Manhã, A Vanguarda, Diário dos Açores, Correio dos Açores, A Época, A Voz, Diário da Manhã, Acção Nacional, Reacção e A Monarquia Nova. Em 4 de Novembro de 1920, empregou-se como funcionário na editora da Gazeta dos Caminhos de Ferro, da qual se tornou proprietário e director cerca de três anos depois. Foi o enviado da Gazeta dos Caminhos de Ferro ao V Congresso Internacional da Imprensa Técnica, na cidade de Barcelona, em 1929, e ao Congresso Internacional dos Caminhos de Ferro, em Madrid, em 1930, e ao Congresso Internacional dos Caminhos de Ferro, em Paris, em 1937. Colaborou igualmente na organização de várias instituições, como a Casa da Imprensa, em Lisboa, onde foi tesoureiro, e a Caixa de Previdência dos Profissionais da Imprensa de Lisboa. Desempenhou outras funções directivas em agremiações relacionadas com os profissionais da imprensa e foi um dos fundadores do agrupamento dos Combatentes da Grande Guerra, percursor da Liga dos Combatentes. Também foi fundador e colaborador da associação onomástica Os Carlos, do Grémio dos Açores, e da Associação da Imprensa Técnica e Profissional. Trabalhou igualmente como secretário na Sociedade de Geografia de Lisboa. Defensor da tauromaquia, criou o Grupo Tauromáquico Sector I e a tertúlia intitulada Festa Brava, à qual presidiu por 17 anos. Participou em diversos congressos sobre a temática dos caminhos de ferro, na Bélgica, Espanha, França e Suíça. Esteve no congresso ferroviário realizado em Madrid em setembro de 1958. No âmbito das suas fuções como dirigente de associações ligadas ao jornalismo, conseguiu que a Câmara Municipal de Lisboa colocasse o nome do jornalista Leonildo de Mendonça e Costa num largo daquela cidade, cuja cerimónia teve lugar no dia 1 de março de 1933. Em 1952, participou, junto com outros antigos combatentes portugueses da Primeira Guerra Mundial, numa romagem aos antigos campos de batalha na França, Bélgica e Alemanha, com especial destaque para a Flandres.No ano seguinte, organizou, junto com Agostinho Sá Vieira e o general Luís Augusto Ferreira Martins, a III Romagem dos Antigos Combatentes Portugueses, na qual participou, para visitar as sepulturas dos soldados portugueses da Primeira Grande Guerra, em França e na Bélgica. Nessa viagem aproveitou para assistir, em representação da revista Viagem e da Gazeta dos Caminhos de Ferro, ao XI Congresso da Imprensa Periódica, que, naquele ano, se realizou em Bruxelas. Em 1955, publicou o livro Espanha, sendo o segundo volume da série Viajando pela Europa. Também publicou as obras Madeira e Açores, O Último Dia do Condenado, Contos Amargos da Guerra, Manual do Viajante em Portugal, O Açoriano na Grande Guerra, e Petit Guide de Conversation Français-Portugais Adoeceu logo após o seu regresso de Madrid, em setembro de 1958, tendo conseguido resistir com cuidados médicos durante cerca de cinco anos. No entanto, acabou por falecer na madrugada do dia 15 de Agosto de 1963, na sua residência da Rua da Horta Seca, em Lisboa. O funeral teve lugar no dia seguinte, na Igreja da Encarnação, tendo o corpo sido enterrado no talhão dos combatentes da Primeira Guerra Mundial, no Cemitério do Alto de São João. Estava casado com Fernanda Pereira da Silva de Ornellas, com quem teve uma filha, Maria Carlos da Silva Pereira de Ornellas. Um ano após a sua morte, os membros da direcção das organizações Os Carlos e Festa Brava lideraram uma procissão, em que participou um grande número de pessoas, para depositar ramos de flores na sua campa. Também foi homenageado pelo general Afonso Botelho, no âmbito das comemorações do aniversário do armistício da Primeira Guerra Mundial. Foi condecorado com as medalhas militares da Campanha do Exército 1914-1917, das nações aliadas, de de Bons Serviços, e da Cruz Vermelha de dedicação e agradecimento.
Boletim Oficial do Concelho de Nobreza – 1950 – Livraria Fernando Machado – Porto – 1950. Desc.[229] pág / 23 cm x 17 cm / Br. «€40.00»
Boletim Oficial do Concelho de Nobreza – 1953 – (Aditamentos do Volume II) – Livraria Fernando Machado – Porto – 1953. Desc.[116] pág / 23 cm x 17 cm / Br. «€25.00»
Boletim Oficial do Concelho de Nobreza – 1958 – Livraria Fernando Machado – Porto – 1948. Desc.[157] pág / 23 cm x 17 cm / Br. «€30.00»
Boletim Oficial do Concelho de Nobreza – 1972 – Livraria Fernando Machado – Porto – 1972. Desc.[367] pág / 23 cm x 17 cm / Br. «€50.00»
Eduardo de Campos de Castro de Azevedo Soares – Nobiliário da Ilha Terceira – Editores – Fernando Machado & C.ª, Ldª – Porto – MCMXLIV / MCMXLV . Desc.[362] + [454] + [205] / 29,5 cm x 20,5 cm / Br. Ilust
D. Frei Alexandre da Sagrada Família ( A Sua Espiritualidade e a Sua Poética) «€20.00»
Ofélia M. Caldas Paiva Monteiro – D. Frei Alexandre da Sagrada Família ( A Sua Espiritualidade e a Sua Poética) – Acta Universitatis Conimbrigensis – Coimbra Editora / Universidade – Coimbra – 1974. Desc.[XIII] + [466] pág + [1] Fotogravura / 22 cm x 15,5 cm / Br.
Alexandre da Sagrada Família (Vila da Horta, 22 de Maio de 1737 — Angra, 22 de abril de 1818), nascido Alexandre José da Silva Garrett (embora alguns biógrafos o denominem António Ferreira da Silva), foi o 25.º bispo da Diocese de Angra, tendo-a governado de 1816 até ao seu falecimento em 1818. Foi o primeiro bispo de Angra nascido nos Açores (no que apenas foi seguido, quase dois séculos depois por D. António de Sousa Braga). Poeta de mérito, foi tio paterno de Almeida Garrett, para cuja educação contribuiu, albergando-se em casa dos seus pais aquando da sua estadia na ilha Terceira. Alexandre José da Silva Garrett nasceu numa casa da Rua de Santa Ana da então vila da Horta, ilha do Faial, a 22 de Maio de 1737, filho primogénito do alferes José Ferreira da Silva, oriundo da paróquia de Santa Catarina do Monte Sinai de Lisboa, e de sua mulher Antónia Margarida Garrett, de Madrid, de ascendência paterna catalã e materna siciliana. Foi baptizado pelo ouvidor Domingos Pereira Cardoso, a 2 de Junho de 1737, na igreja matriz da Horta, tendo como padrinhos o Dr. Alexandre de Moura e sua mulher, D. Isabel Maria, fregueses daquela matriz. Pertencendo a uma família numerosa, era um dos dez filhos e filhas do casal. Alguns dos seus irmãos seguiram também a carreira eclesiástica, nomeadamente o Arcediago Manuel Inácio da Silva Garrett e o Cónego Inácio da Silva Garrett, ambos dignidades na Sé Catedral de Angra. Terá frequentado as aulas ministradas pelos franciscanos capuchos da estreita observância (não confundir com a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos) no Convento de Santo António da Horta, tendo como professor e orientador espiritual Frei Ivo da Cruz. Foi um estudante talentoso e diligente, tanto que os frades de Santo António declararam que estavam terminados os seus estudos “por não ter mais que ensinar”. O pai faleceu na Horta a 18 de Maio de 1753, quando Alexandre José tinha apenas 16 anos de idade. Destinado a uma carreira eclesiástica, em 1758, com 21 anos, recebeu a prima tonsura entre os franciscanos. Em 1759 já aparece como presbítero num processo em que foi testemunha na cidade da Horta. Fez parte da Maçonaria. Em 11 de Junho de 1761 ingressou como noviço no Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Brancanes de Setúbal (depois quartel e recentemente Estabelecimento Prisional de Brancanes, extinto em 2007). A 13 de Junho de 1762 professou naquele convento, adoptando então o nome religioso de frei Alexandre da Sagrada Família (por vezes grafado como frei Alexandre da Sacra Família). Aparentemente autodidata, Alexandre José da Silva revelou-se de um intelecto excepcional, sendo reconhecido pela sua excelência nos estudos de teologia, direito canónico e civil, geografia e matemática. Obtendo uma vasta erudição, a que aliava bons dotes de oratória e uma notável eloquência, tornou-se num afamado orador sacro. Apesar disso, adoptou as regras de pobreza dos franciscanos da estrita observância a que pertencia, tendo esmolado pelo Alentejo e em Lisboa, ao mesmo tempo que ia “pregando com fruto”. Os seus dotes intelectuais levaram a que fosse escolhido, em 1776, para solicitar ao Papa Pio VI, em Roma, a separação do Convento de Brancanes da obediência à Província Franciscana do Algarve, o que conseguiu, passando aquele convento, tal como os outros com funções de seminários autónomos, a depender directamente do Geral da Ordem. Celebrizou-se também como polemista, ficando memorável a controvérsia que manteve com frei Bartolomeu Brandão em torno de questões teológicos suscitadas pelo sermão pregado em Beja por frei Alexandre na festa de Corpus Christi de 1776. Para além do seu labor sacro, frei Alexandre da Sagrada Família também se revelou um notável humanista e poeta arcádico, escrevendo sob o pseudónimo de Sílvio, inserindo-se na corrente do pseudo-classicismo francês. Frequentou os serões literários da 4.ª marquesa de Alorna, D. Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre, a famosa Alcipe, de que foi director espiritual, atribuindo-se à sua influência o não se ter feito religiosa, como chegara a persuadir-se durante os 18 anos que passou reclusa no Convento de Chelas em consequência do processo dos Távoras. Terá produzido nesta fase da sua vida abundante poesia, que permaneceu inédita na quase totalidade, desconhecendo-se o destino dos manuscritos que os seus biógrafos afirmam terem existido à data do seu falecimento. Tendo-se notabilizado pelos seus dotes oratórios e pela sua erudição, a 24 de Outubro de 1781 foi apresentado pela rainha D. Maria I para o cargo de bispo de Malaca e Timor. Foi confirmado por bula de 16 de Dezembro de 1782, sendo sagrado na igreja do Convento da Trindade, em Lisboa, a 24 de Novembro de 1783, em cerimónia presidida por D. António Caetano Maciel Calheiros, mais conhecido por arcebispo de Lacedemónia, e com a participação dos bispos de Macau, Dom Alexandre da Silva Pedrosa Guimarães e de Goiases, Dom Vicente do Espirito Santo, O.A.D. Apesar de confirmado e sagrado bispo de Malaca, não chegou a partir para a sua diocese, tendo permanecido em Lisboa até ser nomeado como governador e administrador do bispado de São Paulo de Luanda, então com jurisdição sobre Angola e a região do Congo. Obtida confirmação papal por bula datada de 15 de Fevereiro de 1784, partiu para Luanda a 6 de Abril de 1784, onde assumiu o efectivo governo da diocese. Terá exercido uma notável acção reformadora e missionária em Angola, sendo-lhe atribuída a reconversão ao cristianismo do Rei do Congo e o processo que levou à sua aceitação da condição de súbdito do rei de Portugal e do consequente protectorado português sobre a região Quando se preparava para receber a transferência para o cargo de bispo titular da diocese de Luanda, um conflito com o capitão-general de Angola, José de Almeida e Vasconcelos, 1.º barão de Mossâmedes, fê-lo incorrer no desagrado do governo português, que, em consequência, se recusou a consentir na bula de confirmação do prelado. Ofendido, o bispo partiu secretamente para Lisboa, recolhendo-se ao Convento de Brancanes. Em reconhecimento da sua valia como poeta e como intelectual, em 1791 foi eleito sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa. D. frei Alexandre da Sagrada Família estava em Brancanes quando em 1808 foi escolhido por Jean-Andoche Junot para integrar a delegação portuguesa que deveria ir a França saudar Napoleão Bonaparte como suserano de Portugal. Demonstrando coragem e patriotismo, recusou-se terminantemente, ripostando só reconhecer como legítimo soberano o príncipe-regente D. João e que de bom grado sacrificaria à pátria os dois ou três anos que lhe restavam de vida. No ano imediato, perante o alastrar da Guerra Peninsular, D. frei Alexandre resolve retirar-se para os Açores, fixando-se na cidade de Angra, na ilha Terceira, onde então vivia o seu irmão António Bernardo da Silva Garrett, o pai do futuro visconde de Almeida Garrett, e a respectiva família. Inicia um período de convívio com o seu sobrinho João Baptista, futuramente conhecido apenas como Almeida Garrett, com cujos dotes de inteligência se confessou maravilhado, contribuindo na orientação dos seus primeiros estudos, aparentemente orientando-o para a vida eclesiástica, chegando mesmo a solicitar um lugar na colegiada da Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Angra.[3] D. frei Alexandre terá influído fortemente na sua formação intelectual, propiciando-lhe uma sólida formação literária, de gosto clássico, a par de não poucas ideias conservadoras, que viria a rejeitar pouco depois. Esta profícua relação levou a que Almeida Garrett sempre manifestasse pelo tio bispo uma profunda veneração e dele deixasse referências na sua obra poética. Aparentemente a pedido do seu irmão António Bernardo, que pretendia obter a nomeação do filho mais velho, também chamado Alexandre, no ofício de selador da alfândega do Porto, D. frei Alexandre partiu em 1811 para o Rio de Janeiro com o objectivo de solicitar ao príncipe-regente tal mercê. Encontrando-se assim na corte do Rio de Janeiro quando chegou a notícia do falecimento, ocorrido em Ponta Delgada, de D. José Pegado de Azevedo, o 24.º bispo de Angra. Ficando vacante a Sé de Angra, a 7 de Janeiro de 1812, o príncipe-regente resolveu apresentar D. frei Alexandre para o lugar, solicitando a necessária confirmação papal. Foi assim como bispo apresentado de Angra que em 1813 D. frei Alexandre regressou aos Açores, ficando na diocese a aguardar a confirmação. Não tendo chegado a confirmação, nesse mesmo ano volta ao Rio de Janeiro, de onde regressa no ano seguinte. Ao chegar a Angra, D. frei Alexandre encontrou o cabido em guerra aberta com o núncio apostólico, Lorenzo Caleppi, Arcebispo de Nisibi, por este pretender impor a nomeação de um vigário capitular. Sendo D. frei Alexandre um reputado canonista, e para mais bispo apresentado da diocese, foi-lhe solicitado parecer sobre a querela, ao que ele respondeu por carta datada de 24 de Julho de 1813, dizendo:
Esta igreja, jure pleno pertence à Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, cujo Grão Mestre tem nela legítima jurisdição ordinária – per alium exercenda – como falam os jesuítas. Todos os benefícios, todos os ofícios, todos os cargos dela, do Grão-mestre dimanam e não podem, sem expressa vontade e mandamento dele ser abolidos, alterados, substituídos por alguma autoridade estranha. E depois que os Sumos Pontífices confirmando este direito à Ordem, os incorporaram todos com ela na coroa destes reinos, nem os mesmos Sumos Pontífices, podem sem ofensa da autoridade e direitos da mesma coroa, ordenar e dispor contrariamente dos ofícios, benefícios e cargos desta Igreja. Como poderá o seu Núncio por um despótico acto, o que o mesmo Sumo Pontífice não poderia?.
Estando a aguardar confirmação papal, a qual dependia da influência do mesmo núncio, esta pouco diplomática resposta não foi deixada sem retribuição: o núncio protelou o processo e moveu influências no Vaticano para que a confirmação fosse recusada. Não o conseguiu, mas entretanto passaram quatro longos anos de espera e incerteza, durante os quais a sé permaneceu vacante, apesar da presença física do bispo na ilha. Finalmente, a 12 de Julho de 1816 foram emitidas as ansiadas Letras Apostólicas de confirmação, mas ainda assim chegaram a Angra sem o costumado exequater régio, pois tinham sido enviadas directamente, sem passaram pelo Rio de Janeiro. Perante essa falta, o bispo manteve-se na situação de residencial enquanto o cabido assumia o poder temporal e espiritual, como se fosse efectivamente sede vacante. Só quatro meses depois, a 4 de Novembro de 1816, tomou posse efectiva do bispado por intermédio do cónego José Narciso de Mendonça, seu procurador. A 15 de Dezembro desse ano realizaram-se finalmente na igreja da Misericórdia de Angra as cerimónias solenes de entrada do novo bispo. Apesar de já ter 80 anos, à época, uma idade excepcional, ainda assumiu com vigor o governo da diocese, empenhando-se na vida religiosa e civil do arquipélago. Um dos primeiros actos foi dirigir uma exortação à classe clerical a favor da colecta de esmolas para a manutenção da presença católica na Terra Santa. Encontrando-se vago o lugar de capitão-general, coube-lhe, nos termos da ordenação em vigor, exercer interinamente cargo de governador interino da Capitania Geral dos Açores, até à chegada a Angra do capitão-general Francisco António de Araújo, a quem deu solenemente posse a 14 de Maio de 1817. D. frei Alexandre da Sagrada Família faleceu a 22 de Abril de 1818, com quase oitenta e um anos de idade, sendo sepultado no hoje arruinado convento de Santo António dos Capuchos de Angra, lugar onde o prelado se deslocava a pé, para orar perante Nossa Senhora do Livramento, que ali se venerava. Diz-se de D. Alexandre, que muito escreveu e bem pouco publicou, pois terá deixado em manuscrito a maioria das suas obras. Dele apenas se sabe ter sido impressa, anonimamente, em 1782, uma obra intitulada Devoção das Dores da Virgem Mãe de Deus, por um seu devoto, reeditada em 1817. Nas Obras Poéticas da marquesa de Alorna, está inserta um poema da sua autoria, intitulado Epístola a Alcipe e assinada com o pseudónimo de Sílvio. Almeida Garrett afirma que o tio traduzira em verso a tragédia Merope, de Scipione Maffei, mas desconhece-se se foi publicada, tendo desaparecido o manuscrito. Algumas das suas pastorais são conhecidas, nomeadamente a Pastoral do bispo de Angra, dirigida à reverenda vigararia do convento de S. João Evangelista de Ponta Delgada na ilha de S. Miguel (no Investigador Português, 1817) e Pastorais ao clero da diocese de Angola e Congo (no Jornal de Coimbra, 1820). António Ferreira de Serpa (1865–1939) insere a poesia Cântico de Moisés na sua obra D. Frei Alexandre da Sagrada Família. A cidade da Horta lembra D. frei Alexandre na toponímia de uma das sua praças, o Largo do Bispo D. Alexandre.
D. Memórias do Marquês de Fronteira e D’Alorna «€250.00»
D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto – Memórias do Marquês de Fronteira e D’Alorna (Revistas e Coodenadas por Ernesto de Campos Andrada) – Imprensa da Universidade de Coimbra – Coimbra – 1928/1932. Desc.[Parte Primeira e Segunda (1802 a 1824) [493] pág + [30] Gravuras. Vol.(I) – [Parte Terceira e Quarta (1824 a 1833) [395] pág + [20] Gravuras. Vol.(II) – [Parte Quinta e Sexta (1833 a 1842) [378] pág + [20] Gravuras. Vol.(III) – [Parte Sexta e Oitava (1842 a 1853) [512] pág + [30] Gravuras. Vol.(IV) – Apêndice – Documentos Oficiais e Particulares (1802 a 1881). Vol.(V) – Desc.[382] pág / 23,5 cm x 16 cm / Br. Ilust
José Trasimundo Mascarenhas Barreto – 7.º Marquês de Fronteira, 8.º Conde da Torre, 8.º Conde de Coculim, Representante do Título de Marquês de Alorna e 10.º Conde de Assumar (Lisboa, 4 de janeiro de 1802 — Lisboa, 19 de fevereiro de 1881) foi um nobre, militar e político português. Filho de D. João José Mascarenhas Barreto e de D. Leonor Benedita de Oyenhausen de Almeida, filha da Marquesa de Alorna. Mal conheceu o pai, falecido em 1806, e herdou os bens da casa; o regente D. João o agraciou com os títulos e bens da Coroa, de que os seus antepassados gozavam, em portaria de 17 de maio de 1811, e suplementos de 24 de setembro de 1814 e 26 de abril de 1815. Assentou praça de cadete a 8 de maio de 1818, tendo 16 anos, na primeira companhia de granadeiros do regimento de infantaria n.º 4, sendo promovido a alferes do regimento nº 1 da mesma arma em 10 de dezembro de 1820. Casou em 14 de fevereiro de 1821 com D. Maria Constança da Câmara, dama da Ordem de Santa Isabel, depois dama de honor das rainhas D. Maria II de Portugal, D. Estefânia e D. Maria Pia; filha de D. Luís Gonçalves da Câmara Coutinho Pereira de Sande, 11.° senhor das Ilhas Desertas, de Regalados e do morgado da Taipa; alcaide-mor de Torres Vedras, e D. Maria de Noronha, filha dos 7º conde dos Arcos. Em 1820, o chefe da revolução liberal, general Sepúlveda, o nomeou seu ajudante de campo, conservando-o no seu estado-maior até à queda do governo constitucional. Não querendo anuir ao movimento da Vilafrancada em Maio de 1823, foi colocado no sétimo regimento de cavalaria, de guarnição em Torres Novas. Voltou depois a Lisboa, e foi mandado servir no regimento nº 4 da mesma arma, poucas semanas antes da revolta de 30 de abril de 1821. Esteve então preso na torre de Belém, e depois na praça de Peniche, correndo os perigos de vida, pois esteve quase a ser fuzilado. Saindo da prisão obteve licença para sair do reino, e em companhia de sua mulher percorreu parte da Europa, regressando à pátria depois de ser outorgada a Carta Constitucional em 1826. Foi eleito par do reino, por carta régia de 30 de abril de 1826, não tomando logo posse, por estar ainda na menoridade, que então se contava de 25 anos. Começando as lutas do partido do infante D. Miguel, o general conde de Vila Flor tomou o comando das armas da província do Alentejo nos fins de Novembro do referido ano de 1826, e nomeou o Marquês de Fronteira seu ajudante de campo. Tomou parte no combate de Arronches, e foi recomendado por seu comportamento, sendo o portador da participação do combate à regente, a infanta D. Isabel Maria de Bragança. O Conde de Vila Flor passou às províncias da Beira, Trás-os-Montes e Alto Douro e Entre Douro e Minho, conservando sempre o Marquês às suas ordens. Esteve na batalha de Coruche e nos combates de Ponte da Barca e do Prado. Tendo em 9 de janeiro de 1827 deposto as armas os corpos rebeldes, findou a campanha, conservando-se o Marquês no quartel general do Conde de Vila Flor, que teve a nomeação de governador das armas do partido do Porto, e nele se conservou quando o general comandou a força armada de Lisboa. Em Julho de 1827 houve tumultos na capital para obrigar a regente a nomear um ministério presidido por Saldanha. Aos miguelistas convinha acusar de cumplicidade pessoas importantes por sua hierarquia social, e por isso o intendente da polícia recebeu denúncias em que se acusava Fronteira. A esta revolução se chamou a Archotada. Na sessão da câmara dos pares de 5 de fevereiro de 1828 prestou juramento e tomou posse o Marquês de Fronteira, e logo o ministério público remeteu à câmara um processo em que o novo par estava pronunciado como cabeça de motim. Em 22 de fevereiro de 1829 ficou absolvido, quando o infante D. Miguel chegou a Lisboa. Constando-lhe que pretendiam prendê-lo, apesar de ter sido absolvido, emigrou para Inglaterra, passando a Paris. Tendo ali adoecido, não tomou parte na tentativa do vapor Belfast, onde vieram à costa do Porto, Saldanha, Palmela e o Conde de Vila Flor, mas o governo de D. Miguel, acreditando que ele fora da expedição, mandou-o processar com os outros, e sequestrou-lhe os bens. Sabendo, porém, mais tarde que o Marquês estava doente em Paris mandou suspender o processo e levantar o sequestro. O marquês declarou então no Journal des Debats, que se não tinha tomado parte na expedição de Belfast, fora por motivo da doença, e que não reconhecia outra rainha senão D. Maria II de Portugal. Esta declaração valeu-lhe um novo sequestro, ficando privado de todos os seus bens até à entrada do exército libertador na capital. Assim que o ordenaram, reuniu-se às forças que sustentavam a dinastia e a Carta nos Açores. Partiu para a Terceira, e continuou no lugar de ajudante de campo do general Conde de Vila Flor; desembarcou com ele nas praias do Mindelo, a 8 de julho de 1832, e às suas ordens entrou na batalha de Ponte Ferreira, a 23 de Julho, em que foi graduado no posto de capitão; e quando se reformou a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, foi condecorado com a medalha de Cavaleiro, com a data do dia da batalha. Assistiu também ao combate de Souto Redondo, e todo o tempo que o conde de Vila FIor comandou o exército liberal durante o cerco do Porto, esteve seu ajudante de campo. Quando D. Pedro IV de Portugal assumiu o comando em chefe, nomeou o seu oficial às ordens. Tomando o Conde de Vila Flor o comando da ala direita das linhas do Porto e da primeira divisão do exército, o Marquês voltou ao seu quartel-general. Foi também recomendado pela sua conduta no combate das Antas. Acompanhou o general, já Duque da Terceira, na expedição do Algarve, fez a campanha desta província e a do Alentejo, esteve na batalha de Cacilhas, continuando sempre às ordens daquele general durante os sítios de Lisboa e de Santarém, e acompanhou-o depois ao norte do país. Assistiu à entrada de Coimbra e à batalha de Asseiceira, onde recebeu o grau de Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Estava em Évora-Monte quando se deu a convenção em 27 de maio de 1834, e o Duque da Terceira lhe deu ordem de acompanhar o general Lemos aos postos avançados do exército de D. Miguel, sendo em seguida mandado como parlamentar à praça de Elvas, comunicar ao governador o resultado da convenção, e intimá-lo a render-se. Terminada a campanha da Liberdade, foi colocado no regimento de Lanceiros n.º 1 que se organizou, nomeado comandante do 3.º esquadrão. Convocadas as cortes, foi um dos 13 pares que, guardando o juramento à Carta e à dinastia, instalaram novamente a referida Câmara. A revolução de 8 de setembro de 1836 suprimiu a câmara, e em 1837 instaurou-se o congresso constituinte, em que Fronteira foi eleito deputado por Lisboa. Depois de votada a constituição de 1838, foi deputado eleito por Bragança. Em 1840 organizou o 2.° batalhão do Comércio, mas teve de abandonar o cominando para acompanhar o Duque da Terceira às províncias do Norte. Em 1842 restabeleceu-se a câmara dos pares, e nesse ano, comandando o Duque da Terceira a primeira divisão militar, realizou-se no Porto a restauração da Carta, e a junta que a proclamara, marchou sobre Coimbra; a rainha ordenou então a Fronteira o desempenho da comissão espinhosa de ir ao encontro da junta e das forças da província do Norte, comandadas pelo Barão de Santa Maria, e no regresso à capital foi elogiado pelo ministro da guerra, José Jorge Loureiro. Em 1846 rebentou a revolução da Maria da Fonte. Nomeado 4.º, 7.º e 9.º Governador Civil do Distrito de Lisboa, cargo que exerceu, com pequenas interrupções, de 12 de Maio de 1846 a 22 de Maio de 1846, de 6 de Outubro de 1846 a 15 de Novembro de 1847 e de 29 de Março de 1848 a 1 de Maio de 1851. Encarregado pelo primeiro-ministro, general Saldanha, de organizar os corpos de voluntários nacionais da capital e de tomar o cominando geral desses corpos. Antes da batalha de Torres Vedras em 23 de dezembro de 1846, Lisboa ameaçada pelas forças da Junta do Porto, ocupou as linhas da capital com os corpos, merecendo elogios do governo. Em 1847 foi elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Conservou o comando dos corpos nacional e o cargo de governador civil até 1851, ano em que rebentou a revolta da Regeneração, tendo tentado evitar que a revolta triunfasse na capital. Nomeado presidente do conselho de ministros, o Marquês entendeu o demitir-se dos cargos que exercia. Saiu brigadeiro por antiguidade em 10 de julho de 1851, obteve a reforma no posto de marechal de campo, melhorada por um decreto de 11 de maio de 1869 do ministério Sá da Bandeira. Por ocasião do casamento de D. Pedro V de Portugal, em Maio de 1858, nomeado mordomo-mor da casa da rainha D. Estefânia até seu falecimento, em Julho de 1859. Quando morreu D. Pedro V e o infante D. João, em 1861, adoeceu o Duque de Saldanha, mordomo-mor da Casa Real, e foi substitui-lo no cargo. No casamento de D. Luís I de Portugal, em 1862, nomeado mordomo-mor da casa da rainha D. Maria Pia. Era neto pelo lado materno da Marquesa de Alorna, e este título lhe foi dado em 22 de outubro de 1839, ficando reunido ao de Fronteira, renovado em Julho de 1844. Assistiu à coroação de Carlos X de França e às festas nas Tulherias. Tinha paixão pelas artes, e em Roma viveu na convivência do pintor Domingos Sequeira. Teve apenas uma filha, D. Maria Mascarenhas Barreto. Faleceu no seu palácio, em São Domingos de Benfica, aos 79 anos de idade, sendo sepultado, por autorização do Ministério do Reino, num jazigo da Igreja de São Domingos de Benfica, em Lisboa.
Terras de Maravilhas(Os Açores e a Madeira) (€20.00)
Oldemiro Cesar -Terras de Maravilhas(Os Açores e a Madeira) – Empresa Literária Fluminense – Lisboa – 1924.Deac.(207) pag .B
Oldemiro César de Lima (Porto, 25 de agosto de 1884 — Lisboa, 27 de março de 1953), mais conhecido por Oldemiro César, foi um jornalista, crítico literário, ensaísta e escritor, que se destacou como camilianista apaixonado, tradutor de obras clássicas, escritor de teatro e de livros de crónica. Estreou-se como jornalista em 1903, passando a trabalhar profissionalmente no jornalismo a partir de 1910. Fundou, em 1906, a revista de crítica literária Livres, de que saíram 24 números. Partiu para a cidade do Rio de Janeiro, onde durante alguns anos trabalho para diversos jornais. Fixou-se posteriormente em Lisboa, onde integrou a redacção de, entre outros periódicos, A Capital e O Século. Chefiou a redacção do República, mas ganhou grande notoriedade com as reportagens de viagens que realizou em múltiplas regiões de Portugal e colónias e que foram publicads pelo Diário de Notícias. Foi como repórter do Diário de Notícias que acompanhou, em 1924, a visita dos intelectuais organizada por José Bruno Carreiro, publicando em livro, Terras de Maravilha, as crónicas que então escreveu, prefaciadas por Trindade Coelho, um dos visitantes. Em 1934, de novo como jornalista, acompanhou a visita do ministro Sebastião Ramires, à Madeira e aos Açores, preparando uma reedição do seu livro de crónicas, a que acrescentou outras dessa segunda viagem. em resultado dessa viagem, estabeleceu amizade e cumplicidade política com os conservadores açorianos, que manteve até ao fim da vida. Foi tradutor de clássicos e é autor de algumas obras destinados a teatro. Era considerado um grande especialista na obra de Camilo Castelo Branco, sobre a qual publicou vários trabalhos.
Dias de Melo – Mar Pela Proa(Narrativa Açoriana) – Prelo Editora – Lisboa – 1976.(193) pag. B (1ª Edição)
Dias de Melo (Calheta de Nesquim, Lajes, Ilha do Pico, 8 de abril de 1925 – São José (Ponta Delgada), Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, 24 de setembro de 2008), foi um autor e escritor Açoriano Dias de Melo concluiu os estudos liceais na cidade da Horta, Ilha do Faial, onde se estreou na imprensa. Colaborou com os jornais regionais O Telégrafo, Ilha, Correio dos Açores e Açoriano Oriental, bem como com os jornais nacionais Diário de Notícias e Diário de Lisboa. Fundou, juntamente com colegas do Liceu da Horta, a Associação Cultural Académica, em novembro de 1944. Em 1949, radicou-se em Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, onde foi professor do Ensino primário e, posteriormente, do preparatório, nível em que também lecionou na Cova da Piedade, Almada (1976-1977) e nas Lajes do Pico, Ilha do Pico (1978-1979). Faleceu aos 83 anos em Ponta Delgada, no dia 24 de setembro de 2008
Ministério das Obras Públicas – Obras Publicas Concluídas em 1966 (Anexo n.º 17 ao «Boletim do Comissariado do Desemprego» – Ministério das Obras públicas – Lisboa – 1967. Desc.[155] pág / 26 cm x 19 cm / Br. Ilust