Stéphane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis Panné, Andrzej Paczkowski, Karel Bartosek, Jean-Louis Margolin – O Livro Negro do Comunismo (Crime, Terror e Repressão) com Prefácio de José Pacheco Pereira – Quetzal Editores – Lisboa – 1998. Desc.[878] pág / 23,5 cm x 15 cm / Br.
José Enes Gonçalves (Organização e Coordenação) – Bento Gonçalves – Uma Vida Um Combate – Câmara Municipal de Montalegre – Montalegre – 2000. Desc. 203 pág / 21 cm x 14 cm / Br. Ilust.
Bento António Gonçalves (Fiães do Rio, Montalegre, 2 de Março de 1902–Tarrafal, 11 de Setembro de 1942) foi o secretário-geral do Partido Comunista Português de 1929 a 1942. Em 1915, após concluir a instrução primária, começa a trabalhar, em Lisboa, como torneiro de madeira. Dois anos depois, em 1917, é aprendiz de torneiro mecânico, sendo, em 1919, admitido como torneiro mecânico no Arsenal da Marinha. Depois de desenvolver intensa actividade como sindicalista, Bento Gonçalves ingressa, em 1928, no Partido Comunista Português, participa activamente na reorganização de 1929, e é, nesse mesmo ano, eleito secretário-geral. Preso em 1930, foi deportado para os Açores e posteriormente para Cabo Verde. Em 1933, de novo em liberdade, passou à clandestinidade e reassumiu as suas funções de secretário-geral. Em 1935, chefiou a delegação portuguesa ao VII Congresso da Internacional Comunista em Moscovo. Pouco depois do seu regresso, foi preso juntamente com os dois outros membros do Secretariado do PCP, José de Sousa e Júlio Fogaça. Em 1936 é enviado para o campo de concentração do Tarrafal, onde morre vítima de uma biliose.
Álvaro Cunhal – O Partido com Paredes de Vidro – Edições Avante – Lisboa – 1985. Desc. 271 pág / 20 cm x 14 cm / Br. «1 Edição»
Álvaro Barreirinhas Cunhal (Coimbra, 10 de Novembro de 1913 — Lisboa, 13 de Junho de 2005) foi um político e escritor português, conhecido por ser um resistente ao Estado Novo, e ter dedicado a vida ao ideal comunista e ao seu partido: O Partido Comunista Português. Álvaro Cunhal nasceu em Coimbra, na freguesia da Sé Nova, filho de Avelino Henriques da Costa Cunhal, advogado de profissão, republicano e liberal, e de Mercedes Simões Ferreira Barreirinhas Cunhal, católica fervorosa.Passou a infância em Seia, de onde o pai era natural. O pai retirou-o da escola primária porque não queria que o filho «aprendesse com uma professora primária autoritária e a menina-de-cinco-olhos». Aos onze anos, mudou-se com a família para Lisboa, onde frequentou o Liceu Camões. Daí seguiu para a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde iniciou a sua actividade revolucionária. Em 1931, com dezassete anos, filia-se no Partido Comunista Português e integra a Liga dos Amigos da URSS e o Socorro Vermelho Internacional. Em 1934 é eleito representante dos estudantes no Senado da Universidade de Lisboa. Em 1935 chega a secretário-geral da Federação das Juventudes Comunistas. Em 1936, após uma visita à URSS, é cooptado para o Comité Central do PCP. Ao longo da década de 1930, colaborou com vários jornais e revistas como a Seara Nova e o O Diabo, e nas publicações clandestinas do PCP, o Avante e O Militante, com vários artigos de intervenção. Em 1940, Cunhal é escoltado pela polícia à Faculdade de Direito, onde apresenta a sua tese da licenciatura em Direito, sobre a temática do aborto e a sua despenalização, tema pouco vulgar para a época em questão. A sua tese, apesar do contexto político pouco favorável, foi classificada com dezasseis valores. Do júri fazia parte Marcello Caetano Devido aos seus ideais comunistas e à sua assumida e militante oposição ao Estado Novo, esteve preso em 1937, 1940 e 1949-1960, num total de 15 anos, 8 dos quais em completo isolamento sem nunca, incrivelmente, ter perdido a noção do tempo. Mesmo sob violenta tortura, nunca falou. Na prisão, como forma de passar o tempo, dedicou-se à pintura e à escrita. Uma das suas produções mais notáveis aquando da sua prisão, foi a tradução e ilustração da obra Rei Lear, de William Shakespeare. A 3 de Janeiro de 1960, Cunhal, juntamente com outros camaradas, todos quadros destacados do PCP, protagonizaram a célebre “fuga de Peniche”, possível graças a um planeamento muito rigoroso e a uma grande coordenação entre o exterior e o interior da prisão. Em 1962 é enviado pelo PCP para o estrangeiro, primeiro para Moscovo, depois para Paris. Ocupou o cargo de secretário-geral do Partido Comunista Português, sucedendo a Bento Gonçalves, entre 1961 e 1992, tendo sido substituído por Carlos Carvalhas. Em 1968 Álvaro Cunhal presidiu à Conferência dos Partidos Comunistas da Europa Ocidental, o que é revelador da influência que já nessa altura detinha no movimento comunista internacional. Neste encontro, mostrou-se um dos mais firmes apoiantes da invasão da então Checoslováquia pelos tanques do Pacto de Varsóvia, ocorrida nesse mesmo ano. Entretanto, foi condecorado com a Ordem da Revolução de Outubro. Regressou a Portugal cinco dias depois do 25 de Abril de 1974. Nesse mesmo dia, passeou de braço dado com Mário Soares, por Lisboa, como forma de ambos comemorarem o início da Democracia em Portugal, pois mesmo que divergissem ideologicamente, apoiavam um Portugal livre e democrático. Foi ministro sem pasta no I, II, III e IV governos provisórios e também deputado à Assembleia da República entre 1975 e 1992. Em 1982, tornou-se membro do Conselho de Estado, abandonando estas funções dez anos depois, quando saiu da liderança do PCP. Além das suas funções na direcção partidária, foi romancista e pintor, escrevendo sob o pseudónimo de Manuel Tiago, o que só revelou em 1995. Em 1989 Álvaro Cunhal foi à URSS para ser operado a um aneurisma da aorta, sendo recebido em Moscovo por Mikhail Gorbatchov o qual o agraciou com a Ordem de Lenine. Nos últimos anos da sua vida sofreu de glaucoma, acabando por cegar. Faleceu em 13 de Junho de 2005, em Lisboa, e no seu funeral (a 15 de Junho), participaram mais de 250.000 pessoas[carece de fontes]. Por sua vontade, o corpo foi cremado. Da sua relação com Isaura Maria Moreira, teve uma filha, Ana Maria Moreira Cunhal, nascida a 25 de Dezembro de 1960, a qual casou e tem dois filhos. Álvaro Cunhal ficou na memória como um comunista que nunca abdicou do seu ideal.
Nuno Gomes dos Santos (Texto) José Tavares (Fotos) – Pedro e Luísa Morrer Antes do Fim – edições Dêagâ – Lisboa – 1975. Desc. 110 pág / 18 cm x 12 cm / Br. Ilust.
Partido Comunista Português – 60 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria – 1921 / 1981 – edições Avante – Lisboa – 1982. Desc. 308 pág / 28 cm x 21 cm / E. Ilust.
Julius Fucik – Testamento Sob Forca «Colecção Resistência» – Edições Avante – Lisboa – 1975. Desc. 90 Pagi/21 cm x 15 cm/ Br.
Julius Fucik é um militante comunista. Nascido em 1903, na cidade de Praga, na actual República Tcheca, com 18 anos entrou para o Partido Comunista. Quando as tropas de Hitler invadiram a Tchecoslováquia, entrou para as fileiras armadas da Resistência Comunista, então clandestina. Fui um grande combatente. Em 1942, foi capturado e enviado para uma prisão da GESTAPO, em Pankrác. Sofreu a tortura nazista. No cárcere, escreveu um livro secretamente. Quando as tropas do Exército Vermelho libertaram os prisioneiros dos campos de concentração, foram encontrados os manuscritos. Não houve tempo de libertar Julius Fucik. Ele foi executado na cidade de Berlim, no dia 08 de Setembro de 1945. Mas seu registo escrito no cárcere não se perdeu. Se tornou um livro que tem o título “Testamento sob a Forca”. Um livro que quando é lido pelos que lutam por uma sociedade justa e fraterna, aí sim, esses entendemos o verdadeiro significado da palavra liberdade e da palavra esperança. Em 1950, assim falou Pablo Neruda, no II Congresso dos Defensores da Paz: “Vivemos na época que amanhã se chamará a época de Fucik, época do heroísmo simples… Em Fucik há o sentido não só de um cantor da liberdade mas de um construtor da liberdade e da paz…”
Gérard Rosenthal – Trotsky – Livraria Bertrand – Lisboa – 1975. Desc. 311 Pagi/ 21,5 cm x 16 cm / E.
Leon Trotsky ( Russo ) ; 07 de Novembro a 26 de Outubro 1879 – 21 Agosto de 1940), nascido Lev Davidovich Bronshtein , era um russo marxista revolucionário e teórico, político soviético, e o líder fundador e primeiro do Exército Vermelho . Trotsky foi inicialmente um defensor da internacionalistas mencheviques facção do Partido Trabalhista Social-Democrata Russo . Ele se juntou aos bolcheviques imediatamente anteriores à 1917 Revolução de Outubro e, finalmente, tornou-se um líder dentro do partido.Durante os primeiros dias da União Soviética, serviu primeiro como Comissário do Povo para Assuntos Estrangeiros e mais tarde como o fundador e comandante do Exército Vermelho, como Comissário do Povo de Assuntos Militares e Naval . Ele foi uma figura importante na vitória bolchevique na Guerra Civil Russa (1918-1920). Ele também foi um dos primeiros membros do Politburo . Depois de liderar uma luta fracassada do Oposição de Esquerda contra as políticas e ascensão de Joseph Stalin nos anos 1920 e do crescente papel da burocracia na União Soviética, Trotsky foi sucessivamente removido do poder, expulso do Partido Comunista , deportado da União Soviética, e assassinado no México por ordem de Stalin. (A maioria de sua família também foi morto.) Um dos primeiros defensores da intervenção do Exército Vermelho contra o fascismo europeu, no final de 1930, Trotsky contra Stalin pacto de não agressão com Adolf Hitler . Conforme o chefe da IV Internacional , Trotsky continuou em exílio no México para se opor à stalinista burocracia na União Soviética.Ele foi assassinado no México, por Ramón Mercader , um agente de origem espanhola Soviética. As idéias de Trotsky formaram a base do trotskismo , uma grande escola de pensamento marxista que se opõe às teorias do stalinismo . Ele era uma das poucas figuras políticas soviéticas que nunca foram reabilitados pelo governo de Nikita Khrushchev . Ele foi finalmente reabilitado em 2001.
Louis Pauwels e Jacques Bergier – O Homem Eterno – Livraria Bertrand – Lisboa – 1971. Desc. 361 Pagi /21,5 cm x 16 cm / E.
Jacques Bergier ( francês: , nascido Yakov Mikhailovich Berger ; russo; Odessa , 08 de Agosto de 1912 – 23 de Novembro de 1978, Paris), era um engenheiro químico , membro da resistência francesa , espião , jornalista e escritor . Ele co-escreveu o best-seller O Despertar dos Mágicos com Pauwels Louis derealismo fantástico . Yakov Mikhailovich Berger , que mais tarde adoptou o nome de Jacques Bergier , nasceu em Odessa em 1912. Mikhail Berger, seu pai, era um judeu mercearia atacado e sua mãe, Etlia Krzeminiecka, era um ex-revolucionário. Um tio-avô de sua era uma milagrosa rabino e em sua autobiografia, Je ne suis pas une légende , Bergier diz que ele era um primo do físico nuclear George Gamow e de um certo Anatoly, um membro do pelotão de fuzilamento que atirou czar Nicolau II . Ele era um talentoso filho: em dois leu seu primeiro jornal e às quatro, ele poderia facilmente ler russo , francês e hebraico . Ele era um leitor da velocidade (até o final de sua vida, ele poderia ler 4-10 livros por dia) e tinha uma memória fotográfica . Ele era uma criança cheia de vida, e ele contou histórias fabulosas som de discutir a estratégia com os generais, bem como falar com prostitutas de rua em Odessa. Ele nunca foi à escola, mas teve professores particulares. Em 1920, a Guerra Civil Russa forçaram a família Berger a refugiar-se na pátria Etlia em Krzemeiniec , Northwestern Ucrânia . Jovem Yakov Mikhailovich foi a um talmúdica escola e ele ficou encantado com o estudo da Cabala e seus mistérios. Além disso, ele estudou matemática , física , alemão e Inglês . Ele leu tudo o que poderia colocar as mãos, mas sua leitura favorita era ficção científica . Em 1925, a família se mudou para a França . Ele tornou-se um assistente para o notável físico atómico francês André Helbronner que foi morto pela Gestapo para o final de Segunda Guerra Mundial . De acordo com Walter Lang , Bergier foi abordado por Fulcanelli com uma mensagem para Helbronner sobre o uso possível do homem de armas nucleares . A reunião teve lugar em Junho de 1937, em um laboratório da Directoria de Gás em Paris Em 1954 conheceu Bergier Louis Pauwels, escritor e editor, em Paris. Eles, mais tarde, colaborar no livro, Le Matin des Magiciens que foi publicado na França em 1960. Este livro leva o leitor a um passeio de neo-surrealista da história europeia moderna focando a influência suposta das sociedades ocultas e secretas sobre política. Ele também tenta se conectar a alquimia com a física nuclear, sugerindo que os alquimistas primeiros entendido mais sobre a função real de átomos do que eles são creditados. Le Matin des Magiciens era muito popular com a cultura da juventude na França na década de 1960 e 1970. Foi traduzido para o Inglês por Rollo May, em 1963, sob o título The Dawn of Magic . Ele apareceu pela primeira vez nos EUA em forma de livro em 1968, como O Despertar dos Mágicos . Este livro deu origem a todo um género de explorações em muitas das idéias que ela levantadas, tais como ligações entre o nazismo e o ocultismo . Tornou-se um clássico cult, muitas vezes referenciado por teoria de conspiração entusiastas e os interessados em ideias de história proibida e estudos ocultos. A questão permanece: quanto dentro do conhecimento que Pauwels e Bergier realmente tem, ou quanto de sua tese foi invenção meramente imaginativo? De qualquer maneira, sua magica mistério da dialéctica entre materialismo e metafísica continua a influenciar os pesquisadores neste campo hoje. Pauwels e Bergier colaborou em dois livros posteriores de ensaios, Possibilidades Impossível e O Homem Eterno . Eles também que produziu um jornal chamado Planète que explorou ideias esotéricas. Bergier estava interessado nas possibilidades de vida extraterrestre e explorou relatos de avistamentos de OVNIS. Jacques Bergier morreu em Novembro de 1978, dizendo de si mesmo: “Eu não sou uma lenda.”
Filipe Viegas Aleixo – Lições de Filosofia dos Mais Variados Ramos da Actividade Humana a Luz da Ciência – Edição de Autor – Loulé – 2000. Desc. 319 pág /21 cm x 15 cm / Br.
Estudos Urbanos e Regionais da Área de Influência dos Centros Urbanos , Fluxos Rodoviários, Transportes de Passageiros – Distrito de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real – Volume I – Secretaria de Estado do Planeamento/Centro de Estudos de Planeamentos – Lisboa – Desc.130 paginas + 3 Gráficos + 8 Mapas /30cm x 21cm / Encadernação de Origem
Waldeck Rochet – O Comunismo Actual «Compasso do Tempo»/Tradução de A.Moscovo Freitas – Edições Delfos – Lisboa – Desc. 147 pág / 20,5 cm x 15,5 cm / Br.