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  • A Era dos Extremos (História Breve do Século XX (1914-1991)-1991

    A Era dos Extremos (História Breve do Século XX (1914-1991) (€25.00)

    Eric Hobsbawm – A Era dos Extremos (História Breve do Século XX (1914-1991) – Editorial Presença – Lisboa – 1996.Desc.(607)Pág.Br

     

     

     

    O livro Era dos Extremos: o breve século XX, 1914–1991 é um livro de História escrito por Eric Hobsbawm em 1994 que discorre sobre o século XX, mais precisamente do início da Primeira Guerra Mundial em 1914 até a queda da União Soviética, no ano de 1991.O século XX foi um período de grandes mudanças. Para Eric Hobsbawm, o século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o construído no longo século XIX. Aqui, porém, o desafio não é tanto falar das perplexidades de hoje, mas mergulhar nos acontecimentos, ações e decisões que desde 1914, constituíram o mundo dos anos 90, um mundo onde passado e futuro parecem estar seccionados do presente. Somente Hobsbawm, com a concisão do historiador e a fina ironia de julgamento de quem viveu e pensou em compromisso com o período sobre o qual escreve, poderia enfrentar o desafio de compreender e explicar a articulação entre a primeira Sarajevo e os quarenta anos de guerra mundial, crises econômicas e revoluções da primeira metade do século, e a última Sarajevo, das guerras étnicas e separatistas, da precaridade dos sistemas políticos transnacionais e da reposição selvagem da desigualdade contemporânea. Hobsbawm divide a história do século em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. A segunda são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e de profundas transformações sociais. Entre 1970 e 1991 dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar a brutalização e dolares da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica e abrindo as portas para um futuro incerto.

     

     

     

     

     

     

     

     


  • Combate de Negomano (Cobiça de Moçambique) Seus Heróis e Seus Inimigos. …Memórias…

    Combate de Negomano (Cobiça de Moçambique) Seus Heróis e Seus Inimigos. …Memórias…(€35.00)

    Ernesto Moreira dos Santos (Tenente) – Combate de Negomano (Cobiça de Moçambique) Seus Heróis e Seus Inimigos. …Memórias… – Oficinas Gráficas “PAX” – Braga – Guimarães – 1961.Desc(172)Pág + (2)Gravuras.Br.

     

    A Batalha de Negomano

    A Batalha de Negomano foi uma batalha travada entre o Império Alemãoe Portugal durante a Campanha da África Oriental da Primeira Guerra Mundial. Uma força de soldados alemães e Askaris, comandada por Paul Emil von Lettow-Vorbeck, tinha acabado de obter uma difícil vitória contra os britânicos na Batalha de Mahiwa e estavam a ficar sem provisões. Para solucionar este problema, os alemães invadiram África Oriental Portuguesa numa tentativa de escapar à força superior a norte e de se abastecerem com material capturado aos portugueses. Uma força portuguesa sob o comando do major João Teixeira Pinto(Moçâmedes, 1876 -Negomano, 1917) foi enviada para travar Lettow-Vorbeck de atravessar a fronteira, mas foi cercada pelos alemães enquanto se encontrava acampada em Negomano, a 25 de Novembro de 1917. A batalha que se seguiu resultou na quase destruição das tropas portuguesas, com elevado número de mortos e prisioneiros. A rendição da força portuguesa permitiu aos alemães tomarem uma grande quantidade de provisões e, deste modo, permitir a von Lettow-Vorbeck continuar as suas operações na África Oriental até ao final da guerra. A 25 de Novembro de 1917 as tropas portuguesas sofreram um dos mais violentos ataques dentro do período de 4 anos de combates no território africano da I Guerra Mundial. Proveniente da então colónia alemã, os alemãs atravessaram o rio Rovuma e atacaram várias regiões do território português. O balanço oficial indica a morte de 5 oficiais, 14 soldados europeus e 208 indígenas, 70 feridos graves e mais de 550 prisioneiros portugueses, entre os quais 31 oficiais.

     


  • Alfredo da Silva (Biografia)(1871-1942)-1942

    Alfredo da Silva (Biografia)(1871-1942)

    Miguel Figueira de Faria (Colaboradores) Carolina Peralda Trewinnard,Paulo Jorge Fernandes, Cristina Dias & Patrícia Rodrigues – Alfredo da Silva (Biografia) (1871-1942) – Bertrand Editora – Lisboa – 2004.Desc.(338) + (28) fotogravuras. Br.Ilust


  • O Meu Depoimento (Da Monarquia a 5 de Outubro de 1910)-1910

    O Meu Depoimento (Da Monarquia a 5 de Outubro de 1910) «€50.00»

    António Maria da Silva – O Meu Depoimento (Da Monarquia a 5 de Outubro de 1910) – (Documentos) – José Magalhães Godinho (Prefácio) – Editora Gráfica Portuguesa – Lisboa – 1974. Desc.[21 cm x 15 cm / Br.

     

     

    António Maria da Silva (1872-1950), engenheiro de minas de formação, emergiu de um passado político algo obscuro para se assumir como um dos líderes da Carbonária Portuguesa, cujo esforço conspirativo permitiu a vitória da Revolução do 5 de Outubro de 1910 e a instauração da República, fazendo dele um dos fundadores do novo regime. Durante a primeira fase da República (1910-1917), António Maria da Silva, primeiro como independente, depois como membro do Partido Republicano Português / Partido Democrático (PRP/PD), dedicou a sua atenção, sobretudo, a assuntos relacionados com o desenvolvimento económico do país, tendo liderado o Ministério do Fomento nos dois primeiros governos de Afonso Costa. Com a entrada de Portugal na Grande Guerra, integrou o governo da União Sagrada como ministro do Trabalho e Previdência Social, um cargo com uma dimensão notoriamente mais política do que o do Fomento e que lhe atribuiu responsabilidades na gestão de uma situação económico-social muito conturbada e com reflexos dramáticos nas condições básicas de vida da população.Entre meados de 1917 e meados de 1919, António Maria da Silva permaneceu afastado da ribalta, reaparecendo, depois, das cinzas do sidonismo, com desígnios políticos mais ambiciosos. Até aos inícios de 1922, conseguiu afirmar-se como a figura mais importante na elite dirigente do PRP/PD e, por consequência, como o político mais influente da República. Perante um ambiente político-social crescentemente bipolarizado entre um bloco radical e um bloco conservador, tentou transformar o seu partido – hegemónico e dominador – numa espécie de fiel da balança do regime, fazendo cedências a um e a outro, com o objetivo de garantir a estabilidade, a integridade e até mesmo a própria sobrevivência do regime republicano. Esta estratégia acabaria, porém, por não conseguir conter e gerir as tensões político-sociais do pós-Guerra, o que se revelou fatal, tanto para o seu partido, como para a República.António Maria da Silva foi presidente do Ministério por seis ocasiões, ocupou cargos ministeriais em seis governos chefiados por outros, e foi eleito deputado em todas as legislaturas da República, exceto na do período sidonista, factos que, só por si, nos dão conta da sua omnipresença na vida política da República. No entanto, António Maria da Silva não se dedicou apenas à política. Ao longo de boa parte da República, esteve à frente da Administração-Geral dos Correios e Telégrafos, onde desempenhou um papel de relevo na tentativa de construir uma rede radiotelegráfica em Portugal e que culminou no surgimento da Companhia Portuguesa Rádio Marconi, em 1925. Foi também Grão-Mestre Adjunto da Maçonaria entre dezembro de 1915 e dezembro de 1929, tendo substituído o Grão-Mestre por diversas ocasiões. Voltou a conspirar sempre que necessário: por exemplo, em 1918, durante o sidonismo, e, tudo indica, nos primeiros anos da Ditadura Militar. Contudo, foi apenas no 14 de Maio de 1915 que teve um dos papéis principais, quando integrou a Junta Revolucionária responsável pelo derrube da ditadura de Pimenta de Castro.Conspirador e hábil manobrador político, omnipresente e multifacetado, mas também mal–amado e controverso, António Maria da Silva, o “engenheiro” da República, é a complexa figura que procuramos dar a conhecer nesta obra.