
Alice Fernandes & Luis Duarte – Teatro na Serra Algarvia(Um Projecto de Animação e Desenvolvimento Local) – Colecção”Serra Viva” – Projecto Radial / Associação”IN LOCO” – Universidade do Algarve – Faro – 1991.Desc.(84)Pág.Br.
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Alice Fernandes & Luis Duarte – Teatro na Serra Algarvia(Um Projecto de Animação e Desenvolvimento Local) – Colecção”Serra Viva” – Projecto Radial / Associação”IN LOCO” – Universidade do Algarve – Faro – 1991.Desc.(84)Pág.Br.
Luiz Francisco Rebello – Combate por Um Teatro de Combate – Argumentos / Seara Nova – 1977.Desc.(233)Pág.Br
Maria Candida de A.Cardoso – Alimentação Saudável Pelo Naturismo Moderno (Culinária Prática) – Tip. das Escolas Profissionais Salesianas – Lisboa – 1958.Desc.(XXX) + (294)Pág.Br.
Álvaro Ribeiro – A Arte de Filosofar (Ensaios) – Portugália Editora – Lisboa – 1955.Desc.(244)Pág.Br.
Emiliano da Costa – As Saudades do Silêncio – Tip. de “O Algarve” – Faro – 1947/MCMXLVII.Desc.(101)Pág.Br
Olavo D’Eça Leal – O Processo Arquivado e Outras Novelas (Prémio Fialho de Almeida) – Editorial Ibérica – Porto – 1948.Desc.(271)Pág.Br
Olavo Correia Leite d’Eça Leal (Lisboa, Coração de Jesus, 31 de julho de 1908 — Oxford, 17 de setembro de 1976) foi um escritor, artista gráfico, professor de desenho, ator de cinema e teatro, assistente de realização, realizador de anúncios televisivos e locutor português Filho da dramaturga e poetisa Flávia Correia Leite d’Eça Leal, natural da freguesia do Sacramento, concelho de Lisboa, e do poeta Thomaz d’Aquino Pereira d’Eça e Albuquerque Leal, natural da freguesia dos Anjos, concelho de Lisboa. Foi educado em Paris e frequentou o Colégio Militar. Na sua obra inclui a poesia a ficção, as artes plásticas, o teatro radiofónico e o cinema. Colaborou na revista Contemporânea (1915-1926) e na revista Litoral (1944-1945). Morreu a 17 de setembro de 1976, em Oxford, no Reino Unido. A Câmara Municipal de Lisboa prestou-lhe homenagem ao atribuir o seu nome a um arruamento de Lisboa, situado na freguesia de São Domingos de Benfica. Casou primeira vez em Lisboa, na casa da noiva, área da 7.ª Conservatória do Registo Civil, a 24 de dezembro de 1931, com Luísa Maria Dúlio Ribeiro, natural da freguesia da Conceição Nova, concelho de Lisboa, divorciada de Jaime Crisóstomo da Caridade Higino Dias Ribeiro por sentença de 18 de julho de 1928 e filha ilegítima de Francisco António Dúlio Ribeiro, proprietário, e de Maria dos Prazeres Franco, doméstica, natural da freguesia de Dois Portos, concelho de Torres Vedras. O casamento foi celebrado em “inteira, completa e absoluta separação de bens” e foi dissolvido por divórcio, decretado por sentença de 13 de dezembro de 1962, com fundamento em “separação de facto, livremente consentida, por dez anos consecutivos” (cf. n.º 8 do artigo 4.º da Lei do Divórcio – decreto de 3 de novembro de 1910). Do casamento nasceu um filho, Paulo Guilherme Tomáz Dúlio Ribeiro d’Eça Leal (1932-2010). Teve uma relação com Clara Oliveira Amaral, de quem teve um filho, Olavo Oliveira Amaral d’Eça Leal. Casou segunda vez em Lisboa, na 2.ª Conservatória do Registo Civil, a 14 de abril de 1963, com Emília de Abreu Pinto, natural da freguesia de Alcântara, concelho de Lisboa, filha de Jaime Humberto Pinto e de Maria Augusta de Abreu, de quem teve dois filhos, o arquiteto Tomaz Olavo Pinto d’Eça Leal (1955) e Flávia Abreu Pinto d’Eça Leal (1952). Era irmão da locutora Maria Helena d’ Eça Leal.
Carlos Manuel Pinto – Fases da Vida (Poemas) – Oficinas de Guimarães – Editores / Empresa Lucas & C.ªL.ª – Lisboa/Faro – 1968.Desc.(76)Pág.Br.”Autografado”
Fernanda Botelho – A Gata e a Fábula – Livraria Bertrand – Lisboa – 1960.Desc.(327).Br.
Maria Fernanda Botelho de Faria (Porto, 1 de dezembro de 1926 – Lisboa, 11 de dezembro de 2007) foi uma escritora e tradutora portuguesa Era parente afastada do escritor Camilo Castelo Branco e sobrinha-neta de Abel Botelho. Estudou Filologia Clássica nas Universidades de Coimbra e Lisboa, viria a fixar-se em Lisboa para ocupar a direção do departamento belga de turismo entre 1973 e 1983. Foi co-fundadora da revista Távola Redonda, tendo ainda colaborado ainda em outras publicações periódicas, como as revistas Europa, Panorama, Tempo Presente, Graal e o jornal Diário de Notícias. Foi colaboradora do programa Convergências da RTP. Em termos literários deu início à sua carreira literária com o livro Coordenadas Líricas (1951). Viveu na Vermelha, concelho de Cadaval, onde se pretende construir uma casa-museu dedicada à sua vida e obra. A Câmara Municipal de Lisboa prestou uma homenagem póstuma à escritora através da transladação das suas ossadas para o Cemitério dos Prazeres e atribuindo o seu nome a um arruamento transversal à Estrada de Benfica. A 4 de fevereiro de 1989, foi agraciada com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito.
João dos Santos – Se Não Sabe Porque é Que Perguntas? – Conversas Com João Sousa Monteiro – Assírio & Alvim – Lisboa – 1990.Desc.(219)Pág.Br
Isidoro Manuel Pires – Versos (Prefácio do Dr.Júlio Dantas) – Tipografia “Povo Algarvio” – Tavira – 1961.Desc.(264)Pág.Br.Ilust
ISIDORO Manuel PIRES, Poeta e Politico, natural de Tavira, nasceu a 23-01-1894 e faleceu a 22-07-1958. Filho de um modesto barbeiro, nasceu na Rua da Asseca, actual Rua João Vaz Corte Real. Cedo revelou capacidade para a escrita, tanto em prosa como em verso. Começou por ser Secretário da redacção do semanário republicano O Povo do Algarve. Após a interrupção de sete meses, surge a II série a 08 de Agosto, tendo Isidoro Pires assumido pouco depois a direcção do periódico, que teve relevantes colaboradores, entre eles Júlio Dantas, Afonso Lopes Vieira e Raul Pousão Ramos. Isidoro Pires retira de O Povo do Algarve, a tónica de republicano, torna-o o chamado jornal independente. O Povo Algarvio, semanário de cariz nacionalista, é o 2º jornal que dirige, o que fará até ao fim da vida. Afecto à política do Estado Novo, homem de confiança, é nomeado, por duas vezes, presidente da Câmara Municipal de Tavira. Como Poeta, publicou, em 1932, Quadras, com uma carta-prefácio de Júlio Dantas. Em 1941 dá à estampa Ecos do Coração, também de quadras de sabor popular.
José Magro – Torre Cinzenta (Poemas da Prisão) / Colecção”Resistência” – Edições Avante – Lisboa – 1980.Desc.(63)Pág.Br.Ilus
José Alves Tavares Magro (Alcântara, Lisboa, 27 de Março de 1920 — Lisboa, 2 de Fevereiro de 1980) foi um político revolucionário antifascista e escritor português, deputado e vice-presidente da Assembleia Constituinte da III República Portuguesa e deputado à Assembleia da República Portuguesa pelo Partido Comunista Português, do qual foi um dirigente histórico. Foi mantido preso pela ditadura do Estado Novo por razões políticas um total de 21 anos, e forçado por esta a viver 29 anos na clandestinidadeNasce em 1920 numa família da classe média de sentimentos democráticos. Frequenta a Faculdade de Medicina de Lisboa, da qual desiste dois anos depois para trabalhar como empregado de escritório. Torna-se escriturário da Federação Nacional dos Produtores de TrigoParticipa activamente nas lutas estudantis de 1937 a 1942, no contexto das quais adere em 1940 à Federação das Juventudes Comunistas e ao Partido Comunista Português. Em 1945 torna-se funcionário clandestino deste partido. Em 1946, está entre os militantes que participam no histórico IV Congresso do PCP. É-lhe atribuída a tarefa de funcionário do Movimento de Unidade Nacional Antifascista, que exerce por três anos enquanto faz o Serviço Militar. Nesse contexto, assegura o contacto regular com o General José Norton de Matos, presidente do Conselho Nacional deste Movimento, deslocando-se para esse efeito regularmente a Ponte de Lima onde este residiaOs pseudónimos de José Magro na clandestinidade seriam «Artur», e numa segunda fase, «Victor». Foi responsável pela edição de jornais ilegais destinados às Forças Armadas, entre eles A Voz do Sargento, A Voz do Soldado e A Voz do Oficial Miliciano, publicados pela Libertação Nacional, órgão do Conselho Nacional de Unidade Antifascista. José Magro é preso pela primeira vez em Janeiro de 1951. Julgado e condenado a três anos de prisão maior celular e suspensão de direitos políticos por 15 anos, é submetido regularmente a tortura violenta pelos funcionários da PIDE, sem nunca ceder a prestar declarações. Preso no Forte de Peniche, é um dos autores de uma tentativa de fuga através de um túnel, descoberta a 20 de Janeiro de 1954, que tem como consequência novos castigos É libertado em Fevereiro de 1957. Regressa à clandestinidade, sendo eleito no V Congresso Clandestino do PCP membro pleno do Comité Central. Viajando de Norte a Sul do país preparando as Eleições Presidenciais de 1958. É preso pela segunda vez em 1959 e uma vez mais sujeito a sucessivas torturas violentas às quais resiste sem fazer qualquer confissão. É condenado ao cúmulo jurídico de 10 anos de prisão, suspensão de direitos políticos por 15 anos, e medidas de segurança de seis meses a três anos prorrogáveis. Preso no Forte de Caxias, organiza a histórica fuga de Caxias de Dezembro de 1961na qual foi um dos oito militantes do PCP evadidos pela via de um carro Chrisler blindado de pertencente ao ditador António de Oliveira Salazar. De novo em liberdade, organiza clandestinamente as actividades anti-fascistas do dia 1º de Maio de 1962. Detido pela terceira vez a 24 de Maio de 1962 em São Domingos de Rana, só viria a ser libertado após a Revolução dos Cravos, no dia 27 de Abril de 1974, já com 54 anos, 21 dos quais passou na prisão . Retomando a sua posição como membro da Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP, é eleito deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República Portuguesa. Foi também responsável pela Direcção do PCP para as regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Seria reeleito membro o Comité Central do PCP em todos os Congressos deste partido até 1980, ano em que faleceu, com a saúde deteriorada pelas privações vividas na prisão e na clandestinidade.
Comunidade – Texto: Luiz Pacheco – Encenação: José Carretas / Cenografia: João Brites / Música: Luis Pedro Faro / Interpretação: Cândido Ferreira – Execução Gráfica: Gamatipo – Lisboa – 1988. Desc. 16 pág + Capa de Origem + 1 Estampa / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust (Folheto Original Muito Ilustrado)
Obs. Folheto com Participação de texto de João Brites, Luis Pedro Faro, Vera Marques Alves, Deolinda Teixeira, Maria João Alexandre, Ana Paula Gomes, Maria Augusta Júdice, José Silva Pereira, Bernardo Azevedo Gomes, Cristina Cordeiro,Margarida Dias Coelho, Luís Guerreiro, Rui Zink, Manuel Brito, Alberto Pimentel
Maria Augusta Lage Pablo da Trindade Ferreira – Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça (Roteiro) – ELO – Publicidade Artes Gráficas – Lisboa/Mafra – 1987.Desc.(77)Pág.Br.Ilust
António Dias Madureira – O Homem e o Espaço no Foral de Alvarenga – Edição – Associação de Defesa do património Arouquense / Junta de Freguesia de Alvarenga – Arouca – 2004.Desc.(138)Pág.Br.Ilust
Rómulo de Carvalho – História do Ensino em Portugal(Desde a Fundação da Nacionalidade Até o Fim do Regime de Salazar-Caetano) – Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa – 1996.Desc.(962)Pág
Fernando Cardoso – “A Propósito Dum Centenário” (A Todos os Admiradores de Manuel Teixeira Gomes Dedico Este Folheto) – Edição de Autor / Grafitécnica de José Faria Miranda – Alvalade/Lisboa – Lisboa – 1960.Desc.(27)Pág.Br “Autografo”
Henry Fielding (Tradução e Notas de João Manuel de Sousa Nunes) – Diário de Uma Viagem a Lisboa – Edições Ática – Lisboa – 1992.Desc.(139)Pág.B
Henry Fielding (Sharpham, Glastonbury, 22 de abril de 1707 — proximidades de Lisboa, 8 de outubro de 1754), foi um romancista inglês conhecido criar o romance Tom Jones, um dos primeiros romances modernos, onde aparece, pela primeira vez, o narrador onisciente.Fielding era dotado de um humor vulgar e de uma intrepidez satírica. Além de suas conquistas literárias, ele teve um importante papel na história da aplicação da lei, tendo fundado (com seu meio-irmão John) o que alguns denominam o primeiro corpo policial da cidade de Londres, os Bow Street Runners, usando sua autoridade como magistrado. Sua irmã mais nova, Sarah, também se tornou uma escritora de sucesso. Fielding estudou no Eton College, onde estabeleceu sua amizade com William Pitt, o Velho, que perduraria o resto de sua vida. Depois de um episódio romântico com uma jovem que acabou dando-lhe problemas com a lei, ele foi para Londres onde sua carreira literária começou. Em 1728, ele viajou para Leiden para estudar Direito e também os clássicos na Universidade. Entretanto, devido a problemas financeiros, foi obrigado a voltar para Londres e começar a escrever peças de teatro, sendo alguns de seus trabalhos duramente criticados pelo governo de Sir Robert Walpole. A Theatrical Licensing Act (Lei de Licença Teatral) de 1737 é alegada como resposta direta a suas atividades. A peça em particular que desencadeou a Licença foi The Golden Rump, mas as sátiras de Fielding tinham definido o tom. Uma vez aceita a Licença Teatral, as sátiras políticas em palco se tornaram praticamente impossíveis, e as peças realmente encenadas eram vistas como suspeitas. Fielding então se aposentou na área teatral e resumiu sua carreira na lei. Para ajudar sua esposa Charlotte Cradock e seus dois filhos, ele se tornou um barrister.Seus problemas financeiros foram sentidos na pele quando ele e sua família eventualmente sofreram períodos de grave pobreza, mas foram auxiliados por Ralph Allen, um rico benfeitor que posteriormente serviu de inspiração para o personagem Squire Allworthy em Tom Jones. Depois da morte de Fielding, Allen ainda financiou os estudos de seus filhos e os ajudou.Fielding nunca parou de escrever suas cartas e suas sátiras de políticos e artistas de sua época. Sua obra Tragedy of Tragedies (Tragédia das Tragédias) de Tom Thumb (cujo frontispício foi feito por William Hogarth) foi, por exemplo, uma peça impressa de bastante sucesso. Ele também contribuiu com trabalhos para jornais diários. Ele escreveu para os periódicos do Tory, normalmente sob o nome de “Captain Hercules Vinegar” (Capitão Hércules Vinagre). No fim da década de 1730 e no início da década de 1740 Fielding continuou a deixar suas visões liberais e antiJacobitistas explícitas em seus artigos. Quase por acidente, com raiva do sucesso da obra Pamela de Samuel Richardson, Fielding voltou a escrever romances em 1741 e seu primeiro sucesso foi Shamela, uma paródia anônima do romance melodramático de Richardson. É uma sátira que segue os modelos de satíricos do Tory famosos na geração passada (Jonathan Swift e John Gay, em particular).Ele seguiu dessa maneira com Joseph Andrews em 1742, um trabalho original supostamente lidando com o irmão de Pamela, Joseph. Apesar de também ter começado como uma paródia, esse trabalho se desenvolveu até tornar-se um romance completo e marcar a estreia de Fielding como romancista sério. Em 1743, ele publicou um romance em Miscellanies (Miscelâneas) volume III (que foi na verdade o primeiro volume das “Miscelâneas”). Esse chamava-se The History of the Life of the Late Mr Jonathan Wild the Great, e muitas vezes é vista como seu primeiro, pois certamente começou a escrevê-lo antes de Shamela e Joseph Andrews. É uma sátira de Walpole que faz um paralelo entre ele e Jonathan Wild, o infame salteador de estrada e líder de gangue. Fielding compara implicitamente o Partido Whig no Parlamento do Reino Unido com uma gangue de ladrões comandada por Walpole, cujo constante desejo de ser um “Grande Homem” (um epíteto comum para Walpole) devia culminar somente em uma antítese da grandeza: ser enforcado.Sua obra de 1746 The Female Husband, publicada anonimamente, é um relato romanceado de um caso notório no qual uma mulher travestida foi julgada por enganar outra mulher a casar-se com ela. Apesar de ser apenas um item na grande lista de trabalhos de Fielding, seu tema é coerente com a sua preocupação constante com a fraude, simulação e máscaras. Sua maior obra foi Tom Jones de 1749, uma novela picaresca meticulosamente construída para contar a lenda confusa e hilária de como uma criança abandonada chegou à fortuna. Charlotte, que serviu como base para as heroínas de Tom Jonese Amelia, morreu em 1744. Três anos depois, Fielding – desconsiderando a opinião pública – casou-se com a antiga criada de Charlotte, Mary, que estava grávida.Apesar disso, seu firme antiJacobitismo e suporte à Igreja Anglicana o levou a ser recompensado um ano mais tarde com a posição de Magistrado Chefe de Londres, e sua carreira literária se tornou mais forte ainda. Juntamente com seu meio-irmão mais jovem John, ele ajudou a fundar o que alguns chamam de a primeira força policial de Londres, os Bow Street Runners, em 1749.De acordo com o historiador G. M. Trevelyan, os dois irmãos foram os melhores magistrados da Londres do século XVIII, e contribuíram muito com a causa da reforma judicial e carcerária. Seus influentes panfletos e inquéritos incluíam uma proposta para abolir os enforcamentos públicos. Isso, entretanto, não implicava em uma oposição à pena de morte, como se pode comprovar no caso em que presidiu, em 1751, o julgamento do notório criminoso James Field, condenando-o por roubo e sentenciando-o ao enforcamento. Apesar de estar cego, John Fielding sucedeu seu irmão como Magistrado Chefe e se tornou famoso como o ‘Magistrado Cego’ de Bow Street por conta de sua habilidade de reconhecer criminosos somente ouvindo suas vozes.Em janeiro de 1752, Fielding começou a escrever um periódico quinzenal intitulado The Covent-Garden Journal, que publicaria sob o pseudônimo de “Sir Alexander Drawcansir, Knt. Censor of Great Britain” até novembro do mesmo ano. Nesse periódico, Fielding desafia diretamente o “exército de Grub Street” e os outros escritores de periódicos da época em um conflito que acabaria se tornando a Guerra de Jornais de 1752–1753.O compromisso ardente de Fielding para com a causa da justiça como um grande humanitário na década de 1750 (seu apoio a Elizabeth Canning, por exemplo) coincidiu com a rápida deterioração de sua saúde. Esse problema chega a tal ponto que ele vai para Portugal em 1754 em busca de uma cura. Gota, asma e outras aflições o fizeram andar com muletas. Ele morreu em Lisboa dois meses depois. Sua tumba está localizada no interior do Cemitério Inglês da cidade.
Maria do Céu de Almeida e Brito – O Livro da Saudade (Sonetos Votivos a Memória de António de Almeida e Brito) – Impresso na Tipografia Ideal – Lisboa – 1951.Desc.(89)Pág.Br.”Autografo”
Aníbal A. Cavaco Silva – A Política Económica do Governo de Sá Carneiro – Publicações D.Quixote – Lisboa – 1982.Desc.(219)Pág.Br.
Abguar Bastos – História da Política Revolucionária no Brasil (Vol.º 1 – (1900-1932) & (Vol.º 2 – (1933-1945 ) – Conquista – Editora – Rio de Janeiro – 1969/73.Desc.(276) + (219).Br.Ilust