• Tag Archives Patrimonio
  • O Castelo de Monsanto da Beira (Cesto de Gávea em Nave de Pedra)

    O Castelo de Monsanto da Beira (Cesto de Gávea em Nave de Pedra)(€15.00)

    António Lopes Pires Nunes – O Castelo de Monsanto da Beira (Cesto de Gávea em Nave de Pedra) – Cadernos de Património Cultural da Beira Baixa – Associação Defesa do Património Cultural e Natural Penha Garcia – Idanha-a-Nova – 2003.Desc.(73)Pág.Br.Ilust


  • Cadernos Vianenses

    Cadernos Vianenses (€20.00)

    Cadernos Vianenses (Notícia do Passado e do Presente da Região de Viana do Castelo) Tomo VI – Dr.Francisco Cyne de Castro – Bento Maciel Parente (Uma Anotação ao Portugal Antigo e Moderno) / Felipe Fernandes – Elogio dos Famosos Estucadores de Viana / Severino Costa – Alberto de Sousa Machado / Adelino Tito de Morais – Notas Históricas Sobre Ponte de Lima /  Afonso do Paço – Evocando Um Vianense Notável /  Maria Emília Sena de Vasconcelos – Pequena Nota Sobre o Advento do Automóvel em Viana / Maria Augusta Eça D’Alpuim – Transferência da Paróquia de Nossa Senhora de Monserrate /  Dr.António de Matos Reis – O Museu de Viana do Castelo /  Dr. José Crespo – Arte. Etnografia. História. memórias de Tempos Vividos pelourinhos. Cruzeiros. Forcas. / Dr. João Baptista Gonçalves da Silva – Arquétipos da Vivência Minhota (Análise psicológica dos Ditados Populares) / Matias de Barros – Ponte Lima – Vila Histórica, Vila Bela do Alto Minhoto /  Maria Vaz Pereira – O Batalhão de Caçadores 9 (Breve Resenha) /  Dr.jaime Cepa Machado – Documentação… Quinta e Torre da Silva – Valença / Francisco José Carneiro Fernandes – Capelas de Viana /  Tiago Augusto de Almeida – Cinco Médicos de Viana Que Foram Notáveis Fora de Viana / Amadeu Costa – Coisas da Nossa Ribeira – O Senhor dos Passos da Matriz – Lendas e Não Só… /  Dr. A. de Almeida Fernandes – toponímia Vianense  – Edição do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal – Viana do Castelo – !981.Desc.(348)Pág.Br.Ilust


  • Memória Histórica e Descritiva da Igreja Matriz de Vila Verde de Ficalho

    Memória Histórica e Descritiva da Igreja Matriz de Vila Verde de Ficalho (€10.00)

    Francisco Valente Machado – Memória Histórica e Descritiva da Igreja Matriz de Vila Verde de Ficalho – Edição Da Biblioteca – Museu de Vila Verde de Ficalho – Serpa – 1978.Desc.(45)Pág.Br.Ilust


  • Revista D’Aquém e D’Além Mar – Mesário dos Portugueses de Todo o Mundo


  • Confraria de N.ª Sr.ª da Paz da Constantina (Ansião) – Século XVII a XIX – 

    Confraria de N.ª Sr.ª da Paz da Constantina (Ansião) – Século XVII a XIX – (€15.00)

    Manuel Augusto Dias – Confraria de N.ª Sr.ª da Paz da Constantina (Ansião) – Século XVII a XIX – Edição – Confraria de Nossa Senhora da Paz / Câmara Municipal de Ansião –  Ansião – 1996.Desc.(163) + (XLIII)pág.Br.Ilust

     

     

     

    A Confraria de N.ª Senhora da Paz da Constantina foi o título do meu 1.º livro, publicado há quase 13 anos. O prefácio é subscrito pelo ilustre ansianense, entretanto falecido, Dr. Vítor Faveiro. Trata, obviamente, dessa Irmandade que ainda hoje sobrevive, graças ao esforço abnegado de cerca de 40 confrades, que assim continuam a dar vida a uma das mais antigas instituições do concelho de Ansião (no distrito de Leiria – Portugal). É uma confraria secular ou laica, porquanto os oficiais da mesma tinham que, por força dos Estatutos, sujeitar todas as contas à aprovação do Provedor da Comarca. Instituída no dia 17 de Outubro de 1623, a Confraria de N.ª Senhora da Paz assumiu características muito especiais, que fizeram dela uma das mais conhecidas e com maior número de confrades da região centro do País. Isto, porque se tratou de uma confraria que nasceu da necessidade de organizar o culto a N.ª Senhora da Paz e de arrecadar, convenientemente, as avultadas esmolas, que eram oferecidas por grande número de peregrinos que acorriam à Constantina, durante todo o ano, a cumprir suas promessas, devidas por milagres obtidos pela intercessão daquela Senhora. De facto, estamos perante uma associação de culto que tinha a seu cargo um pequeno santuário mariano, constituído por uma linda capela seiscentista, com um rossio espaçoso para o lado Norte do templo, onde todos os anos, a 24 de Janeiro e a 2 de Julho, tinham lugar feiras francas. A Confraria encarregava-se, para além do que é costume em todas as instituições congéneres (e que tem a ver com as obrigações que decorrem do Compromisso, designadamente deveres de ordem religiosa, como sejam a celebração de missas por ocasião do óbito dos seus irmãos, ou a organização do culto à padroeira ou padroeiro, ou de ordem administrativa, como seja velar pelo património da confraria), da manutenção da Capela, da organização das feiras, e da contratação ou eleição de um capelão que celebrasse as missas das festividades, as missas dos domingos e dias santos e dos doze apóstolos. A Irmandade de N.ª Senhora da Paz foi erigida numa conjuntura particularmente difícil, como foi a do século XVII (tempo de guerras, fomes e pestes), e é, quase sempre, em momentos de grande sofrimento que a religião, a fé e os milagres assumem particular relevância na mentalidade e comportamento populares. Aliás, a religiosidade popular da época, conhecia um florescimento do culto mariano, não só em Portugal, como em Espanha e na França. Um pouco por todo o País, o culto a Nossa Senhora ia-se generalizando em torno de pequeninos templos que veneravam N.ª Senhora, sob diversas invocações. O nome de Maria, que chegou a ser evitado no baptismo por escrúpulo, começou a ser adoptado como homenagem à Mãe de Deus, por especial devoção das pessoas mais dedicadas ao seu culto. Em 1623, precisamente na data em que se erigiu a Confraria de Nossa Senhora da Paz da Constantina, o Papa Urbano VIII, confirmou a Instituição da Ordem Militar da Conceição da Virgem Imaculada que, 17 anos mais tarde, a 8 de Dezembro de 1640, D. João IV coroaria Rainha de Portugal e se tornou, também, a padroeira da paróquia de Ansião. Assim se compreende melhor, a expansão que esta Confraria conheceu no século XVII, tendo como confrades inscritos, pessoas de toda a região centro, mormente da área demarcada pelo rio Mondego ao Norte, e pelo rio Tejo ao Sul, se bem que haja também pessoas, embora em muito menor número, de terras do Alentejo, e de localidades a Norte de Coimbra. Em torno da devoção a N.ª Senhora da Paz, milhares de pessoas foram em peregrinação à Constantina, ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX. Nos finais do século XIX, com a retirada das feiras pela Câmara de Ansião, que as transferiu para a vila (sede do concelho); e, na segunda década do século XX, com o fenómeno de Fátima – a escassos 40 Km de Ansião – o santuário mariano da Constantina entrou em decadência acelerada, perdendo quase toda a resplandecência de outrora. Hoje, a capela mantém a imponência dos tempos idos, mas a Confraria é pobre, sobrevivendo da cotização dos seus membros; dos superavits que resultam das festas que os mesários da Confraria continuam a organizar, anualmente, à Senhora da Paz e a Santo António; do dinheiro que cobra pelo acompanhamento dos funerais daqueles que não são seus confrades ou das respectivas famílias; e de uma ou outra iniciativa, de entretenimento ou afim, levada a cabo exactamente com o objectivo de angariar alguns fundos.

     


  • Património e Educação (Estudo Aplicado à Aldeia da Pena no Sítio Classificado da Rocha da Pena)

    Património e Educação (Estudo Aplicado à Aldeia da Pena no Sítio Classificado da Rocha da Pena)(€15.00)

    Maria Eugénia Infante Costa Horta – Património e Educação (Estudo Aplicado à Aldeia da Pena no Sítio Classificado da Rocha da Pena) – Edição Câmara Municipal de Loulé – Loulé – 1996.Desc.(217)Pág. + (4) Mapas.Br.Ilust

     

     

     

     

    A Rocha da Pena (479 m) constitui uma das elevações do Barrocal, e localiza-se nas freguesias de Salir e Benafim, concelho de Loulé. Apresenta uma cornija calcária com cerca de 50 metros de altura, cujo planalto atinge aproximadamente 2 quilómetros de comprimento. A acção erosiva da água sobre o calcário deu origem a formações cársicas como a gruta do Algar dos Mouros, que de acordo com a lenda terá sido um local de refúgio dos mouros após a conquista de Salir por D. Paio Peres Correia. A sua importância geológica, arqueológica, ambiental e paisagística determinou a atribuição do estatuto de Sítio Classificado. A geologia consiste em arenitos do Triásico superior com Metoposauruse calcários do Jurássico, que forma o penhasco. A Rocha da Pena é um afloramento rochoso notável do barrocal algarvio. A sua orografia particular propicia a existência de uma notável diversidade de fauna e flora numa área relativamente pequena. Bosques mistos de alfarrobeira, zambujeiro e azinheira revestem as vertentes do afloramento; aqui crescem plantas raríssimas como a Doronicum tournefortii, à sombra das azinheiras, ou a Narcissus calcícola e a Bellevalia hackelii em terreno aberto. Neste local avista-se o ondulado da Serra do Caldeirão para norte. Nas imediações encontra-se o Algar dos Mouros, uma das mais extensas galerias cársicas do Algarve. Conta a lenda que os mouros se refugiaram aqui durante a reconquista de Salir por D. Paio Peres Correia, em meados do século XIII. Mas são espécies como o morcego-de peluche e o morcego-rato-pequeno, considerados em perigo de extinção, que habitam atualmente as galerias, constituindo colónias relevantes para a conservação destas espécies. No planalto dominam os matagais endémicos de zimbro e carrasco; quando se abrem clareiras surgem aromáticas como o rosmaninho, o alecrim, o funcho e o tomilho, e observam-se as fuçadas dos javalis em busca de rizomas e bolbos. O percurso cruza aqui dois interessantes amuralhamentos rochosos cuja origem remonta à Idade do Ferro. No Talefe, a 479 metros de altitude, contemplam-se os contornos suaves do barrocal até ao mar. Com sorte avistam-se aves de rapina, algumas de passagem, durante as migrações, como o grifo, a águia-calçada ou a águia-de-Bonelli, e outras residentes, como o búteo-comum e o bufo-real. A descida faz-se passando pela tradicional aldeia da Penina, seguindo o caminho até à Rocha e ao longo do qual se pode contemplar a rocha nua da escarpa sul.

     


  • Marânus – Antologia de Texto Sobre Amarante: A Terra a as Gentes

    Marânus – Antologia de Texto Sobre Amarante: A Terra a as Gentes

    António Cardoso (Organização e Prefácio) – Marânus – Antologia de Texto Sobre Amarante: A Terra a as Gentes – Edição Câmara Municipal de Amarante –  Amarante – 1979.Desc.(211)Pág.E.Ilust


  • Pela Biblioteca Pública de Évora (Defesa de Uma Instituição Cultural)

    Pela Biblioteca Pública de Évora (Defesa de Uma Instituição Cultural)(€13.00)

    Celestino Froes David & Marcial Rodrigues – Pela Biblioteca Pública de Évora (Defesa de Uma Instituição Cultural) – Edições – Grupo Pro-Évora – Évora – 2001.Desc.(123)Pág.Br.Ilust


  • Cidades Medievais Portuguesas (Uma Introdução ao Seu Estado)

    Cidades Medievais Portuguesas (Uma Introdução ao Seu Estado)(€10.00)

    Sérgio Luís Carvalho – Cidades Medievais Portuguesas (Uma Introdução ao Seu Estado) – Livros Horizonte,Lda – Lisboa – 1989.Desc.(112)Pág.Br


  • São Julião da Barra (Os Primeiros 100 Anos)

    São Julião da Barra (Os Primeiros 100 Anos)(€20.00)

    Carlos Pereira Callixto – São Julião da Barra (Os Primeiros 100 Anos) – Câmara Municipal de Oeiras – Oeiras – 1989.Desc.(234)Pág.Br.Ilust

     

     

     

    Farol de São Julião é um farol português que se localiza no Forte de São Julião da Barra, Residência Oficial do Ministro de Estado e Defesa Nacional na Vila de Oeiras, distrito de Lisboa, junto a Carcavelos. Trata-se de uma torre quadrangular em alvenaria, com 24 metros de altura, com o cimo acastelado e lanterna. A torre é em pedra por pintar; lanterna pintada de branco com cúpula vermelha. O Farol de São Julião da Barra está instalado na fortaleza que serve de Residência Oficial do Ministro de Estado e Defesa Nacional, cuja construção foi iniciada em 1553, entrou em funcionamento em 1761, com uma fonte luminosa alimentada a azeite, protegida por uma lanterna em pedra com vãos para passagem da luz. Sofreu uma modernização em 1775 onde foi instalado um aparelho de candeeiros de Argand com reflectores parabólicos, sendo em 1848 e 1865 novamente modernizado, tendo sido nesta última data instalado um aparelho lenticular de Fresnel de 4ª ordem, produzindo luz branca fixa, alimentada a gás destilado de madeira. A iluminação, em 1885, passou a ser obtida pela incandescência de gás obtido do petróleo. O farol voltou a sofrer novas reparações em 1893 e 1913, sendo-lhe instalado um sinal sonoro de trompa em 1916, mas logo em Março desse ano e até Dezembro de 1918, esteve apagado em virtude da Primeira Guerra Mundial. Por motivo da resolução da Conferência de Balizagem realizada em Lisboa, em 1933, que bania as luzes fixas das balizagens marginando cidades ou povoações importantes, a luz do farol, que era branca fixa, passou a vermelha de ocultações, sendo o mesmo electrificado, por ligação à rede pública de energia e o sinal sonoro substituído por uma sereia electrodinâmica. O Farol de S. Julião sempre teve grande significado para os marinheiros, já que além das suas funções de alumiamento forma, com o seu homónimo do Bugio, um alinhamento que define a entrada/saída da Barra de Lisboa, a denominada passagem entre torres. O momento dessa passagem marca a entrada no mar oceano e a preocupação com o que se terá de enfrentar ou a chegada da missão cumprida e o reconfortante regresso a casa.

     


  • Tavira Vila Antiga, Cidade Renovada

    Tavira Vila Antiga, Cidade Renovada(€15.00)

    Carlos Toscano, Daniel Santana, Estrela Amaro, Inês Faleiro, Jaquelina Covaneiro, Joana Cartaxo, Leonor Esteban, Marco Lopes, Pedro cabrita, Sandra Cavaco & Vladimir Martins(Textos) – Tavira Vila Antiga, Cidade Renovada – Câmara Municipal de Tavira / Associação Campo Arqueológico de Tavira & Clube de Tavira – Tavira – 2005.Desc.(117)Pág.Br.Ilust


  • Vila de Entrada Breves Notas de História e Antologiaalentejano

    Vila de Entrada Breves Notas de História e Antologia(€13.00)

    P.ªJoão Rodrigues Lobato & Joaquim de Brito Nobre – Vila de Entrada Breves Notas de História e Antologia – Edição da Câmara Municipal de Castro Verde – Castro Verde – 1987.Desc.(158)Pág.Br.Ilust


  • Mosteiro Beneditino e Santa Maria de Semide

    Mosteiro Beneditino e Santa Maria de Semide(€15.00)

    Maria Teresa Osório de Melo – Mosteiro Beneditino e Santa Maria de Semide – Livraria Minerva – Coimbra – 1992.Desc.(172)Pág.Br.Ilust

     

     

     

     

    O Convento ou Mosteiro de Santa Maria de Semide, ou Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção, localiza-se em Semide, na freguesia de Semide e Rio Vide, município de Miranda do Corvo. Actualmente o mosteiro alberga o CEARTE, escola de formação profissional e um lar de jovens da Cáritas. A igreja do mosteiro é igualmente a igreja paroquial de Semide. Todos os anos este templo é palco do Encontro de Coros de Miranda do Corvo. O Mosteiro de Santa Maria de Semide está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1993. O Mosteiro de Santa Maria de Semide foi fundado em 1154  por Martim Anaia. Inicialmente era ocupado por monges beneditinos. Mais tarde, em 1183, tornou-se num convento de freiraspara receber as descendentes do seu fundador. A última freira morreu em 1896. A parte mais antiga ainda existente data do século XVI. Em 1664 um incêndio devorou a maior parte do edifício que foi reconstruído e inaugurado, com a actual igreja, em 1697. Em 1964 o mosteiro sofre novo incêndio tendo sido devorada a ala poente. Em 1990, um novo incêndio destruiu o claustro velho, a casa do capítulo e a sacristia. Do conjunto ainda existente salienta-se a Igreja, com um retábulo e cadeiral em madeira, dos finais do séc. XVII, azulejos do séc. XVIII, esculturas do séc. XVII e séc. XVIII e altar-mor também do séc. XVII. O órgão de tubos, do séc. XVIII, foi recuperado em 2007 e voltou a ser tocado. No Mosteiro houve sempre uma longa tradição musical. Em 1931 o Mosteiro que entretanto havia sido cedido à Junta Geral do Distrito de Coimbra, presidida pelo Professor Bissaya Barreto, passou a funcionar como Escola Profissional de Agricultura e Asilo.

     

     


  • As Cerâmicas Áticas do Castelo de Castro Marim

    As Cerâmicas Áticas do Castelo de Castro Marim(€10.00)

    Ana Margarida Arruda – As Cerâmicas Áticas do Castelo de Castro Marim – Arqueologia & História Antiga – Edições Colibri – Lisboa – 1997.Desc.(212)Pág


  • A Imagem de Nossa Senhora da Esperança, de Belmonte, e o Descobrimento do Brasil (Estudo Crítico da Tradição Cabralina)

    A Imagem de Nossa Senhora da Esperança, de Belmonte, e o Descobrimento do Brasil (Estudo Crítico da Tradição Cabralina)(€10.00)

    Alexandre Alves – A Imagem de Nossa Senhora da Esperança, de Belmonte, e o Descobrimento do Brasil (Estudo Crítico da Tradição Cabralina) –  Revista “Beira Alta” – Viseu – 1969.Desc.(14)Pág.Br.Ilust


  • Penacova

    Penacova (€35.00)

    Varela Pécurto – Penacova – Edição Hilda – Coimbra – 1984.Desc(137)Pág.Ilust – Edição Limitada de 200 Exemplares (N.º075) Autografado

     

     

     

     

    Varela Pécurto

    Varela Pecurto nasceu em Ervedal do Alentejo, no concelho de Avis, foi o berço. 27 de abril de 1925. Faz, precisamente hoje, 100 anos que nascia o menino Eduardo Varela Pècurto, futuro fotógrafo de renome, apaixonado por Coimbra, cidade onde hoje ainda reside e onde hoje celebra o seu centenário. O seu nome dispensa apresentações. O trabalho de décadas fala por si: Varela Pècurto é um dos mais antigos fotógrafos do país. «Vê e viu Coimbra como mais ninguém, através de prismas que conseguem embelezar ainda mais a nossa cidade», refere, a propósito do fotógrafo, a Câmara Municipal de Coimbra que, em sua homenagem e reconhecendo o seu mérito, instituiu há alguns anos um prémio de fotografia a si dedicado. Voltemos ao início, a Avis, para dizer que a fotografia terá surgido por paixão e gosto porque por herança familiar não tinha qualquer presença. Varela Pècurto era filho do feitor da Quinta o Pinheiro e viveu a sua infância rodeado «de caseiros, ganhões e mateses, num ambiente telúrico, ruralizado do Alentejo profundo, em interação permanente com a natureza». E quem o diz é alguém que bem o conhece, António Can­teiro, o autor do “Inventor de Esquecimentos”, a biografia sobre Varela Pècurto. Os pais mudaram-se para Évora e será nesta cidade, «durante liceais da juventude, que Eduardo se tor­na fotógrafo, ven­dendo retratos aos colegas, a troco de dinheiro». Depois de passar por dois mestres em Évora, casa-se com Gláucia Farracha e, nesse mesmo dia, viaja para Coimbra, para integrar a secção fotográfica da Livraria Atlântida, onde cruza a sua arte com Miguel Torga, Afonso Duarte, José Gomes Ferreira, Fernando Namora e Carlos de Oliveira. Como fotógrafo colaborou com diversos jornais nacionais e estrangeiros, publicou alguns livros e foi convidado a ilustrar outros, fez parte do grupo Câmara e dirigiu durante 50 anos a secção de fotografia da histórica casa Hilda. A par da fotografia teve outra paixão: a câmara de filmar, o que o levou a ser correspondente da RTP durante cerca de 20 anos. A atividade intensa que manteve durante todo o seu percurso profissional valeu-lhe vários prémios nacionais e internacionais (mais de 50 prémios), mas o que verdadeiramente o motivava era a procura do original. Entre tantas conquistas, destaque para o mais importante prémio da fotografia amadora de salão, atribuído internacionalmente, o “Excellence”, da Féderation Internacionale d’Art Photographique, o único algu­ma vez atri­buído a um fotógrafo português. Foi a Varela Pècurto e foi em 1954. Sem dúvida, um mestre da fotografia.