
Maria Manuela Gouveia Delile – A Recepção Literária de H.Heine no Romantismo Português (De 1844 a 1871) – Imprensa Nacional-Casa da Moeda – Lisboa – 1984.Desc.(777)Pág.Br.
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
Maria Manuela Gouveia Delile – A Recepção Literária de H.Heine no Romantismo Português (De 1844 a 1871) – Imprensa Nacional-Casa da Moeda – Lisboa – 1984.Desc.(777)Pág.Br.
António Barahona da Fonseca – Impressões Digitais (Poesia) – Gráfica Progredir – Porto – 1968.Desc.(126)Pág.Br.
João Gaspar Simões – Vida e Obra de Fernando Pessoa (História Duma Geração) – Publicações Dom Quixote – Lisboa – 1987.Desc.(635)Pág + (16)Fotos .Br.Ilust
Alexandre Pinheiro Torres – Os Romances de Alves Redol (Ensaios de Interpretação) (Margens do Texto 7) – Soares Editores – Lisboa – 1979.Desc.(371)Pág.Br.Ilust
Alexandre Maria Pinheiro Torres (Amarante, 27 de dezembro de 1921 – Cardiff, 3 de agosto de 1999) foi um escritor, historiador de literatura, crítico literário português do movimento neo-realista. Filho de João Maria Pinheiro Torres e de Margarida Francisca da Silva Pinheiro Torres, estudou na Universidade do Porto, onde se bacharelou em Ciências Físico-Químicas. Mais tarde, na Universidade de Coimbra, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas. Foi um dos fundadores da revista A Serpente. Enquanto residia em Coimbra, conviveu em com diversos poetas da sua época. Esse grupo de poetas tiveram parte das suas obras poéticas reunidas no Novo Cancioneiro. Entre 1951 e 1961 foi casado com a poeta Leonor de Almeida. Foi professor do ensino secundário até ao momento em que foi obrigado a exilar-se no Brasil. A partir de 1965 esse exílio foi continuado em Cardiff (País de Gales), onde foi professor na Faculdade de Cardiff. O exílio de Pinheiro Torres foi consequência de ter sido proibido de ensinar em Portugal, pelo regime salazarista. Essa proibição foi consequência de o escritor, quando convidado pela Sociedade Portuguesa de Escritores para fazer parte em 1965 do júri do Grande Prémio de Ficção, ter querido atribuir esse prémio à obra “Luuanda” de Luandino Vieira, que estava preso no Tarrafal em Cabo Verde pela prática de crimes políticos. Com efeito, Alexandre Pinheiro Torres chegou a ser detido e interrogado no Aljube, na sequência destes acontecimentos. Este exílio só seria quebrado quando regressava a Portugal em férias ou de passagem. De acordo com Eunice Cabral, na recensão que fez ao romance «Vai Alta a Noite» em 1997 para o jornal Público, este momento terá marcado profundamente a obra de Pinheiro Torres, que terá passado a perfilhar abertamente uma posição crítica do Estado Novo e da sociedade portuguesa. Em todo o caso, a autora Agustina Bessa-Luís, conterrânea e conhecida de Pinheiro Torres, concordando com a autora, fez a obtemperação de que noutras obras de ficção, particularmente no «Adeus às Virgens», aquele não deixou de transparecer um saudosismo ternurento pela terra-natal. Na Universidade de Cardiff em 1970, criou a disciplina “Literatura Africana de Expressão Portuguesa”. Foi a primeira universidade inglesa a ter essa disciplina. Em 1976 fundou um departamento designado por “Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros”. Ao longo da sua vida traduziu Hemingway e de D. H. Lawrence. A Sociedade Portuguesa de Autores fez, em 27 de novembro de 1997, uma sessão solene de homenagem comemorando os 50 anos de vida literária do escritor.
A. Vicente Campina – Herança (Poema) – Edições “AL-GHARB” – Vila Real de Santo António – 1945.Desc.(22)Pág.Br”Autografado”
Padre Mário de Oliveira – Novo Livro do Apocalipse ou da Revelação (Para Um Mundo de Pessoas e de Povos Mais Humanos com Jesus e a sua Mesma Fé no Século XXI) – Edição Areias Vivas – Mira – 2009.Desc.(665)Pág.Br.
Ricardo Manuel – Angola, Meu Amor e Outros Poemas – Edições Maiaka – Luanda – 1979.Desc.(86)Pág.Br.
Vitorino Magalhães Godinho – Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa (Colecção Temas Portugueses) – Editora Arcádia – Lisboa – 1977.Desc.(318)Pág.Br.
Bento de Jesus Caraça – A Cultura Integral do Indivíduo (Problema Central do Nosso Tempo) – Cadernos de Cultura Vanguardista – N.º1 – U.C.M.L. Unidade Cultural “Movimento Livre” – Tip. Seara Nova – Lisboa – 1933.Desc.(43)Pág.Br.
Artur Moreira de Sá – Os Precursores de Descartes – Tip.Couto Martins & Livraria Sá da Costa (Deposito) – Lisboa – 1944.Desc.(154)Pág.Br.
Joel Serrão & Jorge de Macedo – Introdução à Filosofia e Psicologia (Breve Antologia Filosófica) – Seara Nova – Lisboa – 1948.Desc.(407) + (XV)Pág.Br.
O Grande Livros “São Cipriano” (O Tesouro do Feiticeiro) – Edição Nascente – Amadora – 2016.Desc.(335)Pág.E
João Grave – O Santo – Livraria Chardron & Lello & Irmão, Lda – Porto – 1927.Desc.(234)Pág.Br.
João José Grave (Vagos, 11 de julho de 1872 — Porto, 11 de janeiro de 1934) foi um escritor e jornalista português. Autor de obras de ficção, crónica, ensaioe poesia. Como jornalista chefiou a redacção do Diário da Tarde e colaborou nos jornais Província, Século e Diário de Notícias e em vários órgãos da imprensa brasileira. Foi director da Biblioteca Municipal do Porto, dirigiu o dicionário enciclopédico Lello Universal e colaborou nas revistas Brasil-Portugal (1899-1914), Revista nova (1901-1902) e Serões (1901-1911). Nasceu na localidade de Vagos, em 1 de Junho de 1872. Concluiu os estudos liceais em Aveiro, e no Porto formou-se em Farmácia. Exerceu como jornalista, tendo trabalhado para vários jornais, incluindo o Diário da Tarde, onde foi director. Também colaborou na Livraria Lello e foi director da Biblioteca Municipal do Porto.[5] Também foi escritor, tendo estado inicialmente ligado aos naturalistas, principalmente Emile Zola, mas posteriormente começou a escrever mais na linha dos romances de costumes. A sua primeira obra publicada foi Livro de Sonhos, tendo em seguida escrito o livro Macieiras em Flor. Faleceu no Porto, em 11 de Janeiro de 1934, tendo o funeral sido realizado no dia seguinte, com um cortejo fúnebre desde a Igreja da Trindade até ao Cemitério do Prado do Repouso, acompanhado por centenas de pessoas, incluindo representantes da Universidade do Porto e da casa Lello. João Grave estava casado com a pintora Luciana Aranha Grave, e era cunhado da escritora Aurora Jardim Aranha.
Adalberto Postioma – Guiné do Século XV Cidades de 200.000 Habitantes… Análise e Resposta a Um “Professor Barbadinho”- 1965.Desc.(34)Pág
Dr. Emilio Campos Coroa – O Teatro Amador em Faro (1845-1964) (Ilustração de João Reis) – Edição do G.T. do C.C.A – faro – 1994.Desc.(60)Pág + (7)Listas dos Elementos do Teatro Amador de Faro.Br.Ilust
Elviro Rocha Gomes – Astros Com Luz Própria (Sobre a Irradiação do Talento) – Edição do Autor – faro – 1961.Desc.(38)Pág.Br.”Autografado” (Exemplar da Biblioteca de Lyster Franco)
Vicente Campinas – Praia-Mar (Poesias) – Edição de Autor / Tipografia do Carvalho – Porto – 1969.Desc.(102)Pág.Br.
José Cardoso Pires – Cartilha do Marialva ou das Negações Libertinas (Guachos de Costa Pinheiro) – Publicações Dom Quixote – Lisboa – 1989.Desc.(175)Pág.E
António Costa Pinheiro (Moura, 6 de junho de 1932 — Munique, Alemanha, 9 de outubro de 2015) foi um artista plástico / pintor português. O percurso de Costa Pinheiro dividiu-se entre Portugal e a Alemanha, onde a sua obra obteve reconhecimento, tendo sido um “pioneiro discreto de várias tendências da arte contemporânea”. Com uma obra diversificada, desenvolveu, a par da pintura, práticas consonantes com as tendências conceptuais da década de 1970. Fixou-se em Lisboa, com os pais, aos 10 anos de idade. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio, Lisboa, e a Academia de Belas Artes de Munique. Expôs individualmente pela primeira vez em 1956, na Galeria Pórtico, Lisboa. No ano seguinte partiu para Munique, onde expôs, com René Bertholo e Lourdes Castro, na Galeria 17 e na Internationales Haus. Em 1958, juntamente com René Bertholo, Lourdes Castro, João Vieira, José Escada, Gonçalo Duarte, Jan Voss e Christo, fundou o grupo KWY. Em 1960 recebeu uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian e fixou-se em Paris. Nesse mesmo ano participou na exposição do grupo KWY na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa – exposição “que marca o início dos anos 60” na arte portuguesa. Regressou a Lisboa em 1961, ficando dois anos em prisão política, após o que regressou a Munique (1963). Em 1965 e 1966 expôs individualmente na Galeria Leonhart, Munique. No ano seguinte recebeu o prémio de Pintura (Förderpreis) da Cidade de Munique e expôs na Galeria Buchholz, Lisboa. As pinturas gestuais típicas do início da sua permanência em Paris evoluem, ao longo da primeira metade da década de 1960, para obras onde as figuras, pequenas e esparsas, dialogam com fundos indefinidos, “afirmando-se em estruturas geométricas ou identificadoras de personagens, […] geralmente homens e touros”, que revelam “a memória invuluntária do emigrante português, nascido perto da fronteira com Espanha. O artista assume então o imaginário que consigo transporta e, em 1966, realiza uma série de retratos imaginários dos Reis de Portugal […] segundo a recriação, lírica ou irónica, das lendas populares”; essas figuras ocupam lugar centralizado nas obras e apresentam a “rigidez característica da estatuária oficial”, regendo-se por traçados inspirados nos jogos de cartas tradicionais. Em 1969, depois das suas últimas exposições individuais, afasta-se da pintura, aproximando-se das práticas concetuais em projetos onde “simula brinquedos populares de madeiras coloridas com vivacidade”, que integra em “irónicos contextos de ficção científica”, como em Citymobil, ” projeto imaginário em que a cidade é permanentemente transformada pelos seus habitantes”. Na Alemanha, onde então residia, Costa Pinheiro “haveria de encontrar […] um reconhecimento e uma atenção assinaláveis. A obra que realizou pôde […] aspirar a uma ambição plástica e mesmo teórica – que o artista explicitou numa série de obras de teor concetual – que na arte portuguesa e nos seus contextos de então, […] jamais teria tido qualquer espécie de eco”. Retoma a pintura em 1976 com dois ciclos emblemáticos: La Fenêtre dans ma tête e Fernando Pessoa, onde utiliza dispositivos herdados das incursões concetuais; nesta última série realiza um levantamento imaginário “dos objetos e espaço próprios do Pessoa mítico: chapéu, óculos, caneta, gaivotas do Tejo, Lisboa…”. Ao longo das décadas de 1970, 80 e 90 expõe inúmeras vezes em Portugal e no estrangeiro (sobretudo em Munique), nomeadamente na Galeria Kunst + Kommunikation, Munique (1992, 1993, 1996-1997), no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (1989), e na Casa de Serralves, Porto (1990). Em 2001 recebe o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante. “A obra de António Costa Pinheiro desenvolveu-se, ao longo de quase cinco décadas, como uma das mais corajosas, coerentes e lúcidas da segunda metade do século artístico e cultural português”, entrando em diálogo “com a restante arte sua contemporânea no plano europeu, tornando-se internacional pela escala do desafio formal e concetual que soube integrar”.
Lima Barreto – O Cangaceiro (Roteiros Cinematográficos – Colecção Quadro a Quadro 2) – Edições Universidade Federal do Ceará – Fortaleza – 1984.Desc.(163)Pág.Br.
Rui Rodrigues (Coordenação) Francisco Ribeiro Soares e António M. Godinho ( Colaboração Jornalística) – Os Últimos Guerreiros do Império – Editora Erasmo – Lisboa – 1995.Desc.(290)Pág.Br.Ilust