• Category Archives Patrimonio
  • São Julião da Barra (Os Primeiros 100 Anos)

    São Julião da Barra (Os Primeiros 100 Anos)(€20.00)

    Carlos Pereira Callixto – São Julião da Barra (Os Primeiros 100 Anos) – Câmara Municipal de Oeiras – Oeiras – 1989.Desc.(234)Pág.Br.Ilust

     

     

     

    Farol de São Julião é um farol português que se localiza no Forte de São Julião da Barra, Residência Oficial do Ministro de Estado e Defesa Nacional na Vila de Oeiras, distrito de Lisboa, junto a Carcavelos. Trata-se de uma torre quadrangular em alvenaria, com 24 metros de altura, com o cimo acastelado e lanterna. A torre é em pedra por pintar; lanterna pintada de branco com cúpula vermelha. O Farol de São Julião da Barra está instalado na fortaleza que serve de Residência Oficial do Ministro de Estado e Defesa Nacional, cuja construção foi iniciada em 1553, entrou em funcionamento em 1761, com uma fonte luminosa alimentada a azeite, protegida por uma lanterna em pedra com vãos para passagem da luz. Sofreu uma modernização em 1775 onde foi instalado um aparelho de candeeiros de Argand com reflectores parabólicos, sendo em 1848 e 1865 novamente modernizado, tendo sido nesta última data instalado um aparelho lenticular de Fresnel de 4ª ordem, produzindo luz branca fixa, alimentada a gás destilado de madeira. A iluminação, em 1885, passou a ser obtida pela incandescência de gás obtido do petróleo. O farol voltou a sofrer novas reparações em 1893 e 1913, sendo-lhe instalado um sinal sonoro de trompa em 1916, mas logo em Março desse ano e até Dezembro de 1918, esteve apagado em virtude da Primeira Guerra Mundial. Por motivo da resolução da Conferência de Balizagem realizada em Lisboa, em 1933, que bania as luzes fixas das balizagens marginando cidades ou povoações importantes, a luz do farol, que era branca fixa, passou a vermelha de ocultações, sendo o mesmo electrificado, por ligação à rede pública de energia e o sinal sonoro substituído por uma sereia electrodinâmica. O Farol de S. Julião sempre teve grande significado para os marinheiros, já que além das suas funções de alumiamento forma, com o seu homónimo do Bugio, um alinhamento que define a entrada/saída da Barra de Lisboa, a denominada passagem entre torres. O momento dessa passagem marca a entrada no mar oceano e a preocupação com o que se terá de enfrentar ou a chegada da missão cumprida e o reconfortante regresso a casa.

     


  • Tavira Vila Antiga, Cidade Renovada

    Tavira Vila Antiga, Cidade Renovada(€15.00)

    Carlos Toscano, Daniel Santana, Estrela Amaro, Inês Faleiro, Jaquelina Covaneiro, Joana Cartaxo, Leonor Esteban, Marco Lopes, Pedro cabrita, Sandra Cavaco & Vladimir Martins(Textos) – Tavira Vila Antiga, Cidade Renovada – Câmara Municipal de Tavira / Associação Campo Arqueológico de Tavira & Clube de Tavira – Tavira – 2005.Desc.(117)Pág.Br.Ilust


  • Vila de Entrada Breves Notas de História e Antologiaalentejano

    Vila de Entrada Breves Notas de História e Antologia(€13.00)

    P.ªJoão Rodrigues Lobato & Joaquim de Brito Nobre – Vila de Entrada Breves Notas de História e Antologia – Edição da Câmara Municipal de Castro Verde – Castro Verde – 1987.Desc.(158)Pág.Br.Ilust


  • Mosteiro Beneditino e Santa Maria de Semide

    Mosteiro Beneditino e Santa Maria de Semide(€15.00)

    Maria Teresa Osório de Melo – Mosteiro Beneditino e Santa Maria de Semide – Livraria Minerva – Coimbra – 1992.Desc.(172)Pág.Br.Ilust

     

     

     

     

    O Convento ou Mosteiro de Santa Maria de Semide, ou Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção, localiza-se em Semide, na freguesia de Semide e Rio Vide, município de Miranda do Corvo. Actualmente o mosteiro alberga o CEARTE, escola de formação profissional e um lar de jovens da Cáritas. A igreja do mosteiro é igualmente a igreja paroquial de Semide. Todos os anos este templo é palco do Encontro de Coros de Miranda do Corvo. O Mosteiro de Santa Maria de Semide está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1993. O Mosteiro de Santa Maria de Semide foi fundado em 1154  por Martim Anaia. Inicialmente era ocupado por monges beneditinos. Mais tarde, em 1183, tornou-se num convento de freiraspara receber as descendentes do seu fundador. A última freira morreu em 1896. A parte mais antiga ainda existente data do século XVI. Em 1664 um incêndio devorou a maior parte do edifício que foi reconstruído e inaugurado, com a actual igreja, em 1697. Em 1964 o mosteiro sofre novo incêndio tendo sido devorada a ala poente. Em 1990, um novo incêndio destruiu o claustro velho, a casa do capítulo e a sacristia. Do conjunto ainda existente salienta-se a Igreja, com um retábulo e cadeiral em madeira, dos finais do séc. XVII, azulejos do séc. XVIII, esculturas do séc. XVII e séc. XVIII e altar-mor também do séc. XVII. O órgão de tubos, do séc. XVIII, foi recuperado em 2007 e voltou a ser tocado. No Mosteiro houve sempre uma longa tradição musical. Em 1931 o Mosteiro que entretanto havia sido cedido à Junta Geral do Distrito de Coimbra, presidida pelo Professor Bissaya Barreto, passou a funcionar como Escola Profissional de Agricultura e Asilo.

     

     


  • As Cerâmicas Áticas do Castelo de Castro Marim

    As Cerâmicas Áticas do Castelo de Castro Marim(€10.00)

    Ana Margarida Arruda – As Cerâmicas Áticas do Castelo de Castro Marim – Arqueologia & História Antiga – Edições Colibri – Lisboa – 1997.Desc.(212)Pág


  • A Imagem de Nossa Senhora da Esperança, de Belmonte, e o Descobrimento do Brasil (Estudo Crítico da Tradição Cabralina)

    A Imagem de Nossa Senhora da Esperança, de Belmonte, e o Descobrimento do Brasil (Estudo Crítico da Tradição Cabralina)(€10.00)

    Alexandre Alves – A Imagem de Nossa Senhora da Esperança, de Belmonte, e o Descobrimento do Brasil (Estudo Crítico da Tradição Cabralina) –  Revista “Beira Alta” – Viseu – 1969.Desc.(14)Pág.Br.Ilust


  • Penacova

    Penacova (€35.00)

    Varela Pécurto – Penacova – Edição Hilda – Coimbra – 1984.Desc(137)Pág.Ilust – Edição Limitada de 200 Exemplares (N.º075) Autografado

     

     

     

     

    Varela Pécurto

    Varela Pecurto nasceu em Ervedal do Alentejo, no concelho de Avis, foi o berço. 27 de abril de 1925. Faz, precisamente hoje, 100 anos que nascia o menino Eduardo Varela Pècurto, futuro fotógrafo de renome, apaixonado por Coimbra, cidade onde hoje ainda reside e onde hoje celebra o seu centenário. O seu nome dispensa apresentações. O trabalho de décadas fala por si: Varela Pècurto é um dos mais antigos fotógrafos do país. «Vê e viu Coimbra como mais ninguém, através de prismas que conseguem embelezar ainda mais a nossa cidade», refere, a propósito do fotógrafo, a Câmara Municipal de Coimbra que, em sua homenagem e reconhecendo o seu mérito, instituiu há alguns anos um prémio de fotografia a si dedicado. Voltemos ao início, a Avis, para dizer que a fotografia terá surgido por paixão e gosto porque por herança familiar não tinha qualquer presença. Varela Pècurto era filho do feitor da Quinta o Pinheiro e viveu a sua infância rodeado «de caseiros, ganhões e mateses, num ambiente telúrico, ruralizado do Alentejo profundo, em interação permanente com a natureza». E quem o diz é alguém que bem o conhece, António Can­teiro, o autor do “Inventor de Esquecimentos”, a biografia sobre Varela Pècurto. Os pais mudaram-se para Évora e será nesta cidade, «durante liceais da juventude, que Eduardo se tor­na fotógrafo, ven­dendo retratos aos colegas, a troco de dinheiro». Depois de passar por dois mestres em Évora, casa-se com Gláucia Farracha e, nesse mesmo dia, viaja para Coimbra, para integrar a secção fotográfica da Livraria Atlântida, onde cruza a sua arte com Miguel Torga, Afonso Duarte, José Gomes Ferreira, Fernando Namora e Carlos de Oliveira. Como fotógrafo colaborou com diversos jornais nacionais e estrangeiros, publicou alguns livros e foi convidado a ilustrar outros, fez parte do grupo Câmara e dirigiu durante 50 anos a secção de fotografia da histórica casa Hilda. A par da fotografia teve outra paixão: a câmara de filmar, o que o levou a ser correspondente da RTP durante cerca de 20 anos. A atividade intensa que manteve durante todo o seu percurso profissional valeu-lhe vários prémios nacionais e internacionais (mais de 50 prémios), mas o que verdadeiramente o motivava era a procura do original. Entre tantas conquistas, destaque para o mais importante prémio da fotografia amadora de salão, atribuído internacionalmente, o “Excellence”, da Féderation Internacionale d’Art Photographique, o único algu­ma vez atri­buído a um fotógrafo português. Foi a Varela Pècurto e foi em 1954. Sem dúvida, um mestre da fotografia.


  • O Antigo Retábulo de Pintura da Capela-Mor da Igreja da Misericórdia de Beja

    O Antigo Retábulo de Pintura da Capela-Mor da Igreja da Misericórdia de Beja(€10.00)

    Joaquim Oliveira Caetano – O Antigo Retábulo de Pintura da Capela-Mor da Igreja da Misericórdia de Beja – Separata”A Cidade de Évora” – Évora – 1985.Desc.(13)Pág + (1)Estampa.Br.Ilust


  • Catedral de Santa Maria de Coimbra (Sé Velha)

    Catedral de Santa Maria de Coimbra (Sé Velha)(€15.00)

    José Eduardo Reis Coutinho – Catedral de Santa Maria de Coimbra (Sé Velha) – Gráfica de Coimbra – Coimbra – 2001.Desc.(100)Pág.Br.ilust


  • Sant’anna Três Séculos de Convento Um Século de Quartel

    Sant’anna Três Séculos de Convento Um Século de Quartel(€15.00)

    Jorge Manuel Vieira Alves Ferreira & José Romão Mourato Caldeira – Sant’anna Três Séculos de Convento Um Século de Quartel – Edição Câmara Municipal de Coimbra – Coimbra – 2006.Desc.(187)Pág.Ilust.Br.


  • História da Aldeia da Fórnea e da Sua Comissão da Melhoramentos (A Saga Dos Povos da Serra do Açor)

    História da Aldeia da Fórnea e da Sua Comissão da Melhoramentos (A Saga Dos Povos da Serra do Açor)(€20.00)

    Manuel Francisco Pereira – História da Aldeia da Fórnea e da Sua Comissão da Melhoramentos (A Saga Dos Povos da Serra do Açor) – Edição de Autor / Gráfica de Coimbra – Piódão / Arganil – 2006.Desc.(314)Pág.Br.Ilust


  • Olhares Guardados – Cabeço de Vide

    Olhares Guardados – Cabeço de Vide (€13.00)

    Pedro Namorado Lancha(Director) Padre Augusto Serras (Fotografia) André Carneiro, João Cravinho(Coordenação) Gertrudes Martins, Manuel Fontaínhas(Colaboração – Olhares Guardados – Cabeço de Vide – Caderno Cultural da Câmara Municipal de Fronteira N.º4 – Fronteira – 2001.Desc.(61)Fotogravuras.Br.Ilust


  • O Algarve Revisitado

    O Algarve Revisitado

    Jacinto Palma Dias & João Brissos – O Algarve Revisitado – Tipografia Comercial – Loulé – 1993.Desc.(109)Pag.Br.

     

    Jacinto Palma Dias

    Jacinto Palma Dias (Castro Marim, 11 de Outubro de 1945 – 11 de Setembro de 2020) foi um investigador, professor, escritor e agricultor português. Nasceu em 11 de Outubro de 1945, na vila de Castro Marim. Segundo um relato do próprio sobre os seus tempos de estudante, primeiro frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa e depois mudou-se para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Durante a sua permanência em Coimbra esteve ligado a vários indivíduos e associações contra a ditatura nacional, tendo sido um dos estudantes que liderou a greve aos exames na Faculdade de Letras em 1969. O regime reprimiu violentamente o movimento estudantil, tendo vários participantes sido suspensos e outros incorporados nas forças que combatiam na guerra colonial. Jacinto Palma Dias refugiou-se no estrangeiro, primeiro em Bruxelas, onde chegou no Outono desse ano, tendo assistido às aulas de Pierre Verstraeten (fr) e Gilles Deleuze. Em 1973, concluiu a licenciatura em História na Université VIII de Paris. Após a conclusão do curso, ficou em França, onde trabalhou como investigador. Voltou a Portugal em 1975, na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, tendo leccionado como professor de Linguística na Escola do Magistério Primário de Faro em 1975/76, e como professor da disciplina de História nas Escolas Secundárias de Vila Real de Santo António e de Tavira entre 1977 e 1984. Proponente e Sócio fundador do Café-Concerto “Lábios Nus”, no início da década de 80, espaço emblemático e vanguardista, na área das artes, em Faro. Foi um importante investigador da história e do período contemporâneo do Algarve, tendo sido pioneiro no estudo e análise de elementos decorativos da arquitectura popular algarvia, devolvendo a importância e visibilidade às platibandas como parte da cultura material e da identidade algarvias no seu livro “O Algarve Revisitado”, cuja edição esgotou a nivel nacional. Ficou conhecido principalmente pelos seus esforços contra a progressiva descaracterização da região, tendo sido um acérrimo defensor da cultura, do património e da natureza algarvias. Sócio fundador e membro da Direcção da Associação dos Amigos do Algarve, co-organizou, em 1990, a primeira exposição sobre a cultura algarvia em Nova York, sob o título “O Algarve invisível” no departamento de Antropologia de The City University of New York, sob curadoria de Cristiana Bastos. Foi considerado uma grande figura na cultura algarvia. Em 2007, participou num documentário sobre o poeta algarvio João Lúcio Pousão Pereira, produzido pela Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão e pela Ecoteca de Olhão, onde discorreu sobre a arquitetura do Challet de Olhão, construído pelo poeta. Em Setembro de 2016, foi um dos autores convidados durante a inauguração da exposição de artes plásticas Peregrinação a partir dos painéis de São Vicente na Fortaleza de Sagres. Jacinto Palma Dias foi também um dos pioneiros da agricultura biológica, em Portugal e no Algarve, tendo implementado a partir da década de 80, pomares de figueiras em linha na Quinta da Fornalha, de albricoques na Fazenda (S. Bartolomeu do Sul), de abacateiros no Padre Filipe (Altura) e de Alfarrobeiras. Construiu 5 barragens (Eucaliptos, Pinheira, Lagoa Velha, Rio Seco e Aroucas), uma das quais é actualmente muito frequentada lúdicamente pela população do concelho de Castro Marim. Ainda na década de 80, foi sócio fundador e membro da Direcção da Frusoal – Frutas do Sotavento Algarve, Lda, integrou a direcção da Cooperativa de Produtores de Leite de Vila Real de Santo António e fundou a URZE – associação de agricultores biológicos. Nos anos 90, reformulou a exploração pecuária de vacas leiteiras para o modo de produção biológico, inaugurando em Portugal a produção e comercialização de leite biológico, na altura distribuído pelo Pingo Doce. Proprietário de salinas tradicionais em Castro Marim, foi o primeiro produtor a enviar para a Nature & Progrès o sal para análise ( 1996), indicando assim o caminho para a Certificação de Qualidade do sal e flor de sal do Algarve. Esta acção contribuiu decisivamente para a revitalização das salinas tradicionais no Algarve, que dinamizou como Sócio fundador e Presidente da Tradisal – Associação dos Produtores de Sal Marinho Tradicional do Sotavento Algarvio (1998). Foi responsável pela publicação de vários ensaios e livros sobre a região do Algarve. A sua primeira obra, “O Algarve Revisitado”, foi lançada em 1994, com fotografias de João Brissos, sendo dedicada principalmente ao tema das platibandas algarvias. Publica depois a obra “A metáfora da água, da terra e da luz na mitologia do Algarve arcaico” em 1999. Já no séc. XXI, publica “O Algarve em 3D”, que versa sobre a Arquitectura, Gastronomia e Biodiversidade no Algarve, tendo sido apresentado a 8 de Maio de 2015, numa cerimónia na Casa do Sal, em Castro Marim, e encontra-se igualmente publicado numa tradução Inglesa sob o título: “The Algarve – An amazing journey through Architecture, Gastronomy and Biodiversity”. Em 2016, publica “Portugal antes de Portugal “(2016), uma obra que recupera a importância da cultura moçarabe na formação da história e cultura portuguesas. Segue-se-lhe “Estéticas e Inestéticas no Algarve contemporâneo” em 2017, “A Caravela Portuguesa” em 2019, e “Algarve Manifesto”, cuja segunda edição foi lançada em 2019. Colaborou igualmente para os periódicos Jornal do Algarve, Barlavento, e Jornal Expresso destacando-se os seus artigos de opinião sobre a corrente artística do Modernismo no Algarve. Foi ainda letrista da banda Cool & Zeus, composta por António Cavaleiro, Michael Agostinho, Iuri Maló, Filipe Ferreira e Vítor AfonsoFaleceu em 11 de Setembro de 2020, devido a uma doença oncológica. O velório teve lugar em São João de Deus, em Lisboa, tendo o corpo sido depois cremado no cemitério do Alto de São João.

     


  • São Domingos de Benfica (Roteiro)

    São Domingos de Benfica (Roteiro)(€20.00)

    Jorge M.Rodrigues Ferreira & Carlos Biscaya (Colaborador – São Domingos de Benfica (Roteiro) – Edição da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica – Lisboa – 1991.Desc.(136)Pág.Br.Ilust