• Category Archives Antropologia
  • A Residência Secundária no Âmbito da Geografia dos Tempos Livres

    A Residência Secundária no Âmbito da Geografia dos Tempos Livres (€20.00)

    Maria da Graça Lopes da Silva Mouga Poças Santos – A Residência Secundária no Âmbito da Geografia dos Tempos Livres (Análise Comparativa dos Casos de S.Pedro de Mel e Praia da Vieira) – Edição – CCRC – Comissão de Coordenação da Região centro – Coimbra – 1996.Desc.(318)Pág.Ilust.Br


  • Culturas Marítimas em Portugal

    Culturas Marítimas em Portugal (€15.00)

    Francisco Oneto Nunes (Coordenação) – Culturas Marítimas em Portugal – Carlos Diogo Moreira – Problemas e Orientação de Investigação na Antropologia Marítima em Portugal / Inês Amorim – Homens da Terra ou Homens do Mar – Um Percurso Historiográfico /  Elsa Peralda – O Mar Como Património: Considerações Acerca da Identidade Nacional Portuguesa / Álvaro Garrido – O Estado Novo e a Recriação Histórica de Uma”Tradição Marítima Nacional / Francisco Oneto Nunes – Dois Séculos de Arte Xávega: Capitalismo, Decadência e Organização do Trabalho / Carlos Robalo – O Povo do Rio: Esboço Etnográfico na Borda D’Água / Paulo Mendes – Pescadores, cCamponês, Empresários, Turistas e Percepção do Ambiente na Costa Alentejana Uma Leitura Cronológica e Etnográfica – Âncora Editora – Lisboa – 2008.Desc.(213).Br.


  • Almasor – Revista de Cultura – 2005-2005

    Almasor – Revista de Cultura – 2005 (€20.00)

    Almasor – Revista de Cultura – n.º 4 – 2.º Série – 2005 – Jorge Fonseca (Coordenação) – Luis Filipe Maçarico – Aldrabas e Batentes de Montemor-o-Novo: Um Olhar Antropológico / Rui Fontes Ferreira e Catarina Oliveira – Subsídio para o Estudo da Moagem Tradicional no Concelho de Montemor-o -Novo: O Conjunto de Moinhos de castelos Velhos e Mocho /  Oleiros de Montemor-o-Novo: Contributo Para o Seu Estudo /  Manuela Pereira, Ana Nóbrega, Artur Henriques & Herminia Santos – Silos do Castelo de Montemor-o-Novo: O Espólio Cerâmico /  Vitor Serrão & Luís Urbano Fonseca -Os frescos da Igreja de Santo Aleixo (1531), Uma Obra-Prima do Renascimento Português /  Pedro Sameiro – As Pinturas e Elementos Heráldicos Decorativos da Igreja de Nossa Senhora da Purificação da Represa / José Subtil – Os Juizes Fora de Montemos-o-Novo (1640-1834) / Teresa Fonseca – Conflitualidade Política e Laboral em Montemor-o-Novo, Épocas Moderna e Contemporânea /  João Baptista Malta – Família Lopes Tavares: De Proença-a-Nova Para Montemor-o-Novo / Celina Silva – Projecto de Programa de Trabalho Para o Castelo – Edição & Propriedades da Câmara Municipal de Montemor-o-Nova – 2005.Desc.(302)Pág.Br.Ilust


  • Olhar o Monte Alentejano a Pretexto de Alqueva

    Olhar o Monte Alentejano a Pretexto de Alqueva (€20.00)

    Olhar o Monte Alentejano a Pretexto de Alqueva (Coordenação Editorial: Maria João Lança) (3) – J.A.Capela  e Silva – Memórias – Memórias Alentejanas / António Carlos Silva – Uma Perspectiva Arqueologia – O Monte Alentejano – Alguns Contributos Para Uma Perspectiva Arqueológica /  Filipa Themudo Barata & Joaquim de Carvalho – On Monstes e Outras Marcas na Paisagem – Reflexões Sobre a Estrutura das Paisagens do Nordeste Alenetejano a Partir de Uma Fonte de Inícios do Século XIX / Victor Mestre – Evolução e Transformação do Monte – O Monte Alentejano Uma Identidade de Raízes Ancestrais: Contributos Para o seu Conhecimento e Permanência / Victor Mestre & Sofia Aleixo – Os Motes da Luz Antes da Submersão – Levantamentos Arquitectónicos de Montes Alentejanos a Aldeia da Luz / Benjamim Pereira – Montes com Gente da Aldeia da Luz – Conversas à Mesa da Memória do Museu da Luz: os Montes da Luz / Pedro Pacheco & Marie Clément – Um Caso de Novos Usos: A Musealização do Monte dos Pássaros – …Os Montes Crescem… – Edição / Museu da Luz – Beja – 2007.Desc.(164)Pág.Br.Ilust


  • Têxteis (Tecnologia e Simbolismo)

    Têxteis (Tecnologia e Simbolismo) (€20.00)

    Benjamim Pereira – Têxteis (Tecnologia e Simbolismo) – Instituto de Investigação Científica Tropical / Museu de Etnologia – Lisboa – 1985.Desc.(99)Pág.Br.Ilust

     

     

    Benjamim Enes Pereira

    Benjamim Enes Pereira (Carreço, 25 de dezembro de 1928 – Viana do Castelo, 1 de janeiro de 2020) foi um antropólogo, etnólogo e museólogo português que contribuiu para o desenvolvimento da antropologia e da museologia em Portugal. Participou no levantamento dos Instrumentos Musicais Populares Portugueses realizado na década de 60. Fez parte da equipa que fundou o Museu Nacional de Etnologia e da qual também faziam parte António Jorge Dias, Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Margot Dias. Benjamim Enes Pereira nasceu dia de Natal de 1928, no lugar de Montedor que pertence à na freguesia de Carreço que pertence ao concelho de Viana de Castelo. Jorge Dias convida-o a integrar o Centro de Estudos de Etnologia em 1959, sendo o último a entrar para aquela que é considerada como a equipa responsável pela criação do Museu Nacional de Etnologia e da qual também faziam parte Jorge Dias, Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Margot Dias. Muda-se para Lisboa em 1963, quando é criado o Centro de Estudos de Antropologia Cultural e do qual Benjamim será um dos membros fundadores ao lado dos restantes membros do grupo liderado por Jorge Dias. Embora fosse o único da equipa sem curso, é lhe atribuída a tarefa de organizar a Bibliografia Analítica de Etnografia Portuguesa que será publicada pelo Instituto de Alta Cultura em 1965. Realiza os seus primeiros filmes etnográficos, em 1960, quando a equipa compra uma máquina de filmar que será utilizada por ele no trabalho de campo para filmar a realidade rural portuguesa e a cultural popular. Esteve directamente envolvido nas filmagens levadas a cabo em Portugal, pelo Instituto do Filme Científico de Göttingen em 1970, onde os filmes realizados eram encarados não como uma forma de expressão mas sim como uma técnica de registo complementar à descrição escrita e fotográfica. Isto reforça a sua ideia de que fotografar e filmar eram importantes, não só para o trabalho de investigação, como para contextualizar aquando da sua exposição em museus e similares. Trabalha para o Museu Nacional de Etnologia até se reformar em 2000. Durante todo esse tempo, foi responsável por várias exposições, entre as quais se encontra a dedicada aos Instrumentos Musicais Populares Portugueses.Deve-se também a ele a organização das primeiras reservas que podem ser visitadas e que são conhecidas como Galerias da Vida Rural. É lá que se encontra reunida, a maior parte dos objectos que ele e Ernesto Veiga de Oliveira recolheram de forma sistemática, enquanto estavam no terreno. Após se ter reformado, Benjamim Pereira coordenou vários projectos na área da museologia. Foi ele quem projectou o Museu da Luz criado com a finalidade de salvaguardar o património da região que ficou submersa após a construção da barragem do Alqueva. O Centro Cultural Raiano (Idanha-a-Nova), o Museu do Traje de Viana do Castelo, o Museu Francisco Tavares Proença Júnior (Castelo Branco) e o Museu do Abade de Baçal, foram outros projectos museológicos em que se envolveu. Morreu a 1 de janeiro de 2020, no Hospital de Viana do Castelo, onde se encontrava internado.Aquando do seu falecimento em 2020, foram várias as entidades que apresentaram publicamente o seu voto de pesar, nomeadamente o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, a Ministra da Cultura Graça Fonseca, a Direcção Geral do Património Cultural (DGCP), o Instituto de História Contemporânea (FCSH), entre outras. Foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito a 9 de junho de 2001, pelo então presidente da República Portuguesa Jorge Sampaio. Em 2008, é homenageado pelo Instituto dos Museus e da Conservação, Museu Nacional Soares dos Reis (Porto) e pelo Museu do Abade de Baçal (Bragança) na exposição Rituais de Inverno com Máscara.O livro “Caminhos e Diálogos da Antropologia Portuguesa. Homenagem a Benjamim Pereira” foi editado na sequência de um colóquio de tributo realizado na Fundação Calouste Gulbenkian, em 2010. Foi homenageado no IV Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia por vários investigadores nomeadamente: Clara Saraiva, Catarina Alves Costa e João Leal. É lançado, em 2014, o livro Caminhos e Diálogos da Antropologia Portuguesa. Homenagem a Benjamim Pereira, na sequência do Encontro de Homenagem a Benjamim Pereira que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian em Abril de 2010. O espólio composto por mais de 1000 recolhas fotográficas realizadas por ele, doado pelo próprio ao Museu da Luz, viu o seu valor documental reconhecido pela Fundação Calouste Gulbenkian que apoiou a sua inventariação e digitalização dando origem ao Arquivo Fotográfico Benjamim Enes Pereira. A Associação Portuguesa de Antropologia instituiu o prémio anual Prémio APA – Margot Dias e Benjamim Pereira que distingue trabalhos em antropologia do som e Imagem.

     

     


  • A Grande Transição (Pluralidade e Diversidade no Mundo Rural)

    A Grande Transição (Pluralidade e Diversidade no Mundo Rural) (€12.00)

    António Covas & Maria das Mercês Covas – A Grande Transição (Pluralidade e Diversidade no Mundo Rural) – Edições Colibri – Lisboa – 2011.Desc.(171)Pág.Br.


  • Embarco – Revista de Estudos Marítimos do Algarve

    Embarco – Revista de Estudos Marítimos do Algarve (€15.00)

    Embarco – Revista de Estudos Marítimos do Algarve – N.º1 – João Pedro Bernardes & Cassandra Gonçalves – Sal e Pesca no Algarve Romano / Veralisa Brandão – O Quotidiano dos Homens do Mar “De Qualquer Sorte, Arte, Condição” no Compromisso Marítimo de Olhão / Andreia Fidalgo – As Pescarias no Contexto do Plano Pombalino de”Restauração” do Reino do Algarve /  Hugo Cavaco – A Pesca em Olhão nos Finais do Século XVIII (Segundo um Documento de Constantino António Botelho de Lacerda Lobo) / Joana Macedo – Casa dos Pescadores de Olhão o Enquadramento Corporativo das Gentes do Mar de Olhão /  Marco Lopes – O Antigo Arraial Ferreira Neto: Memórias da Sua Arquitetura e do Quotidiano da Sua Companhia / Veralisa Brandão – Património Cultural Marítimo: Vila de Amêijoas – Edição Município de Olhão / Museu Municipal de Olhão – Olhão – 2015.Desc.(154)Pág.Br.Ilust


  • Estudos de Antropologia / Temas Portugueses

    Estudos de Antropologia (€40.00)

    Jorge Dias – Estudos de Antropologia / Temas Portugueses (Vol. I & II) – Imprensa Nacional-Casa da Moeda – Lisboa – 1990.Desc.(299) + (418) Pág.Br.Ilust


  • Trajectos: O Presente e o Passado na Vida de Uma Freguesia da Beira

    Trajectos: O Presente e o Passado na Vida de Uma Freguesia da Beira (€15.00)

    José Manuel Sobral – Trajectos: O Presente e o Passado na Vida de Uma Freguesia da Beira – Imprensa de Ciências Sociais – Lisboa – 1999.Desc.(431)Pág.Br.lust


  • Há Mais Bicicletas – Mas Há Desenvolvimento?

    Há Mais Bicicletas – Mas Há Desenvolvimento? (€20.00)

    Joseph Hanlon & Teresa Smart – Há Mais Bicicletas – Mas Há Desenvolvimento? (Tradução: Teresa de Lourdes Toscato) – Capicua Livros e Multimédia, Lda – Maputo – 2008.Desc.(480)Pág.Br.


  • Liberalismo e Transformação Social (A Região de Viana do Antigo Regime a Finais da Regeneração)

    Liberalismo e Transformação Social (A Região de Viana do Antigo Regime a Finais da Regeneração) (€15.00)

    Rui Graça Feijó – Liberalismo e Transformação Social (A Região de Viana do Antigo Regime a Finais da Regeneração) – Editorial Fragmentos – Lisboa – 1992.Desc.(259(pág.Br.


  • Sobre os kikongos de Angola (Ensaios)

    Sobre os kikongos de Angola (€15.00)

    António Fonseca – Sobre os kikongos de Angola (Ensaios) – Edições 70 & União dos escritores Angolanos – Lisboa – 1985.Desc.(118)Pág.Br.Ilust

     

     

     

     

     

    António Antunes Fonseca

    António Antunes Fonseca, nasceu no Ambriz a 9 de julho de 1956. Licenciado em Economia pela Universidade Agostinho Neto, de Angola é Diplomado em Estudos Superiores Especializados de Políticas Culturais e Acção Artística, pela faculdade de Direito e Ciências Políticas da Universidade de Bourgogne, França, onde igualmente frequentou sob a égide do Ministério Francês da Cultura, a «Formação Internacional Cultura» em Concepção, Decisão e Gestão Culturais. É funcionário superior do Ministério da Cultura. Iniciou actividade jornalística em 1976 na Emissora Católica de Angola, ingressando posteriormente na Rádio Nacional de Angola onde, desde 1978, realiza e apresenta o programa ANTOLOGIA tendo por isso merecido da R.N.A Diploma de Honra e do Ministério da Cultura Diploma de Mérito, por ocasião do Dia da Cultura Nacional. E laureado com o Prémio nacional de jornalismo na categoria de rádio, em 2011. Membro da União dos Escritores Angolanos, foi cofundador da Brigada Jovem de Literatura. Publicou Raízes, Sobre os Kikongos de Angola, Poemas de Raíz e Voz, Crónica dum Tempo de Silêncio, Contribuição ao Estudo da Literatura Oral Angolana, Histórias e Memórias Desancoradas, contos de Antologia,e Primo Narciso e outras Estorias,obra laureada com o prémio literario cidade de luanda 2010.Figura em diversas antologias, algumas das quais traduzidas. possui colaboração dispersa em alguns jornais e revistas luandenses. É responsável pelo programa de rádio “Antologia”, que tem como principal objectivo impedir a morte e o desaparecimento da tradição oral a saber, a literatura. É co-fundador da Brigada Jovem da Literatura. Em sua poesia é característica comum o uso sistemático do “eu lírico”.

     


  • Conto Candango

    Conto Candango (€12.00)

    Salomão Sousa (Coordenação) – Conto Candango – Coordenada – Editora Brasilia – Brasilia – 1980.Desc.(156)Pág.Br

     

     

     

    Candango

    Candango é o termo pelo qual ficaram conhecidos os operários que trabalharam na obra de construção da nova capital, Brasília, e em toda a infraestrutura necessária para sustentar essa atividade. Com o passar dos anos, passou a ser considerado um gentílico alternativo para os moradores da cidade, se tornando sinônimo de brasiliense. Segundo Edwardes Cabral, carpinteiro da Construtora Rabelo, que construiu o Palácio da Alvorada, o Presidente Juscelino Kubistchek, sempre sorridente e afável com os operários, abraçava-os e dizia: “Eu sou o candango número 1. Você é o número 2”. Os primeiros trabalhadores que chegaram em Brasília em meados de outubro de 1956 vieram de Belo Horizonte por ordem do engenheiro Roberto Pena para trabalhar na construção do Catetinho. Aqui eles se abrigavam das fortes chuvas do cerrado em barracas cedidas pelo Exército. No Plano Piloto, as primeiras obras foram a Igreja Nossa Senhora de Fátima, o Brasília Palace Hotel e o Palácio da Alvorada, o que demandou mais mão-de-obra e, por conta disso, todos os dias chegavam caminhões pau de arara apinhados de pessoas para desempenhar essa função; eram os homo faber (expressão para designar os homens realizadores, fazedores), em sua maioria vinham do Norte e Nordeste do país, sempre buscando melhores condições de vida e trabalho. Para acolher esse fluxo migratório, surgiram os acampamentos pioneiros, em geral, montados pelas construtoras para receber seus funcionários. A Novacap, assim que se instalou na região da atual Candangolândia com seus galpões, montou alojamentos para os trabalhadores solteiros e “barracos” para os casados, que ficaram conhecidos como Lonalândia, por serem cobertos com lonas. Apesar disso, na região havia também algumas casas de bom padrão, que atendiam aos engenheiros e funcionários técnicos e administrativos da companhia. Para a época, a infraestrutura geral deste acampamento era considerada boa. Por estar próximo da sede da Novacap, o acampamento se beneficiava da energia elétrica dos geradores da empresa, da rede de água, da escola que foi construída, do hospital e posto de saúde, do posto policial e do Serviço de Alimentação Popular (SAPS) que mantinha um restaurante na região e outras melhorias. Além do acampamento da Novacap, outro que surgiu logo no início da construção da capital foi o da Vila Planalto ou Acampamento da Rabelo, nas imediações do Hotel e do Palácio da Alvorada. À medida que as obras prioritárias, como a Praça dos Três Poderes, o Congresso Nacional, a Esplanada dos Ministérios, eram realizadas, surgiam acampamentos ao redor delas para facilitar o deslocamento dos operários já que ainda não havia sistema de transporte público. A própria Novacap se mudou para mais perto do Plano Piloto, o que levou o antigo alojamento a receber um novo apelido: Velhacap. Perto desses acampamentos, proliferaram mais locais de residência e comércio para dar suporte ao contingente crescente populacional do Distrito Federal. A Cidade Livre foi a maior e mais representativa desse período; era o centro comercial pulsante de Brasília. Nos planos da Administração Pública estava claro o caráter temporário tanto dos acampamentos quando da contratação dos trabalhadores, que ao finalizar a obra, voltariam para suas cidades. Isso era tão certo, que não houve venda de lotes além do planejamento inicial. As casas e barracos eram todos de madeiras e as edificações em alvenaria eram proibidas, reforçando o cunho transitório destas moradias. O planejamento para quem desejasse permanecer em Brasília após a inauguração já constava no Relatório de Lúcio Costa sobre seu plano piloto: “Devemos impedir a enquistação de favelas tanto na periferia urbana quanto rural. Cabe à Companhia Urbanizadora prover dentro do esquema proposto acomodações decentes e econômicas para a totalidade da população”. Assim, surgiram as cidades-satélites, áreas mais distantes do centro, como Ceilândia, Taguatinga e Samambaia, para onde muitos candangos foram removidos e fixaram residência na capital; enquanto outros permaneceram nas antigas áreas dos acampamentos como os casos da Vila Planalto, Núcleo Bandeirante e Candangolândia. Em 17 de julho de 2020, o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha sancionou uma lei de autoria do deputado distrital Fernando Fernandes estabelecendo o dia 12 de setembro como o Dia do Candango. Segundo o deputado, o objetivo é homenagear os construtores da cidade.

     

     

     

     

     


  • Mértola Vila Museu

    Mértola Vila Museu (€15.00)

    Cláudio Torres & Luís Alves da Silva – Mértola Vila Museu – Edição do Campo Arqueologia de Mértola Com o Apoio da Câmara Municipal de Mértola e da Associação de Defesa do Património de Mértola – Mértola – 1989.Desc.(155)Pág + (1)Mapa. Br.Ilust


  • Iracema (Lendas de Ceará)

    Iracema (Lendas de Ceará)

    José de Alencar – Iracema – Edições Alagadiço (Lendas de Ceará) – Casa José de Alencar – Fortaleza Ceará – 1983.Desc.(220)Pág.Br.Ilust

     

     

     

     

    Iracema

    Iracema (originalmente, Iracema: Lenda do Ceará) é um romance brasileiro publicado em 1865 e escrito por José de Alencar que faz parte da trilogia indianista do autor. Os outros dois romances pertencentes à trilogia são O Guarani e Ubirajara. De acordo com o tupinólogo Eduardo Navarro, “iracema” é um termo nheengatu que significa “enxame” (de irá, “mel, abelha” + sema, “saída”). O autor da obra, José de Alencar, em nota na primeira edição do romance, afirma que o nome tem origem na língua tupi e significa “lábios de mel”, alegação que Navarro disputa.  É igualmente falsa a etimologia popularque explica o nome como um anagrama da palavra “América”. Em Iracema, Alencar criou uma explicação poética para as origens de sua terra natal, daí o subtítulo da obra – “Lenda do Ceará”. A “virgem dos lábios de mel” tornou-se símbolo do Ceará, e seu filho, Moacir, nascido de seus amores com o colonizador português Martim, representa o primeiro cearense, fruto da união das duas raças. A história é uma representação do que aconteceu com a América na época de colonização europeia.