• Category Archives Poesia
  • Festas Camonianas em Coimbra (Ao Génio)

    Festas Camonianas em Coimbra (Ao Génio)(€15.00)

    Manuel da Silva Gayo – Festas Camonianas em Coimbra (Ao Génio) – Imprensa Literária – Coimbra – 1881.Desc.(15)Pág.Br

     

     

    Manuel da Silva Gaio

    Manuel da Silva Gaio (Coimbra, 6 de Maio de 1860 — Coimbra, 11 de Fevereiro de 1934) foi um poeta, teorizador e ensaísta português. Foi o introdutor do neolusitanismo, um movimento literário com a sua origem na obra de António Nobre que proclamava a criação de uma poesia nacionalista e regionalista em Portugal. Com afinidades ao simbolismo, aquele movimento tinha como objectivos centrais reavivar as tradições e as fórmulas literárias verdadeiramente autóctones, mas, ao mesmo tempo, introduzir-lhes inovações métricas e estilísticas. Na poesia de Silva Gaio, tal como na dos outros poetas da corrente estética em que se inseriu, perpassa a angústia motivada pela passagem do tempo, a inquietação religiosa e o amor enquanto fatalidade e causa de morte. Sem nunca ter atingido a plenitude artística em nenhum dos géneros a que se dedicou, Silva Gaio exerceu grande influência, especialmente a nível ideológico, junto dos poetas e artistas do seu tempo. Manuel da Silva Gaio nasceu em Coimbra, filho de Emília Augusta de Campos Paredes e de António de Oliveira da Silva Gaio, médico e professor de Higiene na Universidade de Coimbra, também escritor de nomeada. Durante mais de trinta anos (1895-1928) exerceu as funções de secretário da Universidade de Coimbra.

     

     

     


  • Discurso Pronunciado na Solenidade Religiosa Manda Celebrar Pela Irmandade do Santissimo Sacramento da Freguezia da Pena

    Discurso Pronunciado na Solenidade Religiosa Manda Celebrar Pela Irmandade do Santissimo Sacramento da Freguezia da Pena(€20.00)

    Francisco da Silva Figueira – Discurso Pronunciado na Solenidade Religiosa manda Celebrar Pela Irmandade do Santissimo Sacramento da Freguezia da Pena….Por Ocasião do Tricentenário do Grande Epica Luiz de Camões – Imprensa de J.G. de Sousa Neves – Lisboa – 1880.Desc.(24)Pág.Br.


  • Bailam Flores (Poemas)

    Bailam Flores (Poemas)(€12.00)

    Alberto Bastos – Bailam Flores (Poemas) Ilustrações de Honório Rodrigues e Joana Rodrigues – Edição Câmara Municipal Vale de Cambra – Vale de Cambra – 1999.Desc.(151)Pág.Br.Ilus

    Alberto Bastos Poeta português, Alberto Tavares Bastos nasceu em 1948, na freguesia de Castelões, em Vale de Cambra. Começando por tirar o bacharelato em Educação Física pelo ISEF (Instituo Superior de Educação Física), fez, mais tarde, um curso de Publicidade e Marketing, tornando-se responsável pela área de publicidade e marketing numa metalúrgica de Vale de Cambra. Reparte a sua atividade profissional com as coisas lúdicas, como a escrita e o teatro. O gosto pela escrita atingiu-o desde muito novo, tendo começado por publicar alguns dos seus poemas em jornais, boletins e revistas. Homem ligado à comunidade, é muitas vezes solicitado para animar encontros de poesia, juntamente com outros poetas populares da terra. O “bichinho” do teatro tem-no ele também agarrado, escrevendo pequenos textos dramáticos (não editados) que são representados, sob a sua orientação, como encenador e autor, por “gente” que consegue cativar. Assim, é conhecida a sua participação nos “antigos Carnavais de Castelões”, no Externato Cambrense, no Colégio dos Carvalhos, na Queima das Fitas, no Teatro de Gavião, na A.C.R. (Associação Cultural e Recreativa) e na A.P.D.C. (Associação Para o Desenvolvimento de Castelões). Atualmente, dirige um grupo de teatro associativo ligado à A.P.D.C. Tendo o grau de bacharel, na área de Educação Física, é adepto do atletismo e usa a corrida como forma de manter a saúde do corpo e da alma. Em 1999, publicou, em edição da Câmara Municipal de Vale de Cambra, o livro de poemas Bailam Flores, ilustrado por Honório Rodrigues e Joana Rodrigues. Coletânea de toda a sua poesia desde os anos 60, nela encontramos uma temática variada que constrói, contudo, uma unidade, através de um leit-motiv comum – a liberdade. A ditadura, a guerra colonial, o 25 de abril, o amor contra as desigualdades sociais e as injustiças, o amor ao Vale são, de facto, temas recorrentes que projetam as emoções e os conflitos interiores de um sujeito poético profundamente relacionado com os elementos determinantes da condução humana. Conhecido e reconhecido no meio cultural da região, Alberto Bastos é um dos poetas antologiados no volume de poesia intitulado Poesia da Nossa Terra e editado pela Junta de Freguesia de S. Pedro de Castelões. Em 2000, em edição do autor, patrocinada, edita o segundo livro de poesia – Um Grito na Noite dos Tempos. Com ilustrações de José Santos, este livro é dedicado “Às vítimas da guerra e a todos os que suportaram a dor e os traumas em defesa do seu ideal de verdade, humanismo e liberdade”. Reflexo do “sentir” vivenciado do “eu”, num espaço que não é o da passividade, mas antes o da revolta, o título, Um Grito na Noite dos Tempos, comporta em si mesmo a totalidade da mensagem.

     

     

     

     


  • Vazio (Poesia)

    Vazio (Poesia)(€12.00)

    Prof.Herrero – Vazio (Poesia) – Edição Barlavento – Portimão – 2003.Desc.(93)Pág.Br.Ilust

     

    Dagoberto Cabrita Campos ” Professor Herrero”

    Dagoberto Cabrita Campos, mais conhecido como Professor Herrero(Silves, 25 de Julho de 1953 – Faro, 12 de Junho de 2024) foi um artista português, que se destacou principalmente como ilusionista. Nasceu em 25 de Julho de 1953, na vila de Silves. A sua carreira como artista iniciou-se em meados dos anos 60, tendo durado cerca de 55 anos, como ilusionista e hipnotizador. Fez um grande número de espectáculos em diversos pontos do território nacional, na África do Sul e em Moçambique. Participou em cerca de três centenas de programas televisivos, tanto em Portugal como na Espanha e na Alemanha. Destaca-se a sua participação em vários programas de televisão e da rádio apresentados por Herman José. Praticou igualmente o faquirismo, após ter sido treinado por um cidadão indiano, que lhe ensinou as técnicas de ioga. O seu pseudónimo de artista era Professor Herrero, que alegadamente surgiu durante um espectáculo em Espanha, onde um dos membros da assistência o teria chamado de herrero (ferreiro), devido a um truque com uma cama de pregos.Durante a maior parte da sua carreira, a assistente nos espectáculos foi a sua esposa Rosinda, que actuava sob o nome de Rosy. Outro elemento frequente era a arara Houdini, que tinha como principal truque o atravessamento de um espelho. Também foi parapsicólogo, e praticou a hipnoterapia, que tinha como finalidade curar traumas e vícios, tendo por exemplo ajudado a tranquilizar um homem que não conseguia dormir, e curado um outro que era viciado em jogos de casino.Exerceu igualmente como escritor, poeta e colunista, tendo colaborado durante vários anos para o jornal Barlavento.Escreveu os livros Os Mortos não Falam, Um Cagalhão na Tola, A Masoquista, Faquirismo e Vida e Curso de Hipnotismo.Destaca-se a sua obra Os Mortos não Falam, lançada em 2001, e que foi a que teve mais sucesso, tendo como tema a desmistificação do espiritismo.Com efeito, nas suas obras criticava frequentemente aqueles que se aproveitavam das crenças populares, tendo sido igualmente o fundador do evento humorístico Jantares dos 13 na década de 1990, onde eram satirizadas várias facetas do oculto, como as superstições, casas assombradas e videntes. Foi homenageado pela Câmara Municipal de Lagoa em Setembro de 2021, no âmbito do Festival Internacional de Magia, no Auditório Carlos do Carmo, tendo sido considerado pelo organizador do evento, Paulo Cabrita, como «a grande referência do ilusionismo português». Em Maio de 2022 voltou a ser alvo de uma homenagem por parte do Município de Lagoa, por ocasião dos 55 anos de carreira. Também recebeu diversos prémios, incluindo o Carreira da Câmara Municipal de Loulé em 1998, de Personalidade do Ano duas vezes seguidas, e Sons e Vozes, além de ter ficado registado no Guinness World Records, no estatuto de Mais versátil do mundo. Faleceu em 12 de Junho de 2024, no hospital de Faro, aos 70 anos de idade] O funeral teve lugar no dia 17 de Junho, na Igreja da Misericórdia de Lagoa, tendo o corpo sido depois conduzido para o crematório de Albufeira. Aquando da sua morte, a autarquia de Lagoa emitiu uma nota de pesar, onde o recordou como «uma figura ilustre e respeitada no nosso concelho», que «ao longo dos anos, dedicou a sua vida à magia, a sua grande paixão, deixando um legado inestimável que continuará a inspirar muitas gerações».

     


  • As Mais Belas Poesias de António Ferreira

    As Mais Belas Poesias de António Ferreira(€20.00)

    António Ferreira – As Mais Belas Poesias de António Ferreira (Escolhidas Por José Régio Com Ilustrações de Alice Jorge, João Abel Manta, Júlio Pomar e Lima de Freitas) (8) – Artis / Editora Gráfica Portuguesa – Lisboa – 1971.Desc.(45)Pág. + (4) Gravura.EIlust

     

    António Ferreira

    Antonio Ferreira (Lisboa, 1528 — Lisboa, 29 de novembro de 1569) foi um escritore humanista português. É considerado um dos maiores poetas do classicismorenascentista de língua portuguesa, conhecido como “o Horácio Português”. Era filho de Martim Ferreira Escrivão da Fazenda de D. Jorge de Lancastre, 2.° Duque de Coimbra, e de sua mulher Mécia Fróis Varela. Em sua educação, conviveu com os filhos do Duque e com pessoas de grande relevância nobiliárquica, administrativa e literária. Frequentou os cursos de Humanidades e Leis respetivamente na Faculdade de Letras e na Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra, onde se doutorou em Cânones na Faculdade de Cânones. Foi temporariamente professor na mesma Universidade. A frequência da Universidade ocorreu no período áureo do Humanismo Bordalês, em que pontificaram nomes como os de Gouveia (André, Marcial, Diogo e Júlio), Diogo de Teive, João da Costa, António Mendes, Jorge Buchanan, Arnaldo Fabrício, Guilherme de Guérente, Nicolau Grouchy e Elias Vinet. Parece ter-se enamorado, em Coimbra, duma senhora de família nobre, de apelido Serra, que evoca veladamente em algumas das suas poesias. Desposou, em primeiras núpcias, em 1556, Maria Pimentel, natural de Torres Novas, que veio a falecer no terceiro ano de casamento, em 1559, sem descendência. Desposou, em segundas núpcias, em 1564, Maria Leite, natural de Lamas de Orelhão (atualmente freguesia do concelho de Mirandela). Em 1567, foi nomeado Juiz Desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa. Faleceu na mesma cidade dois anos depois, em 1569, vítima da epidemia de peste que assolava a cidade, deixando dois filhos. Como discípulo mais destacado do poeta Francisco de Sá de Miranda, destacou-se na elegia, na epístola, nas odes e no teatro. A vila do nascimento da sua segunda mulher, Lamas de Orelhão, foi o local onde recolheu as informações para a sua “História de Santa Comba dos Valles”, primeiro registo sobre a Lenda de Santa Comba dos Vales. A sua obra mais conhecida é uma tragédia, “A Castro” ou “Tragédia de Inês de Castro”, de inspiração clássica, em cinco actos, na qual aparece um coro grego, tendo sido escrita em verso polimétrico. O tema, os amores do príncipe D. Pedro de Portugal pela nobre D. Inês de Castro e o assassinato desta em 1355 por razão de estado, por ordem do pai do príncipe, o rei D. Afonso IV de Portugal, será, depois, um dos mais tratados pelos dramaturgos europeus. Esta tragédia só foi impressa em 1587. O seu filho, Miguel Leite Ferreira, publicou postumamente os seus poemas sob o título de Poemas Lusitanos, espécie de coletânea de “obra completa”, coleção onde está incluída muita da sua obra, em Lisboa, em 1598, e as suas comédias apareceram em 1621, juntamente com as de Francisco de Sá de Miranda.

     


  • As Mais Belas Poesias de Bernardim Ribeiro

    As Mais Belas Poesias de Bernardim Ribeiro(€20.00)

    Bernardim Ribeiro – As Mais Belas Poesias de Bernardim Ribeiro (Escolhidas Por José Régio Com Ilustrações de Manuel Lapa, Maria Keil, Rogério Ribeiro e Sá Nogueira) (19) – Artis / Editora Gráfica Portuguesa – Lisboa – 1977.Desc.(49)Pág. + (1)Gravura.EIlust

     

     

     

    Bernardim Ribeiro

    Bernardim Ribeiro (Torrão, 1482? — 1552?) foi um escritor e poeta portuguêsrenascentista. A sua principal obra é a novela Saudades, mais conhecida porém como Menina e Moça (da primeira frase da novela, que se tornou um tópico da literatura portuguesa: Menina e moça me levaram de casa de minha mãe para muito longe…). Teria frequentado a corte de Lisboa, colaborou no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, que assim como Bernardim pertenceu à roda dos poetas palacianos juntamente com Sá de Miranda, Gil Vicente e outros. Foi o introdutor do bucolismo em Portugal. Praticamente nada se sabe ao certo da vida de Bernardim Ribeiro. Presume-se que nasceu por volta de 1482. Não se conseguiu ainda provar que este poeta Bernardim Ribeiro e um seu homónimo que frequentou, entre 1507 e 1511, a Universidade de Lisboa, e que em 1524 foi nomeado escrivão da câmara, fossem a mesma pessoa. Pensa-se que tenha estudado em Coimbra, onde se formou em leis. Teria frequentado a corte de Lisboa, colaborou no Cancioneiro Geral de Resende, que assim como Bernardim pertenceu à roda dos poetas palacianos juntamente com Sá de Miranda, Gil Vicente e outros. Esteve algum tempo na Itália, onde tomou conhecimento inovações literárias. Tão misterioso quanto o nascimento é a morte do escritor. Alguns autores datam-na como 1552. Porém, pela leitura da écloga Basto, de Sá de Miranda e escrita antes de 1544, verificamos que este autor se refere ao seu “bom Ribeiro amigo” como já falecido. Considerando especulativas todas as referências sobre as datas e locais de nascimento, período de vida e morte de Bernardim Ribeiro, algumas alusões autobiográficas à “aldeia que chamam Torrão” e a um “monte” podem levar-nos a considerar que o autor era oriundo da vila do Torrão, Baixo Alentejo. Na vila encontra-se atualmente uma estátua em homenagem ao escritor. Outro monumento ao autor pode ser encontrado no Museu de Évora onde existe uma estátua de António Alberto Nunes (1838 – 1912).

    “Menina e moça me levaram de casa de minha mãe para muito longe. Que causa fosse então a daquela minha levada, era ainda pequena, não a soube. Agora não lhe ponho outra, senão que parece que já então havia de ser o que depois foi. Vivi ali tanto tempo quanto foi necessário para não poder viver em outra parte. Muito contente fui em aquela terra, mas, coitada de mim, que em breve espaço se mudou tudo aquilo que em longo tempo se buscou e para longo tempo se buscava. Grande desaventura foi a que me fez ser triste ou, per aventura, a que me fez ser leda. Depois que eu vi tantas cousas trocadas por outras, e o prazer feito mágoa maior, a tanta tristeza cheguei que mais me pesava do bem que tive, que do mal que tinha.”

    As suas obras resumem-se a doze composições insertas no Cancioneiro Geral, cinco éclogas, a sextina Ontem pôs-se o Sol, a novela Menina e Moça e o romance Ao longo de uma ribeira, única composição portuguesa inserida no Cancioneiro Castelhano de 1550 (segundo Carolina Michaelis), só apareceu publicado com as obras completas do poeta na edição de 1645. Sob o título Trovas de dous pastores, foi feita, em 1536, a primeira impressão de uma écloga (a de Silvestre e Amador). Em 1554, na oficina do hebreu exilado Abraão Usque, em Ferrara (Itália), são editadas as suas obras. Menina e Moça é editada sob o título de História de Menina e Moça. Na segunda edição, de 1557-58, em Évora, com o título de Saudades e a terceira realizada em Colónia a partir da primeira edição. A segunda edição possui um prolongamento que se costuma aceitar como sendo do autor até ao cap. XXIV. Segundo o investigador Teixeira Rego, não é de recusar liminarmente a hipótese de que Bernardim Ribeiro fosse de origem hebraica. Na verdade, e ainda segundo o referido investigador, o estilo de queixume e lamentoso, mesmo algo bíblico, que encontramos nos primeiros capítulos da Menina e Moça, alguns termos utilizados pelo autor na obra referida, nomeadamente “transmutação” ou “transmigração” e algumas alusões a perseguições e cisões do povo hebraico, implícitas nas falas de uma personagem, podem ser indicadores positivos e atestantes desta hipótese. Soma-se a essas circunstâncias o fato do primeiro editor de Menina e Moça ter sido um judeu português exilado em Itália. Por outro lado, e de acordo com a afirmação de Helder Macedo, os textos benardinianos encerram “uma meditação mística pessimista… em torno do amor humano e da saudade”. Analisando o seu conteúdo, podemos considerar que a Menina e Moça tem um fundo autobiográfico e é, em certa medida, um “roman à clef”, definições sugeridas pela recorrência de anagramas (palavras ou frases formadas com a transposição das letras de outras. Ex.: “Natércia” é anagrama de “Caterina”), tais como: Binmarder (Bernardim), Aónia (Joana), Avalor (Álvaro), Arima (Maria), Donanfer (Fernando), etc.

     

     

     

     


  • Manuel Alegre (Poesias)


  • Prometheu Libertado (Esboço do Poema)

    Prometheu Libertado (Esboço do Poema)(€20.00)

    Guerra Junqueira – Prometheu Libertado (Esboço do Poema) (Prefácio de Luiz de Magalhães) – Livraria Chardron, de Lello & Irmão, Lda – Editores – Porto – 1926.Desc.(48)Pág.Br.

     

     

     

    Abílio Manuel Guerra Junqueiro

    Abílio Manuel Guerra Junqueiro Poeta e político português, nascido em 1850, em Freixo de Espada à Cinta (Trás-os-Montes), e falecido em 1923, em Lisboa, Guerra Junqueiro é entre nós o mais vivo representante de um romantismo social panfletário, influenciado por Vítor Hugo e Voltaire. Oriundo de uma família de lavradores abastados, tradicionalista e clerical, é destinado à vida eclesiástica, chegando a frequentar o curso de Teologia entre 1866 e 1868. Licenciou-se em Direito em Coimbra, em 1873, durante um período que coincidiu com o movimento de agitação ideológica em que eclodiu a Questão Coimbrã. Nessa cidade convive de perto com o poeta João Penha, em cuja revista literária, A Folha, faz a sua estreia literária. Durante a sua vida, combina as carreiras administrativa (exercendo a função de secretário dos governos civis de Angra do Heroísmo e de Viana do Castelo) e política (sendo eleito por mais de uma vez deputado pelo partido progressista) com a lavoura nas suas terras de Barca de Alva, no Douro. Nos anos oitenta, participa nas reuniões dos Vencidos da Vida, juntamente com Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Eça de Queirós e António Cândido, entre outros. Reage ao Ultimato inglês de 1890, com o livro de poesias Finis Patriae, altura em que se afasta ideologicamente de Oliveira Martins, confiando na República como solução para os males da sociedade portuguesa. Entre 1911 e 1914, assume o cargo de Ministro de Portugal na Suíça. Na fase final da sua vida, retira-se para a sua propriedade no Douro, assinalando-se então uma viragem na sua orientação poética, que se volta para a terra e para “os simples”, como atestam as suas últimas obras: Pátria (1896), ainda satírica, mas já de inspiração saudosista e panteísta; Os Simples(1892) – um hino de louvor à terra, de uma poesia que evoca a sua infância, impregnada de saudosismo, de recordações calmas e consoladoras e onde se sente uma grande ternura pela correspondente paisagem social; Oração ao Pão(1903) e Oração à Luz (1904), estas enveredando por trilhos metafísicosO anticlericalismo, que em vida lhe granjeou o escândalo e a fama, o estilo arrebatado, vibrante, apoiado na formulação épica do verso alexandrino de influência huguana, contribuíram para a apreciação do crítico Moniz Barreto: “Quando se procura a fórmula do espírito de Guerra Junqueiro acha-se que ele é muito mais orador que poeta e que tem muito mais eloquência que imaginação.” Poeta panfletário, confidencial, satírico e também religioso, o seu valor foi contestado na década de 20. No entanto, os seus defensores nunca deixaram de acreditar na sua genialidade como satírico e como lírico.

     


  • Lousã em Menino (Poesia)

    Lousã em Menino (Poesia)(€12.00)

    Carlos Carranca – Lousã em Menino (Poesia) – Universitária Editora – Lisboa – 1998.Desc.(36)Pág.Br.Ilust (Autografado)

     

     

     

    Carlos Alberto Carranca de Oliveira e Sousa

    Carlos Alberto Carranca de Oliveira e Sousa (Figueira da Foz, 9 de Novembro de 1957 – Lisboa, 29 de Agosto de 2019) foi um professor e escritor português. Distinguiu-se pela sua carreira poética, tendo estado especialmente ligado à cultura de Coimbra Nasceu na cidade da Figueira da Foz, em 9 de Novembro de 1957, mas viveu a sua infância e juventude na cidade de Coimbra.[1] Frequentou a Universidade Autónoma de Lisboa, onde tirou a licenciatura em História e depois um doutoramento em em Língua e Cultura Portuguesa. Trabalhou como professor do ensino superior, tendo ensinado na Escola Superior de Educação Almeida Garrett, onde também dirigiu a biblioteca, e na Universidade Lusófona como professor associado convidado. Naquela instituição de ensino também dirigiu o Gabinete de Acção Cultural, fundou e foi director adjunto da Biblioteca Geral, foi co-fundador e coordenador da colecção Meia Hora de Leitura, foi secretário no Centro de Estudos de História Contemporânea, foi um dos fundadores do Centro de Iniciação Teatral, e fundou e foi presidente do Conselho Fiscal das Edições Universitárias Lusófonas. Passou igualmente pelas escolas de Cascais, onde se notabilizou como animador cultural e promotor da poesia nacional, tendo ensinado na Escola Secundária Ibn Mucana, onde também esteve à frente da animação cultural e fundou a revista Oxalá.Trabalhou igualmente na Escola Profissional de Teatro de Cascais e na Escola Secundária de Alvide, onde criou um movimento juvenil de apoio à candidatura a Miguel Torga ao Prémio Nobel. Entre 1994 e 1999 foi o organizador da iniciativa Noite das Artes, que encerrava as Jornadas de Educação e Cultura do Concelho de Cascais, e onde foram homenageados grandes nomes da literatura nacional. Na sua carreira literária, escreveu principalmente sobre Coimbra, tendo-se destacado pelas suas obras de poesia Serenata Nuclear, 7 Poemas para Carlos Paredes e Coimbra à Guitarra . Também escreveu a biografia do músico Luiz Goes.Também trabalhou como ensaísta, animador cultural, cantor e declamador, tendo sido um dos principais autores e intérpretes sobre o Fado de Coimbra. Tornou-se num dos maiores investigadores sobre o escritor Miguel Torga, tendo sido sócio fundador e director do Círculo Cultural Miguel Torga, e responsável por duas homenagens que lhe foram feitas, uma a nível nacional e outra em Cascais. Também esteve muito ligado à Lousã, tendo por exemplo lançado no Cine-Teatro daquela vila a sua obra Lousã em Menino. Foi sócio fundador da Sociedade Africanóloga de Língua Portuguesa, presidente da Sociedade da Língua Portuguesa entre 1998 e 2001, sócio da Associação Portuguesa de Escritores, director adjunto do jornal Artes & Artes, director do Centro de Estudos da Lusofonia Agostinho da Silva, e assessor cultural da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Lisboa.  Fazia igualmente parte do conselho académico do clube desportivo Associação Académica de Coimbra, e colaborou de forma regular na Associação 25 de Abril e no Museu da República e Resistência.Faleceu em 29 de Agosto de 2019 na cidade de Lisboa, aos 61 anos de idade, vítima de uma doença prolongada. Nos últimos meses de vida, tinha sido por diversas vezes internado no Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil.

     


  • Destino (Poesia)

    Destino (Poesia)(€15.00)

    Domingos Alvarez – Destino (Poesia) – Edição Comemorativa do V Centenário da Morte do Infante Dom Henrique – (Capa e Desenhos do Prof.PJorge Pinto) – Tipografia Silvas, Lda – Lisboa – 1960.Desc.(87)Pág.Br.Ilust


  • Evocação de Sophia

    Evocação de Sophia(€10.00)

    Alberto Vaz da Silva – Evocação de Sophia (Prefácio: maria Velha da Costa & José Tolentino Mendonça) – Assírio & Alvim – Lisboa – 2009.Desc.(105)Pág.Br

     

     

     

    Alberto Vaz da Silva (Lisboa, 7 de agosto de 1936 — Lisboa, 7 de julho de 2015) foi um grafólogo, crítico literário, tradutor e crítico de cinema português.Nasceu na cidade de Lisboa, em 7 de Agosto de 1936.Concluiu uma licenciatura em Direito.Exerceu como advogado durante cerca de trinta e cinco anos, tendo-se reformado em 1994, passando então a dedicar-se à grafologia. Destacou-se como humanistae grafólogo, tendo ocupado o posto de director no Gabinete de Grafologia do Centro Nacional de Cultura. Em 2001 foi entrevistado pelo jornal Público como um especialista em grafologia, tendo explicado a importância do estudo da caligrafia como uma forma de «descobrir as transformações que a vida operou na pessoa: se foi fiel ao seu temperamento à nascença ou se, pelo contrário, ficou aquém ou além do que o que era esperado», acrescentando que «as diferentes formas de escrita reflectem claramente as apetências profissionais dos indivíduos» e que « Grafologia permite-nos ver a história da infância com uma lucidez e precisão absolutas». Segundo Alberto Vaz da Silva, a escrita era um complemento ao diagnóstico de vários problemas de saúde, como cancros e doenças de pele, uma vez que os estudos tinham encontrado traços comuns nos indivíduos que tinham a doença e nos que a poderiam ter no futuro. Questionado sobre a possibilidade da grafologia ser aceite em território nacional parte do currículo do ensino superior, respondeu que «É meramente uma questão de tempo, porque tenho a certeza do poder curativo deste trabalho. Quando, por exemplo, a classe médica perceber o instrumento que tem… aliás, começo a ter nos meus cursos muita gente ligada à Psicologia – a Grafologia dá-lhes a parte do inconsciente que a universidade não dá». Presidiu ao Grande Conselho / Conselho das Artes, igualmente no Centro Nacional de Cultura. Manifestou também interesse nos campos da astronomia e na astrologia, foi um crítico literário e escreveu sobre cinema, tendo os seus textos sido compilados e disponibilizados pela Cinemateca Portuguesa. Também foi escritor, tendo publicado crónicas, ensaios e romances.Casou em 1959 com a jornalista e política Helena Vaz da Silva, que faleceu em 2002, tendo gerado quatro filhos. Tal como a esposa, assumiu-se como um católico progressista, tendo sido responsáveis pela fundação de uma revista dedicada ao tema, O Tempo e o Modo, que reuniu vários autores católicos que se destacaram como grandes nomes da cultura nacional, como João Bénard da Costa, Pedro Tamen, Manuel António dos Santos Lourenço, Nuno Bragança, José Pedro Pinto Leite, Manuel Lucena, Mário Murteira e António Alçada Baptista. que foi considerada como uma das principais publicações que se opôs à ditadura. Ambos estiveram igualmente envolvidos na publicação da revista cultural Raiz e Utopi,que tinha sido lançada em 1977 por António José Saraiva, num período de grandes agitações políticas e sociais, após a Revolução de 25 de Abril de 1974 e o Verão Quente de 1975. Faleceu em 7 de Julho de 2015, aos 79 anos de idade, devido a um cancro. Na sequência do seu falecimento, foi homenageado pelo Centro Nacional de Cultura, tendo sido considerado por Guilherme d’Oliveira Martins como «uma personalidade fascinante», que foi «um cultor da melhor amizade, como da melhor literatura e da melhor arte», e destacou a sua carreira como um crítico literário.

     

     

     

     

     


  • História da Aldeia da Fórnea e da Sua Comissão da Melhoramentos (A Saga Dos Povos da Serra do Açor)

    História da Aldeia da Fórnea e da Sua Comissão da Melhoramentos (A Saga Dos Povos da Serra do Açor)(€20.00)

    Manuel Francisco Pereira – História da Aldeia da Fórnea e da Sua Comissão da Melhoramentos (A Saga Dos Povos da Serra do Açor) – Edição de Autor / Gráfica de Coimbra – Piódão / Arganil – 2006.Desc.(314)Pág.Br.Ilust