• Category Archives História de Literatura
  • A Recepção Literária de H.Heine no Romantismo Português (De 1844 a 1871)-1871

    A Recepção Literária de H.Heine no Romantismo Português (De 1844 a 1871) (€35.00)

    Maria Manuela Gouveia Delile – A Recepção Literária de H.Heine no Romantismo Português (De 1844 a 1871) – Imprensa Nacional-Casa da Moeda – Lisboa – 1984.Desc.(777)Pág.Br.


  • Os Romances de Alves Redol (Ensaios de Interpretação)

    Os Romances de Alves Redol (Ensaios de Interpretação)(€16.00)

    Alexandre Pinheiro Torres – Os Romances de Alves Redol (Ensaios de Interpretação) (Margens do Texto 7) – Soares Editores – Lisboa – 1979.Desc.(371)Pág.Br.Ilust

     

     

     

     

    Alexandre Maria Pinheiro Torres

    Alexandre Maria Pinheiro Torres (Amarante, 27 de dezembro de 1921 – Cardiff, 3 de agosto de 1999)  foi um escritor, historiador de literatura, crítico literário português do movimento neo-realista. Filho de João Maria Pinheiro Torres e de Margarida Francisca da Silva Pinheiro Torres, estudou na Universidade do Porto, onde se bacharelou em Ciências Físico-Químicas. Mais tarde, na Universidade de Coimbra, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas. Foi um dos fundadores da revista A Serpente. Enquanto residia em Coimbra, conviveu em com diversos poetas da sua época. Esse grupo de poetas tiveram parte das suas obras poéticas reunidas no Novo Cancioneiro. Entre 1951 e 1961 foi casado com a poeta Leonor de Almeida. Foi professor do ensino secundário até ao momento em que foi obrigado a exilar-se no Brasil. A partir de 1965 esse exílio foi continuado em Cardiff (País de Gales), onde foi professor na Faculdade de Cardiff. O exílio de Pinheiro Torres foi consequência de ter sido proibido de ensinar em Portugal, pelo regime salazarista. Essa proibição foi consequência de o escritor, quando convidado pela Sociedade Portuguesa de Escritores para fazer parte em 1965 do júri do Grande Prémio de Ficção, ter querido atribuir esse prémio à obra “Luuanda” de Luandino Vieira, que estava preso no Tarrafal em Cabo Verde pela prática de crimes políticos. Com efeito, Alexandre Pinheiro Torres chegou a ser detido e interrogado no Aljube, na sequência destes acontecimentos. Este exílio só seria quebrado quando regressava a Portugal em férias ou de passagem. De acordo com Eunice Cabral, na recensão que fez ao romance «Vai Alta a Noite» em 1997 para o jornal Público, este momento terá marcado profundamente a obra de Pinheiro Torres, que terá passado a perfilhar abertamente uma posição crítica do Estado Novo e da sociedade portuguesa. Em todo o caso, a autora Agustina Bessa-Luís, conterrânea e conhecida de Pinheiro Torres, concordando com a autora, fez a obtemperação de que noutras obras de ficção, particularmente no «Adeus às Virgens», aquele não deixou de transparecer um saudosismo ternurento pela terra-natal. Na Universidade de Cardiff em 1970, criou a disciplina “Literatura Africana de Expressão Portuguesa”. Foi a primeira universidade inglesa a ter essa disciplina. Em 1976 fundou um departamento designado por “Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros”. Ao longo da sua vida traduziu Hemingway e de D. H. Lawrence. A Sociedade Portuguesa de Autores fez, em 27 de novembro de 1997, uma sessão solene de homenagem comemorando os 50 anos de vida literária do escritor.

     


  • Portugal Somos

    Portugal Somos (€15.00)

    Joel Serrão – Portugal Somos – Livros Horizonte – Lisboa – 1975.Desc.(289)Pág.Br.

     

     

     

     

     

     

     

    Joel Justino Baptista Serrão

    Joel Justino Baptista Serrão – (Santo António, Funchal, 12 de dezembrode 1919 — Sesimbra, 5 de março de 2008) foi um historiador português. Joel Serrão licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 1942 foi, juntamente com Rui Grácio, director do jornal cultural Horizonteeditado pela Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Este jornal publicava escritos de autores ligados ao Neorealismo; por esse motivo teve um período de vida relativamente curto pois aquela Faculdade, assim como outras, estavam sujeitas a vigilância constante por parte da PIDE e Joel Serrão era próximo do grupo antifascista, como se dizia então, da Faculdade de Letras. De 1948 a 1972, foi professor do liceu em Viseu, Funchal, Setúbal e Lisboa. Foi professor do Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e dirigiu o Centro de Estudos de História do Atlântico (Madeira); foi membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian e foi também professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A 15 de Julho de 1987 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade.

     


  • Literatura e Sociedade na Obra de Frei Lucas de Santa Catarina (1660-1740)-1740

    Literatura e Sociedade na Obra de Frei Lucas de Santa Catarina (1660-1740)(€15.00)

    Graça Almeida Rodrigues – Literatura e Sociedade na Obra de Frei Lucas de Santa Catarina (1660-1740) – Imprensa Nacional – Casa da Moeda – Lisboa – 1983.Desc.(282)Pág.Br.

     

     

     

    Frei Lucas de Santa Catarina (Lisboa, 1660 — Lisboa, 1740) foi um religioso dominicano que exerceu o cargo de cronista da Ordem de São Domingos em Portugal, sucedendo naquele cargo a frei Luís de Sousa. Foi sócio fundador da Academia Real da História Portuguesa e é um dos autores mais curiosos e menos conhecidos da prosa barroca portuguesa. Para além de obras de carácter histórico, em particular de historiografia religiosa, dedicou-se à sátira, escrevendo sob vários pseudónimos. Frei Lucas de Santa Catarina nasceu em Lisboa no ano de 1660, filho de Páscoa de Mesa e de Manuel de Andrade Barreto, e faleceu na mesma cidade aos 80 anos de idade. Professou a 20 de Abril de 1680 na Ordem dos Pregadores no Real Convento de Benfica, iniciando uma longa vida monástica que faria dele um homem de muitas experiências e um rico testemunho da época. Com evidentes dotes literários, foi escolhido para suceder a Frei Luís de Sousa como cronista da província dominicana portuguesa, produzindo nessas funções uma obra que intitulou Quarta Parte da História de S. Domingos Particular do Reino e Conquistas de Portugal. Essas funções fizeram dele membro fundador da Academia Real da História Portuguesa, recebendo a incumbência de escrever em língua portuguesa as memórias para a História da Ordem de Malta. Para além de obras de historiografia religiosa, que foram publicadas no âmbito da Academia Real da História Portuguesa, da qual foi membro fundador, dedicou-se à sátira, escrevendo narrativas burlescas e cartas freiráticas que circularam manuscritas, mas das quais foram feitas numerosas cópias. Nessas obras, não permitidas oficialmente e susceptíveis de censura, assinava com uma variedade de pseudónimos, entre os quais Felis da Castanheira Turacen, um anagrama do próprio nome, Cirurgião da Experiência, Licenciado Nada Lhe Escapa, Doutor Tudo Espreita e Taralhão Mor de Lisboa. Apesar dos seus escritos licenciosos, foi censor do Desembargo do Paço, assinando a autorização de publicação de diversas obras literárias.

     

     

     


  • O Amor em Camões (Nova Interpretação de Tipo Psicológico)

    O Amor em Camões (Nova Interpretação de Tipo Psicológico) (€15.00)

    Reis Brasil – O Amor em Camões (Nova Interpretação de Tipo Psicológico) – Tip. Jornal do Fundão – Fundão – 1957.Desc.(160)Pág.Br.”Autografado”

     

     

    Reis Brasil (Casegas, 1908 — Dezembro de 2002), pseudónimo de José Gomes Brás, escritor e professor português que se dedicou sobretudo ao estudo da obra de Luís Vaz de Camões.cAinda criança foi para Espanha, onde fez estudos de humanidades no Seminário (Postulado da Província Bética nos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria). Concluído o noviciado, em Jerez de la Frontera, recebeu Ordens Menores na Congregação dos Padres Claretianos (estudo da mística espanhola: Santa Tereza e São João da Cruz).cPassou os anos seguintes ligados ao estudo e ao ensino. Fez Estudos Superiores em Filosofia (Águas Santas e Universidade de Madrid), foi Professor no Colégio de Montanchez (História da Igreja), estudou Ciências Psicológicas, doutorou-se em Filosofia, com classificação final de Muito Bom, por unanimidade.cA sua ligação à religião foi ainda mais aprofundada com os Estudos Superiores em Teologia (Zafra) e posterior Doutoramento. Fez ainda Estudos Superiores em Direito Canónico e Direito Comparado, convivendo com Marañon e Ortega y Gasset. Nesta mesma altura publicou em vários jornais e revistas espanholas.cCom 27 anos, a Guerra Civil de Espanha obriga-o a voltar a Portugal, deixando para trás uma imensa biblioteca e inúmeros manuscritos. Convidado pelo Arcebispo D.Manuel Mendes da Conceição, leccionou no Seminário Maior de Évora. Professor do ensino particular em Lisboa (Latim, Grego, História e Filosofia), deu ainda aulas no Colégio Campos Monteiro, em Torre de Moncorvo, enquanto prestava provas em todas as disciplinas do Curso de Filologia Românica, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, para lhe ser dada equiparação portuguesa à licenciatura que fizera em Espanha. Exerceu a actividade de Conferencista e professor na Escola Técnica Marquês de Pombal, estagiou no Liceu Normal de Pedro Nunes e fez o Exame de Estado para professor do ensino secundário, tendo dado aulas nocturnas na Escola Machado de Castro. Foi professor ainda no Liceu Gil Vicente e no Liceu Nacional de Santarém. Requisitado pelo Instituto de Alta Cultura, ocupou o lugar de Leitor de Português na Faculdade de Letras da Universidade de Toulouse, durante 5 anos, onde reanimou o estudo da Língua e Literatura Portuguesa. De volta a Portugal, regressou ao Liceu de Santarém e leccionou depois nos liceus de São João do Estoril, D. Pedro V e, por fim, no Liceu Passos Manuel, até 1978, altura em que se reformou. Aí organizou o espólio e reservados da Biblioteca.O seu contributo enquanto docente foi reconhecido com a medalha de ouro da cidade de Santarém.

     


  • Os Grandes Escritores Portugueses (Dos Séculos XVIL, XVIII, XIX & XX – Antologia)

    Os Grandes Escritores Portugueses (Dos Séculos XVIL, XVIII, XIX & XX – Antologia) (€30.00)

    Feliciano Ramos & Luís Amaro de Oliveira – Os Grandes Escritores Portugueses (Dos Séculos XVIL, XVIII, XIX & XX – Antologia) – Livraria Cruz – Braga – 1965.Desc.(XI) + (880)Pág.Br.


  • Duas Cidades (Antologia Sobre O Porto e Coimbra)

    Duas Cidades (Antologia Sobre O Porto e Coimbra)(€15.00)

    Eugénio de Andrade (Selecção e Prefácio) – Duas Cidades (Antologia Sobre O Porto e Coimbra) – Colecção Duas Horas de Leitura (3) – Editorial Inova, Lda – Porto – 1971.Desc.(73)Pág. Br.


  • S.Francisco D’Assis e os ‘Lusíadas’

    S.Francisco D’Assis e os ‘Lusíadas'(€15.00)

    Alberto Martins de Carvalho – S.Francisco D’Assis e os ‘Lusíadas’ – Imprensa Académica – Coimbra – 1930.Desc.(121)Pág.Br.


  • Correspondencias de J.P.Oliveira Martins

    Correspondencias de J.P.Oliveira Martins(€20.00)

    Francisco D’Assis Oliveira Martins(Prefácio e Anotada) – Correspondencias de J.P.Oliveira Martins – Parceria António Maria Pereira – Lisboa – 1926.Desc.(290)Pág.Br.

     

     

     

    Joaquim Pedro de Oliveira Martins (Lisboa, 30 de Abril de 1845 – Lisboa, 24 de Agosto de 1894) foi um historiador, político e cientista social português. Foi uma das figuras-chave da historiografia portuguesa contemporânea cujas obras marcaram sucessivas gerações de portugueses, influenciando escritores do século XX, como António Sérgio, Eduardo Lourenço ou António Sardinha Órfão de pai, teve uma adolescência difícil, não chegando a concluir o curso liceal, que lhe teria permitido ingressar na Escola Politécnica, para o curso de Engenheiro Militar. Esteve empregado desde os 13 anos de idade no comércio, de 1858 a 1870, mas, nesse ano, devido à falência da empresa onde trabalhava, foi exercer funções de administrador de uma mina na Andaluzia. Quatro anos depois regressou a Portugal para dirigir a construção da via férrea do Porto à Póvoa de Varzim e a Vila Nova de Famalicão. Em 1880 foi eleito presidente da Sociedade de Geografia Comercial do Porto e, quatro anos depois, director do Museu Industrial e Comercial do Porto. Mais tarde desempenhou as funções de administrador da Régie dos Tabacos, da Companhia de Moçambique, e fez parte da comissão executiva da Exposição Industrial Portuguesa. Casou em 1865 com Victória de Mascarenhas Barbosa, de ascendência inglesa, que o acompanhou nas suas longas estadias em Espanha e no Porto, mas de quem não teve descendência. Foi deputado em 1883, eleito por Viana do Castelo, e em 1889 pelo círculo do Porto. Em 1892 foi convidado para a pasta da Fazenda, no ministério que se organizou sob a presidência de Dias Ferreira, e em 1893 foi nomeado vice-presidente da Junta do Crédito Público. Elemento animador da Geração de 70, revelou uma elevada plasticidade às múltiplas correntes de ideias que atravessaram o seu século. Oliveira Martins colaborou nos principais jornais literários e científicos de Portugal, assim como nos políticos socialistas. Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas: Renascença(1878–1879?), Ribaltas e gambiarras (1881), Revista de Estudos Livres (1883–1886), Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha (1888–1898) e Gazeta dos Caminhos de Ferro (iniciada em 1899) e ainda em A semana de Lisboa(1893–1895), A Leitura (1894–1896) e, a título póstumo, no semanário Branco e Negro(1896–1898). A sua vasta obra começou com o romance Febo Moniz, publicado em 1867, e estende-se até à sua morte, em 1894. Na área das ciências sociais escreveu, por exemplo, Elementos de Antropologia, de 1880, Regime das Riquezas, de 1883, e Tábua de Cronologia, de 1884. Das obras históricas há a destacar História da Civilização Ibérica e História de Portugal, em 1879, O Brasil e as Colónias Portuguesas, de 1880, Os Filhos de D. João I, de 1891, e Portugal Contemporâneo, de 1881. É também necessário destacar a sua obra História da República Romana. A sua obra suscitou sempre controvérsia e influenciou a vida política portuguesa, mas também historiadores, críticos e literatos do seu tempo e do século XX. Perfilhou várias ideologias contraditórias pois foi socialista (proudhoniano), republicano, monárquico, liberal, antiliberal e iberista. Oliveira Martins sugeriu em Política e Economia Nacional (1885, p.20) como dar um novo alento ao “corpo caquéctico da sociedade portuguesa”: “(…) é mister passar uma esponja sobre a história actual e recente, fazer um grande acto de contrição, apagar até a própria lembrança desta orgia regeneradora em que nos vemos ir a pique desoladamente impotentes, esperando tudo dos meios ilícitos, alcançando tudo do compadrio, tornando Portugal inteiro, com os seus quatro milhões de habitantes, um grande viveiro de afilhados que rumorejam pedindo favores em torno do homem que se arvorou em compadre universal destes reinos”. Morreu a 24 de agosto de 1894, aos 49 anos, em Lisboa, vítima de tuberculose.

     

     


  • Festa da Primavera (Sarau Literário Artístico)

    Festa da Primavera (Sarau Literário Artístico) (€25.00)

    Festa da Primavera (Sarau Literário Artístico) – Recital de Poetas Algarvios – António Pereira – Algarve em Festa / Armando de Miranda – Como Começa o Amos / Camilo Cordeiro – Estampas Algarvias(Inédito) / Cândido Guerreiro – Glicínias(Inédito) / Emiliano da Costa – As Andorinhas(Inédito) / João Braz – Algarve(Inédito) / Julio Calaça – Coração de Gelo(Inédito) / Marcos Algarve – Primaveras(Inédito) / J.G.Moura Lapa – Primavera Algarvia / Antero Nobre – Crepúsculo – Edição Casa dos Algarve – Lisboa – 21 de Maio de 1938.Desc.(S/N).Br.”O Produto da Venda Desta”Plaquettte” Destina-se ao Fundo de Assistência da Casa do Algarve”


  • Poetas de Hoje (Colecção)

  • Aspectos da Obra Literária de Júlio Dantas

    Aspectos da Obra Literária de Júlio Dantas(€20.00)

    Wilhelm Giese – Aspectos da Obra Literária de Júlio Dantas – Biblioteca Geral da Universidade / Cursos e Conferências de Extensão Universitária – Biblioteca da Universidade – Coimbra – 1937.Desc.(62)Pág.Br.