
Eduardo Noronha – Os Marechais de D.Maria II (Saldanha , Terceira e Santa Maria) A História e a Anedota – João Romano Torres & C.ª. Lisboa – S/D.Desc.(297)Pág.Br.
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
Eduardo Noronha – Os Marechais de D.Maria II (Saldanha , Terceira e Santa Maria) A História e a Anedota – João Romano Torres & C.ª. Lisboa – S/D.Desc.(297)Pág.Br.
Conde de Sabugosa – Bôbos na Côrte (Obra Posthuma Com Um Prefácio de Ayres D’Ornellas) – Portugália Editora – Lisboa – 1924.Desc.(174)Pág.Br.
Stéphane Bern – Eu Amélia Ultima Rainha de Portugal – Livraria Civilização Editora – Porto – 1999.Desc.(230)Pág.Br.
Frei. António Brandão – Crónica do Conde D.Henrique & D. Teresa e Infante D.Afonso (Edição Actualizada Com Uma Introdução de A. DE Magalhães Basto) – Biblioteca Histórica – Série Régia – Livraria Civilização-Editora – Porto – 1944.Desc.(XXXIX) + (320)Pág.E.
Eurico Carlos Esteves Lage Cardoso – D.Amélia de Orléans e Bragança (Princesa de França & Rainha de Portugal) – Edição de Autor – Lisboa – 2004.Desc.(84)Pág. + (16)Gravuras.Br.Ilust
Alice D’Oliveira – História Maravilhosa de Rainha Astrid – Parceria Antonio Maria Pereira – Lisboa – 1943.Desc.(98)Pág.E.Original
Carlos Lopes Cardoso – Do Uso da Zorra em Angola (Estudos de Antropologia Cultural) N.º5 – Junta de Investigação do Ultramar / Centro de Estudos de Antropologia Cultural – Lisboa – 1971.Desc.(41)Pág + (1)Mapas + (XLII)Estampas.Br.Ilust
Francisco D’Assis Oliveira Martins(Prefácio e Anotada) – Correspondencias de J.P.Oliveira Martins – Parceria António Maria Pereira – Lisboa – 1926.Desc.(290)Pág.Br.
Joaquim Pedro de Oliveira Martins (Lisboa, 30 de Abril de 1845 – Lisboa, 24 de Agosto de 1894) foi um historiador, político e cientista social português. Foi uma das figuras-chave da historiografia portuguesa contemporânea cujas obras marcaram sucessivas gerações de portugueses, influenciando escritores do século XX, como António Sérgio, Eduardo Lourenço ou António Sardinha Órfão de pai, teve uma adolescência difícil, não chegando a concluir o curso liceal, que lhe teria permitido ingressar na Escola Politécnica, para o curso de Engenheiro Militar. Esteve empregado desde os 13 anos de idade no comércio, de 1858 a 1870, mas, nesse ano, devido à falência da empresa onde trabalhava, foi exercer funções de administrador de uma mina na Andaluzia. Quatro anos depois regressou a Portugal para dirigir a construção da via férrea do Porto à Póvoa de Varzim e a Vila Nova de Famalicão. Em 1880 foi eleito presidente da Sociedade de Geografia Comercial do Porto e, quatro anos depois, director do Museu Industrial e Comercial do Porto. Mais tarde desempenhou as funções de administrador da Régie dos Tabacos, da Companhia de Moçambique, e fez parte da comissão executiva da Exposição Industrial Portuguesa. Casou em 1865 com Victória de Mascarenhas Barbosa, de ascendência inglesa, que o acompanhou nas suas longas estadias em Espanha e no Porto, mas de quem não teve descendência. Foi deputado em 1883, eleito por Viana do Castelo, e em 1889 pelo círculo do Porto. Em 1892 foi convidado para a pasta da Fazenda, no ministério que se organizou sob a presidência de Dias Ferreira, e em 1893 foi nomeado vice-presidente da Junta do Crédito Público. Elemento animador da Geração de 70, revelou uma elevada plasticidade às múltiplas correntes de ideias que atravessaram o seu século. Oliveira Martins colaborou nos principais jornais literários e científicos de Portugal, assim como nos políticos socialistas. Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas: Renascença(1878–1879?), Ribaltas e gambiarras (1881), Revista de Estudos Livres (1883–1886), Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha (1888–1898) e Gazeta dos Caminhos de Ferro (iniciada em 1899) e ainda em A semana de Lisboa(1893–1895), A Leitura (1894–1896) e, a título póstumo, no semanário Branco e Negro(1896–1898). A sua vasta obra começou com o romance Febo Moniz, publicado em 1867, e estende-se até à sua morte, em 1894. Na área das ciências sociais escreveu, por exemplo, Elementos de Antropologia, de 1880, Regime das Riquezas, de 1883, e Tábua de Cronologia, de 1884. Das obras históricas há a destacar História da Civilização Ibérica e História de Portugal, em 1879, O Brasil e as Colónias Portuguesas, de 1880, Os Filhos de D. João I, de 1891, e Portugal Contemporâneo, de 1881. É também necessário destacar a sua obra História da República Romana. A sua obra suscitou sempre controvérsia e influenciou a vida política portuguesa, mas também historiadores, críticos e literatos do seu tempo e do século XX. Perfilhou várias ideologias contraditórias pois foi socialista (proudhoniano), republicano, monárquico, liberal, antiliberal e iberista. Oliveira Martins sugeriu em Política e Economia Nacional (1885, p.20) como dar um novo alento ao “corpo caquéctico da sociedade portuguesa”: “(…) é mister passar uma esponja sobre a história actual e recente, fazer um grande acto de contrição, apagar até a própria lembrança desta orgia regeneradora em que nos vemos ir a pique desoladamente impotentes, esperando tudo dos meios ilícitos, alcançando tudo do compadrio, tornando Portugal inteiro, com os seus quatro milhões de habitantes, um grande viveiro de afilhados que rumorejam pedindo favores em torno do homem que se arvorou em compadre universal destes reinos”. Morreu a 24 de agosto de 1894, aos 49 anos, em Lisboa, vítima de tuberculose.
José Manuel Garcia – História de Portugal Uma Visão Global – Editorial Presença – Porto – 1984.Desc.(317)Pág.Br.Ilust
Aquilino Ribeiro – Príncipes de Portugal Suas Grandezas e Misérias – Livros do Brasil, LDA – Lisboa – S/D.Desc.(228)Pág.Ilust.E
Lourenço Cayolla – Cenas Delidas Pelo Tempo…(Recordações do Passado) – Sociedade Industrial de Tipografia, Lda – Lisboa – 1934.Desc.(321)Pág.E
Rollão Preto – A Monarquia é a Restauração da Inteligência – Tip. Soares e Guedes – Lisboa – 1920.Desc.(189)Pág.E
Francisco de Barcelos Rolão Preto (Gavião, Gavião, 12 de Fevereiro de 1893 — Lisboa, 18 de Dezembro de 1977) foi um dos fundadores do Integralismo Lusitano e líder dos Nacional-Sindicalistas. Estaria mais tarde ligado à Oposição Democrática ao Estado Novo.Filho de António Adolfo Sanches Rolão Preto, nascido no Fundão, Soalheira, a 18 de Abril de 1858, e de sua mulher Maria Rita Gaspar de Barcelos, da Terceira. Ainda estudante do liceu abandonou Portugal para se juntar a Paiva Couceiro, oficial monárquico que a partir da Galiza, nos anos de 1911 e 1912, tentou derrubar o regime republicano instaurado em Portugal. Estabeleceu-se na Bélgica onde se tornou secretário da revista Alma Portuguesa, o primeiro órgão do Integralismo Lusitano. Após ter terminado o curso liceal, no Liceu português de Lovaina, ingressou na Universidade Católica da mesma cidade, mas com o começo da Primeira Guerra Mundial foi para França, onde se licenciou em Direito, na Universidade de Toulouse. Regressado a Portugal começa a escrever para o jornal integralista A Monarquia, tornando-se seu diretor quando Hipólito Raposo é preso. Também colabora no jornal Ação realist(1924-1926). Ainda estudante do liceu abandonou Portugal para se juntar a Paiva Couceiro, oficial monárquico que a partir da Galiza, nos anos de 1911 e 1912, tentou derrubar o regime republicano instaurado em Portugal. Estabeleceu-se na Bélgica onde se tornou secretário da revista Alma Portuguesa, o primeiro órgão do Integralismo Lusitano. Após ter terminado o curso liceal, no Liceu português de Lovaina, ingressou na Universidade Católica da mesma cidade, mas com o começo da Primeira Guerra Mundial foi para França, onde se licenciou em Direito, na Universidade de Toulouse. Regressado a Portugal começa a escrever para o jornal integralista A Monarquia, tornando-se seu diretor quando Hipólito Raposo é preso. Também colabora no jornal Ação realist (1924-1926). Rolão Preto viveu perigosamente o século XX. Foi homem de paradoxos: nos ficheiros da PIDE chamavam-no o “comunista branco” e o mesmo falava em fazer uma monarquia do “rei com os sovietes”. Não há qualquer contradição no pensamento de Rolão Preto, porquanto dentro das possíveis antinomias existe congruência. A revolução era o mecanismo necessário para voltar à tradição, fazendo justiça à etimologia deturpada, afinal “revolutio” significa voltar ao ponto de partida: a monarquia. Discípulo de Sorel e do nacional-sindicalismo, da Politique d’Abord de Maurras, soube inovar dentro dos movimentos clássicos da contra-revolução. Na biografia ficaram as andanças pelo Integralismo e pela Monarquia do Norte, perseguido na Primeira e na Segunda República (condecorado na Terceira); improvisando uns gestos fascistas com os Camisas Azuis e o nacional-sindicalismo nos anos 30 e, nos anos 50, ainda apoia o desventuroso Delgado (mais por estratégia oposicionista do que convicção, acredito). Foi quase um Dom Quixote rumando contra os moinhos de vento da História; homem de altos ideais e convicções, ainda que nem sempre perceptíveis, mas sempre combativo e procurando a originalidade. Foi talvez o produto de um tempo de revolução que quis “viver perigosamente” e radicalmente, como denotam as palavras ao encerrar uma entrevista dada depois da revolução de 1974. Poucos hoje já seriam capazes de assumir com tanta frontalidade as ideias, de forma tão ousada e tão radical, era outro tempo certamente: “Nós fomos os mais revoltados possíveis no nosso tempo. E todavia quando foi preciso contribuímos com o nosso esforço, sofremos, fomos para a cadeia. É preciso que os novos estejam dispostos a ir para a cadeia. É preciso que sofram e saibam sofrer, como as outras gerações sofreram.”
Costa Brochado – D.Afonso Henriques – Portugália Editora – Lisboa – 1947.Desc.(298)Pág.Br.
José D’Arruella – A Tragédia Nacional(Alemanha e Portugal) (Episódios Históricos) (Estudo Sobre as Relações Diplomáticas e Políticas da Alemanha com Portugal dos Séculos XIX a 1914) – Editor – José Ferreira – Alto de Santa – Coimbra – 1940.Desc.(106)Pág.Br
José de Arruela nasceu em Ovar, no largo de Arruela, a 5 de Junho de 1881, e faleceu a 28 de Julho de 1960. Era filho de Caetano Luís Basto Ferreira – natural de Estarreja, jornalista, escrivão de Direito e, posteriormente, fundador, director e gerente, em Lisboa, do Correio Nacional – e de Maria Cândida Homem de Macedo da Câmara e Mota de Sousa Ribeiro Ferreira, de Águeda, prima co-irmã do Conde de Águeda. Foi o pai, segundo informação do próprio José de Arruela, que decidiu dar-lhe este último nome, com o qual permaneceu.
Foi casado com Ana Maria Pinheiro de Melo Arruela, filha de Bernardo Pinheiro de Melo, 1º conde de Arnoso, de quem teve vários filhos, entre os quais Maria José de Arruela Azevedo Gomes e Maria Cândida de Arruela de Sousa Ribeiro. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra (1906), e estabeleceu-se como advogado em Lisboa. Destacou-se pela ampla amnistia que conseguiu para os marinheiros do couraçado Vasco da Gama, que se revoltaram no ano de 1908, pela intervenção desenvolvida através do jornal O Século. Em 1913 filiou-se no Partido Monárquico, tendo sido preso várias vezes por acções desenvolvidas pelo partido. Foi presidente da Comissão de Organização Política da Causa Monárquica, fundador do Centro Monárquico de Lisboa e director do Diário da Manhã, jornal oficioso da Causa Monárquica. Dedicou-se à defesa, em tribual, de monárquicos – refira-se o julgamento no Tribunal das Trinas – e republicanos. Acabada a 2ª Guerra Mundial, seguiu activamente os julgamentos de Nuremberga. Realizou várias conferências, que decorreram no Instituto de Coimbra, em Lisboa, no castelo de São Jorge e na sua própria residência. Foi colaborador de jornais como o Século, Diário de Notícias, Época, Dia, Nação e Voz, e director da revista A Voz do Direito. Desenvolveu ainda outra actividade literária, tendo publicado A Monarquia e a República: o programa do Diário da Manhã, de Lisboa, 1914; A tragédia nacional: Alemanha e Portugal, cuja segunda edição é de Coimbra, 1940; Uma trepa histórica, (polémica com o Dr. Alfredo Pimenta), publicado em Coimbra, em 1942; O equilíbrio peninsular, publicado em coimbra, em 1944; O imperativo geográfico de uma aliança, publicado em Coimbra, em 1945; publicou ainda dois livros de poesia: Contrastes e Convulsões da Pátria.
Alberto de Monsaraz – A Verdade Monárquica (Considerações de Um Jornalista Sobre os Reis a Crítica e a História, seguidas de “O Caso Português” – Editorial Restauração – Lisboa – S/D.Desc.(262)Pág.Br.
Cesar da Silva – A Derrocada de um Trono (Crónica dos Dois Reinados em Portugal) (1889-1910) – João romano Torres & C.ª – Editores – Lisboa – 1922.Desc.(384)Pág.Br.
António Borges Coelho – A Revolução de 1383 – Editoria Caminho – Lisboa – 1984.Desc.(319)Pág.Br
Carlos Ferrão – Em Defesa da Verdade – O Regicídio os Adiantamentos a Diplomacia de D.Carlos – Editorial – Século – Lisboa – S/D.Desc.(320)Pág.Br.
Paulo Pereira & José Martins Carneiro – Pena Palace – Instituto Português do património Arquitectónico/ministério da Cultura – Lisboa – 1999.Desc.(128)Pág.Br.Ilust
João Ameal – Dona Leonor (Princesa Perfeitíssima) – Livraria Tavares Martins – Porto – 1968.Desc.(364)Pág.Br.