Augusto Filipe Simões – Escriptos Diversos – Imprensa da Universidade – Coimbra – 1888.Desc.[390] pág / 23 cm x 16 cm / E.Pele
Nasceu em Coimbra a 18 de Junho de 1835. Licenciado em Filosofia e Medicina (1872), Doutor em Medicina (1872), Lente Substituto (1873) e Lente Catedrático (1882) da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Bibliotecário interino da Biblioteca da Universidade desde 1883 até 1 de Novembro de 1884, quando faleceu.
Na Biblioteca, dedicou especial atenção à preservação e segurança do seu espólio documental, tendo providenciado a catalogação sistemática dos milhares de livros dos fundos dos conventos extintos.
Entre outros cargos desempenhados, merece particular relevo o lugar de Bibliotecário da Biblioteca Pública de Évora, de 1863 a 1872.
Foi sócio efectivo do Instituto de Coimbra a partir de 13 de Janeiro de 1859, onde desenvolveu importante actividade, empenhando-se particularmente na criação da secção de Arqueologia e do respectivo museu e cujo catálogo redigiu.
É autor de vasta bibliografia, onde se destacam: Relíquias da arquitectura romano-bizantina em Portugal, e particularmente na cidade de Coimbra, Da arquitectura religiosa em Coimbra, durante a Idade Média, Introdução à arqueologia da Península Ibérica.
Foi um dos editores do Arquivo Pitoresco e colaborou ainda em diversos periódicos – Artes e Letras, Arte, Ocidente, e Boletim Arquitectónico de Arqueologia da Real Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses, de Lisboa. De Coimbra, além de O Instituto, participou também no Recreio Juvenil, Prelúdios Literários, Revista Académica (2ª. série), Literatura Ilustrada, Panorama Fotográfico de Portugal, Portugal Pitoresco, Amigo do Estudo, Gazeta de Coimbra, O Conimbricense e Tribuno Popular.
Ministério das Obras Públicas – Obras Publicas Concluídas em 1966 (Anexo n.º 17 ao «Boletim do Comissariado do Desemprego» – Ministério das Obras públicas – Lisboa – 1967. Desc.[155] pág / 26 cm x 19 cm / Br. Ilust
(3) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – O Convento de São Gonçalo de Amarante / Mosteiro do Jerónimos / Fortaleza -Palácio de São Lourenço no Funchal / Luís Benevente / Convento de São Francisco de Beja / Prédio Ventura Terra / Igreja de São João de Alfange de Santarém – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Setembro de 1995. Desc.[95] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€30.00»
(4) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – O Palácio de Belem / a Torre do Bugio / a Rotunda de Santa Maria de Celas / Igreja do seminário de Santarém / Edifício do Aljube – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Março de 1996. Desc.[94] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€30.00»
(10) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Convento da Cartuxa de Évora- Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Março de 1999. Desc.[128] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(11) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Palácio Foz- Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Setembro de 1999. Desc.[125] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(12) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Muralhas e Centro Histórico de Valença – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Março de 2000. Desc.[118] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(13) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Sé de Viseu e Envolvente – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Setembro de 2000. Desc.[174] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(14) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Paço Episcopal do Porto e Envolvente – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Março de 2001. Desc.[158] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(15) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Convento das Comendadeiras de Santos-o-Novo 7 Real Fábrica do Gelo / Castelo de Portel – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Setembro de 2001. Desc.[170] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€30.00»
(16) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – A Basílica da Estrela – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Março de 2002. Desc.[166] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(17) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Convento de São Francisco de Évora- Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Setembro de 2002. Desc.[169] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(18) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Mosteiro de Santa Clara-a- Nova – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Março de 2003. Desc.[164] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(19) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Sé do Funchal – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Setembro de 2003. Desc.[165] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(20) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Conjunto Monumental da Mata do Buçaco – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Março de 2004. Desc.[213] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(21) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Baixa Pombalina – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Setembro de 2004. Desc.[285] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€60.00»
(22) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Sé de Viana do Castelo – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Março de 2005. Desc.[238] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(23) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Centro Histórico de Silves – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Setembro de 2005. Desc.[201] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(24) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Faro de Vila a Cidade – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Março de 2006. Desc.[239] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(25) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Coimbra da Rua Sofia a Baixa – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Setembro de 2006. Desc.[240] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
(26) – Monumentos – Revista de Edifícios e Monumentos – Centro Histórico de Évora- Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos – Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicação – Lisboa – Abril de 2007. Desc.[255] pág / 32 cm x 24 cm / Br. «€10.00»
Mário V. Trêpa – Crónica dos Descobrimentos da Real República do Rás-Teparta (O Arroto é Livre a Rás-Teparta é Eterna) (Real Republica do Rás-Teparta) – Edição de Autor – Santo Tirso – 2004. Desc.[130] pág / 21 cm x 15 cm / Br.
João Conde Veiga – Coimbra Para ser Coimbra… – Logos Edições, Lda – Lisboa – 1993. Desc.[77] pág / 22,5 cm x 17 cm / Br.
João Heliodoro Conde Veiga nasceu em Soure a 4 de Abril de 1935, vila onde fez os estudos da Instrução Primária. Seguiu depois para Coimbra, onde viveu com os seus pais e avós, tendo sido aluno do Liceu D. João III. De acordo com um texto seu intitulado “Plácido Castro e o Jornal de Notícias”[1], Conde Veiga dá-nos a conhecer as suas origens na Galiza e o caminhar dos seus antepassados até Coimbra, onde se fixaram. Um dos seus antepassados foi o poeta operário Adelino Veiga (1848 – 1887), que se tornou notável e cuja resenha biográfica já aqui apresentámos. No livro de António Gonçalves sobre a vida e obra de Adelino Veiga[2], dá-se a informação que os seus pais são de Castelo Viegas e Santa Justa, em Coimbra e que os avós são de Castelo Viegas, Mondim do Basto e Góis. Esta vinda dos seus antepassados para a zona de Coimbra, terá acontecido no século XVIII, ou mesmo antes e a linha de descendência deverá ser a da irmã de Adelino Veiga, Rosália Veiga ou o seu irmão Maximiano Veiga, já que Adelino Veiga que morre às 13.00 horas do dia 8 de Março de 1887, aos 39 anos, não deixou descendência. Vivia no nº 27 do Largo do Romal. Uma das ruas mais movimentadas da Baixa de Coimbra, que liga o Largo das Ameias e a Praça Velha, tem o seu nome. Terminado o curso liceal, João Conde Veiga segue para a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde vem a interromper o curso para fazer o serviço militar e uma comissão de serviço em Angola, nos anos 60. Só depois de regressado da guerra colonial, é que vem a acabar o curso de Direito, a 30 de Janeiro de 1965. Pertenceu à Tuna Académica de Coimbra, como viola de fado, tendo feito parte de vários grupos de fados e guitarradas de Coimbra, no final dos anos 50, princípios dos anos 60, do século passado. Em finais de 1956 forma um grupo de fados e guitarradas de Coimbra, com José Niza (1938 – 2011) e David Leandro, nas guitarras e o primo deste último, Emanuel Maranha das Neves, que com Conde Veiga, assegurava o acompanhamento nas violas. Tinha 21 anos. Naquela altura em Coimbra já estava assumida a hegemonia do grupo de Fados e Guitarradas de António Portugal (1931 – 1994), com Jorge Godinho (1938 -1972), nas guitarras, acompanhados por Manuel Pepe (1930 – 2008) e Levy Baptista, nas violas. Também por essa altura, talvez um pouco mais tarde, surge o grupo de Jorge Tuna, já com Jorge Godinho, Durval Moreirinhas e José Tito Mackay (1936 – 2006). Conde Veiga acompanhou António Portugal, Júlio Ribeiro e outros, e cantores como José Afonso, Luiz Goes, Machado Soares, Sutil Roque, Barros Madeira, Sousa Pereira, Mário Medeiros, Mário Pombo, José Dias e muitos outros. É desse tempo, a composição tão bonita, denominada “Fado da Despedida (Quando passas nos meus olhos)”, que veio a ser musicada por Luiz Goes (1933 – 2012), e que ele tão bem cantou. Pelo seu filho, o Dr. Juiz Pedro Conde Veiga tivemos conhecimento como nasceu esta composição. Um dia em que estavam a acompanhar o Luiz Goes, este trauteava uma música este diz para o Conde Veiga, conhecido pelas suas poesias:
– “É pá, tu é que me podias fazer uma poesia para esta música!”.
O outro que já tinha uma composição mais ou menos elaborada, vira a viola, e nas costas, escreve num papel:
Quando passas nos meus olhos
Nunca és o que eu sonhei;
Se és vida, nunca vivi
Se és amor, nunca te amei.
Não podes negar-me um beijo,
Senhora da minha vida,
Nunca se nega uma esmola
A uma alma perdida.
Luiz Goes gostou da letra e ali nasceu esta composição a que João Conde Veiga deu o nome do Fado da Despedida. Diz o filho que para além de Goes e Zeca Afonso, o pai recordava muito o Durval Moreirinhas, como bom companheiro e um prodígio na arte de violista e compositor. Escreveu outras composições durante o tempo de Coimbra, colaborando regularmente no jornal académico “Via Latina”. A seguir à formatura, concluída no dia 30 de Janeiro de 1965, foi director e editor da revista “Itinerário”, propriedade de Aníbal Pinto de Castro, que tinha um Conselho de Redacção constituído por António Leite da Costa, Armando Luiz, Carlos Alberto de Faria, João Bigotte Chorão e José Pinto Mendes. Pelos trinta e poucos anos, rumo ao Norte onde constitui família e se radica o homem como alguém escreveu que era “um vila-condense nascido em Soure”. Na cidade Invicta, vem a ser professor universitário, doutorando-se com uma tese denominada “Fundamento das Teorias e Metodologias da Comunicação. Revisão crítica e proposta de superação”. Escreveu vários livros, entre eles, “Coimbra para ser Coimbra”, “Os mais belos rios de Portugal”, “Ezequiel de Campos: o homem e a obra, Introdução ao Estudo da Comunicação Social”, “Nelson Quintas: uma biografia”. Contamos muito em breve dispor de elementos adicionais do percurso de vida do professor Conde Veiga, que enriquecerão esta síntese biográfica.
Actividades Nacional – Revista Turística – (Edição Comemorativa do 10.º Aniversário de Sua Excelência o Senhor Almirante Américo Tomás na Chefia da Nação) – Revista de Informação Turística / Editor e Director – Henrique Robles / Colaboradores – Angelo Brandão, Belmiro Gonçalves Ferreira, Jorge Sévola e Manuel Gonçalves – Vila Nova de Gaia – 1968 – Ano – 1.º – N.º1 – Setembro de 1968. Desc.[S/N] pág / 32 cm x 23 cm / Br. Ilust «€35.00«
Actividades Nacional – Revista Turística – O Novo Edifício da Edilidade de Alcácer do Sal / A Câmara Municipal de Alcácer do Sal Tem na sua Presidência em Homem Digno da Maior Admiração Ele é o Dr. Carlos Xavier do Amaral / Câmara Municipal de Alcárcer do Sal – Plano de Actividade Para 1969 / Alcárcer do Sal e o Turismo / quando os Poveiros Querem Centro Residencial Conde de Riba D’Ave / Confraternização Realizada pela Ex.Comp. Artilharia n.º791(RAP 2) / Comendador – Manuel Moreira de Barros / Crestuma Importante freguesia de V.N. de Gaia / Gulpilhares sede do Folclore Gaiense / Importantes Festejos em Vila Nova de Gaia / Comendador António Santos da Cunha – O Governador Civil de que Braga Precisa / Braga – Nobre Bracara Augusta Fundada Pelos Romanos / Amares – Onde se Situam as Termas de Caldelas / Barcelos – E Seu Atrevido Palo que Simboliza Portugal em Terras do Estrangeiro / Cabeceiras de Basto – Criação de Gado – a Sua Maior Riqueza / Esposende – senhora de Reais Possibilidades Turísticas / Fafe – Progressivo Concelho do Distrito Bracarense / Guimarães – Plano de Actividade da Câmara Municipal Para 1969 / Povoa de Lanhoso – Centro Importante da Indústria de Ourivesaria / – Revista de Informação Turística / Editor e Director – Henrique Robles / Colaboradores – Angelo Brandão, Belmiro Gonçalves Ferreira, Jorge Sévola e Manuel Gonçalves – Vila Nova de Gaia – 1968 – Ano – 2.º – N.º6 – julho de 1969. Desc.[S/N] pág / 32 cm x 23 cm / Br. Ilust «€20.00«
Actividades Nacional – Revista Turística – Portugal e Espanha – Duas nações Irmãs Ligadas por Raízes do Coração / Marcello Caetano – Visita ao Porto e Viagem ao Brasil / Centenário do Nascimento do Marechal Carmona / Por Um Turismo Progressivo e Eficiente / Comunidade Português em Madrid / De Madrid – Carta Aberta ao Director Geral / Espanha, Nação Irmã… Com Quem Portugal de Mantém Ligado por Raízes do Coração / Alguns dados biográficos do Generalíssimo Franco / A Política Entre Portugal e Espanha / Nós a a …Espanha / Espanha e a Costa do Sol / Casa Portuguesa em Madrid / Turismo – Passaporte Para Paz / A Caixa Central de Segurança Social… dos Trabalhadores Migrantes e…. a Convenção Geral Sobre Segurança Entre Portugal e a Espanha!!! / Em Madrid, a Figura e Obra de um Português Comendador Domingos dos Santos Afonso / Natal em Espanha / O Ilustre Presidente da Comissão Concelhia da União Nacional da Povoa de Varzim, Escreve …. A Povoa de Varzim Terra de Encantar / Tomaram Posse ma Povoa de Varzim os Novos Magistrados Municipais / Ofir / Política de Amizade Entre Portugal e o Malawi / Felgueiras / Prémio Europeu Rizzoti de 1969 / O Fracasso Escolar de Não Poucos Jovens e muitas Vezes Atribuível as Condições Desfavoráveis em que Vivem / Algarve / as Actividade Nacionais em São Bento / – Revista de Informação Turística / Editor e Director – Henrique Robles / Colaboradores – Angelo Brandão, Belmiro Gonçalves Ferreira, Jorge Sévola e Manuel Gonçalves – Vila Nova de Gaia – 1969 – Ano – 2.º – N.º11/12 – Novembro/Dezembro 1969. Desc.[S/N] pág / 32 cm x 23 cm / Br. Ilust «€25.00«
J. de Pina Manique e Albuquerque – Carta Ecológica de Portugal – Ministério da Economia / Direcção Geral dos Serviços Agrícolas – Serviço Editorial da Repartição de Estudos, Informações e Propaganda – Lisboa – 1954. Desc.[58] pág + [1] Carta Ecológica / 31 cm x 21 cm / Pasta Original
Quinze Anos de Obras Publicas – 1932 A 1947 – (Livro de Ouro I Vol.) – Comissão Executiva da Exposição de Obras Públicas – Eduardo Rodrigues de Carvalho – a Exposição de Oras Públicas / José Belard da Fonseca – A Engenharia e as Obras Publicas / Cottinelli Telmo – A Arquitectura e as Obras Públicas / Diogo Macedo – A Pintura e as Esculturas nas Obras Públicas / Aureliano Felismino – O que se Orçamentou e o que se Gastou / Raul da Costa Couvreur – Conselho Superior de Obras Públicas / Eduardo de Arantes e Oliveira – Laboratório de Engenharia Civil / Alvaro Salvasão Barreto – Lisboa nos Últimos Anos / Henrique Gomes da Silva – Edifícios e Monumentos Nacionais / Manuel Sá e Melo – Serviços Urbanos / João Paulo Nazaré de Oliveira – Urbanização da Costa do Sol / Raul da Costa Couveur – levantamento Topográficos Urbanos / Alexandre Alberto de Sousa Pinto & D. José Lancastre e Távora – Construções Para o Ensino Técnico e Secundário / Francisco Gentil & Fernando Jácome de Castro – Novos Edifícios Universitários (Hospitais Escolares) (Instituto Português de Oncologia) / Maximino Correia – Cidade Universitária de Coimbra / Júlio José Netto Marques – Estádio Nacional / Bissaia Barreto – Leprosaria Nacional Rovisco Pais / António pedrosa Pires de Lima – Construções Hospitalares / Carlos Pereira da Cruz – Novas Instalações Para o Exercito / Joaquim de Sousa Uva – Base Naval de Lisboa / Duarte Abecassis – Serviços Hidráulicos / António Trigo de Morais – Hidráulica Agrícola (Marcos de Uma Jornada e Algumas Notas Técnicas) / Salvador Nogueira – Porto de Lisboa / Henrique Shreck – Portos de Douro e Leixões / Abel Mário de Noronha oliveira e Andrade – Grande Aproveitamento Hidroelétricos / Manuel Rafael Amado da Costa Aproveitamentos Hidráulicos da Madeira / João Carlos Alves – Águas de Lisboa / Luís D’Albuquerque dos Santos – Correios, telégrafos e Telefones / Rogério Vasco de Ramalho – Caminho de Ferro / José António Miranda Coutinho – Serviços de Viação / Alfredo Sousa Sintra – Aeródromos Civis / Luís da Costa de Sousa Macedo – Estradas e Pontes / Carlos Augusto de Arroches Lobo – Combate ao Desemprego / Augusto de Castro, Cottinelli Telmo – Exposição do Mundo Português – Comissão Executiva da Exposição de Obras Públicas – Lisboa – 1947. Desc.[185] + [3219 pág / 32,5 cm + 25,5 cm / E. Original
Duarte José Pacheco (Loulé, São Clemente, Rua Nova, 19 de abril de 1900— Setúbal, 16 de novembro de 1943) foi um engenheiro e estadista português. Último de quatro filhos e sete filhas de José de Azevedo Pacheco (Loulé, São Clemente, 18 de Janeiro de 1864 – 1914), Comissário da Polícia de Loulé, e de sua mulher Maria do Carmo Pontes Bota (Loulé, São Clemente – 1905), doméstica, e sobrinho paterno de Marçal de Azevedo Pacheco. Ingressou aos 17 anos no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, onde se forma em 1923 em Engenharia Eletrotécnica. Um ano depois é contratado como assistente e em 1925 já era professor catedrático, ensinando a cadeira de Matemáticas Gerais. Em 1926 torna-se diretor interino do IST e, em 10 de agosto de 1927, o Conselho Escolar determinava por unanimidade a sua nomeação como Diretor efetivo. Em 1928, com apenas 29 anos, ocupa pela primeira vez um cargo político, ao ser nomeado para Ministro da Instrução Pública, exercendo estas funções apenas durante uns curtos meses. A 18 de abril toma posse e a 10 de novembro demite-se. Era o primeiro governo de José Vicente de Freitas, estando Óscar Carmona na presidência da república. Nesse tempo teve uma missão que se veio a revelar de uma importância decisiva para o século XX português: vai a Coimbra convencer Salazar a regressar à pasta das Finanças. Salazar encontrava-se desiludido com a experiência anterior dos amargos cinco dias que participou do Governo de Mendes Cabeçadas e pela desgraça política financeira do General João Sinel de Cordes, com quem tinha tentado colaborar. É Duarte Pacheco que negoceia as condições extraordinárias que Salazar pretende para voltar a ocupar o cargo. A missão foi bem sucedida, tanto que Salazar toma posse a 28 de abril desse mesmo ano. É sob a orientação de Duarte Pacheco, que se dá início à construção dos edifícios do Instituto Superior Técnico em Lisboa, construindo-se aquele que viria a ser o primeiro campus universitário português. Existe uma história curiosa quanto à origem dos vidros do edifício do Instituto. Diz-se que foram enviados por diversas indústrias vidreiras como amostras solicitadas pelo próprio Ministro, a fim de determinar o de melhor qualidade, sendo utilizadas nas janelas do edifício sem se terem informado as indústrias solicitadas e sem ter havido nenhum tipo de remuneração dos vidros usados. Mas é com 33 anos que Duarte Pacheco encontra o seu próprio destino. Em 1932 volta a ser convidado por Salazar, que admirava o seu carácter, para participar no seu Governo, na pasta de Ministro das Obras Públicas e Comunicações. A 5 de julho assume pela primeira vez a pasta das Obras Públicas e Comunicações no Governo de Salazar, até 18 de janeiro de 1936, altura em que abandona as funções. Entretanto, a 1 de julho de 1933, é agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em 1936, com uma reforma da corporação política, Duarte Pacheco é afastado do Governo, regressando ao Instituto Superior Técnico, mas ferido politicamente e profetiza que “hão de vir em peregrinação pedir-me desculpas e suplicar-me que regresse“. Profecia que sai certa. Porque no dia 1 de janeiro de 1938 Duarte Pacheco é nomeado presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e meses depois, a 25 de maio, em acumulação, novamente ministro do Governo, passando a ocupar a pasta das Obras Públicas e Comunicações, pasta que desta vez só abandonará com a morte ao serviço da Nação Portuguesa. A 18 de dezembro de 1940 é agraciado com a Grã-Cruz da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.Na manhã de 15 de novembro de 1943, Duarte Pacheco foi a Vila Viçosa, inteirar-se dos trabalhos em curso para a construção da estátua de D. João IV, mas queria chegar a tempo ao Conselho de Ministros, marcado para a tarde. Ao regressar a Lisboa, na Estrada Nacional n.º 4, no lugar da Cova do Lagarto, entre Montemor-o-Novo e Vendas Novas, o veículo oficial seguia a alta velocidade e despistou-se, embatendo com o lado direito num sobreiro. Um acompanhante teve morte imediata. Os outros sofreram ferimentos relativamente ligeiros. Os de Duarte Pacheco foram graves. O ministro foi transportado para o Hospital da Misericórdia em Setúbal. Mal foi informado, Salazar seguiu para lá, fazendo-se acompanhar de um grupo de médicos reputados. De nada puderam valer e, na madrugada de 16, era confirmado o óbito de Duarte Pacheco, devido a uma hemorragia interna. Em 1933, o engenheiro Duarte Pacheco inicia uma profunda modernização dos serviços dos Correios e Telecomunicações por todo o país. Neste mesmo ano, nomeia uma Comissão Técnica para estudar e elaborar um plano que pudesse levar à construção de uma ponte sobre o rio Tejo, ligando Lisboa, pela zona do Beato a Montijo. Chega mesmo, no ano de 1934, a propor a construção de uma ponte rodo-ferroviária, em Conselho de Ministros. É autor de projetos dos “novos Bairros Sociais” de Alvalade, Encarnação, Madredeus e Caselas, em Lisboa. Projetou a atual Avenida de Roma, em Lisboa, da forma como ainda hoje permanece, do ponto de vista imobiliário. Ao longo da sua carreira, quer como professor ou estadista, Duarte Pacheco promoveu, e revolucionou, o sistema rodoviário de Portugal, para além das inúmeras construções de obras públicas que mandou executar, tais como a marginal Lisboa-Cascais, o Estádio Nacional, e a Fonte Luminosa, em Lisboa. Foi sua, também, a criação do Parque de Monsanto, e contribuiu para a construção do aeroporto da cidade de Lisboa. Foi também, o grande responsável pela Organização da Exposição do Mundo Português, realizada em 1940 em Lisboa, acontecimento singular do século XX que influenciou em muitos aspetos o ritmo cultural das décadas que se seguiram. O seu nome consta na lista de colaboradores da Revista Municipal da Câmara Municipal de Lisboa (1939-1973).
Boletim Oficial do Concelho de Nobreza – 1950 – Livraria Fernando Machado – Porto – 1950. Desc.[229] pág / 23 cm x 17 cm / Br. «€40.00»
Boletim Oficial do Concelho de Nobreza – 1953 – (Aditamentos do Volume II) – Livraria Fernando Machado – Porto – 1953. Desc.[116] pág / 23 cm x 17 cm / Br. «€25.00»
Boletim Oficial do Concelho de Nobreza – 1958 – Livraria Fernando Machado – Porto – 1948. Desc.[157] pág / 23 cm x 17 cm / Br. «€30.00»
Boletim Oficial do Concelho de Nobreza – 1972 – Livraria Fernando Machado – Porto – 1972. Desc.[367] pág / 23 cm x 17 cm / Br. «€50.00»
Anselmo Ferraz de Carvalho – Contribuições Para o Estudo da Geografia de Portugal – Publicação do Museu Mineralógico e geológico da Uni. de Coimbra – Tipografia da Atlântida – Coimbra – 1948. Desc.[87] pág + [VII] Folhas + [VII] Mapa Gravura + [1] Mapa de Portugal / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust «Autografado»
Brasília – Revista do Instituto de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras de Coimbra – (Volume VI) – (Artigos) – A.G. da Rocha Madahil – Terras do Brasil na Literatura Popular Portuguesa do Século XVIII ( Grão-Pará e Mato Grosso) / Gastão de Bettencourt – A Baia e o Seu Folclore, Relicário de Tradição Portuguesa / António Correia – Alguns Aspectos da Decadência Nacional no Século XVII e Seus Reflexos na Cidade de Coimbra / José Oliveira Boléo -A Falsa Concepção da Esterilidade das Terras Intertropicais e de Nelas se não Desenvolver Uma Civilização Superior / Cruz Malpique – Ideário Pedagógico de Rui Barbosa (Notas Para um Estudo) / (Notas) – Luís Schwalbach – Nomenclatura Geográfica – Oportunidade para Um Novo Intercambio Luso-Brasileiro / Duque Vieira – Saudades Em Bocas Femininas / A.G. de Rocha Madahil – Alegoria Artistica a Coroação de D. João VI no Brasil, Pintada Num Leque da Época / Justino Mendes de Almeida – Evocando Paulo Barreto (João do Rio) / José Maria Viqueira – Notas Sobre «El Lusitanismo de Lope de Vega Y su Comedia «El Brasil Restituido» / Luís Silva Ribeiro – Breves Notas a Uma edição Brasileira do «Auto das Regateiras de Lisboa» – (Antropologia) – F. Costa Marques – Poetas Brasileiros do Século XVIII / -(Documentos) – Relações do Levante de Pernambuco em 1710 – M. Lopes de Almeida – Novos Documentos para a História de Mem de Sá, Governador Geral do Brasil / (Crítica) – Serafim da Silva Neto – Intrudução ao Estudo da Lingua Portuguesa (Heinz Kröll) / Sebastião Pestana – Gil Vivente – Auto da Alma (F. Costa Marques) / – Aluizio da Faria Coimbra – «Andrade» e «Andrade» Estudo Marfológico (Justino Mendes de Almeida) / – José Carlos de Macedo Soares – António Vieira – Alfrânio Peixoto (Rebelo Gonçalves) – Brasília – Revista do Instituto de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras de Coimbra – Coimbra – 1951. Desc.[408] pág + [8] Gravuras / 26 cm x 20 cm / Br. «€30.00»