• Category Archives Algarve
  • Luar e Sol

    Luar e Sol (€15.00)

    Gentil de Valadares – Luar e Sol – Edição da Livraria “Liz” – Barcelos – 1961.Desc.(104)Pág.Br

     

     

     

     

     

    Gentil Maria das Dores Valadares Seixas (Chaves, 25 de Fevereiro de 1916 – Alvor, 17 de Setembro de 2006) foi um poeta português. Nasceu em 1916, na vila de Chaves. filho do tenente António Augusto de Seixas, que se celebrizou por ter salvo muitas centenas de refugiados durante a Guerra Civil Espanhola Trabalhou durante cerca de quarenta anos no Ministério das Finanças. Como escritor, lançou várias obras de prosa e poesia, e fez parte da Associação Portuguesa de Escritores. Uma das suas obras foi o livro João Verde: Vida e Obrade 1961, sobre o poeta José Rodrigues Vale.Também colaborou com assiduidade na imprensa regional. Colaborou na produção da obra Barrancos na encruzilhada da Guerra Civil de Espanha, de Maria Dulce Simões, publicada em 2007.

     


  • O Algarve Revisitado

    O Algarve Revisitado

    Jacinto Palma Dias & João Brissos – O Algarve Revisitado – Tipografia Comercial – Loulé – 1993.Desc.(109)Pag.Br.

     

    Jacinto Palma Dias

    Jacinto Palma Dias (Castro Marim, 11 de Outubro de 1945 – 11 de Setembro de 2020) foi um investigador, professor, escritor e agricultor português. Nasceu em 11 de Outubro de 1945, na vila de Castro Marim. Segundo um relato do próprio sobre os seus tempos de estudante, primeiro frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa e depois mudou-se para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Durante a sua permanência em Coimbra esteve ligado a vários indivíduos e associações contra a ditatura nacional, tendo sido um dos estudantes que liderou a greve aos exames na Faculdade de Letras em 1969. O regime reprimiu violentamente o movimento estudantil, tendo vários participantes sido suspensos e outros incorporados nas forças que combatiam na guerra colonial. Jacinto Palma Dias refugiou-se no estrangeiro, primeiro em Bruxelas, onde chegou no Outono desse ano, tendo assistido às aulas de Pierre Verstraeten (fr) e Gilles Deleuze. Em 1973, concluiu a licenciatura em História na Université VIII de Paris. Após a conclusão do curso, ficou em França, onde trabalhou como investigador. Voltou a Portugal em 1975, na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, tendo leccionado como professor de Linguística na Escola do Magistério Primário de Faro em 1975/76, e como professor da disciplina de História nas Escolas Secundárias de Vila Real de Santo António e de Tavira entre 1977 e 1984. Proponente e Sócio fundador do Café-Concerto “Lábios Nus”, no início da década de 80, espaço emblemático e vanguardista, na área das artes, em Faro. Foi um importante investigador da história e do período contemporâneo do Algarve, tendo sido pioneiro no estudo e análise de elementos decorativos da arquitectura popular algarvia, devolvendo a importância e visibilidade às platibandas como parte da cultura material e da identidade algarvias no seu livro “O Algarve Revisitado”, cuja edição esgotou a nivel nacional. Ficou conhecido principalmente pelos seus esforços contra a progressiva descaracterização da região, tendo sido um acérrimo defensor da cultura, do património e da natureza algarvias. Sócio fundador e membro da Direcção da Associação dos Amigos do Algarve, co-organizou, em 1990, a primeira exposição sobre a cultura algarvia em Nova York, sob o título “O Algarve invisível” no departamento de Antropologia de The City University of New York, sob curadoria de Cristiana Bastos. Foi considerado uma grande figura na cultura algarvia. Em 2007, participou num documentário sobre o poeta algarvio João Lúcio Pousão Pereira, produzido pela Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão e pela Ecoteca de Olhão, onde discorreu sobre a arquitetura do Challet de Olhão, construído pelo poeta. Em Setembro de 2016, foi um dos autores convidados durante a inauguração da exposição de artes plásticas Peregrinação a partir dos painéis de São Vicente na Fortaleza de Sagres. Jacinto Palma Dias foi também um dos pioneiros da agricultura biológica, em Portugal e no Algarve, tendo implementado a partir da década de 80, pomares de figueiras em linha na Quinta da Fornalha, de albricoques na Fazenda (S. Bartolomeu do Sul), de abacateiros no Padre Filipe (Altura) e de Alfarrobeiras. Construiu 5 barragens (Eucaliptos, Pinheira, Lagoa Velha, Rio Seco e Aroucas), uma das quais é actualmente muito frequentada lúdicamente pela população do concelho de Castro Marim. Ainda na década de 80, foi sócio fundador e membro da Direcção da Frusoal – Frutas do Sotavento Algarve, Lda, integrou a direcção da Cooperativa de Produtores de Leite de Vila Real de Santo António e fundou a URZE – associação de agricultores biológicos. Nos anos 90, reformulou a exploração pecuária de vacas leiteiras para o modo de produção biológico, inaugurando em Portugal a produção e comercialização de leite biológico, na altura distribuído pelo Pingo Doce. Proprietário de salinas tradicionais em Castro Marim, foi o primeiro produtor a enviar para a Nature & Progrès o sal para análise ( 1996), indicando assim o caminho para a Certificação de Qualidade do sal e flor de sal do Algarve. Esta acção contribuiu decisivamente para a revitalização das salinas tradicionais no Algarve, que dinamizou como Sócio fundador e Presidente da Tradisal – Associação dos Produtores de Sal Marinho Tradicional do Sotavento Algarvio (1998). Foi responsável pela publicação de vários ensaios e livros sobre a região do Algarve. A sua primeira obra, “O Algarve Revisitado”, foi lançada em 1994, com fotografias de João Brissos, sendo dedicada principalmente ao tema das platibandas algarvias. Publica depois a obra “A metáfora da água, da terra e da luz na mitologia do Algarve arcaico” em 1999. Já no séc. XXI, publica “O Algarve em 3D”, que versa sobre a Arquitectura, Gastronomia e Biodiversidade no Algarve, tendo sido apresentado a 8 de Maio de 2015, numa cerimónia na Casa do Sal, em Castro Marim, e encontra-se igualmente publicado numa tradução Inglesa sob o título: “The Algarve – An amazing journey through Architecture, Gastronomy and Biodiversity”. Em 2016, publica “Portugal antes de Portugal “(2016), uma obra que recupera a importância da cultura moçarabe na formação da história e cultura portuguesas. Segue-se-lhe “Estéticas e Inestéticas no Algarve contemporâneo” em 2017, “A Caravela Portuguesa” em 2019, e “Algarve Manifesto”, cuja segunda edição foi lançada em 2019. Colaborou igualmente para os periódicos Jornal do Algarve, Barlavento, e Jornal Expresso destacando-se os seus artigos de opinião sobre a corrente artística do Modernismo no Algarve. Foi ainda letrista da banda Cool & Zeus, composta por António Cavaleiro, Michael Agostinho, Iuri Maló, Filipe Ferreira e Vítor AfonsoFaleceu em 11 de Setembro de 2020, devido a uma doença oncológica. O velório teve lugar em São João de Deus, em Lisboa, tendo o corpo sido depois cremado no cemitério do Alto de São João.

     


  • Brasonário Corporativo (Na Exposição de Heráldica do Trabalho)

    Brasonário Corporativo (Na Exposição de Heráldica do Trabalho)(€30.00)

    Mário de Albuquerque (Texto) – Brasonário Corporativo (Na Exposição de Heráldica do Trabalho) – XX Aniversário da F.N.A.T – Fundação Nacional da Alegria do Trabalho – Lisboa – 1955.Desc.(157)Pág.Br.Ilust


  • A Misericórdia dos Mercadores (Poesia)

    A Misericórdia dos Mercadores (Poesia) (€13.00)

    Luís Filipe Castro Mendes – A Misericórdia dos Mercadores (Poesia) – Assírio & Alvim / Porto Editora – Porto – 2014.Desc.(108)Pág.Br “Autografado”

     

     

     

     

    Luís Filipe Castro Mendes

    Luís Filipe Carrilho de Castro Mendes (Idanha-a-Nova, Idanha-a-Nova, 21 de novembro de 1950) é um diplomata, escritor, poeta, ficcionista e político português. Foi ministro da Cultura do XXI Governo Constitucional de Portugal de abril de 2016 a outubro de 2018 Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa(1974), seguiu a carreira diplomática, desenvolvendo a partir de 1975 a sua actividade, sucessivamente em Luanda, Madrid e Paris. Estreou-se cedo como poeta (1965-1967), ao publicar poemas no suplemento juvenil do Diário de Lisboa e no suplemento literário do diário República. Começou a publicar poesia em livros na década de 80. Recados (1983) é uma “obra onde se impõem desde logo duas das mais marcantes características da sua poesia: o virtuosismo no tratamento de formas poéticas tradicionais e a intertextualidade”.Desde 2022, é sócio correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa (1.ª Secção – Literatura e Estudos Literários). Luís Castro Mendes, Embaixador de Portugal junto do Conselho da Europa (Estrasburgo). Com longa e ímpar carreira literária, pela primeira vez está em Loulé, terra onde tem fortes raízes familiares, para falar da sua obra poética Neto do arqueólogo José Rosa Madeira, natural do Ameixial, e que foi o descobridor da primeira estela com a Escrita do Sudoeste (a que já se chamou com inteira propriedade Escrita Algarvia), Luís Filipe Castro Mendes nasceu em 1950, em Idanha-a-Nova, devido à deslocação profissional de seu pai (jurista em Faro). Ainda muito cedo, entre 1965 e 1967, foi colaborador do jornal Diário de Lisboa-Juvenil e também do Juvenil e do Suplemento Literário do Diário República. O avô louletano de Luís Castro Mendes, além de arqueólogo era relojoeiro estabelecido em Loulé, na Av. Marçal Pacheco, e foi o primeiro a recolher os versos de António Aleixo, recolha que em grande parte deu origem ao livro inicial do grande poeta popular. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, Luís Castro Mendes desenvolveu, a partir de 1975, uma brilhante carreira diplomática sucessivamente em Luanda, Madrid e Paris, foi Representante Permanente de Portugal na UNESCO em Paris, depois Embaixador na Índia, e, atualmente, é o chefe da missão portuguesa  junto do Conselho da Europa, em Estrasburgo. È uma das vozes mais respeitadas no Palácio das Necessidades. A obra de Luís Filipe de Castro Mendes, enquadrável numa estética pós-modernista, revela um universo enigmático onde o fingimento e a sinceridade, o romântico e o clássico, a regra e o jogo levam até às realizações mais lapidares expressivas O Jogo de Fazer Versos. Desde Recados (1983), o seu livro de estreia, onde problematiza quer a relação entre o sujeito e a realidade pela impossível nomeação que inscreve a poesia entre a palavra e o silêncio (“Quanto te disse, toma-o pelo mais claro do silêncio que nos coube”), quer a relação entre o eu e o outro, numa última parte composta por uma série de mensagens dirigidas a destinatários identificados pelo nome próprio; até Correspondência Secreta (1995), obra fundada sobre a invenção histórico-ficcional e sobre o exercício de paródia, reunindo uma série de textos (monólogos, cartas, poemas) atribuídos a figuras literárias (Marquesa de Alorna, Filinto Elísio, Cavaleiro de Oliveira, entre outros) na charneira entre o classicismo e o pré-romantismo, a obra de Luís Filipe Castro Mendes tem ainda como traço distintivo a capacidade de renovar, com inquestionável mestria, as experiências de escrita. A sua obra é marcada por duas características: a intertextualidade (com referências a escritores como Emily Dickinson, Rike, Nietszche, Jorge Luís Borges, Rimbaud, entre outros) e o tratamento de formas poéticas tradicionais, como o soneto.

     


  • Aldeia em Festa

    Aldeia em Festa(€20.00)

    Boaventura Passos – Aldeia em Festa – Editorial Organização, Limitada (Depositária) – Lisboa – 1942.Desc.(175)Pág + (1)Foto.Br.

     

     

     

     

    Boaventura Passos

    Boaventura Passos nasceu em São Brás no ano de 1885, filho mais novo de Bernardo Rodrigues de Passos e irmão do poeta Bernardo de Passos, da escultora Rosalina de Passos e da pintora Virgínia de Passos, Boaventura viveu a sua infância num meio artístico propício ao seu desenvolvimento intelectual.Seguindo as pisadas republicanas do seu pai, Boaventura foi sempre um crítico dos males da sociedade e um contestatário. Era ainda adolescente quando o seu pai morreu, tinha apenas 17 anos e na ocasião assistiu a uma situação que o haveria de marcar para sempre. Em virtude do republicanismo e anti-clericalismo do seu pai, o padre local proibiu a entrada do funeral pela porta principal do cemitério, mandando-a encerrar, para que o cortejo fúnebre tivesse que entrar pela porta estreita, chamada «a porta dos enforcados», ao que o povo se revoltou com tal veemência que o padre veio a abrir a portal principal do cemitério.Boaventura de Passos haveria de ser um eterno inconformista. Inscreveu-se na Maçonaria e fez críticas sociais, através do traço e da escrita, os quais incomodaram alguns que não gostavam de se ver retratados nem apreciavam o humor acerado do autor, pois as revistas mordazes que escrevia eram representadas no teatro por si dirigido.Escritor, desenhador e caricaturista apenas teve as suas obras publicadas, postumamente, graças à iniciativa de seu filho, Bernardo de Passos. A primeira obra a ser editada foi «Aldeia em Festa», a qual foi reeditada pela Câmara Municipal em 1988.

     


  • Parques Naturais (Colecção)


  • Poemas Datados (1962-1965)-1965

    Poemas Datados (1962-1965)(€15.00)

    Ireneu Cortes – Poemas Datados (1962-1965) – Rios & Irmão, Lda – Santa Maria de Lamas – 1969.Desc(92)Pág.Br.Ilust

     

     

    Irineu Rosa Cortes, louletano de nascença (freguesia de S. Clemente), homem do mundo do ensino e muito ligado à vida cultural. Filho do republicano e lutador antifascista que foi membro da Comissão Administrativa que presidiu à Câmara Municipal no pós-25 de Abril, e comerciante de Loulé, José Cabrita Cortes, Irineu saiu cedo de Loulé para se fixar em Sintra. No entanto, nunca deixou de participar no movimento teatral na sua terra natal, nomeadamente no Atlético, tendo sido um dos seus impulsionadores.Professor e poeta. Fez os estudos secundários em Loulé e Faro, após o que partiu para a capital, onde concluiu a licenciatura em Filologia Germânica na Faculdade de Letras. Seguiu a carreira docente como professor efectivo na escola secundária de Sintra.No início da década de sessenta teve uma prestação muito assídua junto da imprensa diária e regional, a qual foi progressivamente esmorecendo.Participou em Jogos Florais de prestígio, nos quais foi diversas vezes premiado. Apaixonou-se pelo teatro, escrevendo e ensaiando algumas peças que subiram à cena por iniciativa de grupos de amadores. Por isso manteve, em 1974 e 1975, um programa na ex-Emissora Nacional intitulado «Temas de Teatro», no qual abordava não só o teatro em geral como as peças em cena nos palcos da capital Tem inéditos: peças que escreveu e ensaiou, poemas e alguns ensaios literários. Publicou dois livros de poemas, nos quais juntou o melhor da sua poesia produzida entre 1962 e 1965, ilustrados com desenhos de Hélder da Silva. Irineu Rosa Cortes faleceu aos 84 anos.

     


  • Festa da Primavera (Sarau Literário Artístico)

    Festa da Primavera (Sarau Literário Artístico) (€25.00)

    Festa da Primavera (Sarau Literário Artístico) – Recital de Poetas Algarvios – António Pereira – Algarve em Festa / Armando de Miranda – Como Começa o Amos / Camilo Cordeiro – Estampas Algarvias(Inédito) / Cândido Guerreiro – Glicínias(Inédito) / Emiliano da Costa – As Andorinhas(Inédito) / João Braz – Algarve(Inédito) / Julio Calaça – Coração de Gelo(Inédito) / Marcos Algarve – Primaveras(Inédito) / J.G.Moura Lapa – Primavera Algarvia / Antero Nobre – Crepúsculo – Edição Casa dos Algarve – Lisboa – 21 de Maio de 1938.Desc.(S/N).Br.”O Produto da Venda Desta”Plaquettte” Destina-se ao Fundo de Assistência da Casa do Algarve”


  • Novas Cartas Régias Afonsinas Acerca dos Descobrimentos e Privilégios do Infante D.Henrique(Documentos Inéditos)

    Novas Cartas Régias Afonsinas Acerca dos Descobrimentos e Privilégios do Infante D.Henrique(Documentos Inéditos)(€15.00)

    Dr.Alberto Iria – Novas Cartas Régias Afonsinas Acerca dos Descobrimentos e Privilégios do Infante D.Henrique(Documentos Inéditos) – Centro de Estudos Ultramarinos – Lisboa – 1968.Desc.(51-115)Pág + (12)Gravuras.Br.Ilust.”Autografado”


  • Aspectos da Obra Literária de Júlio Dantas

    Aspectos da Obra Literária de Júlio Dantas(€20.00)

    Wilhelm Giese – Aspectos da Obra Literária de Júlio Dantas – Biblioteca Geral da Universidade / Cursos e Conferências de Extensão Universitária – Biblioteca da Universidade – Coimbra – 1937.Desc.(62)Pág.Br.


  • Pousada de São Brás (1944-2014)-2014

    Pousada de São Brás (1944-2014)(€20.00)

    Cristina Fé Santos, Marco António I.Santos, Miguel Reimão Costa & Vitor Ribeiro(Autores) Cristina Fé Santos (Coordenação) -Pousada de São Brás (1944-2014) – Edição – Casa da Cultura António Bentes – Museu do Traje de São Brás de Alportel – São Brás de Alportel – 2015.Desc.(180)Pág.Br.Ilust


  • Horizontes de Cinema

    Horizontes de Cinema(€20.00)

    Roberto Nobre – Horizontes de Cinema – Editores Guimarães & C.ª – Lisboa – 1971.Desc.(222)Pág.Br

     

     

     

     

     

    Roberto Nobre (São Brás de Alportel, 1903 — Lisboa, 1969) foi um cineasta, crítico de cinema e pintor português. Pertence à segunda geração de pintores modernistas portugueses. Teve atividade particularmente significativa entre os primórdios do cinema sonoro e o advento do cine-clubismo, assumindo, como cineasta e sobretudo como crítico, “uma autoridade indiscutível, pela combatividade doutrinária e pelo vigor teórico”. Foi assistente Albert Durot (c. 1920) e trabalhou, depois, com Artur Costa de Macedo. Entre 1923 e 1925 realizou Charlotin e Clarinha, uma farsa cómica em curta metragem (revelada apenas em 1972 no Festival de Santarém). No seu legado bibliográfico destacam-se Horizontes de Cinema (1939, 1971) e Singularidades do Cinema Português (1964).  A sua atividade plástica inclui inúmeros desenhos, “de firme expressão gráfica, num estilo pessoalmente imaginado , capaz de humor como de sentido dramático. […] Nobre foi um artista empenhado socialmente […] e os notáveis desenhos contra a guerra italo-etíope ou antinazis marcam uma consciência humanitária como nenhum outro artista desse tempo exprimiu”.  Ilustrou diversas obras de Ferreira de Castro (A Volta ao Mundo, etc.). Publicou desenhos e ilustrações em jornais e revistas, entre os quais: A Batalha; Renovação(1925-1926); Civilização; O Diabo; O Sempre Fixe; Magazine Bertrand; ABC; Voga; A Choldra.  Expôs individualmente em 1923 e 1924, “praticando então uma pintura futuro-expressionista, à moda alemã, que o cinema (de que foi o maior crítico da sua geração em Portugal) lhe trazia”.