
Nelson Saúde & Antonio Sopa (Compilação) – A Ilha de Moçambique Pela Voz dos Poetas – Edições 70 – Lisboa – 1992.Desc.[199] pág / 23,5 cm x 15,5 cm / Br.Ilust
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
José Maria de Souza Nunes (Estudo) & Isa Adonias (Cartografia e Iconografia) – Fundação Emílio Odebrecht / Spala Editora – Rio de Janeiro – 1985. Desc.[375] pág / 30 cm x 24 cm / E.Ilust
O Real Forte Príncipe da Beira, também referido como Fortaleza do Príncipe da Beira, localiza-se na margem direita do rio Guaporé, atual município de Costa Marques, no estado de Rondônia, no Brasil. Em posição dominante na fronteira com a Bolívia, esta fortaleza é considerada a maior edificação militar portuguesa construída fora da Europa no Brasil Colonial, fruto da política pombalina de limites com a coroa espanhola na América do Sul, definida pelos tratados firmados entre as duas coroas entre 1750 e 1777. O Forte Príncipe da Beira é muito parecido com a Fortaleza de São José de Macapá, sua contemporânea, é Distrito do município de Costa Marques e acolhe uma comunidade remanescente de quilombolas certificada pela Fundação Palmares em 19/08/2005.A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (…) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir. “Príncipe do Brasil” era então o título do herdeiro ou herdeira da Coroa Portuguesa, assim como “Príncipe da Beira” era o título do seu primogênito ou primogênita (i.e., privativo dos netos primogênitos sucessores presuntivos na coroa dos Reis de Portugal). Assim, o forte, iniciou seu processo de construção no dia 19 de abril de [1775], vale salientar que em 1776 foi lançada a pedra fundamental do projeto já iniciado no ano anterior, sendo batizado em homenagem a D. José de Bragança (futuro Príncipe do Brasil), que então era ainda apenas Príncipe da Beira, título que manteve brevemente até sua mãe, D. Maria I de Portugal, subir ao trono no ano seguinte (1777), quando ele próprio passou a Príncipe do Brasil. O Príncipe D. José morreu novo, não chegando a reinar, pelo que lhe sucedeu como Príncipe do Brasil o seu irmão menor, o futuro Rei D. João VI. O Príncipe da Beira, D. José era neto materno do Rei D. José I, e neto paterno de D. João V, avós esses que eram pai e filho, respectivamente, pois a rainha D. Maria I foi casada com um tio, o Duque de Beja, depois D. Pedro III de Portugal. O Príncipe da Beira, e depois do Brasil, D. José, foi casado, sem descendência, com uma tia, a infanta D. Maria Francisca Benedita, filha irmã mais nova de D. Maria I. A construção do Real Forte Príncipe da Beira, bem como a dos demais fortes a Oeste da raia do Tratado de Tordesilhas, exemplifica a visão geopolítica da diplomacia portuguesa no século XVIII, que, aproveitando-se do Tratado de Madri (1750), procurou assegurar a posse do território e, a despeito de outros tratados que o anulariam posteriormente, garantiu em linhas gerais a atual fronteira do país. Durante o reinado de D. José I (1750-1777), o primeiro-ministro português Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, lançou um projeto efetivo de colonização da Amazônia. Sob sua orientação, decisões estratégicas de grande alcance foram tomadas, destacando-se a construção de um verdadeiro cordão de fortes e fortalezas, a fim de barrar as vias de penetração que, pelo Norte e pelo Oeste atingiam a bacia amazônica. Visando à consolidação do domínio português na calha do rio Guaporé devido à aproximação dos espanhóis, desde 1743, o seu antecessor, D. João V (1706-1750), tendo em vista a exploração de ouro na região, criou a capitania de Mato Grosso, nomeando como seu primeiro Governador e Capitão-General, a D. Antônio Rolim de Moura Tavares. Este fundou Vila Bela da Santíssima Trindade, às margens do rio Guaporé que passou a ser a sede da Capitania. Paralelamente à exploração de ouro por portugueses e paulistas, os espanhóis procuravam o mesmo objetivo, estabelecendo missões jesuítas ao longo do Guaporé e seus afluentes, gerando uma série de conflitos. Em virtude destes atritos e para garantir a soberania portuguesa na região, foi construído, em 1769, o Presídio de Nossa Senhora da Conceição, cuja fragilidade levou os espanhóis a tentar sua conquista, só não obten
do êxito em virtude de terem sido vítimas de febres e outros males. Em 1772, assume funções Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, quarto Governador e Capitão-general da Capitania de Mato Grosso. Conforme determinação da Coroa, em seus planos encontra-se o de dominar ambas as margens do Guaporé, afastando os Castelhanos e assegurando o integral controle das minas dos Guarujus, entre o Paragaú e o Tanquinhos (atual Mateguá), garantindo caminho seguro via Guaporé, Mamoré e Madeira para o monopólio da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão. Para esse fim, em viagem descendo o rio Guaporé ao final de 1773, no desempenho das ordens régias que lhe haviam sido confiadas, inspecionou e aprovou o local na margem direita, para uma construção “de pedra e cal“, em substituição à anterior, o Forte de Bragança, então arruinado pela enchente do Guaporé em 1771, e do qual distava cerca de dois quilômetros.
O termo de lançamento da sua pedra fundamental, reza:
Durante as obras, Sambucete faleceu vítima de malária entre o período de janeiro a setembro de 1777, sendo substituído pelo Capitão de Engenheiros Ricardo Franco de Almeida Serra, responsável mais tarde pela nova fortificação de Coimbra (Forte Novo de Coimbra, 1797). Entre 1766 e 1776, nela sempre se trabalhou “ao menos com duzentas pessoas e daí para mais.” (Informe do governador e Capitão General da Capitania de Mato Grosso, em janeiro de 1786.
António Almeida Santos – Quase Memórias (Do Colonialismo e da Descolonização) Vol 1.º / Quase Memórias (Da Descolonização de Cada território em Particular ) Vol 2.º – Casa das letras – Lisboa – 2006.Desc.[614] + [461] pág / 24 cm x 16 cm / Br.
Manuel Maria Variz – Índia, Macau, Timor e a Língua Portuguesa, Padrões Imorredoiros de Glória, a Proclamarem Altissonante ao Mundo e as Gerações a presença e Soberania de Portugal Longos Anos no Oriente e se Mais Mundo Houvera, Lá Chegada – Tipografia Minerva Transmontana – Vila Real – 1978. Desc.[123] pág / 21 cm x 14,5 cm / E.Ilust
Fortunato de Almeida – História da Igreja em Portugal – Portucalense Editora, S.A.R.L – Porto – 1967. Desc.[Vol. I – 532 pág + 11 Estampas] + [Vol. II – 725 pág + 15 Estampas] + [Vol. III – 654 pág + 8 Estampas] + [Vol. IV – 444 pág + 11 Estampas] / 30 cm x 22 cm / E. Ilust
José Maria de Vasconcellos e Sá – História da Construção do Antigo Farol de «Cockburn» – Tipografia da Liga dos Combatentes da Grande Guerra – Lisboa – 1951. Desc.[224] + [50 Fotogravura] / 25 cm x 19 cm / E. Tela
Joseph Ki-Zerbo – História da África Negra – Publicações Europa – America – Lisboa – 1972. Desc. [452] +[XXII] + [464] +[X] pág / 21 cm x 14 cm / Br. Ilust
Eurico Carlos Esteves Lage Cardoso – Moçambique Terra de Magia (Desde a Chegada dos Portugueses a Independência) Prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa – Edição de Autor – 2007. Desc. 242 pág / 23 cm x 16 cm 7 Br. Ilust
Colectanea de Estudos em Honra do Prof. Doutor Damião Peres – Conde do Ameal – Modelo de Historiadores (Breve Reflexões de Homenagem ao Professor Damião Peres) / Ruben Andresen Leitão – Perfil der um Mestre / José Montalvão Machado – Génese da «História de Portugal» / Frédéric Mauro – Historie Naturelle et Historie Humaine / Mário Cardoso – Algumas Notas Sobre Arquitectura na Lusitânia Durante a Idade do Ferro / Torquato de Sousa Soares – o Governo de Portugal pelo Infanta-Rainha D. Teresa (1112-1128) / José Matoso – Sobre a Estrutura da Família Nobre Portucalense / António Joaquim Dias Dinís – Fornecimento de Cereais por Portugal a Maiorca e a Valencia de Aragão em 1435 / Alberto Iria – Corsários Franceses no Atlântico (1529-15529 – Documentos para a sua História / Costa Brochado – Da Morte e Tumulização de El-Rei D. Sebastião / Joaquim Veríssimo Serrão – A Chegada do Vice-Rei d. Cristóvão de Moura, em 1600 – Um Documento Inédito / E$urico Gama – Sacerdotes Alentejanos – Elvas-Sé / Conde de Campo Belo – O Deão João Freire Antão / Charles Boxer – Uma Carta Inédita da Primeira Condessa de Assumar Para a seu Filho D. Pedro de Almeida e Portugal (2 de Junho de 1704) / António Rodrigues Carvalho – A Corte Portuguesa em Vila Viçosa Vista Pelo Conde D’Ormesson em 1895 / António Dias Farinha – Os Marabutos e a Presença Portuguesa em Marrocos (Nótulas) / Eugênio da Cunha e Freitas – Francisco Mendes de Vasconcelos, um soldado da Índia / Ernst Gerhard Jacob – Garcia de Orta und der Luso-Tropicalismus / J. A. Pinto Ferreira – «Rezão de Estado do Brasil…» – Governo de D. Diogo de Meneses (1606-1616) / A. Teixeira da Mota – Instruções Náuticas para os Pilotos da Carreira da Índia nos Começos do Seculo XVII / Eduardo dos Santos – Sobre a Questão do Ambriz / António da Silva Rego – A Academia Portuguesa de História e o II Centenário da Fábrica de Ferro em Nova Oeiras, Angola / Artur César Ferreira Reis – A Civilização Fluminense / Manuel Nunes Dias – O cacau na Amazônia Brasileira no Século XVIII / Fernando Castelo-Branco – Em Busca dos Tesouros dos Jesuítas / José Honório Rodrigues – a Actuação da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa / Felipe Mateu y Llopis – Le Ceca Goda de Salamantica / Agostinho Ferreira Gambetta – História do Mitecal do índico – Século VIII a XVI / Luís Bivar Guerra – O Morgado do Papa de Perdiz / Marques de São-Paio – A Misteriosa «Rainha Branca» do Livro do Armeiro-Mor / domingos Maurício Gomes dos Santos – Os Dois Últimos Confessores de D. Maria I e a Loucura Incurável da Soberana – Academia de História – Lisboa – MCMLXXIV / 1974. Desc. [560] Pág / 26 cm x 19,5 cm / Br.