• Category Archives Alentejo
  • Povoamento Romano no Actual Concelho de Fronteira

    Povoamento Romano no Actual Concelho de Fronteira «€15.00»

    André Carneiro – Povoamento Romano no Actual Concelho de Fronteira – Edições Colibri / Câmara Municipal de Fronteira / Câmara Municipal de Cascais – Lisboa – 2004.Desc.[259] pág + [1] Mapa / 27,5 cm x 19 cm / Br. Ilust


  • Aquedutos em Portugal

    Aquedutos em Portugal «€15.00»

    Joaquim Caetano (Texto) – Aquedutos em Portugal – Liber,Lda/Epal – Lisboa – 1991.Desc.[111] pág / 30 cm x 22,5 cm / E.


  • Obras Publicas Concluídas em 1966-1966

    Obras Publicas Concluídas em 1966 «€35.00»

    Ministério das Obras Públicas – Obras Publicas Concluídas em 1966 (Anexo n.º 17 ao «Boletim do Comissariado do Desemprego» – Ministério das Obras públicas – Lisboa – 1967. Desc.[155] pág / 26 cm x 19 cm / Br. Ilust


  • Monumentos – Revista De Edifícios e Monumentos

  • A Cultura da Erva-Doce * O Revestimento dos Alqueives * a Cultura da Lentilha * Cultura da Batata * Aveia * Cultura e Indústria de Alcaparras * Milhos Híbridos

  • A Aveia * Cultura do Milho * Caldas Arsenicais

  • Cultura da Vinha * Cultura do Arroz * Cultura do Trigo * Milho á Terra!

  • Carta Ecológica de Portugal

    Carta Ecológica de Portugal
    Carta Ecológica de Portugal«€45.00»

    J. de Pina Manique e Albuquerque – Carta Ecológica de Portugal – Ministério da Economia / Direcção Geral dos Serviços Agrícolas – Serviço Editorial da Repartição de Estudos, Informações e Propaganda – Lisboa – 1954. Desc.[58] pág + [1] Carta Ecológica / 31 cm x 21 cm / Pasta Original


  • Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica (Elementos de Informação Económica)

  • Actas do Congresso dos Algarvios da Margem Sul do Tejo (1 & 2 de Abril de 1995)-1995

    Actas do Congresso dos Algarvios da Margem Sul do Tejo «€15.00»

    Actas do Congresso dos Algarvios da Margem Sul do Tejo (1 & 2 de Abril de 1995) – Dr. Luís Barros – «Algarve Porta do Mediterrâneo» (Da Presença Fenícia em Castro Marim, ao Almaraz em Almada) / Elias cação Ribeiro – «Ainda a Controversa Localização da Vila do Infante» / Raul H. Pereira de Sousa – «Acerca de Uma Porta de Mar no Baluarte Filipino de Lagos» / Dr. Reinaldo Varela Gomes – «Algarvios no Império Oriental do Séc. XVI» / Fernando Alberto Pedrosa – «Corsários e Naufrágios na Costa do Algarve» / Drª. Emília Pacheco – «Os Cadetes Algarvios na Escola Naval – 1937-1990» (Qualificação e Caracterização Social) / Dr. Alexandre Castanheira – «Celebrar um Nono Centenário da Morte Para Conservar Vivo um Poeta – 1095-1995» / Drª. Maria Cristina Corrêa de Melo – »O Couto de Castro Marim» (Curandeiros e Feiticeiros Algarvios na Inquisição de Évora) / Drª. Nídia H. Antunes – «Retrato Psicológico da Mulher Algarvia» / Drª. Glória Marreiros – «O Algarvio Carlos da Maia e o Seu Contributo Para o Nascimento do Arsenal do Alfeite» / Dr. António Alberto Pereira Ramos – «Afonso Costa e Bartolomeu Constantino» (O Movimento Republicano e o Operário Algarvio em 1904) / Manuel Lourenço Soares – «Influencia Sócio-Cultural de Algarvios na Trafaria» / Drª. Fernanda Zeferino – «Corticeiros – Do Algarve Para a Margem Sul» (Subsídio para o Estudo das Migrações) / Drª. Maria Alfreda Cruz – «Reflexos da Mobilidade Algarvia na Identidade Regional da Margem Sul do Tejo» / José Rosa Figueiredo – «A Influência Algarvia no Nascimento da Baixa da Banheira» / Prof. Joaquim Sarmento – «Os Algarvios no Movimento Associativo na Margem Sul do Tejo» (A Casa do Algarve do Concelho de Almada) / Eng. Manuel Canelas – «O Algarve e a Regionalização» / Dr.Alexandre Castanheira – «Saúda por Mim os Queridos Lugares de Silves» (Um Migrante Anônimo em Almada) – Casa do Algarve do Concelho de Almada – Almada – 1996.Desc.[224] pág / 21 cm x 14,5 cm / Br. Ilust


  • Florbela Espanca – Diário do Ultimo Ano / Sonetos

    Florbela Espanca – Diário do Ultimo Ano / Sonetos – Edição fac-Similada com Prefácio de Natália Correia) Livraria Bertrand – Lisboa – 1981. Desc.[68] + [207] pág + [6 Estampas] / 21 cm x 16 cm / Br. Ilust

     

     

    https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/ce/Espanca_Florbela.jpgFlorbela Espanca (Vila Viçosa, 8 de dezembro de 1894 — Matosinhos, 8 de dezembro de 1930), batizada como Flor Bela Lobo, e que opta por se autonomear Florbela d’Alma da Conceição Espanca, foi uma poetisa portuguesa. A sua vida, de apenas 36 anos, foi plena, embora tumultuosa, inquieta e cheia de sofrimentos íntimos, que a autora soube transformar em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização, feminilidade e panteísmo.  Filha de Antónia da Conceição Lobo e do republicano João Maria Espanca (1866-1954), nasceu no dia 8 de dezembro de 1894 em Vila Viçosa, no Alentejo. O seu pai foi sobretudo um antiquário e um fotógrafo, tendo também ganho a vida com outras atividades, como a de projeção de filmes. De facto, foi um dos introdutores do “Vitascópio de Edison” em Portugal. O seu pai era casado com Mariana do Carmo Inglesa Toscano, que era estéril, sendo filho de José Maria Espanca (1830-1883) e Joana Fortunata Pires Espanca (1830-1917). Com a autorização da mulher, João Maria relacionou-se com a camponesa Antónia da Conceição Lobo, filha de pais incógnitos, criada de servir, mulher bela e vistosa. Assim nasceram Florbela e, três anos depois, Apeles, em 10 de março de 1897, ambos registados como filhos de Antónia e pai incógnito. João Maria Espanca criou-os na sua casa. Apesar de Mariana ter passado a ser madrinha de batismo dos dois, João Maria só reconheceu Florbela como a sua filha em cartório 18 anos após a morte desta. Entre 1899 e 1908, Florbela Espanca frequentou a escola primária em Vila Viçosa. Foi naquele tempo que passou a assinar os seus textos Flor d’Alma da Conceição. As suas primeiras composições poéticas datam dos anos 19031904: o poema “A Vida e a Morte”, o soneto em redondilha maior em homenagem ao irmão Apeles e um poema escrito por ocasião do aniversário do pai “No dia d’anos”, com a seguinte dedicatória: «Ofereço estes versos ao meu querido papá da minha alma». Em 1907, Espanca escreveu o seu primeiro conto: “Mamã!” No ano seguinte, faleceu a sua mãe, Antónia, com apenas 29 anos, vítima de nevrose. Espanca ingressou então no Liceu Nacional de Évora, onde permaneceu até 1912. Foi uma das primeiras mulheres em Portugal a frequentar um curso liceal. Durante os seus estudos no Liceu, Espanca requisitou diversos livros na Biblioteca Pública de Évora, aproveitando então para ler obras de Balzac, Dumas, Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, Garrett. Quando ocorreu a revolução de 5 de Outubro de 1910, Espanca está há dois dias com a família na capital, no Francfort Hotel Rossio, mas não se conhecem comentários seus à sua vivência deste dia.


  • Quinze Anos de Obras Publicas – 1932 A 1947-1947

    Quinze Anos de Obras Publicas – 1932 A 1947 «€250.00»

    Quinze Anos de Obras Publicas – 1932 A 1947 – (Livro de Ouro I Vol.) – Comissão Executiva da Exposição de Obras Públicas – Eduardo Rodrigues de Carvalho – a Exposição de Oras Públicas / José Belard da Fonseca – A Engenharia e as Obras Publicas / Cottinelli Telmo – A Arquitectura e as Obras Públicas / Diogo Macedo – A Pintura e as Esculturas nas Obras Públicas / Aureliano Felismino – O que se Orçamentou e o que se Gastou / Raul da Costa Couvreur – Conselho Superior de Obras Públicas / Eduardo de Arantes e Oliveira – Laboratório de Engenharia Civil / Alvaro Salvasão Barreto – Lisboa nos Últimos Anos / Henrique Gomes da Silva – Edifícios e Monumentos Nacionais / Manuel Sá e Melo – Serviços Urbanos / João Paulo Nazaré de Oliveira – Urbanização da Costa do Sol / Raul da Costa Couveur – levantamento Topográficos Urbanos / Alexandre Alberto de Sousa Pinto & D. José Lancastre e Távora – Construções Para o Ensino Técnico e Secundário / Francisco Gentil & Fernando Jácome de Castro – Novos Edifícios Universitários (Hospitais Escolares) (Instituto Português de Oncologia) /  Maximino Correia – Cidade Universitária de Coimbra / Júlio José Netto Marques – Estádio Nacional / Bissaia Barreto – Leprosaria Nacional Rovisco Pais / António pedrosa Pires de Lima – Construções Hospitalares / Carlos Pereira da Cruz – Novas Instalações Para o Exercito / Joaquim de Sousa Uva – Base Naval de Lisboa / Duarte Abecassis – Serviços Hidráulicos / António Trigo de Morais – Hidráulica Agrícola (Marcos de Uma Jornada e Algumas Notas Técnicas) / Salvador Nogueira – Porto de Lisboa / Henrique Shreck – Portos de Douro e Leixões / Abel Mário de Noronha oliveira e Andrade – Grande Aproveitamento Hidroelétricos / Manuel Rafael Amado da Costa Aproveitamentos Hidráulicos da Madeira / João Carlos Alves – Águas de Lisboa / Luís D’Albuquerque dos Santos – Correios, telégrafos e Telefones / Rogério Vasco de Ramalho – Caminho de Ferro / José António Miranda Coutinho – Serviços de Viação / Alfredo Sousa Sintra – Aeródromos Civis / Luís da Costa de Sousa Macedo – Estradas e Pontes / Carlos Augusto de Arroches Lobo – Combate ao Desemprego / Augusto de Castro, Cottinelli Telmo – Exposição do Mundo Português – Comissão Executiva da Exposição de Obras Públicas – Lisboa – 1947. Desc.[185] + [3219 pág / 32,5 cm + 25,5 cm / E. Original

     

    Duarte José Pacheco (Loulé, São Clemente, Rua Nova, 19 de abril de 1900— Setúbal, 16 de novembro de 1943) foi um engenheiro e estadista português. Último de quatro filhos e sete filhas de José de Azevedo Pacheco (Loulé, São Clemente, 18 de Janeiro de 1864 – 1914), Comissário da Polícia de Loulé, e de sua mulher Maria do Carmo Pontes Bota (Loulé, São Clemente – 1905), doméstica, e sobrinho paterno de Marçal de Azevedo Pacheco. Ingressou aos 17 anos no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, onde se forma em 1923 em Engenharia Eletrotécnica. Um ano depois é contratado como assistente e em 1925 já era professor catedrático, ensinando a cadeira de Matemáticas Gerais. Em 1926 torna-se diretor interino do IST e, em 10 de agosto de 1927, o Conselho Escolar determinava por unanimidade a sua nomeação como Diretor efetivo. Em 1928, com apenas 29 anos, ocupa pela primeira vez um cargo político, ao ser nomeado para Ministro da Instrução Pública, exercendo estas funções apenas durante uns curtos meses. A 18 de abril toma posse e a 10 de novembro demite-se. Era o primeiro governo de José Vicente de Freitas, estando Óscar Carmona na presidência da república. Nesse tempo teve uma missão que se veio a revelar de uma importância decisiva para o século XX português: vai a Coimbra convencer Salazar a regressar à pasta das Finanças. Salazar encontrava-se desiludido com a experiência anterior dos amargos cinco dias que participou do Governo de Mendes Cabeçadas e pela desgraça política financeira do General João Sinel de Cordes, com quem tinha tentado colaborar. É Duarte Pacheco que negoceia as condições extraordinárias que Salazar pretende para voltar a ocupar o cargo. A missão foi bem sucedida, tanto que Salazar toma posse a 28 de abril desse mesmo ano. É sob a orientação de Duarte Pacheco, que se dá início à construção dos edifícios do Instituto Superior Técnico em Lisboa, construindo-se aquele que viria a ser o primeiro campus universitário português. Existe uma história curiosa quanto à origem dos vidros do edifício do Instituto. Diz-se que foram enviados por diversas indústrias vidreiras como amostras solicitadas pelo próprio Ministro, a fim de determinar o de melhor qualidade, sendo utilizadas nas janelas do edifício sem se terem informado as indústrias solicitadas e sem ter havido nenhum tipo de remuneração dos vidros usados. Mas é com 33 anos que Duarte Pacheco encontra o seu próprio destino. Em 1932 volta a ser convidado por Salazar, que admirava o seu carácter, para participar no seu Governo, na pasta de Ministro das Obras Públicas e Comunicações. A 5 de julho assume pela primeira vez a pasta das Obras Públicas e Comunicações no Governo de Salazar, até 18 de janeiro de 1936, altura em que abandona as funções. Entretanto, a 1 de julho de 1933, é agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em 1936, com uma reforma da corporação política, Duarte Pacheco é afastado do Governo, regressando ao Instituto Superior Técnico, mas ferido politicamente e profetiza que “hão de vir em peregrinação pedir-me desculpas e suplicar-me que regresse“. Profecia que sai certa. Porque no dia 1 de janeiro de 1938 Duarte Pacheco é nomeado presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e meses depois, a 25 de maio, em acumulação, novamente ministro do Governo, passando a ocupar a pasta das Obras Públicas e Comunicações, pasta que desta vez só abandonará com a morte ao serviço da Nação Portuguesa. A 18 de dezembro de 1940 é agraciado com a Grã-Cruz da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.Na manhã de 15 de novembro de 1943, Duarte Pacheco foi a Vila Viçosa, inteirar-se dos trabalhos em curso para a construção da estátua de D. João IV, mas queria chegar a tempo ao Conselho de Ministros, marcado para a tarde. Ao regressar a Lisboa, na Estrada Nacional n.º 4, no lugar da Cova do Lagarto, entre Montemor-o-Novo e Vendas Novas, o veículo oficial seguia a alta velocidade e despistou-se, embatendo com o lado direito num sobreiro. Um acompanhante teve morte imediata. Os outros sofreram ferimentos relativamente ligeiros. Os de Duarte Pacheco foram graves. O ministro foi transportado para o Hospital da Misericórdia em Setúbal. Mal foi informado, Salazar seguiu para lá, fazendo-se acompanhar de um grupo de médicos reputados. De nada puderam valer e, na madrugada de 16, era confirmado o óbito de Duarte Pacheco, devido a uma hemorragia interna. Em 1933, o engenheiro Duarte Pacheco inicia uma profunda modernização dos serviços dos Correios e Telecomunicações por todo o país. Neste mesmo ano, nomeia uma Comissão Técnica para estudar e elaborar um plano que pudesse levar à construção de uma ponte sobre o rio Tejo, ligando Lisboa, pela zona do Beato a Montijo. Chega mesmo, no ano de 1934, a propor a construção de uma ponte rodo-ferroviária, em Conselho de Ministros. É autor de projetos dos “novos Bairros Sociais” de Alvalade, Encarnação, Madredeus e Caselas, em Lisboa. Projetou a atual Avenida de Roma, em Lisboa, da forma como ainda hoje permanece, do ponto de vista imobiliário. Ao longo da sua carreira, quer como professor ou estadista, Duarte Pacheco promoveu, e revolucionou, o sistema rodoviário de Portugal, para além das inúmeras construções de obras públicas que mandou executar, tais como a marginal Lisboa-Cascais, o Estádio Nacional, e a Fonte Luminosa, em Lisboa. Foi sua, também, a criação do Parque de Monsanto, e contribuiu para a construção do aeroporto da cidade de Lisboa. Foi também, o grande responsável pela Organização da Exposição do Mundo Português, realizada em 1940 em Lisboa, acontecimento singular do século XX que influenciou em muitos aspetos o ritmo cultural das décadas que se seguiram. O seu nome consta na lista de colaboradores da Revista Municipal da Câmara Municipal de Lisboa (1939-1973).

     

     


  • Boletim Oficial do Concelho de Nobreza

  • Contribuições Para o Estudo da Geografia de Portugal

    Contribuições Para o Estudo da Geografia de Portugal «€30.00»

    Anselmo Ferraz de Carvalho  – Contribuições Para o Estudo da Geografia de Portugal – Publicação do Museu Mineralógico e geológico da Uni. de Coimbra – Tipografia da Atlântida – Coimbra – 1948. Desc.[87] pág + [VII] Folhas + [VII] Mapa Gravura + [1] Mapa de Portugal / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust «Autografado»


  • D. Memórias do Marquês de Fronteira e D’Alorna

    D. Memórias do Marquês de Fronteira e D’Alorna «€250.00»

    D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto – Memórias do Marquês de Fronteira e D’Alorna (Revistas e Coodenadas por Ernesto de Campos Andrada) – Imprensa da Universidade de Coimbra – Coimbra – 1928/1932. Desc.[Parte Primeira e Segunda (1802 a 1824) [493] pág + [30] Gravuras. Vol.(I) – [Parte Terceira e Quarta (1824 a 1833) [395] pág + [20] Gravuras. Vol.(II) – [Parte Quinta e Sexta (1833 a 1842) [378] pág + [20] Gravuras. Vol.(III) – [Parte Sexta e Oitava (1842 a 1853) [512] pág + [30] Gravuras. Vol.(IV) – Apêndice  – Documentos Oficiais e Particulares (1802 a 1881). Vol.(V) – Desc.[382] pág / 23,5 cm x 16 cm / Br. Ilust

     

    José Trasimundo Mascarenhas Barreto – 7.º Marquês de Fronteira, 8.º Conde da Torre, 8.º Conde de Coculim, Representante do Título de Marquês de Alorna e 10.º Conde de Assumar (Lisboa, 4 de janeiro de 1802 — Lisboa, 19 de fevereiro de 1881) foi um nobre, militar e político português. Filho de D. João José Mascarenhas Barreto e de D. Leonor Benedita de Oyenhausen de Almeida, filha da Marquesa de Alorna. Mal conheceu o pai, falecido em 1806, e herdou os bens da casa; o regente D. João o agraciou com os títulos e bens da Coroa, de que os seus antepassados gozavam, em portaria de 17 de maio de 1811, e suplementos de 24 de setembro de 1814 e 26 de abril de 1815. Assentou praça de cadete a 8 de maio de 1818, tendo 16 anos, na primeira companhia de granadeiros do regimento de infantaria n.º 4, sendo promovido a alferes do regimento nº 1 da mesma arma em 10 de dezembro de 1820. Casou em 14 de fevereiro de 1821 com D. Maria Constança da Câmara, dama da Ordem de Santa Isabel, depois dama de honor das rainhas D. Maria II de Portugal, D. Estefânia e D. Maria Pia; filha de D. Luís Gonçalves da Câmara Coutinho Pereira de Sande, 11.° senhor das Ilhas Desertas, de Regalados e do morgado da Taipa; alcaide-mor de Torres Vedras, e D. Maria de Noronha, filha dos 7º conde dos Arcos. Em 1820, o chefe da revolução liberal, general Sepúlveda, o nomeou seu ajudante de campo, conservando-o no seu estado-maior até à queda do governo constitucional. Não querendo anuir ao movimento da Vilafrancada em Maio de 1823, foi colocado no sétimo regimento de cavalaria, de guarnição em Torres Novas. Voltou depois a Lisboa, e foi mandado servir no regimento nº 4 da mesma arma, poucas semanas antes da revolta de 30 de abril de 1821. Esteve então preso na torre de Belém, e depois na praça de Peniche, correndo os perigos de vida, pois esteve quase a ser fuzilado. Saindo da prisão obteve licença para sair do reino, e em companhia de sua mulher percorreu parte da Europa, regressando à pátria depois de ser outorgada a Carta Constitucional em 1826. Foi eleito par do reino, por carta régia de 30 de abril de 1826, não tomando logo posse, por estar ainda na menoridade, que então se contava de 25 anos. Começando as lutas do partido do infante D. Miguel, o general conde de Vila Flor tomou o comando das armas da província do Alentejo nos fins de Novembro do referido ano de 1826, e nomeou o Marquês de Fronteira seu ajudante de campo. Tomou parte no combate de Arronches, e foi recomendado por seu comportamento, sendo o portador da participação do combate à regente, a infanta D. Isabel Maria de Bragança. O Conde de Vila Flor passou às províncias da Beira, Trás-os-Montes e Alto Douro e Entre Douro e Minho, conservando sempre o Marquês às suas ordens. Esteve na batalha de Coruche e nos combates de Ponte da Barca e do Prado. Tendo em 9 de janeiro de 1827 deposto as armas os corpos rebeldes, findou a campanha, conservando-se o Marquês no quartel general do Conde de Vila Flor, que teve a nomeação de governador das armas do partido do Porto, e nele se conservou quando o general comandou a força armada de Lisboa. Em Julho de 1827 houve tumultos na capital para obrigar a regente a nomear um ministério presidido por Saldanha. Aos miguelistas convinha acusar de cumplicidade pessoas importantes por sua hierarquia social, e por isso o intendente da polícia recebeu denúncias em que se acusava Fronteira. A esta revolução se chamou a Archotada. Na sessão da câmara dos pares de 5 de fevereiro de 1828 prestou juramento e tomou posse o Marquês de Fronteira, e logo o ministério público remeteu à câmara um processo em que o novo par estava pronunciado como cabeça de motim. Em 22 de fevereiro de 1829 ficou absolvido, quando o infante D. Miguel chegou a Lisboa. Constando-lhe que pretendiam prendê-lo, apesar de ter sido absolvido, emigrou para Inglaterra, passando a Paris. Tendo ali adoecido, não tomou parte na tentativa do vapor Belfast, onde vieram à costa do Porto, Saldanha, Palmela e o Conde de Vila Flor, mas o governo de D. Miguel, acreditando que ele fora da expedição, mandou-o processar com os outros, e sequestrou-lhe os bens. Sabendo, porém, mais tarde que o Marquês estava doente em Paris mandou suspender o processo e levantar o sequestro. O marquês declarou então no Journal des Debats, que se não tinha tomado parte na expedição de Belfast, fora por motivo da doença, e que não reconhecia outra rainha senão D. Maria II de Portugal. Esta declaração valeu-lhe um novo sequestro, ficando privado de todos os seus bens até à entrada do exército libertador na capital. Assim que o ordenaram, reuniu-se às forças que sustentavam a dinastia e a Carta nos Açores. Partiu para a Terceira, e continuou no lugar de ajudante de campo do general Conde de Vila Flor; desembarcou com ele nas praias do Mindelo, a 8 de julho de 1832, e às suas ordens entrou na batalha de Ponte Ferreira, a 23 de Julho, em que foi graduado no posto de capitão; e quando se reformou a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, foi condecorado com a medalha de Cavaleiro, com a data do dia da batalha. Assistiu também ao combate de Souto Redondo, e todo o tempo que o conde de Vila FIor comandou o exército liberal durante o cerco do Porto, esteve seu ajudante de campo. Quando D. Pedro IV de Portugal assumiu o comando em chefe, nomeou o seu oficial às ordens. Tomando o Conde de Vila Flor o comando da ala direita das linhas do Porto e da primeira divisão do exército, o Marquês voltou ao seu quartel-general. Foi também recomendado pela sua conduta no combate das Antas. Acompanhou o general, já Duque da Terceira, na expedição do Algarve, fez a campanha desta província e a do Alentejo, esteve na batalha de Cacilhas, continuando sempre às ordens daquele general durante os sítios de Lisboa e de Santarém, e acompanhou-o depois ao norte do país. Assistiu à entrada de Coimbra e à batalha de Asseiceira, onde recebeu o grau de Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Estava em Évora-Monte quando se deu a convenção em 27 de maio de 1834, e o Duque da Terceira lhe deu ordem de acompanhar o general Lemos aos postos avançados do exército de D. Miguel, sendo em seguida mandado como parlamentar à praça de Elvas, comunicar ao governador o resultado da convenção, e intimá-lo a render-se. Terminada a campanha da Liberdade, foi colocado no regimento de Lanceiros n.º 1 que se organizou, nomeado comandante do 3.º esquadrão. Convocadas as cortes, foi um dos 13 pares que, guardando o juramento à Carta e à dinastia, instalaram novamente a referida Câmara. A revolução de 8 de setembro de 1836 suprimiu a câmara, e em 1837 instaurou-se o congresso constituinte, em que Fronteira foi eleito deputado por Lisboa. Depois de votada a constituição de 1838, foi deputado eleito por Bragança. Em 1840 organizou o 2.° batalhão do Comércio, mas teve de abandonar o cominando para acompanhar o Duque da Terceira às províncias do Norte. Em 1842 restabeleceu-se a câmara dos pares, e nesse ano, comandando o Duque da Terceira a primeira divisão militar, realizou-se no Porto a restauração da Carta, e a junta que a proclamara, marchou sobre Coimbra; a rainha ordenou então a Fronteira o desempenho da comissão espinhosa de ir ao encontro da junta e das forças da província do Norte, comandadas pelo Barão de Santa Maria, e no regresso à capital foi elogiado pelo ministro da guerra, José Jorge Loureiro. Em 1846 rebentou a revolução da Maria da Fonte. Nomeado 4.º, 7.º e 9.º Governador Civil do Distrito de Lisboa, cargo que exerceu, com pequenas interrupções, de 12 de Maio de 1846 a 22 de Maio de 1846, de 6 de Outubro de 1846 a 15 de Novembro de 1847 e de 29 de Março de 1848 a 1 de Maio de 1851. Encarregado pelo primeiro-ministro, general Saldanha, de organizar os corpos de voluntários nacionais da capital e de tomar o cominando geral desses corpos. Antes da batalha de Torres Vedras em 23 de dezembro de 1846, Lisboa ameaçada pelas forças da Junta do Porto, ocupou as linhas da capital com os corpos, merecendo elogios do governo. Em 1847 foi elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Conservou o comando dos corpos nacional e o cargo de governador civil até 1851, ano em que rebentou a revolta da Regeneração, tendo tentado evitar que a revolta triunfasse na capital. Nomeado presidente do conselho de ministros, o Marquês entendeu o demitir-se dos cargos que exercia. Saiu brigadeiro por antiguidade em 10 de julho de 1851, obteve a reforma no posto de marechal de campo, melhorada por um decreto de 11 de maio de 1869 do ministério Sá da Bandeira. Por ocasião do casamento de D. Pedro V de Portugal, em Maio de 1858, nomeado mordomo-mor da casa da rainha D. Estefânia até seu falecimento, em Julho de 1859. Quando morreu D. Pedro V e o infante D. João, em 1861, adoeceu o Duque de Saldanha, mordomo-mor da Casa Real, e foi substitui-lo no cargo. No casamento de D. Luís I de Portugal, em 1862, nomeado mordomo-mor da casa da rainha D. Maria Pia. Era neto pelo lado materno da Marquesa de Alorna, e este título lhe foi dado em 22 de outubro de 1839, ficando reunido ao de Fronteira, renovado em Julho de 1844. Assistiu à coroação de Carlos X de França e às festas nas Tulherias. Tinha paixão pelas artes, e em Roma viveu na convivência do pintor Domingos Sequeira. Teve apenas uma filha, D. Maria Mascarenhas Barreto. Faleceu no seu palácio, em São Domingos de Benfica, aos 79 anos de idade, sendo sepultado, por autorização do Ministério do Reino, num jazigo da Igreja de São Domingos de Benfica, em Lisboa.

     


  • Archivo Historico Portuguez

    Archivo Historico Portuguez «€300.00»

    Freire Anselmo Braamcamp – Archivo Historico – (Edição Facsimile) – Câmara Municipal de Santarém – 2001/- Tip. Calçada do Cabra – Lisboa – 1903 a 1916 -Desc.[Vol. I [V] + [VII] + [474] pág + [Vol. II [530] pág + [Vol. III [528] pág + [Vol. IV [524] pág + [Vol. V [523] +[77] pág + [Vol. VI [527] pág + [Vol. VII [517] pág + [Vol. VIII [536] pág + [Vol. IX [540] pág + [Vol. X [524] pág + [Vol. XI [304] pág / 27 cm x 18,5 cm / Br.