
João Nunes da Silva – Aveiro Natural – Quetzal Editora – Lisboa – 2000.Desc.[155] pág / 29 cm x 25 cm / E.Ilust.
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
Álvaro Reis – Ria de Aveiro (Memórias da Natureza) – Câmara Municipal de Ovar – Ovar – 1993.Desc.[137] pág / 24 cm x 17 cm / Br.Ilust
Boletim da Sociedade de Estudos de Moçambique – Dr.Carlos santos Reis – Contribuição para o Estudo da Robustez da Raça Maconde/ Dr. J. A. Travassos Santos Dias – Um Novo Ixodídeo do Género Haemaphysatis C. L. Koch para a Fauna de Moçambique / Soares de Castro – Resenha Histórica do Larde – Boletim da Sociedade de Estudos de Moçambique – Ano XXIV – N. 86 – Julho a Agosto – 1954 – Lourenço Marques. Desc.[
O Doutor Alexandre Rodrigues Ferreira – Documentos Coligidos e Prefaciados por Américo Pires de Lima – Agência Geral do Ultramar / Divisão de Publicações e Biblioteca – Ministério de Ultramar – Lisboa – 1953. Desc. 426 pág / 23,5 cm x 16 cm / Br.
Alexandre Rodrigues Ferreira (Cidade da Bahia , 27 de Abril de 1756 — Lisboa, 23 de Abril de 1815) foi um naturalista português. Empreendeu uma extensa viagem que percorreu o interior da Amazónia até ao Mato Grosso, entre 1783 e 1792. Durante a viagem, descreveu a agricultura, a fauna, a flora e os habitantes locais. É considerado um dos maiores naturalistas luso-brasileiros. Filho do comerciante Manuel Rodrigues Ferreira, iniciou os seus estudos no Convento das Mercês, na Bahia, que lhe concedeu as suas primeiras ordens em 1768. Na Universidade de Coimbra, onde se matriculou no Curso de Leis e depois no de Filosofia Natural e Matemática, bacharelou-se aos 22 anos. Prosseguindo os seus estudos na instituição, onde chegou a exercer a função de Preparador de História Natural, obteve, em 1779, o título de Doutor. Trabalhou, em seguida, no Real Museu da Ajuda. A 22 de Maio de 1780 foi admitido como membro correspondente na Real Academia das Ciências de Lisboa. Por esse tempo as rendas coloniais do Brasil se encontravam em decadência, exauridas as jazidas de ouro aluvional do Mato Grosso, de Goiás e, sobretudo, de Minas Gerais. Por essa razão, a rainha D. Maria I, desejando conhecer melhor o Centro-Norte da colónia, até então praticamente inexplorado, a fim de ali implementar medidas desenvolvimentistas, ordenou a Alexandre Rodrigues Ferreira, na qualidade de naturalista, que empreendesse uma Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá. A ideia era dinamizar a exploração económica e a posse das conquistas em áreas de litígio. Em 1783 o naturalista deixou o seu cargo no Museu da Ajuda e, em Setembro partiu para o Brasil, para descrever, recolher, aprontar e remeter para o Real Museu de Lisboa amostras de utensílios empregados pela população local, bem como de minerais, plantas e animais. Ficou também encarregado de tecer comentários filosóficos e políticos sobre o que visse nos lugares por onde passasse. Esse pragmatismo será o que leva a expedição a ser distinta de suas congéneres, mais científicas, comandadas por outros naturalistas que vieram explorar a América. Com recursos precários, contava com dois desenhistas ou ‘riscadores’, José Codina, do qual pouco de sabe, e José Joaquim Freire (que tivera importante papel na Casa do Risco do Museu da Ajuda, frequentara aulas de desenho na Fundição do Real Arsenal do Exército) além de um jardineiro botânico, Agostinho do Cabo. Tinha a Viagem os auspícios da Academia das Ciências de Lisboa, Ministério dos Negócios e Domínios Ultramarinos e era planejada pelo naturalista italiano Domenico Vandelli. Programada para ter quatro naturalistas, veio apenas um, sem contar os drásticos cortes financeiros e materiais… Ficaram sobre os ombros de Alexandre Rodrigues Ferreira e poucos auxiliares as tarefas de coleta de espécies, classificação e preparação para o embarque rumo a Lisboa, sem contar os estudos sobre agricultura, cartografia e a confecção dos mapas populacionais. Em Outubro de 1783 aportou em Belém do Pará na charrua Águia e Coração de Jesus. Os nove anos seguintes foram dedicados a percorrer o centro-norte do Brasil, a partir das ilhas de Marajó, Cametá, Baião, Pederneiras e Alcobaça. Subiu o rio Amazonas e o rio Negro até à fronteira com as terras espanholas, navegou pelo rio Branco até à serra de Cananauaru. Subiu o rio Madeira e o rio Guaporé até Vila Bela da Santíssima Trindade, então capital do Mato Grosso. Seguiu para a vila de Cuiabá, transpondo-se da bacia amazónica para os domínios do Pantanal Mato-Grossensse, já na bacia do rio da Prata. Navegou pelos rio Cuiabá, pelo rio São Lourenço e pelo rio Paraguai. Voltou a Belém do Pará em Janeiro de 1792. Tinha, como se vê, percorrido as capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá de 1783 a 1792. Inventariara a natureza, as comunidades indígenas e seus costumes, avaliou as potencialidades económica se o desempenho dos núcleos populacionais. Foi a mais importante viagem durante o período colonial. Diz a “Brasiliana” abaixo citada, pg 51: “Nos diários de sua “Viagem Filosófica”, traçou um amplo quadro das lavouras, procurando subsídios para o declínio da produção, sobretudo após a expulsão dos jesuítas. As culturas estavam prejudicadas pelo desprezo do português pelo trabalho, indolência dos nativos, falta de braços e redução do número de escravos negros. Seus planos não se concentravam apenas na multiplicação das áreas agrícolas, mas na qualidade e na diversificação dos produtos. A economia somente avançaria caso houvesse uma racionalização das culturas e introdução de técnicas adequadas à lavoura e ao solo. Para avaliar o empreendimento, construiu tabelas pormenorizadas, destinadas a fornecer um panorama sobre povoados e lavouras. Em cada comunidade, os mapas populacionais dimensionavam as potencialidades da mão-de-obra, destacando a existência de trabalhadores activos e inactivos, o número de brancos, índios, negros escravos, mulheres, crianças e velhos. Deste modo, compunha um quadro sobre a viabilidade económica dos lugarejos visitados. A produção agrícola tornou-se, igualmente, um dado fundamental para compor um diagnóstico da economia da Amazónia O naturalista, então, mensurava as colheitas de farinha, arroz, milho, cacau, café e tabaco, compondo balanços da produção.” Seu “Diário da Viagem Filosófica” foi publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1887. A Divisão de Manuscritos da Fundação Biblioteca Nacional conserva na Colecção Alexandre Rodrigues Ferreira centenas de documentos da Viagem Filosófica, além de papéis referentes à Amazônia no século XVIII. Em 2010, durante um levantamento das colecções pertencentes à Universidade de Coimbra, foram encontrados vários exemplares de peixes do Brasil conservados “em herbário”, em perfeitas condições. Os exemplares do século XVIII de peixes do Brasil, oriundos das colecções do Real Museu da Ajuda, representam diferentes espécies, conservados sobre cartão, com a designação científica no sistema de Lineu. O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra atribuiu esses elementos às recolhas efectuadas por Alexandre Rodrigues Ferreira para a coroa portuguesa, na bacia do Amazonas, entre 1783 e 1792. Esquecidos durante muitos anos numa zona de difícil acesso do departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra, parte dos exemplares é apresentada publicamente a 19 de Janeiro de 2011, no Auditório do Laboratório Chimico. Durante todos os anos de sua entrada pelo sertão, havia ordenado o envio do material colectado para a Corte. Ao descobrir que todas as despesas haviam sido custeadas pelo capitão, gastando o dote de sua filha, disse-lhe “Isso não servirá de embaraço ao seu casamento; eu serei quem receba essa sua filha por mulher.” E assim o fez: casou-se dia 16 de Setembro de 1792 com Germana Pereira de Queiroz. Já em Lisboa, tendo regressado em Janeiro de 1793, dedicou sua vida à administração metropolitana: foi nomeado Oficial da Secretaria do Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos. Em 1794 foi condecorado com a Ordem de Cristo e tomou posse como Diretor interino do Real Gabinete de História Natural e do Jardim Botânico. No ano seguinte foi nomeado, seguidamente, Vice Diretor da instituição, Administrador das Reais Quintas e Deputado da Real Junta do Comércio. O farto material proveniente da Viagem Filosófica permaneceu por mais de um século desconhecido e não foi estudado pelos sábios portugueses, nem mesmo por Ferreira. Este jamais retomaria os trabalhos com as espécies e amostras recolhidas no Brasil, não aperfeiçoou as memórias e estudos e boa parte desse material seria mais tarde levada para Paris como butim de guerra. Ainda há, entretanto, rico acervo, diários, mapas geográficos, populacionais e agrícolas, correspondência, mais de mil pranchas e memórias – que se encontram sobretudo na Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e no museu Bocage, em Lisboa.
Armand Denis – Safari – Livraria Morais editora – Lisboa – 1965. Desc. 480 + 64 Ilust. / 20 cm x 14 cm / Br. Ilust.
Armand Denis (02 de dezembro de 1896 – 15 de abril 1971) foi um documentarista belga-nascido. Depois de várias décadas de trabalho pioneiro em filmagens e apresentar a etnologia e da vida selvagem de partes remotas da África e da Ásia, tornou-se mais conhecido na Grã-Bretanha como o diretor e co-apresentador de programas de história natural na televisão na década de 1950 e 1960, com a segunda esposa Michaela
C.S.Stokes – South African Wild Life in Pictures – Central News Agency Ltd. South Africa – 1954.Desc.Desc.104 pági S/N Gravuras ilustradas / 24cm x 18cm / Br.
U.Pierantoni – Compendio de Biología – Editorial labor. S. A. – Barcelona/Madrid – 1943. Desc. 660 pági. ilust / 25 cm x 17 cm / Encadernação Original
U.Pierantoni – Tratado de Zoología – Editorial Labor. S. A. – Barcelona/Madrid – 1944. Desc. 928 pági. ilust /25 cm x 17 cm / Encadernação Original
R.Wettstein – Tratado de Botánica Sistemática – Editorial Labor, S. A. – Barcelona/Madrid – 1944.Desc.1039 pági Ilustadas / 25cm x 17cm / Encadernação Original
R.J.Labuschagne – The Kruger Park And Other National – da Gama Publishers , Lda – Johannesburg – S/D .Desc. 168 pági / 32 cm x 24,5 cm / Encadernação de Origem
William Macnae and Margaret Kalk – A Natural History Of Inhaca Island, Moçambique – Witwatersrand University Press – Johannesburg – 1958. Desc. 163 Pagi + 11 Fotos / 28,5 cm / Encadernação Original de Tela
Obs: Wiith the Collaboration of Professor: B.I.Balinsky, Dr. N. Bolwing, Dr. P. H. Boshoff, Professor J.H.Day, Professor W.E. Isaac, Miss J. de V. Little, A. O.D. Mogg, Dr Mary Agard Pocock, Professor J.L.B.Smith and C.F.Spence.
Compiled by R.J.Labuschagne and Photography By W.F.Schack – 60 Years Kruger Park – A Publication Of the National Park Board of Trustees Of The South Africa – Pretoria – 1958. Desc. 104 Pagi / 29 cm x 21 cm / Encadernação Original
O Parque Nacional Kruger é a maior área de conservação de fauna bravia da África do Sul, cobrindo cerca de 20 000 km2. Está localizado no nordeste do país, nas províncias de Mpumalanga e Limpopo e fazendo fronteira com os distritos Moçambicanos de Moamba e Magude, na província de Maputo e Massingir e Chicualacuala na de Gaza. Tem uma extensão de cerca de 350 km de norte a sul e 60 km de leste a oeste. Juntamente com o Parque Nacional do Limpopo, em Moçambique, e com o Parque Nacional Gonarezhou, no Zimbabwe, forma a Área de Conservação Transfronteiriça do Grande Limpopo. O Parque Nacional Kruger faz parte da Reserva da Biosfera Kruger-Canyons.
David Shepherd – An Artist in Africa – Foreword By – H.R.H. The Duke of Edinburgh, K.G.,K.T. – Indruction By – Nigel Sitwell – Collins – Publishers – in Association With The Tryon Gallery – London – 1969 .Desc. 10 Pagi + 62 Estampas / 32 cm x 25 cm / Encadernação Original
Richard David Shepherd (nascido em 25 de Abril de 1931) é um britânico artista e um dos mais ousados do mundo conservacionistas . Ele é mais famoso por suas pinturas de animais selvagens , embora muitas vezes também pinta vapor ferrovia ,aviões , retratos nomeadamente Mãe e A Rainha paisagens. Seu trabalho tem sido extremamente popular desde a década de 1960 em edição limitada de impressão e reprodução do cartaz forma, bem como outros meios de comunicação, tais como Wedgwood placas de edição limitada. Ele já escreveu cinco livros sobre sua arte. David Shepherd nasceu em Hendon , Londres , Inglaterra . Desde criança viveu em Totteridge , norte de Londres, e ele ganhou um concurso de pintura infantil em uma revista chamada Mundo berçário quando ele tinha oito anos de idade. Ele frequentou escola Stoweem Buckinghamshire . Ao sair da escola ele viajou para o Quênia , com a esperança de se tornar um guarda-caça , mas foi rejeitado.Ele voltou para o Reino Unido , mas foi rejeitado pela Slade School of Fine Art , em Londres . No entanto, ele foi levado em pelo artistaRobin Goodwin que o treinou por três anos.competição em uma revista chamada Neal disse Brown em friso revista: “David Shepherd é um dos pintores mais financeiramente recompensados no Reino Unido, mas o seu estado crítico é menor do que insignificante Apesar de ser considerado o mestre supremo da Bad Art, Pastor trouxe prazer a milhões, como visto em. as muitas esteiras de mesa, cartazes e placas comemorativas que levam seu trabalho “. David Gower disse: “Há um sentido da atmosfera do mato Africano que emana de toda a sua obra”
João Augusto Silva – Animais Selvagens «Contribuição Para o Estudo da Fauna de Moçambique» – Imprensa Nacional de Moçambique – Lourenço Marques – 1956. Desc. 266 Paginas + 8 Gravuras / 30 cm x 24,5 cm/ Encadernação Original