Carlos Toscano, Daniel Santana, Estrela Amaro, Inês Faleiro, Jaquelina Covaneiro, Joana Cartaxo, Leonor Esteban, Marco Lopes, Pedro cabrita, Sandra Cavaco & Vladimir Martins(Textos) – Tavira Vila Antiga, Cidade Renovada – Câmara Municipal de Tavira / Associação Campo Arqueológico de Tavira & Clube de Tavira – Tavira – 2005.Desc.(117)Pág.Br.Ilust
Monte Gordo: Aglomerado Piscatório e de Veraneio(€15.00)
Carminda Cavaco – Monte Gordo: Aglomerado Piscatório e de Veraneio – Edição Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e Junta de Freguesia de Monte Gordo – 1997.Desc.(86)Pág. + (2)Mapas + (5)Estampas.Br.Ilust
Jacinto Palma Dias & João Brissos – O Algarve Revisitado – Tipografia Comercial – Loulé – 1993.Desc.(109)Pag.Br.
Jacinto Palma Dias
Jacinto Palma Dias (Castro Marim, 11 de Outubro de 1945 – 11 de Setembro de 2020) foi um investigador, professor, escritor e agricultor português. Nasceu em 11 de Outubro de 1945, na vila de Castro Marim. Segundo um relato do próprio sobre os seus tempos de estudante, primeiro frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa e depois mudou-se para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Durante a sua permanência em Coimbra esteve ligado a vários indivíduos e associações contra a ditatura nacional, tendo sido um dos estudantes que liderou a greve aos exames na Faculdade de Letras em 1969. O regime reprimiu violentamente o movimento estudantil, tendo vários participantes sido suspensos e outros incorporados nas forças que combatiam na guerra colonial. Jacinto Palma Dias refugiou-se no estrangeiro, primeiro em Bruxelas, onde chegou no Outono desse ano, tendo assistido às aulas de Pierre Verstraeten (fr) e Gilles Deleuze. Em 1973, concluiu a licenciatura em História na Université VIII de Paris. Após a conclusão do curso, ficou em França, onde trabalhou como investigador. Voltou a Portugal em 1975, na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, tendo leccionado como professor de Linguística na Escola do Magistério Primário de Faro em 1975/76, e como professor da disciplina de História nas Escolas Secundárias de Vila Real de Santo António e de Tavira entre 1977 e 1984. Proponente e Sócio fundador do Café-Concerto “Lábios Nus”, no início da década de 80, espaço emblemático e vanguardista, na área das artes, em Faro. Foi um importante investigador da história e do período contemporâneo do Algarve, tendo sido pioneiro no estudo e análise de elementos decorativos da arquitectura popular algarvia, devolvendo a importância e visibilidade às platibandas como parte da cultura material e da identidade algarvias no seu livro “O Algarve Revisitado”, cuja edição esgotou a nivel nacional. Ficou conhecido principalmente pelos seus esforços contra a progressiva descaracterização da região, tendo sido um acérrimo defensor da cultura, do património e da natureza algarvias. Sócio fundador e membro da Direcção da Associação dos Amigos do Algarve, co-organizou, em 1990, a primeira exposição sobre a cultura algarvia em Nova York, sob o título “O Algarve invisível” no departamento de Antropologia de The City University of New York, sob curadoria de Cristiana Bastos. Foi considerado uma grande figura na cultura algarvia. Em 2007, participou num documentário sobre o poeta algarvio João Lúcio Pousão Pereira, produzido pela Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão e pela Ecoteca de Olhão, onde discorreu sobre a arquitetura do Challet de Olhão, construído pelo poeta. Em Setembro de 2016, foi um dos autores convidados durante a inauguração da exposição de artes plásticas Peregrinação a partir dos painéis de São Vicente na Fortaleza de Sagres. Jacinto Palma Dias foi também um dos pioneiros da agricultura biológica, em Portugal e no Algarve, tendo implementado a partir da década de 80, pomares de figueiras em linha na Quinta da Fornalha, de albricoques na Fazenda (S. Bartolomeu do Sul), de abacateiros no Padre Filipe (Altura) e de Alfarrobeiras. Construiu 5 barragens (Eucaliptos, Pinheira, Lagoa Velha, Rio Seco e Aroucas), uma das quais é actualmente muito frequentada lúdicamente pela população do concelho de Castro Marim. Ainda na década de 80, foi sócio fundador e membro da Direcção da Frusoal – Frutas do Sotavento Algarve, Lda, integrou a direcção da Cooperativa de Produtores de Leite de Vila Real de Santo António e fundou a URZE – associação de agricultores biológicos. Nos anos 90, reformulou a exploração pecuária de vacas leiteiras para o modo de produção biológico, inaugurando em Portugal a produção e comercialização de leite biológico, na altura distribuído pelo Pingo Doce. Proprietário de salinas tradicionais em Castro Marim, foi o primeiro produtor a enviar para a Nature & Progrès o sal para análise ( 1996), indicando assim o caminho para a Certificação de Qualidade do sal e flor de sal do Algarve. Esta acção contribuiu decisivamente para a revitalização das salinas tradicionais no Algarve, que dinamizou como Sócio fundador e Presidente da Tradisal – Associação dos Produtores de Sal Marinho Tradicional do Sotavento Algarvio (1998). Foi responsável pela publicação de vários ensaios e livros sobre a região do Algarve. A sua primeira obra, “O Algarve Revisitado”, foi lançada em 1994, com fotografias de João Brissos, sendo dedicada principalmente ao tema das platibandas algarvias. Publica depois a obra “A metáfora da água, da terra e da luz na mitologia do Algarve arcaico” em 1999. Já no séc. XXI, publica “O Algarve em 3D”, que versa sobre a Arquitectura, Gastronomia e Biodiversidade no Algarve, tendo sido apresentado a 8 de Maio de 2015, numa cerimónia na Casa do Sal, em Castro Marim, e encontra-se igualmente publicado numa tradução Inglesa sob o título: “The Algarve – An amazing journey through Architecture, Gastronomy and Biodiversity”. Em 2016, publica “Portugal antes de Portugal “(2016), uma obra que recupera a importância da cultura moçarabe na formação da história e cultura portuguesas. Segue-se-lhe “Estéticas e Inestéticas no Algarve contemporâneo” em 2017, “A Caravela Portuguesa” em 2019, e “Algarve Manifesto”, cuja segunda edição foi lançada em 2019. Colaborou igualmente para os periódicos Jornal do Algarve, Barlavento, e Jornal Expresso destacando-se os seus artigos de opinião sobre a corrente artística do Modernismo no Algarve. Foi ainda letrista da banda Cool & Zeus, composta por António Cavaleiro, Michael Agostinho, Iuri Maló, Filipe Ferreira e Vítor AfonsoFaleceu em 11 de Setembro de 2020, devido a uma doença oncológica. O velório teve lugar em São João de Deus, em Lisboa, tendo o corpo sido depois cremado no cemitério do Alto de São João.
O Tempo das Azenhas – Azenhas e Moinhos de Maré do Rio Arade(15.00)
João Vasco Reys – O Tempo das Azenhas – Azenhas e Moinhos de Maré do Rio Arade – Associação de Estudos e Defesa do Património Histórico-Cultural do Concelho de Silves – Silves – 1999.Desc.(87)Pág.Br.Ilust
António Júlio Emerenciano Estácio, Carlos Costa, Cristina Castelo-Branco, Duncan Heathfield, Francisco Castro Rego, Isabel Caetano Ferreira, Isabel Vaz Pinto, Vera Ramos & Victor Walker – O Livro Verde / The Green Book – Comissariado da Exposição de Lisboa – EXPO 98 – Lisboa – 1998.Desc.(241)Pág.Br.Ilust
Adérito Fernandes Vaz – Uma Visão de Tavira Islâmica (A Moira Encantada do Poço – Vaz Varela em Pintura de 1929) – Edição “Jornal do Sotavento” – Tavira – 2001.Desc.(264)Pág.Br.Ilust
2.º Congresso Nacional do Algarve – Racal Clube 12 a 14 de Fevereiro 1982 – Vol. 1 – Hotel da Balaia – Albufeira – 1982 .Desc.(636)Pág.Br.Ilust. (€30.00)
4.º Congresso Nacional do Algarve – Racal Clube 19 a 23 de Fevereiro 1986 – Vol. 2 – Hotel Montechoro – Albufeira – 1986 .Desc.(625 a 1241)Pág.Br.Ilust. (€30.00)
4.º Congresso Nacional do Algarve – Racal Clube 19 a 23 de Fevereiro 1986 – Vol. 1 – Hotel Montechoro – Albufeira – 1986 .Desc.(624)Pág.Br.Ilust. (€30.00)
5.º Congresso Nacional do Algarve – Racal Clube 20 a 23 de Janeiro 1988 – Vol. 1 – Hotel Montechoro – Albufeira – 1988 .Desc.(653)Pág.Br.Br.Ilust. (€30.00)
6.º Congresso Nacional do Algarve – Racal Clube 14 a 17 de Fevereiro 1990 – Vol. 1 – Hotel Montechoro – Albufeira – 1990 .Desc.(420)Pág.Br.Ilust. (€25.00)
6.º Congresso Nacional do Algarve – Racal Clube 14 a 17 de Fevereiro 1990 – Vol. 2 – Hotel Montechoro – Albufeira – 1990 .Desc.(421 a 841)Pág.Br.Ilust. (€25.00)
7.º Congresso Nacional do Algarve – Racal Clube 19 a 22 de Março 1992 – Vol. 1 – Vilamoura – Quarteira – 1992 .Desc.(599)Pág.Br.Ilust. (€30.00)
9.º Congresso Nacional do Algarve – Racal Clube – 7 e 9 Março 1997 – Vilamoura – Quarteira.Desc.(1017)Pág.Br.Br.Ilust. (€35.00)
10.º Congresso Nacional do Algarve – Racal Clube – 16 e 17 Abril 1999 – Hotel Alvor Praia – Portimão.Desc.(1026)Pág.Br.Br.Ilust. (€35.00)
11.º Congresso Nacional do Algarve – Racal Clube 11 a 12 de Maio 2001 – Hotel Sheraton Algarve – Albufeira – 2001 .Desc.(854)Pág.Br.Ilust. (€35.00)
12.º Congresso Nacional do Algarve – Racal Clube 28,29 e 30 de Outubro 2004 – Hotel Vila Galé – Tavira – 2004 .Desc.(824)Pág.Br.Br.Ilust. (€35.00)(€35.00)
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Maria José Henriques, José Mário Afonso & Miguel Repas – Furnazinhas – Entre Cerros e Barrancos – Centro de Interpretação do Território/ Cube de Caça e Pesca de Furnazinhas – Furnazinhas – Odeleite – Câmara Municipal Castro Maria – 2000.Desc.(128) pág + (5) Mapas. Br.Ilust
Depois do Terramoto (Subsídio Para a História dos Bairros Ocidentais de Lisboa) «€150.00»
G. de Matos Sequeira – Depois do Terramoto (Subsídio Para a História dos Bairros Ocidentais de Lisboa) – Academia das Ciências de Lisbao – 1967. Desc.[515] pág + [3] plantas + [563] pág + [526] pág + [2] Estampas + [1] Quadro [628] pág + [8] Estampas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust
Linhas Gerais da História do Desenvolvimento Urbano da Cidade do Mindelo(€50.00)
Brita Papini(Coordenação) – Linhas Gerais da História do Desenvolvimento Urbano da Cidade do Mindelo – Edição do Fundo de Desenvolvimento Nacional – Ministério da Economia e das Finanças – Cabo Verde – 1984.Desc.(188)pág. Br.Ilust.
Quinze Anos de Obras Publicas – 1932 A 1947 «€250.00»
Quinze Anos de Obras Publicas – 1932 A 1947 – (Livro de Ouro I Vol.) – Comissão Executiva da Exposição de Obras Públicas – Eduardo Rodrigues de Carvalho – a Exposição de Oras Públicas / José Belard da Fonseca – A Engenharia e as Obras Publicas / Cottinelli Telmo – A Arquitectura e as Obras Públicas / Diogo Macedo – A Pintura e as Esculturas nas Obras Públicas / Aureliano Felismino – O que se Orçamentou e o que se Gastou / Raul da Costa Couvreur – Conselho Superior de Obras Públicas / Eduardo de Arantes e Oliveira – Laboratório de Engenharia Civil / Alvaro Salvasão Barreto – Lisboa nos Últimos Anos / Henrique Gomes da Silva – Edifícios e Monumentos Nacionais / Manuel Sá e Melo – Serviços Urbanos / João Paulo Nazaré de Oliveira – Urbanização da Costa do Sol / Raul da Costa Couveur – levantamento Topográficos Urbanos / Alexandre Alberto de Sousa Pinto & D. José Lancastre e Távora – Construções Para o Ensino Técnico e Secundário / Francisco Gentil & Fernando Jácome de Castro – Novos Edifícios Universitários (Hospitais Escolares) (Instituto Português de Oncologia) / Maximino Correia – Cidade Universitária de Coimbra / Júlio José Netto Marques – Estádio Nacional / Bissaia Barreto – Leprosaria Nacional Rovisco Pais / António pedrosa Pires de Lima – Construções Hospitalares / Carlos Pereira da Cruz – Novas Instalações Para o Exercito / Joaquim de Sousa Uva – Base Naval de Lisboa / Duarte Abecassis – Serviços Hidráulicos / António Trigo de Morais – Hidráulica Agrícola (Marcos de Uma Jornada e Algumas Notas Técnicas) / Salvador Nogueira – Porto de Lisboa / Henrique Shreck – Portos de Douro e Leixões / Abel Mário de Noronha oliveira e Andrade – Grande Aproveitamento Hidroelétricos / Manuel Rafael Amado da Costa Aproveitamentos Hidráulicos da Madeira / João Carlos Alves – Águas de Lisboa / Luís D’Albuquerque dos Santos – Correios, telégrafos e Telefones / Rogério Vasco de Ramalho – Caminho de Ferro / José António Miranda Coutinho – Serviços de Viação / Alfredo Sousa Sintra – Aeródromos Civis / Luís da Costa de Sousa Macedo – Estradas e Pontes / Carlos Augusto de Arroches Lobo – Combate ao Desemprego / Augusto de Castro, Cottinelli Telmo – Exposição do Mundo Português – Comissão Executiva da Exposição de Obras Públicas – Lisboa – 1947. Desc.[185] + [3219 pág / 32,5 cm + 25,5 cm / E. Original
Duarte José Pacheco (Loulé, São Clemente, Rua Nova, 19 de abril de 1900— Setúbal, 16 de novembro de 1943) foi um engenheiro e estadista português. Último de quatro filhos e sete filhas de José de Azevedo Pacheco (Loulé, São Clemente, 18 de Janeiro de 1864 – 1914), Comissário da Polícia de Loulé, e de sua mulher Maria do Carmo Pontes Bota (Loulé, São Clemente – 1905), doméstica, e sobrinho paterno de Marçal de Azevedo Pacheco. Ingressou aos 17 anos no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, onde se forma em 1923 em Engenharia Eletrotécnica. Um ano depois é contratado como assistente e em 1925 já era professor catedrático, ensinando a cadeira de Matemáticas Gerais. Em 1926 torna-se diretor interino do IST e, em 10 de agosto de 1927, o Conselho Escolar determinava por unanimidade a sua nomeação como Diretor efetivo. Em 1928, com apenas 29 anos, ocupa pela primeira vez um cargo político, ao ser nomeado para Ministro da Instrução Pública, exercendo estas funções apenas durante uns curtos meses. A 18 de abril toma posse e a 10 de novembro demite-se. Era o primeiro governo de José Vicente de Freitas, estando Óscar Carmona na presidência da república. Nesse tempo teve uma missão que se veio a revelar de uma importância decisiva para o século XX português: vai a Coimbra convencer Salazar a regressar à pasta das Finanças. Salazar encontrava-se desiludido com a experiência anterior dos amargos cinco dias que participou do Governo de Mendes Cabeçadas e pela desgraça política financeira do General João Sinel de Cordes, com quem tinha tentado colaborar. É Duarte Pacheco que negoceia as condições extraordinárias que Salazar pretende para voltar a ocupar o cargo. A missão foi bem sucedida, tanto que Salazar toma posse a 28 de abril desse mesmo ano. É sob a orientação de Duarte Pacheco, que se dá início à construção dos edifícios do Instituto Superior Técnico em Lisboa, construindo-se aquele que viria a ser o primeiro campus universitário português. Existe uma história curiosa quanto à origem dos vidros do edifício do Instituto. Diz-se que foram enviados por diversas indústrias vidreiras como amostras solicitadas pelo próprio Ministro, a fim de determinar o de melhor qualidade, sendo utilizadas nas janelas do edifício sem se terem informado as indústrias solicitadas e sem ter havido nenhum tipo de remuneração dos vidros usados. Mas é com 33 anos que Duarte Pacheco encontra o seu próprio destino. Em 1932 volta a ser convidado por Salazar, que admirava o seu carácter, para participar no seu Governo, na pasta de Ministro das Obras Públicas e Comunicações. A 5 de julho assume pela primeira vez a pasta das Obras Públicas e Comunicações no Governo de Salazar, até 18 de janeiro de 1936, altura em que abandona as funções. Entretanto, a 1 de julho de 1933, é agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em 1936, com uma reforma da corporação política, Duarte Pacheco é afastado do Governo, regressando ao Instituto Superior Técnico, mas ferido politicamente e profetiza que “hão de vir em peregrinação pedir-me desculpas e suplicar-me que regresse“. Profecia que sai certa. Porque no dia 1 de janeiro de 1938 Duarte Pacheco é nomeado presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e meses depois, a 25 de maio, em acumulação, novamente ministro do Governo, passando a ocupar a pasta das Obras Públicas e Comunicações, pasta que desta vez só abandonará com a morte ao serviço da Nação Portuguesa. A 18 de dezembro de 1940 é agraciado com a Grã-Cruz da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.Na manhã de 15 de novembro de 1943, Duarte Pacheco foi a Vila Viçosa, inteirar-se dos trabalhos em curso para a construção da estátua de D. João IV, mas queria chegar a tempo ao Conselho de Ministros, marcado para a tarde. Ao regressar a Lisboa, na Estrada Nacional n.º 4, no lugar da Cova do Lagarto, entre Montemor-o-Novo e Vendas Novas, o veículo oficial seguia a alta velocidade e despistou-se, embatendo com o lado direito num sobreiro. Um acompanhante teve morte imediata. Os outros sofreram ferimentos relativamente ligeiros. Os de Duarte Pacheco foram graves. O ministro foi transportado para o Hospital da Misericórdia em Setúbal. Mal foi informado, Salazar seguiu para lá, fazendo-se acompanhar de um grupo de médicos reputados. De nada puderam valer e, na madrugada de 16, era confirmado o óbito de Duarte Pacheco, devido a uma hemorragia interna. Em 1933, o engenheiro Duarte Pacheco inicia uma profunda modernização dos serviços dos Correios e Telecomunicações por todo o país. Neste mesmo ano, nomeia uma Comissão Técnica para estudar e elaborar um plano que pudesse levar à construção de uma ponte sobre o rio Tejo, ligando Lisboa, pela zona do Beato a Montijo. Chega mesmo, no ano de 1934, a propor a construção de uma ponte rodo-ferroviária, em Conselho de Ministros. É autor de projetos dos “novos Bairros Sociais” de Alvalade, Encarnação, Madredeus e Caselas, em Lisboa. Projetou a atual Avenida de Roma, em Lisboa, da forma como ainda hoje permanece, do ponto de vista imobiliário. Ao longo da sua carreira, quer como professor ou estadista, Duarte Pacheco promoveu, e revolucionou, o sistema rodoviário de Portugal, para além das inúmeras construções de obras públicas que mandou executar, tais como a marginal Lisboa-Cascais, o Estádio Nacional, e a Fonte Luminosa, em Lisboa. Foi sua, também, a criação do Parque de Monsanto, e contribuiu para a construção do aeroporto da cidade de Lisboa. Foi também, o grande responsável pela Organização da Exposição do Mundo Português, realizada em 1940 em Lisboa, acontecimento singular do século XX que influenciou em muitos aspetos o ritmo cultural das décadas que se seguiram. O seu nome consta na lista de colaboradores da Revista Municipal da Câmara Municipal de Lisboa (1939-1973).
Jorges Gaspar, Irisalva Moita, Jose Luis Matos, Clementino Amaro, Antonio Borges Coelho, Paulo Pereira, Rafael Moreira, Fernando Castelo Branco…(Irisalva Moita Coordenadora) – O Livro de Lisboa – EXPO 98 – Livros Horizonte – Lisboa – 1994.Desc.(527) pág .E.Ilust
Ines Morais Viegas & Luis Pavão(Coordenador) – Antonio Passaporte – Postais de Lisboa – Câmara Municipal de Lisboa – Lisboa – 1998.Desc.(119) pag.B.Ilust
Rosa Varela Gomes – Cerâmicas Muçulmanas do Castelo de Silves – XELB – 1 – Revista de Arqueologia, Arte, Etnografia e Historia – Museu Municipal de Arqueologia\Camara Municipal de Silves – 1988.Desc.(294) pag.B.Ilust (€40.00)
Mario Varela Gomes – A Necropole de Alfarrobeira (S.Bartolomeu de Messines) E a Idade do Bronze no Concelho de Silves – XELB – 2 – Revista de Arqueologia, Arte, Etnografia e Historia – Museu Municipal de Arqueologia\Camara Municipal de Silves – 1994.Desc.(294) pag.B.Ilust (€40.00)
A Cidade de São Paulo(Estudo de Geografia Urbana) €160.00
Aroldo de Azevedo(Direcção) – A Cidade de São Paulo(Estudo de Geografia Urbana) – Associação dos Geógrafos Brasileiros – Companhia Editora Nacional – São Paulo – 1958.Desc.(254 pag + (1) Mapa) + (256) + (375) + (279) Pag. Br.Ilus