Estudos Literários Sobre Mértola e Seu Concelho (€10.00)
Mário Elias – Estudos Literários Sobre Mértola e Seu Concelho – Edição de Autor & Colaboração da Câmara Municipal de Mértola – Mértola – S/D.Desc.(43)Pág.Br.Ilust
Mário Monteiro Elias (Mértola, 13 de Janeiro de 1934 – Beja, 11 de Outubro de 2011) foi um pintor e ilustrador português, tendo também desenvolvido uma vasta obra literária. Mário Elias nasceu na vila de Mértola, em 1934. De 1950 a 1970 trabalhou para vários periódicos, incluindo as revistas Flama, Almanaque Alentejano, Revista Costa do Sol, Século Ilustrado, Fraternidade, Estudos Psíquicos, e os jornais Sempre Fixe, Ridículos, Parada da Paródia e Jornal de Campo de Ourique.Colaborou igualmente em várias outras publicações, incluindo o Diário do Alentejo, O Campaniço, Ibn Maruam, Boletim Municipal da Câmara de Mértola, Boletim da Associação de Defesa de Mértola, Notícias de Beja, Notícias de Odemira, Peço a Palavra e Distrito de Portalegre. Em 1963, esteve integrado no movimento poético denominado de desintegracionismo.Publicou vários livros como O Drama de Mercedes Blasco, Santos Luz poeta trágico e Canhenho d’um Mertolense, entre outros. Com o apoio do município de Mértola, foi o autor dos livros de ensaios Estudos Literários sobre Mértola e o seu Concelho, O Drama de Mercedes Blasco, Subsídios para a Património Histórico e Cultural do Concelho de Mértol.Também editou as obras Santos Luz, Poeta Trágico, em Aljustrel, A Estética do Pessimismo em Antónia Sequeira e Canhenho d’um Mertolense. Em 1959, fez parte da 1.ª Exposição de Desenho Moderno, realizada na Casa da Imprensa, onde esteve em conjunto com vários autores de destaque, como Almada Negreiros e Jorge Barradas. Em 1964, tornou-se bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian como pintor. Esteve presente em várias exposições de artes plásticas nacionais, incluindo em Santarém, Almada, Sintra, Estoril, Beja, Castro Verde, Mértola, Santiago do Cacém, Vendas Novas, Portalegre, Reguengos de Monsaraz, Monforte, Nisa, Castelo de Vide, Estremoz, Elvas, e na Casa do Alentejo. Trabalhou igualmente como ilustrador, em diversos livros de outros escritores. Faleceu em 11 de Outubro de 2011, no Hospital de Beja, aos 77 anos, devido a uma doença prolongada. O funeral teve lugar no dia seguinte em Mértola, tendo sido sepultado no Cemitério de Nossa Sra. das Neves em Mértola. A Câmara Municipal de Mértola emitiu uma nota de pesar, onde destacou a sua obra artística. A Casa das Artes, o espaço de exposições de Mértola leva o seu nome.
Industria de Curtumes e do Calçado em Loulé (1850-1945)(€20.00)
Joaquim Manuel Vieira Rodrigues – Industria de Curtumes e do Calçado em Loulé (1850-1945) – Câmara Municipal de Loulé – Loulé – 2005.Desc.(287)Pág.Br.Ilust
Subsídios Para a História do Baixo Guadiana e dos Algarves Daquém e Dalém-Mar(€13.00)
Fernando Pessanha – Subsídios Para a História do Baixo Guadiana e dos Algarves Daquém e Dalém-Mar – Edições Mandil / 4 Águas Editora – Faro – 2014.Desc.(116)Pág.Br.Ilust
O Degredo e o Privilégio em Castro Marim (Alguns Subsídios Para a Sua História)(€10.00)
Hugo Cavaco – O Degredo e o Privilégio em Castro Marim (Alguns Subsídios Para a Sua História) – Publicação Subsidiada por Câmara Municipal de Vila Real de Santo António – Vila Real de Santo António – 1983.Desc.(23)Pág.Br.Ilust
São Julião da Barra (Os Primeiros 100 Anos)(€20.00)
Carlos Pereira Callixto – São Julião da Barra (Os Primeiros 100 Anos) – Câmara Municipal de Oeiras – Oeiras – 1989.Desc.(234)Pág.Br.Ilust
Farol de São Julião é um farol português que se localiza no Forte de São Julião da Barra, Residência Oficial do Ministro de Estado e Defesa Nacional na Vila de Oeiras, distrito de Lisboa, junto a Carcavelos. Trata-se de uma torre quadrangular em alvenaria, com 24 metros de altura, com o cimo acastelado e lanterna. A torre é em pedra por pintar; lanterna pintada de branco com cúpula vermelha. O Farol de São Julião da Barra está instalado na fortaleza que serve de Residência Oficial do Ministro de Estado e Defesa Nacional, cuja construção foi iniciada em 1553, entrou em funcionamento em 1761, com uma fonte luminosa alimentada a azeite, protegida por uma lanterna em pedra com vãos para passagem da luz. Sofreu uma modernização em 1775 onde foi instalado um aparelho de candeeiros de Argand com reflectores parabólicos, sendo em 1848 e 1865 novamente modernizado, tendo sido nesta última data instalado um aparelho lenticular de Fresnel de 4ª ordem, produzindo luz branca fixa, alimentada a gás destilado de madeira. A iluminação, em 1885, passou a ser obtida pela incandescência de gás obtido do petróleo. O farol voltou a sofrer novas reparações em 1893 e 1913, sendo-lhe instalado um sinal sonoro de trompa em 1916, mas logo em Março desse ano e até Dezembro de 1918, esteve apagado em virtude da Primeira Guerra Mundial. Por motivo da resolução da Conferência de Balizagem realizada em Lisboa, em 1933, que bania as luzes fixas das balizagens marginando cidades ou povoações importantes, a luz do farol, que era branca fixa, passou a vermelha de ocultações, sendo o mesmo electrificado, por ligação à rede pública de energia e o sinal sonoro substituído por uma sereia electrodinâmica. O Farol de S. Julião sempre teve grande significado para os marinheiros, já que além das suas funções de alumiamento forma, com o seu homónimo do Bugio, um alinhamento que define a entrada/saída da Barra de Lisboa, a denominada passagem entre torres. O momento dessa passagem marca a entrada no mar oceano e a preocupação com o que se terá de enfrentar ou a chegada da missão cumprida e o reconfortante regresso a casa.
Carlos Toscano, Daniel Santana, Estrela Amaro, Inês Faleiro, Jaquelina Covaneiro, Joana Cartaxo, Leonor Esteban, Marco Lopes, Pedro cabrita, Sandra Cavaco & Vladimir Martins(Textos) – Tavira Vila Antiga, Cidade Renovada – Câmara Municipal de Tavira / Associação Campo Arqueológico de Tavira & Clube de Tavira – Tavira – 2005.Desc.(117)Pág.Br.Ilust
Santos Almada – Alentejo dos Anos Trinta (História Verdadeira) …um Livro que Tem Muito Que se Diga…. – Edição de Autor / Harga – Artes Gráficas – Damaia – 1988.Desc.(105)Pág.Br.Ilust
Cristiana Bastos – Os Montes do Nordeste Algarvio (Coleção Portugal e o Mundo Português – Dirigida por Vitorino Magalhães Godinho) – Edições Cosmos – Lisboa – 1993.Desc.(218)Pág + (6)Estampas.Br.Ilust
Santo Cristo (Subsídios Sobre o Seu Culto em Portugal, Especialmente em Ponta Delgada e Moncarapacho)(€15.00)
J.Fernandes Mascarenhas – Santo Cristo (Subsídios Sobre o Seu Culto em Portugal, Especialmente em Ponta Delgada e Moncarapacho) – Instituto de Coimbra & Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia – Tipografia Proença – Lisboa – 1971.Desc.(127)Pág.Br.Ilus
Dr. José Fernandes Mascarenhas (1909 – 2005) Filho de José Pedro Mascarenhas e de Elisa Mariana Pires, José Fernandes Mascarenhas nasceu em Moncarapacho, a 9 de Abril de 1909. Ainda jovem, estudante no Liceu João de Deus, em Faro, funda e anima, com alguns colegas, as primeiras organizações católicas juvenis na diocese do Algarve e acompanha como guia o eminente etnólogo e arqueólogo Dr. Leite de Vasconcelos, quando este, nos seus trabalhos de pesquisa, visita a freguesia de Moncarapacho. Em1928, integra a comissão que, na sua terra natal, promove a restauração da capela de Santo Cristo. Dois anos depois, é co-fundador, com Antero Nobre e Miguel Eusébio Soares, do quinzenário «A Nossa Aldeia», o primeiro jornal que se publica em Moncarapacho. Concluídos os estudos secundários e depois de frequentar, durante algum tempo, o Curso de Medicina Veterinária, em Lisboa, emprega-se na então Direcção Geral de Estatística, cujo quadro de pessoal passa a integrar, a partir de 1935. Em 1942-43, durante o serviço militar, em Lagos e, depois, em Lisboa, impulsiona a criação de movimentos de apostolado católico no seio do Exército, nomeadamente «A Obra dos Soldados», de que foi fundador e dirigente nacional, durante vários anos, e cujos estatutos redigiu. No campo religioso, promove ainda a restauração do Nicho de S. Gonçalo de Lagos, nesta cidade, e a fundação do Grupo de Estudos Gonçalinos, iniciativas que culminam, em 1961, com as Comemorações do VI Centenário do Nascimento deste santo e a realização do I Congresso Gonçalino, nos quais teve participação activa. No plano político, é co-fundador, em 1934, da Casa do Povo de Moncarapacho e empenha-se, através da escrita e de conferências, na defesa do Corporativismo e do Estado Novo. Apaixonado desde novo pela História e Arqueologia, dedica à investigação uma parte importante do seu labor quotidiano. Da vasta bibliografia publicada desde então, em livros e em jornais, constam várias dezenas de trabalhos, na sua maioria sobre temas algarvios ou relacionados com a sua terra natal. Durante o período em que vive em Lisboa, é admitido como sócio em várias instituições científicas e culturais e integra, por várias vezes os corpos gerentes da Casa do Algarve, nesta cidade. Ao mesmo tempo, frequenta como aluno voluntário o Curso de Ciências Económico-Financeiras. O interesse pela Arqueologia leva-o a reunir, ao longo dos anos, um vasto espólio que, mais tarde, lega ao Museu Paroquial de Moncarapacho, de que foi co-fundador, com o Padre Isidoro Domingues da Silva. Concluída a Licenciatura, é nomeado, em 1963, Adjunto da Brigada Técnica do Colonato do Limpopo, em Moçambique, cargo que passa a acumular, um ano mais tarde, com o de Presidente da Comissão Administrativa da Cooperativa Agrícola daquela localidade. Em Moçambique, ao mesmo tempo que continua a actividade de investigação iniciada em Portugal, agora alargada a temas da História local, frequenta cursos, profere palestras, publica trabalhos e mantém uma colaboração assídua na imprensa periódica, tanto metropolitana, como daquela colónia. No campo religioso, prossegue o trabalho de apostolado, nomeadamente na difusão do culto gonçalino. Apesar da distância que o separa de Portugal e que o obriga a visitas espaçadas e curtas à terra natal, lança a ideia de comemorar o 5º Centenário da Freguesia de Moncarapacho e preside, a partir de Moçambique, com a colaboração no terreno de Antero Nobre, à Comissão Executiva das Comemorações dessa efeméride, realizadas em 1971. Regressado a Portugal e à terra natal, já aposentado, depois de mais de uma década em Moçambique, é eleito Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho, cargo que exerce entre 1979 e 2000. Nestas funções, impulsiona a criação do Centro de Dia e do Lar da Terceira Idade e, anos depois, a construção das suas novas instalações. Cavaleiro da Ordem de Malta e monárquico, participa em várias iniciativas daquela Ordem e recebe, em 1997, em Moncarapacho, o Duque de Bragança, D. Duarte. Cumulativamente, intensifica o trabalho de investigação, publicando novos estudos de História e Arqueologia, na imprensa e em livro, e participa em vários congressos, evidenciando até quase ao fim dos seus dias, aos 95 anos, um dinamismo e vitalidade invejáveis. Nos últimos anos de vida, é homenageado publicamente e é atribuído o seu nome a uma rua de Moncarapacho, bem como à Biblioteca da Escola Básica 2/3 Dr. António João Eusébio. Entre as distinções com que foi agraciado, contam-se o Colar do Instituto de Coimbra, a Medalha de 50 anos de sócio da Casa do Algarve e o Colar de Benemerência da União das Misericórdias Portuguesas. Em 2004, lega em testamento à Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho, com todo o seu espólio, a casa onde viveu parte importante da sua vida, com o fim de nela ser instalada uma Casa Museu – a Casa-Museu Dr. José Fernandes Mascarenhas – a qual vai ser inaugurada no próximo dia 23 de Maio, no decurso das comemorações do centenário do seu nascimento.
Grutas do Cerro da Cabeça (A”A Gruta da Senhora”, Para Possível Aproveitamento Turístico)(€10.00)
Grupo de Jovens Espeleólogos – Grutas do Cerro da Cabeça (A”A Gruta da Senhora”, Para Possível Aproveitamento Turístico) – Edição”A Voz de Olhão” – Olhão – 1895.Desc.(14)Pág + (2)Mapas. Br.Ilust
O Cerro da Cabeça (249 m) é a elevação mais oriental da Serra de Monte Figo. Localiza-se na freguesia de Moncarapacho, concelho de Olhão. Esta elevação calcária é considerada pelos geólogos um monumento natural, devido ao valor das suas formações cársicas. A sua superfície encontra-se ocupada pelo maior lapiás do sul do país, e as suas grutas têm um elevado valor ambiental, servindo de abrigo a diferentes espécies de morcegos. Para além disso, são muito procuradas pelos amantes da espeleologia. Do património etnográfico da região fazem parte várias lendas que associam as grutas deste cerro a mouros e a mouras encantadas e a passagens secretas. De destacar ainda o seu património botânico, encontrado-se revestido pelo maquis típico do Barrocal algarvio. A sua vertente sul constitui um excelente miradouro do qual é possível vislumbrar a metade oriental do litoral algarvio.
Monte Gordo: Aglomerado Piscatório e de Veraneio(€15.00)
Carminda Cavaco – Monte Gordo: Aglomerado Piscatório e de Veraneio – Edição Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e Junta de Freguesia de Monte Gordo – 1997.Desc.(86)Pág. + (2)Mapas + (5)Estampas.Br.Ilust