
Lino de Carvalho – Reforma Agrária da Utopia a Realidade – Campo das Letras – Porto – 2004.Desc.(135)Pág.Br.Ilust
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
Lino de Carvalho – Reforma Agrária da Utopia a Realidade – Campo das Letras – Porto – 2004.Desc.(135)Pág.Br.Ilust
Victor Falcâo – Água do Meu Moinho – Empresa nacional de Publicidade – Lisboa – 1946.Desc.(291)Pág.Br.
A.de Albantos – Alfazema e Rosmaninho(Cenas da Vida Portuguesa) – Imprensa Lucas & C.ª – Lisboa – 1931.Desc.(268)Pág.E
António Barreto & Maria Filomena Mónica – Retrato da Lisboa Popular 1900 – Editorial Presença – Lisboa – 1982.Desc.(175)Pág.Br.Ilust
Fernando L.Góis – Aspectos Económico-Sociais do Meio Rural Madeirense (Colectanea de Escritos Publicados na Imprensa Regional) – Edição da Camara Municipal de S.Vicente, com o Apoio Financeiro da Secretaria Regional da Educação e Cultura – S.Vicente / Madeira – 1977.Desc.(155)Pág.Br
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Modesto Navarro – Perspectivas de Libertação no Nordeste Transmontano – Prelo Editora – Lisboa – 1975.Desc.(344)Pagar.Br.
João Martins Pereira – Industria, Ideologia e Quotidiano(Ensaio Sobre o Capitalismo em Portugal) – Luta de Classes – Edições Afrontamento – Lisboa – 1974.Desc.(251)Pág.Br
Joâo Manuel de Lemos Baptista – Funchal – Cidade Turística do Atlântico – Produtos e Recursos Turísticos – Edição de Autor – Funchal – 2008.Desc.(241)pág.Br.Ilust
Rui G. Feijó, Herminio Martins & João de Pina Cabral – A Morte no Portugal Contemporâneo”Aproximações Sociológicas Literárias e Históricas” – Editorial Quarto – Lisboa – 1985.Desc.(215)Pág.Br:ilust
Ramiro da Costa – Elementos Para a História Operário em Portugal – 1820-1975 – Caderno Peninsular/Ensaio Especial – N.ª5 – Assírio & Alvim – Lisboa – 1979.Desc.(335)Pág.Br.
José Machado Pais – Ganchos, Tachos e Biscates(Jovens, Trabalho e Futuro) – Ambar – Porto – 2003.Desc.(437)Pág.B.
Manuel Villaverde Cabral – O Operariado nas Vésperas da Republica (1909 – 1910) – Editorial Presença/ Gabinete de Investigação Social – Lisboa – 1977.Desc.(346) pág .B
O Tempo e o Modo – Revista de Pensamento e Acção – Direcctor – Alçada Baptista – (Janeiro de 1963/ Janeiro de 1967)
O Tempo e o Modo foi uma revista portuguesa cuja primeira publicação data de Janeiro de 1963. Tratava-se de uma revista que marcou a sociedade portuguesa pela abertura de novos horizontes políticos, culturais, literários e artísticos. Como se podia ler na capa da revista, foi Uma revista de pensamento e acção. Teve como fundadores, uma geração de não conformistas provenientes de diversos movimentos católicos como o jornal Encontro e da Juventude Universitária Católica (JUC). Desses fundadores, podemos destacar António Alçada Baptista, João Bénard da Costa, Pedro Tamen, Nuno de Bragança, Alberto Vaz da Silva e Mário Murteira, sendo que, a estes se vieram juntar mais tarde, outros inconformados dispostos a intervir para alterar a sociedade/regime como por exemplo Mário Soares, Francisco Salgado Zenha, Francisco Lino Neto, Adérito Sedas Nunes, Jorge Sampaio, Manuel de Lucena, Manuel dos Santos Loureiro, Mário Sottomayor Cardia, Helena Vaz da Silva, Vasco Pulido Valente, João Cravinho, etc. A revista teve como primeiro director António Alçada Baptista e como chefe de redacção João Bénard da Costo
Fialho de Almeida – Os Gatos – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1922/1923. Desc.[255] + [320] + [288] + [328] + [297] + [396] Pág / 18 cm x 12 cm / E. Pele
José Valentim Fialho de Almeida, mais conhecido apenas como Fialho de Almeida (Vidigueira, Vila de Frades, 7 de Maio de 1857 — Cuba, 4 de Março de 1911), foi um jornalista, escritor e tradutor pós-romântico português. Fialho de Almeida nasceu em Vila de Frades, Vidigueira, no dia 7 de Maio de 1857, filho de um mestre-escola. Realizou os estudos secundários num colégio de Lisboa, entre 1866 e 1871.Empregou-se numa farmácia, e formou-se em Medicina, entre 1878 e 1885. Em 1893 voltou à sua terra natal, onde desposou uma senhora abastada, que faleceu logo no ano seguinte e da qual não teve descendência. Nunca exerceu medicina, tendo-se dedicado ao jornalismo e à literatura. Tornou-se lavrador em Cuba, mas continuou a publicar artigos para jornais, e a escrever vários contos e crónicas. Entre as suas obras mais notáveis, encontram-se os cadernos periódicos Os Gatos, redigidos entre 1889 e 1894, que seguiram a mesma linha crítica da obra As Farpas, de Ramalho Ortigão. A sua carreira literária foi pautada por um estilo muito irregular, baseado no naturalismo. As suas principais inspirações foram as sensações reais, mórbidas e grosseiras, com temas repartidos entre os cenários urbanos e campestres. Nos finais do Século XIX, o seu estilo tornou-se mais decadente, em concordância com os ideais em voga nessa época. Fialho de Almeida colaborou em diversas publicações periódicas, nomeadamente nos jornais humorísticos Pontos nos ii (1885-1891) e A Comédia Portuguesa (fundado em 1888) , e também nas revistas: Renascença(1878-1879?), A Mulher (1879), O Pantheon (1880-1881),Ribaltas e Gambiarras (1881), Branco e Negro (1896-1898), Brasil-Portugal (1899-1914),Serões (1901-1911). e, postumamente, na Revista de turismo iniciada em 1916. Fialho de Almeida faleceu a 4 de Março de 1911, na localidade de Cuba, onde foi sepultado. Na sua campa está registada o seguinte epitáfio
Eça de Queiroz & Ramalho Ortigão (Maria Filomena Mónica) – As Farpas (Crónicas Mensal da Política, das Letras e dos Costumes) ( As Farpas Originais de Eça de Queiroz) – Principia – Publicações Universidade e Científicas – S. João do Estoril – 2004. Desc.[639] pág / 24 cm x16,5 cm / Br
As Farpas foram publicações mensais feitas por Ramalho Ortigão e Eça de Queirós, no mesmo ano da realização das Conferências do Casino. Decerto foram inspiradas em Les Guêpes (1839-1849), de Alphonse Karr (1808-1890).As Farpas aparecem em 1871, assinadas por Ramalho Ortigão e Eça de Queirós até o ano seguinte, e somente pelo primeiro até o fim, 1882. Subintitulando-se “O País e a Sociedade Portuguesa”, os folhetins mensais d’As Farpas constituem um painel jornalístico da sociedade portuguesa nos anos posteriores a 1870, erguido com bonomia, sentido agudo das mazelas sociais, um alto propósito consciencializado, e uma linguagem límpida e variada. As Farpas foram, assim, uma admirável caricatura da sociedade da época. Altamente críticos e irônicos, estes artigos satirizavam, com muito humor à mistura, a imprensa e o jornalismo partidário ou banal; a Regeneração, e todas as suas repercussões, não só a nível político mas também econômico, cultural, social e até moral; a religião e a fé católica; a mentalidade vigente, com a segregação do papel social da mulher; a literatura romântica, falsa e hipócrita. As Farpas eram um novo e inovador conceito de jornalismo – o jornalismo de ideias, de crítica social e cultural. Eça de Queirós publicou suas “Farpas” em 1890, com o título de Uma Campanha Alegre. Ramalho reuniu grande parte de seus folhetins em 1887-1890 (15 Volumes), e as páginas que relegou ao abandono foram enfeixadas nos dois volumes d’As Farpas Esquecidas (1946-1947). Entre 1911 e 1915, Ramalho regressará ao combate com as Últimas Farpas, que foram publicadas em volume em 1946.