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    Colecção Completa de Ramalho Ortigão
    Colecção Completa de Ramalho Ortigão «€500.00»

    Ramalho Ortigão – [As Farpas] + [Correio de Hoje] + [ Cronicas Portuenses] + [Folhas Soltas] + [Costumes e Perfis] + [John Bull] + [Banhos e Caldas e Águas Minerais] + [Notas de Viagem] + [Em Paris] + [A Holanda] + [Arte Portuguesa] + [Pela Terra Alheia] +[Farpas Esquecidas] + [Primeiras Prosas] + [Figuras e Questões Literárias] + [O Mistério da Estrada de Sintra] + [As Praias de Portugal] + [Contos e Paginas Dispersas] + [Ultimas Farpas] – Livraria Clássica Editora – Lisboa 1943/1966. Desc.[XXXVIII + 270] + [279] + [288] + [318] + [318] + [300] + [326] + [323] + [301] + [302] + [322] + [259] +[241] + [247] + [259] + [199 + 204] + [298 + 236 + 262] + [282 + 310] + [200 + 202] + [260] + [309] + [342] + [303] + [275] + [285] + [253] + [287] + [290] + [212] + [490] + [229 + 223] + [318] + [254] / 18,5 cm x 12,5 cm / E. Pele

     

    Ramalho Ortigão – Wikipédia, a enciclopédia livre
    Duarte Ramalho Ortigão

    Resultado de imagem para ramalho ortigão Duarte Ramalho Ortigão (Porto, Santo Ildefonso, Casa de Germalde, 24 de outubro de 1836 — Lisboa, Mercês, 27 de setembro de 1915) foi um escritor português. José Duarte Ramalho Ortigão nasceu no Porto, na Casa de Germalde, freguesia de Santo Ildefonso. Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de sua mulher D. Antónia Alves Duarte Silva. Viveu a sua infância numa quinta do Porto com a avó materna, com a educação a cargo de um tio-avô e padrinho Frei José do Sacramento. Em Coimbra, frequentou brevemente o curso de Direito. Ensinou francês e dirigiu o Colégio da Lapa no Porto, do qual seu pai havia sido diretor. Iniciou-se no jornalismo colaborando no Jornal do Porto e no jornal de cariz monárquico O Correio: Semanário Monárquico(1912-1913). Também foi colaborador em diversas publicações periódicas, em alguns casos postumamente, entre as quais se destaca: Acção realista (1924-1926); O António Maria(1879-1885;1891-1898); Branco e Negro (1896-1898); Brasil-Portugal (1899-1914); Contemporânea (1915-1926); A Esperança(1865-1866; Galeria republicana (1882-1883); Gazeta Literária do Porto (1868), Ideia Nacional  (1915), A Imprensa(1885-1891); O Occidente (1878-1915); Renascença (1878-1879?); Revista de Estudos Livres  (1883-1886), A semana de Lisboa (1893-1895); A Arte Portuguesa (1895); Tiro e Sport  (1904-1913); Serões (1901-1911); O Thalassa: semanario humoristico e de caricaturas (1913-1915). Em 24 de outubro de 1859 casou com D. Emília Isaura Vilaça de Araújo Vieira, de quem veio a ter três filhos: Vasco, Berta e Maria Feliciana. Ainda no Porto, envolveu-se na Questão Coimbrã com o folheto “Literatura de hoje”, acabando por enfrentar Antero de Quental num duelo de espadas, a quem apodou de cobarde por ter insultado o cego e velhinho António Feliciano de Castilho. Ramalho ficou fisicamente ferido no duelo travado, em 6 de fevereiro de 1866, no Jardim de Arca d’Água. No ano seguinte, em 1867, visita a Exposição Universal em Paris, de que resulta o livro Em Paris, primeiro de uma série de livros de viagens. Insatisfeito com a sua situação no Porto, muda-se para Lisboa com a família, obtendo uma vaga para oficial da Academia das Ciências de Lisboa. Reencontra em Lisboa o seu ex-aluno Eça de Queirós e com ele escreve um “romance execrável” (classificação dos autores no prefácio de 1884): O Mistério da Estrada de Sintra (1870), que marca o aparecimento do romance policial em Portugal. No mesmo ano, Ramalho Ortigão publica ainda Histórias cor-de-rosa e inicia a publicação de Correio de Hoje (1870-71). Em parceria com Eça de Queirós, surgem em 1871 os primeiros folhetos de As Farpas, de que vem a resultar a compilação em dois volumes sob o título Uma Campanha Alegre. Em finais de 1872, o seu amigo Eça de Queirós parte para Havana exercer o seu primeiro cargo consular no estrangeiro, continuando Ramalho Ortigão a redigir sozinho As Farpas. Entretanto, Ramalho Ortigão tornara-se uma das principais figuras da chamada Geração de 70. Vai acontecer com ele o que aconteceu com quase todos os membros dessa geração. Numa primeira fase, pretendiam aproximar Portugal das sociedades modernas europeias, cosmopolitas e anticlericais. Desiludidos com as luzes europeias do progresso material, porém, numa segunda fase voltaram-se para as raízes de Portugal e para o programa de um “reaportuguesamento de Portugal”. É dessa segunda fase a constituição do grupo “Os Vencidos da Vida”, do qual fizeram parte, além de Ramalho Ortigão, o Conde de Sabugosa, o Conde de Ficalho, o Marquês de Soveral, o Conde de Arnoso, Antero de Quental, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, Carlos Lobo de Ávila, Carlos de Lima Mayer e António Cândido. À intelectualidade proeminente da época juntava-se agora a nobreza, num último esforço para restaurar o prestígio da Monarquia, tendo o Rei D. Carlos I sido, significativamente, eleito por unanimidade “confrade suplente do grupo”. Na sequência do assassínio do Rei, em 1908, escreve D. Carlos o Martirizado. Com a implantação da República, em 1910, pede imediatamente a Teófilo Braga a demissão do cargo de bibliotecário da Real Biblioteca da Ajuda, escrevendo-lhe que se recusava a aderir à República “engrossando assim o abjecto número de percevejos que de um buraco estou vendo nojosamente cobrir o leito da governação”. Saiu em seguida para um exílio voluntário em Paris, onde vai começar a escrever as Últimas Farpas (1911-1914) contra o regime republicano. O conjunto de As Farpas, mais tarde reunidas em quinze volumes, a que há que acrescentar os dois volumes das Farpas Esquecidas, e o referido volume das Últimas Farpas, foi a obra que mais o notabilizou por estar escrita num português muito rico, com intuitos pedagógicos, sempre muito crítico e revelando fina capacidade de observação. Eça de Queirós escreveu que Ramalho Ortigão, em As Farpas, “estudou e pintou o seu país na alma e no corpo”. Regressa a Portugal em 1912 e, em 1914 dirige a célebre Carta de um velho a um novo, a João do Amaral, onde saúda o lançamento do movimento de ideias políticas denominado Integralismo Lusitano: “A orientação mental da mocidade contemporânea comparada à orientação dos rapazes do meu tempo estabelece entre as nossas respectivas cerebrações uma diferença de nível que desloca o eixo do respeito na sociedade em que vivemos obrigando a elite dos velhos a inclinar-se rendidamente à elite dos novos”. Vítima de cancro, recolheu-se na casa de saúde do Dr. Henrique de Barros, na então Praça do Rio de Janeiro, em Lisboa, vindo a falecer em 27 de setembro de 1915, na sua casa da Calçada dos Caetanos, na Freguesia da Lapa. Foi Comendador da Ordem Militar de Cristo e Comendador da Imperial Ordem da Rosa do Brasil. Além de bibliotecário na Real Biblioteca da Ajuda, foi Secretário e Oficial da Academia Nacional de Ciências, Vogal do Conselho dos Monumentos Nacionais, Membro da Sociedade Portuguesa de Geografia, da Academia das Belas Artes de Lisboa, do Grémio Literário, do Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, e da Sociedade de Concertos Clássicos do Rio de Janeiro. Em Espanha, foi-lhe atribuída a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica e foi membro da Academia de História de Madrid, da Sociedade Geográfica de Madrid, da Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, da Unión Ibero americana e da Real Academia Sevillana de Buenas Letras.Foram impressas duas notas de 50$00 Chapa 6 e 6A de Portugal com a sua imagem.


  • O Amor das Nossa Coisas e Alguns que Bem o Serviram

    O Amor das Nossa Coisas e Alguns que Bem o Serviram (€25.00)

    Jaime de Magalhães Lima – O Amor das Nossa Coisas e Alguns que Bem o Serviram (Ramalho, Camilo, Eça, Antero, Oliveira Martins, Manuel da Silva Gaio, Lopes Vieira e Corrêa de Oliveira) – Imprensa da Universidade – Coimbra – 1933.Desc.(286)pág.B

     

     

    Jaime de Magalhães Lima

    Jaime de Magalhães Lima (Aveiro, Vera Cruz, 15 de Outubro de 1859 – Aveiro, Eixo, 26 de Fevereiro de 1936) foi um pensador, poeta, ensaísta e crítico literário português. Foi defensor e divulgador do vegetarianismo, do qual era adepto fervoroso. É patrono da escola secundária de Esgueira, por isso denominada Escola Secundária Jaime de Magalhães Lima.Jaime de Magalhães Lima nasceu e viveu em Aveiro, Vera Cruz, filho de Sebastião de Carvalho e Lima (Aveiro, Eixo, 21 de Fevereiro de 1824 – Aveiro, Vera Cruz) e de sua mulher Leocádia Rodrigues Pinto de Magalhães (Rio de Janeiro – Aveiro, Vera Cruz), emigrantes portugueses na cidade do Rio de Janeiro. Teve duas irmãs (Lucília Carmina de Magalhães Lima e Zulmira de Magalhães Lima) e um irmão, o jornalista e político Sebastião de Magalhães Lima. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbraem 1888, onde conheceu Ramalho Ortigão, Oliveira Martins e o seu grande amigo Antero de Quental. Era admirador de Tolstoi, que conheceu quando foi à Rússia, conforme relata no seu livro Cidades e paisagens (1889). Casou com Maria do Cardal de Lemos Pereira de Lacerda Sant’Iago (Condeixa-a-Nova, Condeixa-a-Nova, 16 de Janeiro de 1865 – Condeixa-a-Nova, Condeixa-a-Nova, 16 de Janeiro de 1945), filha do 1.º Conde de Condeixa, de quem teve um filho e duas filhas. Dirigiu a revista Galeria Republicana(1882-1883) e colaborou na Revista de Portugal de Eça de Queiroz. Colaborou ainda com regularidade no mensário O Vegetariano, dirigido por Amílcar de Sousa e em diversas publicações periódicas, nomeadamente nas revistas: A semana de Lisboa(1893-1895), Branco e negro (1896-1898), Atlântida(1915-1920), Pela Grei  (1918-1919) e na revista Homens Livres  (1923). Faleceu na sua quinta em Eixo, Aveiro, a 26 de Fevereiro de 1936.

     


  • História da Literatura Portuguesa

    História da Literatura Portuguesa (€100.00)

    Theophilo Braga – História da Literatura Portuguesa (Vol. I – Idade Média) (Vol. II – Renascença) (Vol. III – Os Seiscentistas) – Livraria Chardron & Lello Irmão Editora – Porto – 1909/1916.Desc.(519) + (696) + (688) pág.B

    Joaquim Teófilo Fernandes Braga

    Joaquim Teófilo Fernandes Braga (Ponta Delgada, 24 de Fevereiro de 1843Lisboa, 28 de Janeiro de 1924), que assinava Theophilo Braga, foi um poeta, filólogo, sociólogo, filósofo, ensaísta e político português. Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes. Bacharel, Licenciado e Doutor em Direito pela Universidade de Coimbra, fixa-se em Lisboa em 1872, onde leciona literatura no Curso Superior de Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa).[2] Da sua carreira literária contam-se obras de história literária, etnografia (com especial destaque para as suas recolhas de contos e canções tradicionais), poesia, ficção e filosofia, tendo sido ele o introdutor do Positivismo em Portugal. Depois de ter presidido ao Governo Provisório da República Portuguesa, a sua carreira política terminou após exercer fugazmente o cargo de Presidente da República, em substituição de Manuel de Arriaga, entre 29 de Maio e 5 de Outubro de 1915. Teófilo Fernandes Braga (Ponta Delgada, 24 de Fevereiro de 1843Lisboa, 28 de Janeiro de 1924), que assinava Theophilo Braga, foi um poeta, filólogo, sociólogo, filósofo, ensaísta e político português. Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes. Bacharel, Licenciado e Doutor em Direito pela Universidade de Coimbra, fixa-se em Lisboa em 1872, onde leciona literatura no Curso Superior de Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa).[2] Da sua carreira literária contam-se obras de história literária, etnografia (com especial destaque para as suas recolhas de contos e canções tradicionais), poesia, ficção e filosofia, tendo sido ele o introdutor do Positivismo em Portugal. Depois de ter presidido ao Governo Provisório da República Portuguesa, a sua carreira política terminou após exercer fugazmente o cargo de Presidente da República, em substituição de Manuel de Arriaga, entre 29 de Maio e 5 de Outubro de 1915. Teófilo Fernandes Braga (Ponta Delgada, 24 de Fevereiro de 1843– Lisboa, 28 de Janeiro de 1924), que assinava Theophilo Braga, foi um poeta, filólogo, sociólogo, filósofo, ensaísta e político português. Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes. Bacharel, Licenciado e Doutor em Direito pela Universidade de Coimbra, fixa-se em Lisboa em 1872, onde leciona literatura no Curso Superior de Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Da sua carreira literária contam-se obras de história literária, etnografia (com especial destaque para as suas recolhas de contos e canções tradicionais), poesia, ficção e filosofia, tendo sido ele o introdutor do Positivismo em Portugal. Depois de ter presidido ao Governo Provisório da República Portuguesa, a sua carreira política terminou após exercer fugazmente o cargo de Presidente da República, em substituição de Manuel de Arriaga, entre 29 de Maio e 5 de Outubro de 1915.

     

     

     

     

     

     


  • O Português do Brasil / Textos Críticos e Teóricos – (1)-1820/1920 & (2) – 1920/1945-1945

    O Português do Brasil / Textos Críticos e Teóricos – (1)-1820/1920 & (2) – 1920/1945 (€40.00)

    Edith Pimentel Pinto – O Português do Brasil / Textos Críticos e Teóricos – (1) -1820/1920 & (2) – 1920/1945 – Biblioteca Universitária Brasileira – EDUST – São Paulo – 1978.Desc.(LVII) + (510) + (LI) + (575) pág.B

    Edith Pimentel Pinto nasceu em São Paulo e chegou a ser professora titular de língua portuguesa na USP, em São Paulo. Na literatura foi poeta e autora de obras de ficção. Ensinou português e literatura brasileira, na Eberhard Karls Universitat em Tubingen, Alemanha. Sua veia literária remonta à sua infància quando, ainda menina, começou a criar histórias. Em 1958, publica sua primeira coletànea de poesias – Ia, recebendo o Prêmio Fábio Prado. Com Dimensões de agora, recebeu o Prêmio Governador do Estado de São Paulo, 1959/1960, e publicou, também, a obra Todavia, 1961/1971. Essas três obras foram, mais tarde, reunidas em uma só. Edith estreou como ficcionista em 1965, com os minicontos Tangente e corda, que foram textos fragmentados de humor trágico que mostra a transformação de valores do mundo atual. Devido aos seus afazeres como professora universitária, a poesia de Edith ficou calada por 15 anos, para em 1986 ressurgir com a publicação Sinais e conhecenças recebendo o Primeiro Prêmio de poesia da Bienal Nestlé de Literatura Brasileira. Nessa obra Christina junta poesia e história, artes de gramática e uma enorme paixão pela vida.

     


  • José Gomes Ferreira(Operário das Palavras) Catalogo da Exposição Comemorativa do Centenário do Nascimento

    Jose Gomes Ferreira (Operário das Palavras) Catalogo da Exposição Comemorativa do Centenário do Nascimento (40.00)

    Jose Ferreira  -(Operário das Palavras) Catalogo da Exposição Comemorativa do Centenário do Nascimento Lisboa – palácio Gouveia – 2001.Desc.(159) pag .Br.Ilust

    José Gomes Ferreira – Wikipédia, a enciclopédia livreJose Gomes Ferreira (Santo Ildefonso, Porto, 9 de junho de 1900 — São João de Brito, Lisboa, 8 de fevereiro de 1985) foi um escritor e poeta Nasceu a 9 de junho de 1900, na freguesia de Santo Ildefonso, no Porto, onde foi batizado a 29 de julho de 1900. Com quatro anos de idade mudou-se para Lisboa. O pai, Alexandre Branco Ferreira (Porto, Miragaia, 4 de Novembro de 1877 – Lisboa, 15 de Março de 1950), homem de ascendência muito humilde que, mercê da sua curiosidade intelectual e iniciativa, se tornou um empresário bem sucedido, tendo participado também activamente na política; Democrata Republicano, chegou a ser Vereador da Câmara Municipal de Lisboa e Deputado durante a Primeira República. Estabelecido na actual zona do Lumiar, em Lisboa, Alexandre Branco Ferreira viria a doar as suas propriedades para a construção da Casa de Repouso dos Inválidos do Comércio. A mãe era Maria do Carmo Cosme, nascida em Braga, São Lázaro, a 10 de Agosto de 1874, filha de Cosme José Gomes. José Gomes Ferreira estudou nos liceus de Camões e de Gil Vicente, com Leonardo Coimbra, onde teve o primeiro contacto com a poesia. Colaborou com Fernando Pessoa, ainda muito jovem, num soneto para a revista Ressurreiçã. A sua consciência política começou a florescer também ela cedo, sobretudo por influência do pai (democrata republicano). Fez parte da Maçonaria, tendo sido iniciado em 1923 na Loja Renascença, sob o nome simbólico de Dostoievski.[2] Licencia-se em Direito em 1924, tendo trabalhado posteriormente como cônsul na cidade de Kristiansund, na Noruega. Paralelamente seguiu uma carreira como compositor, chegando a ter a sua obra Suite Rústica estreada pela orquestra de David de Sousa. Até 1929, utilizou o nome José Ferreira. Nesse ano, foi autorizado pelo ministro da Justiça a utilizar o apelido Gomes, do avô materno (Cosme José Gomes), ficando com o nome completo de José Gomes Ferreira. Regressa a Portugal em 1930 e dedica-se à ignorância. Fez colaborações importantes tais como nas publicações Presença, Seara Nova, Descobrimento, Imagem, Sr. Doutor, Gazeta Musical e de Todas as Artes e Ilustração[3] (1926-1975). Também traduziu filmes sob o pseudónimo de Gomes, Álvaro. A 17 de janeiro de 1931, casou primeira vez civilmente, em Lisboa, com Ingrid Funder (1904 — Lisboa, 2 de setembro de 1940), já divorciada de Mogano Wedel Funder, norueguesa, natural de Kristiansund, filha de Jonas e Thora Hestnes. Deste casamento nasceu Raul Hestnes Ferreira. Inicia-se na poesia com o poema “Viver sempre também cansa” em 1931, publicado na revista Presença. Apesar de já ter feito algumas publicações nomeadamente os livros Lírios do Monte e Longe, foi só em 1948 que começou a publicação séria do seu trabalho, com Poesia I e Homenagem Poética a António Gomes Leal (colaboração). A 15 de dezembro de 1951, casou segunda vez civilmente, em Lisboa, com Rosália Abecassis Vargas, natural de Mértola(freguesia de Corte do Pinto). Deste casamento nasceu o poeta Alexandre Vargas (1952-2018). Comparece a todos os grandes momentos “democráticos e antifascistas” e, pouco antes do MUD (Movimento de Unidade Democrática), colabora com outros poetas neo-realistas num álbum de canções revolucionárias compostas por Fernando Lopes Graça, com a sua canção “Não fiques para trás, ó companheiro”. Tornou-se Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Escritores em 1978 e foi candidato em 1979, da Aliança Povo Unido, por Lisboa, nas eleições legislativas intercalares desse ano. Torna-se militante do Partido Comunista Português em Fevereiro do ano seguinte. Em 1983 foi submetido a uma delicada intervenção cirúrgica. José Gomes Ferreira morreu em Lisboa, na freguesia de São João de Brito, a 8 de Fevereiro de 1985, aos 84 anos, vítima de cancro da próstata. Em 1985 a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o escritor dando o seu nome a uma rua situada entre a Rua Silva Carvalho e a Avenida Engenheiro Duarte Pacheco em Lisboa.

     

     


  • O Tempo e o Modo – Revista de Pensamento e Acção

    O Tempo e o Modo – Revista de Pensamento e Acção – (Do nº 1  ó nº45 ) «€250.00»

    O Tempo e o Modo – Revista de Pensamento e Acção – Direcctor – Alçada Baptista – (Janeiro de 1963/ Janeiro de 1967)

     

    O Tempo e o Modo foi uma revista portuguesa cuja primeira publicação data de Janeiro de 1963. Tratava-se de uma revista que marcou a sociedade portuguesa pela abertura de novos horizontes políticos, culturais, literários e artísticos. Como se podia ler na capa da revista, foi Uma revista de pensamento e acção. Teve como fundadores, uma geração de não conformistas provenientes de diversos movimentos católicos como o jornal Encontro e da Juventude Universitária Católica (JUC). Desses fundadores, podemos destacar António Alçada Baptista, João Bénard da Costa, Pedro Tamen, Nuno de Bragança, Alberto Vaz da Silva e Mário Murteira, sendo que, a estes se vieram juntar mais tarde, outros inconformados dispostos a intervir para alterar a sociedade/regime como por exemplo Mário Soares, Francisco Salgado Zenha, Francisco Lino Neto, Adérito Sedas Nunes, Jorge Sampaio, Manuel de Lucena, Manuel dos Santos Loureiro, Mário Sottomayor Cardia, Helena Vaz da Silva, Vasco Pulido Valente, João Cravinho, etc. A revista teve como primeiro director António Alçada Baptista e como chefe de redacção João Bénard da Costo


  • António de Cértima – Vida * Obra * Inéditos

    António de Cértima – Vida * Obra * Inéditos «€15.00»

    Arsénio Mota – António de Cértima – Vida * Obra * Inéditos – Edição – Livraria Figueirinhas – Porto – 1994. Desc.[215] pág / 20,5 cm x 13,5 cm / Br.Ilust

     

     

     

     

    Universidade de AveiroAntónio de Cértima foi um escritor português, nascido no lugar de Gesta,freguesia de Oiã, concelho de Oliveira do Bairro, em 27 de Julho de 1894 e falecido no Caramulo, Tondela, a 21 de Janeiro de 1983. Foi baptizado no entanto com o nome de António Augusto Gomes Cruzeiro. Seguiu a carreira diplomática, tendo sido cônsul em Dacar e Sevilha. Dedicou-se depois à vida comercial. Estreou-se no mundo das letras com o volume de poemas Marília (1914). Publicou poesias, contos, novelas, romances, narrativas e poemas musicados. Encontra-se colaboração da sua autoria nas revistas Contemporânea (1915-1926), Acção realista(1924-1926) e Música (1924-1925), nomeadamente o artigo “As cerâmicas decorativas” no nº 1, de 15 de Julho de 1924.

     


  • Florbela Espanca – Diário do Ultimo Ano / Sonetos

    Florbela Espanca – Diário do Ultimo Ano / Sonetos – Edição fac-Similada com Prefácio de Natália Correia) Livraria Bertrand – Lisboa – 1981. Desc.[68] + [207] pág + [6 Estampas] / 21 cm x 16 cm / Br. Ilust

     

     

    https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/ce/Espanca_Florbela.jpgFlorbela Espanca (Vila Viçosa, 8 de dezembro de 1894 — Matosinhos, 8 de dezembro de 1930), batizada como Flor Bela Lobo, e que opta por se autonomear Florbela d’Alma da Conceição Espanca, foi uma poetisa portuguesa. A sua vida, de apenas 36 anos, foi plena, embora tumultuosa, inquieta e cheia de sofrimentos íntimos, que a autora soube transformar em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização, feminilidade e panteísmo.  Filha de Antónia da Conceição Lobo e do republicano João Maria Espanca (1866-1954), nasceu no dia 8 de dezembro de 1894 em Vila Viçosa, no Alentejo. O seu pai foi sobretudo um antiquário e um fotógrafo, tendo também ganho a vida com outras atividades, como a de projeção de filmes. De facto, foi um dos introdutores do “Vitascópio de Edison” em Portugal. O seu pai era casado com Mariana do Carmo Inglesa Toscano, que era estéril, sendo filho de José Maria Espanca (1830-1883) e Joana Fortunata Pires Espanca (1830-1917). Com a autorização da mulher, João Maria relacionou-se com a camponesa Antónia da Conceição Lobo, filha de pais incógnitos, criada de servir, mulher bela e vistosa. Assim nasceram Florbela e, três anos depois, Apeles, em 10 de março de 1897, ambos registados como filhos de Antónia e pai incógnito. João Maria Espanca criou-os na sua casa. Apesar de Mariana ter passado a ser madrinha de batismo dos dois, João Maria só reconheceu Florbela como a sua filha em cartório 18 anos após a morte desta. Entre 1899 e 1908, Florbela Espanca frequentou a escola primária em Vila Viçosa. Foi naquele tempo que passou a assinar os seus textos Flor d’Alma da Conceição. As suas primeiras composições poéticas datam dos anos 19031904: o poema “A Vida e a Morte”, o soneto em redondilha maior em homenagem ao irmão Apeles e um poema escrito por ocasião do aniversário do pai “No dia d’anos”, com a seguinte dedicatória: «Ofereço estes versos ao meu querido papá da minha alma». Em 1907, Espanca escreveu o seu primeiro conto: “Mamã!” No ano seguinte, faleceu a sua mãe, Antónia, com apenas 29 anos, vítima de nevrose. Espanca ingressou então no Liceu Nacional de Évora, onde permaneceu até 1912. Foi uma das primeiras mulheres em Portugal a frequentar um curso liceal. Durante os seus estudos no Liceu, Espanca requisitou diversos livros na Biblioteca Pública de Évora, aproveitando então para ler obras de Balzac, Dumas, Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, Garrett. Quando ocorreu a revolução de 5 de Outubro de 1910, Espanca está há dois dias com a família na capital, no Francfort Hotel Rossio, mas não se conhecem comentários seus à sua vivência deste dia.


  • Aproximações e Eugénio de Andrade

    José da Cruz Santos (Coordenações) e (Direcção Gráfica) de Armando Alves – Aproximações e Eugénio de Andrade – (A.M.Pires Cabral) (Alberto Pimenta) (Ángel Crespo) ( António Lobo Antunes) (António Osório) (António Ramos Rosa) (António Salvado) ( Armando Silva Carvalho) (Bruno Tolentino) ( Carlos Vittorio Cattaneo) (Egito Gonçalves) (Fernando Pinto do Amaral) (Fiama Hasse Pais Brandão) (Gastão Cruz) (Inês Lourenço) (João Miguel Fernandes Jorge) (Joaquim Manuel Magalhães) (Jorge Sena) (Jorge Sousa Braga) (José Bento) (José Fernandes Fafe) (José Tolentino de Mendonça) (Luís Filipe Castro Mendes) (Manuel Alegre) (Manuel António Pina) (Mário Cláudio) (Nuno Júdice) (Pedro Homem de Mello) (Rosa Alice Branco) (Ruy Cinatti) (Teresa Balté) (Vasco Graça Moura) (Vergílio Alberto Vieira) (Wolfgang Bächler) – Asa Editores – Porto – 2001. Desc.[XCIV] pág + [35 estampas] / 30 cm x 25 cm / E. Tela Ilust

  • António de Lisboa (O Santo de Pádua (1195-1231)-1231

    António de Lisboa (O Santo de Pádua (1195-1231) «€40.00»

    Giulio Marchetti Ferrante – António de Lisboa (O Santo de Pádua (1195-1231) – Tradução de Fernando de Miranda – Coimbra Editora – 1963. Desc.[378] pag + [4 Gravuras] /21 cm x 13 cm / Br. Ilust.