A Campanha Eleitoral de 1961 (Documentos Políticos) (€15.00)
A Campanha Eleitoral de 1961 – António Oliveira Salazar – Mensagem do Senhor Presidente do Conselho da Comissão Central d U.N / Dr. Henrique Veiga de Macedo – Discurso Proferido em Lisboa pelo Presidente da Comissão Executiva da U.N / Eng.ºbDomingos Rosado Vitória Pires – Discurso Proferido em Lisboa Pelo Vogal da Comissão Executiva da U.N / Dr. João Cerveira Pinto – Discurso Proferido em Lisboa Pelo Vogal da Comissão Executiva da U.N / Dr. José Fernando Nunes Barata – Discurso Proferido em Lisboa Pelo Vogal da Comissão Executiva da U.N (Documentos Políticos) – União Nacional – Nacional Editora – Lisboa – 1961.Desc.(239)Pág.Br.
Lourenço Moreira Lima – A Coluna Prestes (Marchas e Combates) – Editorial Alfa-Omega – São Paulo – 1979.Desc.(631)Pág + (8)Fotogravuras.Br.Ilust
A Coluna Prestes ou Coluna Miguel Costa-Prestes, formalmente designada 1.ª Divisão Revolucionária, foi um movimento político-militar brasileiro de teor tenentista ocorrido entre 1924 e 1927. O principal motivo para a criação do movimento foi a insatisfação com o governo de Artur Bernardes e o regime oligárquico, característico da República Velha, conhecido como política do café com leite. Suas reivindicações foram a implementação do voto secreto, a defesa do ensino público e a obrigatoriedade do ensino secundário para toda a população, além de acabar com a miséria e a injustiça social no Brasil. Em seus dois anos e meio de duração, a Coluna, composta de 1,5 mil homens, percorreu cerca de 25 mil quilômetros, através de treze estados do Brasil. Apesar da marcha militar, algumas características de um movimento popular são identificadas uma vez que a maioria de seus soldados eram principalmente trabalhadores do campo, analfabetos e semianalfabetos. Cerca de cinquenta mulheres participaram da marcha, quase todas originarias do Destacamento Gaúcho. Muitas dessas mulheres chegaram a combater do lado dos revoltosos. Como consequência final, a marcha teve grande importância para a história do Brasil porque teve caráter nacional e enfraqueceu o governo oligárquico, abrindo caminho para a Revolução de 1930.Apesar do movimento tenentista ter os militares de baixa oficialidade como seus principais participantes, não se caracterizou como um movimento militarista. Foi, no entanto, uma expressão de revolta das classes médias com o domínio oligárquico existente no país. Não era pretensão dos tenentes o estabelecimento de um governo militar, mas sim de um legítimo poder civil baseado no liberalismo. Tendo proporções nacionais, não somente os setores militares foram mobilizados mas também os civis.Com a eclosão dos levantes tenentistas, principalmente após as notícias da Revolta Paulista de 1924. Em 28 de outubro de 1924 na Região das Missões do Rio Grande do Sul os primeiros batalhões e cavalarias se levantaram com o incentivo do capitão Luís Carlos Prestes, que comandava o 1º Batalhão Ferroviário de Santo Ângelo. Também rebelaram-se tropas nas cidades gaúchas de São Luiz Gonzaga, São Borja e Uruguaiana, respectivamente coordenadas por Pedro Gay, Rui Zubaran e Juarez Távora. Em São Borja, Antônio de Siqueira Campos participou da chefia das tropas ao retornar clandestinamente de seu exílio em Buenos Aires. Os civis eram chefiados pelos caudilhos maragatos, acostumados com a luta de guerrilhas. Em dezembro do mesmo ano, cerca de catorze mil homens sob o comando do Estado-Maior governista marchavam sobre São Luís Gonzaga com o objetivo de cercar e suprimir as forças rebeldes que pensavam estar reunidas na cidade. No entanto, os soldados da Coluna estavam distribuídos em torno da cidade em distâncias consideráveis, o que possibilitou que Prestes encontrasse uma saída que permitisse romper o cerco legalista. Com o exército governista desorientado pela estratégia de mobilidade adotada, a Coluna marchou durante a noite em direção a Ijuí, que era um ponto fraco dentro das defesas legalistas. Ao ficar evidente que os rebeldes haviam rompido o cerco sem serem percebidos, o governo reuniu 1,6 mil homens na região de Nova Ramada visando barrar a passagem para Palmeira das Missões. Deu-se início ao confronto de oito horas que ficou conhecido como “Combate da Ramada” no dia 3 de janeiro de 1925, onde mais uma vez a tática que Prestes concebeu como “guerra de movimento” foi decisiva para a vitória da Coluna apesar de cinquenta de seus soldados terem sido mortos e cem foram feridos. A marcha, agora com cerca de 600 homens, continuou para a travessia do norte do Rio Grande do Sul no Rio Uruguai.Entre fevereiro e março de 1927, após a travessia do Pantanal, parte da coluna comandada por Siqueira Campos, que comandava o melhor destacamento da Coluna chegou ao Paraguai com o objetivo de desviar a atenção da tropa legalista, ao passo que o restante ingressou na Bolívia. Tendo em vista as condições precárias, as instruções de Dias Lopes eram para que os revolucionários se exilassem. Miguel Costa seguiu para Paso de los Libres enquanto Prestes e mais duzentos homens rumaram para Gaiba. Em 5 de julho de 1927, os exilados inauguraram em Gaiba um monumento em homenagem aos mortos da campanha da Coluna.
Regulamento do Trabalho dos Indígenas na Colónia de Moçambique (€30.00)
José Cabral (Governador) – Regulamento do Trabalho dos Indígenas na Colónia de Moçambique – Imprensa Nacional de Moçambique – Lourenço Marques – 1947.Desc.(117)Pág.Br.
Joel Serrão – Portugal Somos – Livros Horizonte – Lisboa – 1975.Desc.(289)Pág.Br.
Joel Justino Baptista Serrão
Joel Justino Baptista Serrão – (Santo António, Funchal, 12 de dezembrode 1919 — Sesimbra, 5 de março de 2008) foi um historiador português. Joel Serrão licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 1942 foi, juntamente com Rui Grácio, director do jornal cultural Horizonteeditado pela Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Este jornal publicava escritos de autores ligados ao Neorealismo; por esse motivo teve um período de vida relativamente curto pois aquela Faculdade, assim como outras, estavam sujeitas a vigilância constante por parte da PIDE e Joel Serrão era próximo do grupo antifascista, como se dizia então, da Faculdade de Letras. De 1948 a 1972, foi professor do liceu em Viseu, Funchal, Setúbal e Lisboa. Foi professor do Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e dirigiu o Centro de Estudos de História do Atlântico (Madeira); foi membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian e foi também professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A 15 de Julho de 1987 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade.
Raúl Proença – Páginas de Política 2.ª Séria (1921-23) (Prefácio de Câmara Reys) – Seara Nova – Lisboa – 1938/39.Desc.(XXI) + (311) + (333)Pág.Br.”1.ªEdição
Cadernos Vianenses (Notícia do Passado e do Presente da Região de Viana do Castelo) Tomo VI – Dr.Francisco Cyne de Castro – Bento Maciel Parente (Uma Anotação ao Portugal Antigo e Moderno) / Felipe Fernandes – Elogio dos Famosos Estucadores de Viana / Severino Costa – Alberto de Sousa Machado / Adelino Tito de Morais – Notas Históricas Sobre Ponte de Lima / Afonso do Paço – Evocando Um Vianense Notável / Maria Emília Sena de Vasconcelos – Pequena Nota Sobre o Advento do Automóvel em Viana / Maria Augusta Eça D’Alpuim – Transferência da Paróquia de Nossa Senhora de Monserrate / Dr.António de Matos Reis – O Museu de Viana do Castelo / Dr. José Crespo – Arte. Etnografia. História. memórias de Tempos Vividos pelourinhos. Cruzeiros. Forcas. / Dr. João Baptista Gonçalves da Silva – Arquétipos da Vivência Minhota (Análise psicológica dos Ditados Populares) / Matias de Barros – Ponte Lima – Vila Histórica, Vila Bela do Alto Minhoto / Maria Vaz Pereira – O Batalhão de Caçadores 9 (Breve Resenha) / Dr.jaime Cepa Machado – Documentação… Quinta e Torre da Silva – Valença / Francisco José Carneiro Fernandes – Capelas de Viana / Tiago Augusto de Almeida – Cinco Médicos de Viana Que Foram Notáveis Fora de Viana / Amadeu Costa – Coisas da Nossa Ribeira – O Senhor dos Passos da Matriz – Lendas e Não Só… / Dr. A. de Almeida Fernandes – toponímia Vianense – Edição do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal – Viana do Castelo – !981.Desc.(348)Pág.Br.Ilust
25 de Novembro – Breve Panorama Gráfico e Noticioso Duma Crise(€10.00)
25 de Novembro – Breve Panorama Gráfico e Noticioso Duma Crise – Colecção História Imediata – Terra Livre – Lisboa – 1976.Desc.(177)Pág.Br.Ilust
A Crise de 25 de Novembro de 1975 foi uma movimentação militar conduzida por partes das Forças Armadas Portuguesas, cujo resultado levaria mais tarde ao fim do Processo Revolucionário em Curso (PREC) e a um processo de estabilização da democracia representativa em Portugal. No dia 12 de novembro de 1975, houve uma manifestação reivindicativa que contou com dezenas de milhares de trabalhadores e que cercou o Palácio de São Bento durante dois dias. Com a recusa do Ministério do Trabalho em atendê-los, a manifestação radicalizou-se, e mobilizou-se contra o VI Governo Provisório, que suspendeu funções dia 20. Na madrugada do dia 25, Vasco Lourenço é declarado comandante da Região Militar de Lisboa (RML) pelo Conselho da Revolução (CR). Houve movimentações dos paraquedistas da Base Escola, que ocuparam rapidamente várias bases aéreas, assim como o Estado-Maior da Força Aérea, do Regimento de Artilharia de Lisboa (RALIS), que, pouco depois, montou um aparato militar em várias zonas, e das tropas da Escola Prática de Administração Militar (EPAM), que ocuparam os estúdios da Rádio e Televisão de Portugal e tomaram controlo das portagens da autoestrada do Norte. Por volta das sete da manhã, os paraquedistas ocuparam o comando da 1.ª Região Aérea e prenderam o seu comandante. Aqui, é dado o alerta à Presidência da República que “o ‘golpe’ está na rua”. Ainda não é possível delinear com precisão o perfil dos diferentes grupos nas movimentações. O Grupo dos Nove deslocou-se até Belém, e o Presidente Costa Gomes, que teve um papel inconteste nas horas seguintes, assumiu a liderança. As medidas providenciais levaram à desmobilização popular, numa altura em que a população começava a cercar os vários pontos militares, o que poderia levar à distribuição de armas. Otelo Saraiva de Carvalho, anteriormente desaparecido, regressou a Belém, onde também teve um papel determinante. Costa Gomes decretou o estado de sítio na RML às 16h30. Houve no resto do dia tentativas dos sublevados de tentar reverter a situação, desfavorável para si, e ofensivas dos moderados. Dia 26, o CR decidiu dissolver o COPCON, e ordenou a presença de todos os seus comandantes no Palácio de Belém. Ao longo deste dia, os sublevadoscontinuaram a perder posições, e a situação começou a normalizar-se. Das dezenas de oficiais já encarcerados em Custoias, juntaram-se a esses os do COPCON, cercado no dia 27. Um dia depois, já se falou de “vitória”, embora não se soubesse de quem. Segundo a historiadora Maria Inácia Rezola, “[…] continua a ser um dos episódios mais polémicos e, em alguns aspetos, nebulosos do Processo Revolucionário Português”. Há um consenso na historiografia portuguesa de que as movimentações militares foram provocadas pela saída dos paraquedistas, e de que, também conforme os seus protagonistas, os acontecimentos não se baseavam apenas numa simples reivindicação corporativa. Contudo, não há consenso se houve, ou não, uma tentativa de golpe de Estado, e quais foram os responsáveis. Também há falta de consenso em várias outras questões, que têm como causa a falta de resposta à questão de quem ordenou a saída dos paraquedistas: por exemplo, se foi uma tentativa de golpe de Estado ou uma ação provocada para clarificar a situação político-militar; quantos planos militares existiam; como explicar o comportamento de Otelo Saraiva de Carvalho e dos pertencentes ao Conselho da Revolução, o comportamento do Partido Comunista Português (PCP), e do Presidente da República incumbente — Francisco Costa Gomes.
1.º Congresso Movimento Democrático de Mulheres(€15.00)
Maria Lamas, Filomena Delgado, Inês Fontinha, Inácio Lopes, Ana Lopes, Mariana Lanita, Manuela Dias, Conceiçao Morais, Lurdes Maníés, Albertina de Sousa, M.ª José Ribeiro, Rosário Porfírio, Ana Paula Ferreira & Regina Marques – 1.º Congresso Movimento Democrático de Mulheres – Unidas Para Fazer de Abril Certeza – Oficina Gráficas “Na”, Lda – Buraca – 1980.Desc.(188)Pág.Br.