
Produção Para o Brasil – Livraria José Olímpio Editora – Rio de Janeiro – 1956.Desc.(314)Pág + (3)Mapas.Ilust
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Produção Para o Brasil – Livraria José Olímpio Editora – Rio de Janeiro – 1956.Desc.(314)Pág + (3)Mapas.Ilust
Raymundo Faoro – Os Donos do Poder (Formação do Patronato Político Brasileiro) (Vol.º 1 & 2) – Editora Globo – 1984.Desc.(750) Pág.Br
Raimundo Faoro (na grafia arcaica, Raymundo Faoro; Vacaria, 27 de abril de 1925 – Rio de Janeiro, 15 de maio de 2003) foi um jurista, sociólogo, historiador, cientista político e escritor brasileiro. Foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de 1977 a 1979, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). É autor do livro Os Donos do Poder, em que analisa a formação sociopolítica patrimonialista do Brasil Raymundo Faoro era filho de agricultores, Attilio Faoro e Luisa D’Ambros. A família, de imigrantes italianos originários de Arsiè, província de Belluno,mudou-se para a cidade de Caçador, Santa Catarina, após 1930. Lá, Faoro fez o curso secundário no Colégio Aurora. Formou-se em direito em 1948 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Transferiu-se em 1951, para o Rio de Janeiro, onde atuou como advogado, e em 1963 foi aprovado em concurso público para o cargo de procurador do Estado, função na qual se aposentaria. Colaborou na imprensa desde o tempo de estudante universitário. Co-fundador da Revista Quixote, em 1947, escreveu para diversos jornais do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Integrou em 1972 o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, na condição de representante da OAB. Participou da decisão desse colegiado que por 8 votos a 1 arquivou a denúncia de tortura e morte de Stuart Edgart Angel Jones, seguindo o voto do senador Filinto Müller. Foi presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, de 1977 a 1979. Lutou pelo fim dos Atos Institucionais e ajudou a consolidar o processo de abertura democrática nos anos 70. Com ele a sede da OAB, no Rio de Janeiro, transformou-se num front de resistência pacífica contra o regime militar de 1964. Partiu de lá a primeira grande denúncia circunstanciada contra a tortura de presos políticos. No governo João Figueiredo, lutou pela anistia ampla, geral e irrestrita. Com a anistia e a retomada das liberdades políticas, a casa de Faoro em Laranjeiras tornou-se lugar de encontro de políticos como Tancredo Neves e Luiz Inácio Lula da Silva. Este propôs, sem sucesso, que Faoro entrasse na disputa presidencial em 1989, como candidato a vice-presidente. Luís Roberto Barroso narra que, no final dos anos 70, recorreu a Faoro, então recém-eleito presidente da OAB, para que este intercedesse pela segurança de membros do centro acadêmico do qual Barroso era diretor, que haviam sido convocados para depor no Departamento de Polícia Política e Social (DPPS), o que à época significava grave risco de sofrer violência. De acordo com Barroso, um telefonema de Faoro para o Departamento foi essencial para a incolumidade dos estudantes. Em 23 de novembro de 2000, Faoro foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, sucedendo ao também advogado Barbosa Lima Sobrinho na Cadeira n. 6. Foi recebido pelo acadêmico Evandro Lins e Silva em 17 de setembro de 2002. Raymundo Faoro é autor de Os Donos do Poder, obra que aponta o período colonial brasileiro como a origem da corrupçãoe burocracia no país colonizado por Portugal, então um Estado absolutista. De acordo com o autor, toda a estrutura patrimonialista foi trazida para cá. No entanto, enquanto isso foi superado em outros países, acabou sendo mantido no Brasil, tornando-se a estrutura de nossa economia política. Nesta sua concepção de Estado patrimonialista, Faoro coloca a propriedade individual como sendo concedida pelo Estado, caracterizando uma “sobrepropriedade” da coroa sobre seus súditos e também este Estado sendo regido por um soberano e seus funcionários. O autor assim nega a existência de um regime propriamente feudal nas origens do Estado brasileiro. O que caracteriza o regime feudal é a existência da vassalagem intermediando soberano e súditos e não de funcionários do estado, como pretende Faoro. Desenvolvendo seu raciocínio, Faoro conclui que o que se teve no Brasil foi um capitalismo politicamente orientado, conceito este de inspiração weberiana. Negando-se em atribuir um papel hipostasiado à economia com relação à política, Faoro vê em seu país uma forma pré-capitalista. Esta característica pré-capitalista, no entanto, ainda será entendida no interior do pensamento weberiano em que capitalismo é definido como uma aquisição racional de lucros burocraticamente organizada, diferente do capitalismo politicamente orientado em que tal aquisição será direcionada por interesses dos Estado e da sua concorrência com outros estados. Destacando-se da análise da dialética marxista, esta forma de capitalismo não irá inevitavelmente desembocar numa forma de capitalismo mais avançado, mas poderá perpetrar-se na medida em que coexiste com formas racionais de organização da produção. O capitalismo politicamente orientado atribui ao Estado patrimonial e seus funcionários características de um estamento burocrático, ainda que este impeça a consolidação de uma ordem burguesa propriamente dita no país.
“”Os Donos do Poder – Formação do Patronato Político Brasileiro é um livro de ciência política, história e sociologia do jurista e intelectual brasileiro Raimundo Faoro, publicado em 1958 pela Editora Globo. A obra faz uma análise da origem do patrimonialismo brasileiro em Portugal do século XIV e busca as raízes de uma sociedade na qual o poder público é exercido, e usado, como se fosse privado. Segundo o sociólogo Simon Schwartzman, ao fazer uso de conceitos de Max Weber já abordados por Alberto Guerreiro Ramos e Sérgio Buarque de Holanda em seu Raízes do Brasil, a obra de Faoro, por sua vez, “teve uma influência que seus antecessores não tiveram”. “Faoro foi o precursor do uso da abordagem weberiana para entender o Brasil, que se tomou cada vez mais importante, na medida em que as limitações das explicações marxistas foram se tomando óbvias.””
Jacinto Ferreira – Quatro Anos na Assembleia Nacional – Comissões de Freguesias de Lisboa da Causa Monárquica – Lisboa – 1953.Desc.(201)pág.Br.
António Jacinto Ferreira (1906, Lisboa, Portugal – 10 de outubro de 1995, Lisboa, Portugal) foi um publicista e militante monárquico, foi fundador do jornal O Debate semanário monárquico de grande expansão de que foi director entre 1951 e 1974 tendo ocupado sucessivos cargos de relevo na Causa Monárquica. Foi Professor Catedrático da Escola Superior de Medicina Veterinária. Com vasta obra publicada de teor político e científico, pertenceu à Junta Nacional de Educação no Estado Novo e foi procurador da Câmara Corporativa na III legislatura, de 1942 a 1949 e deputado da Assembleia Nacional pelo círculo de Lisboa na IV legislatura de 1949 a 1953. Fazendo parte do Círculo de Estudos Portugueses, foi daqueles que sempre se mantiveram fiéis ao ideário do Integralismo lusitano. Foi um dos fundadores e dirigentes do Sindicato Nacional dos Médicos Veterinários(SNMV), tendo cinquenta anos mais tarde, em 21 de Abril de 1994, sido o seu primeiro Sócio Honorário, assim como tinha sido o director do seu boletim.
Brito Camacho – Questões Nacionais (Notas de Julião Quintinha) – Guimarães & C.ª – Editores – Lisboa – 1937.Desc.(185) + (VIII)Pág.Br.
Óscar Soares Barata – Migrações e Povoamento (Semana do Ultramar) – Sociedade de Geografia de Lisboa – 1965.Desc.(147)Pág.Br
Óscar soares Barata, Professor e Investigador, natural de Lisboa, nasceu a 27-05-1935 e faleceu a 24-08-2015. Sociólogo, Demógrafo. Tirou o Curso de Administração Ultramarina no então Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, que concluiu em 1956, tendo sido logo convidado para frequentar, como bolseiro, a Universidade de Lovaina, onde concluiu a Licenciatura em Ciências Políticas e Sociais 8Secções de Sociologia e Trabalho) em 1961, apresentando a dissertação final sobre La Race dans le Sociologique et l’Economique. Em 1964, prestou provas de Doutoramento em Ciências Sociais no Instituto, apresentando A Questão Racial, e em 1968 provas para Professor Associado em Abril e para Professor Catedrático em Dezembro. Nestas últimas provas apresentou como elemento de currículo o livro Introdução à Demografia. Foi Professor Catedrático do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e Presidente do Conselho Directivo do mesmo Instituto. Cumpriu missões em África como membro da Missão para o Estudo da Produtividade em África. Organizou as Sessões do Curso de Extensão Universitária da Universidade do Porto, em Angola e em Moçambique. Foi chamado a reuniões internacionais e estudos demográficos, sendo de salientar aqueles que executou para os planos de urbanização de Lourenço Marques, Costa da Galé e Lisboa. Dirigiu o Projecto de Investigação de Prospectiva Demográfica Portuguesa, de iniciativa do Instituto de Altos Estudos da Defesa Nacional, cujos resultados veio a publicar em diversas revistas da especialidade. É autor de mais de setenta trabalhos publicados em: Revista de Estudos Políticos e Sociais; Análise Social; Boletim da Sociedade de Geografia; Revista Militar; Revista do Centro de Estudos Demográficos do Instituto Nacional de Estatística; Boletim da Academia Internacional da Cultura Portuguesa, entre outras publicações periódicas, e nas Enciclopédia Polis e Verbo: Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura. Era membro da Direcção da Sociedade de Geografia de Lisboa desde 1975, foi vários anos Secretário-Geral da Sociedade e Director do respectivo Boletim; membro da Academia Internacional da Cultura Portuguesa. Foi agraciado com a Ordem de Grande Oficial da Ordem da Instrução Pública, em 1995.
A. Marques de Carvalho – Impressões da América (Apontamentos e Crónicas) – Porto Editora Lda – Porto – 1952.Desc.(198)Pág.Br.
Manuel Geraldo – Alentejo Marginal – Esta Terra Com Vocação Para Pátria (Colecção Ficcionistas Portugueses/5) – Edições Caso – Lisboa – 1989.Desc.(96)Pág.Br.ilust
Pedro Namorado Lancha(Director) Padre Augusto Serras (Fotografia) André Carneiro, João Cravinho(Coordenação) Gertrudes Martins, Manuel Fontaínhas(Colaboração – Olhares Guardados – Cabeço de Vide – Caderno Cultural da Câmara Municipal de Fronteira N.º4 – Fronteira – 2001.Desc.(61)Fotogravuras.Br.Ilust
Boaventura de Sousa Santos – Pela Mão de Alice (O Social e o Político na Pós-Modernidade) – Biblioteca das Ciências do Homem / Edições Afrontamento – Porto – 1994.Desc.(299)Pág.Br.
Carlos Lopes Cardoso – Do Uso da Zorra em Angola (Estudos de Antropologia Cultural) N.º5 – Junta de Investigação do Ultramar / Centro de Estudos de Antropologia Cultural – Lisboa – 1971.Desc.(41)Pág + (1)Mapas + (XLII)Estampas.Br.Ilust
Georgino Rocha – Intervenção da Igreja na Sociedade Portuguesa Contemporânea (Contributos Para a Emergência da Democracia, Leitura de Um Percurso Com Luzes e Sombras) – Gráfica de Coimbra – Coimbra – 2009.Desc.(283)pág.Br.
Arthur Poerner – O Poder Jovem (História da Participação Política dos Estudantes Desde o Brasil-Colônia Até o Governo Lula) – Book Link – Rio de Janeiro – 2004.Desc.(361)Pág.Br.Ilust
Artur José Poerner – O Poder Jovem(História da Participação Política dos Estudantes Brasileiros) – Editora Civilização Brasileira – Rio de Janeiro – 1993 -Desc.(381)Pág.Br.Ilust
Lino de Carvalho – Reforma Agrária da Utopia a Realidade – Campo das Letras – Porto – 2004.Desc.(135)Pág.Br.Ilust
Victor Falcâo – Água do Meu Moinho – Empresa nacional de Publicidade – Lisboa – 1946.Desc.(291)Pág.Br.
A.de Albantos – Alfazema e Rosmaninho(Cenas da Vida Portuguesa) – Imprensa Lucas & C.ª – Lisboa – 1931.Desc.(268)Pág.E
António Barreto & Maria Filomena Mónica – Retrato da Lisboa Popular 1900 – Editorial Presença – Lisboa – 1982.Desc.(175)Pág.Br.Ilust
Fernando L.Góis – Aspectos Económico-Sociais do Meio Rural Madeirense (Colectanea de Escritos Publicados na Imprensa Regional) – Edição da Camara Municipal de S.Vicente, com o Apoio Financeiro da Secretaria Regional da Educação e Cultura – S.Vicente / Madeira – 1977.Desc.(155)Pág.Br
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