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  • Cartas aos Sacerdotes da Arquidiocese de Goa

    Cartas aos Sacerdotes da Arquidiocese de Goa(€50.00)

    D.José da Costa Nunes – Cartas aos Sacerdotes da Arquidiocese de Goa (Edição Comemorativa do seu Jubileu Episcopal) – Oficinas Gráficas”casa Portuguesa” – Lisboa – 1947.Desc.(342)Pág + (1)Retrato. E.Pele

     

     

     

    D.José da Costa Nunes

    José da Costa Nunes (Candelária do Pico, Açores, 15 de Março de 1880 — Roma, 29 de Novembro de 1976) foi um cardeal católico que exerceu as funções de Bispo de Macau (1920 – 1940) e Arcebispo de Goa e Damão (1940 – 1953). Foram-lhe concedidos os títulos honoríficos de Patriarca das Índias Orientaise de Primaz do Oriente (1940), sendo elevado a cardeal em 1962. Foi também professor, músico e escritor. José da Costa Nunes nasceu na freguesia rural da Candelária, no sudoeste da ilha do Pico, filho de José da Costa Nunes e Francisca Felizarda de Castro, uma família de lavradores. Depois de concluir os estudos primários na sua freguesia natal, realizou em 1892, no Liceu da Horta da vizinha ilha do Faial, o exame de admissão aos estudos liceais, sendo aprovado. Ingressou então no Seminário Episcopal de Angra (em 1893). Durante o seu percurso como seminarista colaborou em jornais e revistas, usando múltiplos pseudónimos, revelando precocemente talento para a escrita e para a oratória. A sua obra posterior, nos múltiplos artigos jornalísticos, textos de conferência, pastorais, homilias e cartas que produziu, confirmam esta característica. No Seminário Episcopal de Angra fez com brilhantismo os seus estudos, recebendo a 1 de Junho de 1901 a Prima Tonsura e Ordens Menores na Igreja de Nossa Senhora da Guia do antigo Convento de São Francisco de Angra, imóvel onde então funcionavam conjuntamente o Seminário e o Liceu de Angra do Heroísmo. Em 1902, quando frequentava o último ano de Teologia do Seminário e se preparava para a ordenação, foi convidado pelo vice-reitor daquele estabelecimento e seu conterrâneo do Pico, João Paulino de Azevedo e Castro, então eleito bispo de Macau, a acompanhá-lo como seu secretário particular. Aceitou o convite e após a sagração de D. João Paulino, conferida em Angra pelo bispo cessante de Macau D. José Manuel de Carvalho, partiu na companhia do novo prelado, chegando a Macau a 4 de Junho de 1903. Durante a viagem para Macau, acompanhou D. João Paulino nos seus contactos com as autoridades civis e eclesiásticas em Lisboa e Roma e visitou Bombaim e Singapura. Chegado a Macau e feito o exame de Teologia no Seminário Diocesano de São José de Macau, foi ordenado presbítero em 26 de Julho de 1903. Em Macau desenvolveu actividades pastorais, foi professor no Seminário de S. José (1903 – 1906), Vigário Geral da Diocese de Macau e Timor (1906 – 1913), governador do bispado (1907) e fundador do jornal Oriente (1915). Por provisão de 6 de Maio de 1915 foi nomeado vice-reitor interino do Seminário. Esteve nas missões de Malaca, Singapura e Timor (1911). Desenvolveu também actividades missionárias no Timor Português no período de 1913 a 1920. Por morte de D. João Paulino, em sessão do cabido realizada a 22 de Fevereiro de 1918 foi eleito vigário capitular, cargo que exerceu até 16 de Dezembro de 1920, data do consistório secreto que o preconizou bispo da diocese de Macau. A sua nomeação para prelado resultou do trabalho que desenvolveu como vigário capitular na recuperação das finanças e na reorganização interna da diocese de Macau. Morreu em Roma no dia 29 de Dezembro de 1976, aos 96 anos e depois de 23 anos de serviço na Cúria Romana. O seu corpo foi sepultado no cemitério Campo di Verano, Roma, e transferido posteriormente para a Igreja de Santo António dos Portugueses, também em Roma. A 27 de Junho de 1997 os restos mortais do Cardeal Costa Nunes foram solenemente trasladados para a igreja paroquial da Candelária, nos Açores. A 6 de Setembro de 1946 foi condecorado pelo governo português com a Grã-Cruz da Ordem do Império Colonial, a 29 de Agosto de 1953 com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo e, finalmente, a 23 de junho de 1962 foi com a Grande-Cruz do Infante Dom Henrique. Em Macau, um jardim de infância de língua portuguesa, operado pela Associação Promotora da Instrução dos Macaenses, tem como patrono este cardeal português e ex-bispo de Macau (Jardim de Infância de D. José da Costa Nunes). O mesmo acontece com o principal estabelecimento de ensino do seu concelho natal, a Escola Básica e Secundária Cardeal Costa Nunes (Madalena do Pico).

     


  • Jesus Passou Por Aqui

    Jesus Passou Por Aqui (€30.00)

    Guedes de Amorim – Jesus Passou Por Aqui – Parceria A.M.Pereira, Lda – Lisboa – 1967.Desc.(516)Pág.Br

     

    António Guedes

    António Guedes de Amorim nasceu no lugar de Sá, freguesia de Sedielos, concelho do da Régua, em 26 de Outubro de 1901. «Sou filho e neto de cavadores e tenho séculos de enxadas atrás de mim… Como brasão, honra- me e chega.» – diz numa entrevista a Lopes de Oliveira. É um bom exemplo de escritor que se fez a si mesmo, contando apenas com o seu talento e persistência, pois as condições económicas da família não lhe permitiram levar a escolaridade além do ensino primário, que concluiu na Régua. Aos oito anos, ainda na escola, manifestou-se a sua vocação para a escrita, já que foi nessa altura responsável pelo pequeno jornal de parede da escola. Já então, nesse jornal de parede, defendia os pobres trabalhadores rurais do Douro. Terminado o ensino primário, com onze anos apenas empregou-se num estabelecimento de fazendas, ainda na Régua, frequentando à noite aulas de um professor que lhe ensinou algo mais. Depois de uma breve passagem por Penafiel, mudou-se aos dezasseis anos para o Porto, onde encontrou um emprego no mesmo ramo de comércio. Mas aqui, dando largas à vocação da sua vida, foi desde logo começando a colaborar em algumas publicações e a escrever textos para récitas académicas. Pouco depois vemo-lo a colaborar assiduamente em diversos jornais do Porto (entre eles, A Tribuna e o Jornal de Notícias) e também de Lisboa, África e Brasil. Esta intensa actividade jornalística passou a ser a sua profissão. Até final da vida, publicaria muitas centenas, senão milhares, de crónicas em inúmeras publicações regulares. Chegavam a aparecer diariamente, nos diversos jornais, quatro e cinco artigos de sua autoria. Pelos seus próprios cálculos, escrevia por dia umas cinco mil palavras. Com pouco mais de vinte anos, fixou-se em Lisboa, onde prosseguiu e intensificou a actividade jornalística, a que somava agora a criação literária propriamente dita: romances, novelas e contos. Guedes de Amorim encontra os temas para a sua ficção não apenas no mundo rural, que aliás deixou muito novo, mas também na grande cidade. Em ambos os casos se movimenta com muita desenvoltura, privilegiando os temas sombrios e os dramas e conflitos sociais. Numa primeira fase, a sua literatura mostra influências do naturalismo, sobretudo na escolha de temas e ambientes urbanos mais ou menos mórbidos e nocturnos. A partir de 1939, ano da publicação de Aldeia das Águias, volta-se preferentemente para os temas rurais, aproximando-se então dos cânones do neo-realismo, tal a preocupação com a sorte dos mais pobres e desprotegidos e com os conflitos sociais. Ele próprio estava então próximo, ideologicamente, do marxismo. «Eu não sei falsificar a vida!», diz Guedes de Amorim na entrevista referida. «Depois, os meus livros são espelhos dos que vêm de baixo, dos que carregam hereditariedades de infortúnio e não viram ainda o sol da ventura!… Eu não sei atraiçoar os que sofrem.» Escreve então alternadamente sobre temas urbanos e rurais, mas sempre nessa perspectiva de intervenção social. Mas, a partir de certo momento, após a leitura de uma obra sobre São Francisco de Assis, assumiu uma postura intelectual próxima do cristianismo. Ele próprio conta, no longo preâmbulo à sua biografia de São Francisco, o episódio simbólico de como trocou, num alfarrabista, o seu exemplar de O Capital pelas Florinhas do glorioso São Francisco e seus frades, que nessa mesma noite de insónia leu, e com a leitura encontrou «um novo caminho, que me dava outra, completa e definitiva dimensão do Homem». Iniciou então nova etapa da sua carreira de escritor. Escreveu então duas obras que reflectem a sua nova atitude: Francisco de Assis, Renovador da Humanidade (1960) e Jesus passou por aqui (1963). E a visão do mundo segundo uma óptica franciscana nunca mais o abandonou. Na morte, que ocorreu em Lisboa a 11 de Março de 1979, quis ir amortalhado com o hábito da Ordem de São Francisco. Como obras da ruralidade, são de destacar os livros de contos Os barcos descem o rio (1945), A máscara e o destino (1951) e Caminhos fechados (1952), e os romances Aldeia das Águias (1939) e Casa de Judas (1953). Guedes de Amorim recebeu, entre outras, duas importantes consagrações: a Academia das Ciências de Lisboa conferiu-lhe o Prémio Ricardo Malheiros, em 1939, pelo romance Aldeia das Águias e o Pen Club do Brasil atribuiu-lhe o Prémio Cervantes pela obra Jesus passou por aqui, entregue em 1964 . Em 26 de Outubro de 2001, assinalando o centenário do seu nascimento, foi prestada uma homenagem a Guedes de Amorim, com a colocação de uma lápide na casa onde nasceu e uma sessão cultural, na Régua. O jornalista Guedes de Amorim escreveu um número enorme de crónicas, nas quais certamente haverá alusões mais ou menos detalhadas aos concelhos de Lamego, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio e Vila Real, concelhos que, juntamente com o do Peso da Régua, onde nasceu, constituíam o seu universo da juventude. É um trabalho de investigação que está por fazer e será certamente um desafio estimulante para quem se abalance a aceitá-lo. Nas suas obras de ficção, um pouco ao acaso, foi possível recensear diversas referências interessantes a Vila Real, algumas das quais confirmam aliás certos lugares comuns vila-realenses, que se encontram igualmente presentes na obra de outros escritores. No livro de contos A máscara e o destino, tenha-se em consideração que a figura de Aninhas, no conto homónimo, viera para Vila Real fazer o Curso do Magistério Primário. A presença desde muito cedo de médicos especialistas na sede do distrito é lembrada no conto «Comboio de Vila Real» (sem dúvida, o comboio da Linha do Vale do Corgo), que motiva na personagem principal a evocação das viagens reais naquela mesma linha para as estâncias termais do Alto Tâmega. No romance Casa de Judas, o autor recorda o combate de Parada de Cunhos e a ocupação de Vila Real pelas tropas trauliteiras. No romance Aldeia das Águias, Henrique e Eduardo são alunos do Liceu de Vila Real. Estavam hospedados em casa dos Samardãs, faziam longos passeios na Rua Direita, iam até à estação do caminho-de-ferro à chegada do comboio correio, davam passeios na Avenida Carvalho Araújo, onde um deles, Eduardo, fixava com interesse a casa onde, segundo a tradição, nasceu Diogo Cão. Há também a referência aos capitalistas usurários de Vila Real e uma magnífica descrição do passeio de trás do cemitério.

     


  • São Luís de Faro – A Génese – Terceira Paróquia da Cidade

    São Luís de Faro – A Génese – Terceira Paróquia da Cidade(E15.00)

    Pároco e Paróquia de S.Luis – Faro – São Luís de Faro – A Génese – Terceira Paroquia da Cidade – Tipografia União – Folha do Domingo,Lda – Faro – 2004.Desc.(277)P]ag.Br.Ilust


  • Intervenção da Igreja na Sociedade Portuguesa Contemporânea

    Intervenção da Igreja na Sociedade Portuguesa Contemporânea (€20.00)

    Georgino Rocha – Intervenção da Igreja na Sociedade Portuguesa Contemporânea (Contributos Para a Emergência da Democracia, Leitura de Um Percurso Com Luzes e Sombras) – Gráfica de Coimbra – Coimbra – 2009.Desc.(283)pág.Br.


  • Santo Inácio de Loiola (Fundador da Companhia de Jesus)

    Santo Inácio de Loiola (Fundador da Companhia de Jesus)(€15.00)

    J.M.S.Daurignac(M.Fonseca – Tradução) – Santo Inácio de Loiola (Fundador da Companhia de Jesus) – Livraria Apostolado da Imprensa – Porto – 1958.Desc.(373)Pág.Br.Ilust


  • A Coroa o Pão e as Rosas (VIII Centenário do Nascimento de Santa Isabel da Hungria)

    A Coroa o Pão e as Rosas (VIII Centenário do Nascimento de Santa Isabel da Hungria)(€13.00)

    D:Aníbal Pinto de Castro & Dr. Milton Pedro Dias Pacheco(Texto & Coordenação) – A Coroa o Pão e as Rosas (VIII Centenário do Nascimento de Santa Isabel da Hungria) – Confraria da Rainha Santa Isabel – Coimbra – 2007.Desc.(147)Pág.Br.Ilust


  • Leiria – Conventos (I) (Santa Ana) & Leiria – Conventos (II) (Franciscanos, Capuchinho Agostinhos & Sto. Estevão)

    Leiria – Conventos (I) (Santa Ana) & Leiria – Conventos (II) (Franciscanos, Capuchinho Agostinhos & Sto. Estevão) (€40.00)

    Jacinto de Sousa Gil – Leiria – Conventos (I) (Santa Ana) & Leiria – Conventos (II) (Franciscanos, Capuchinho Agostinhos & Sto. Estevão) – Edição de Autor – Leiria – 2009.Desc.(479) + (351)Pág.Br.Ilust


  • Cristo, Sinal de Contradição (História e Crítica)

    Cristo, Sinal de Contradição (História e Crítica)(€30.00)

    Raul Machado – Cristo, Sinal de Contradição (História e Crítica) – Edições Gama – Lisboa – 1943.Desc.(318)Pág.E.Pele

     

     

    Nasceu em Mirandela, em 17.5.1894 e faleceu em Lisboa, em 1965. De 1910 a 1929 foi jesuíta.
    Doutorou-se em Filosofia (pela Univ. de Granada) e em Teologia (por Insbruch).
    Recebeu ordens sacras em 1925 e foi redactor da revista Brotéria. Licenciou se em Filologia Clássica na Faculdade de Letras de Lisboa e aí ensinou entre 1939 e 1944. Regeu as cadeiras práticas e teóricas de Língua e Literatura Grega e Latina.
    Teve na Rádio e nos começos da Televisão um programa a que chamou “Charlas Linguísticas” que teve grande projecção.
    Foi Presidente da Sociedade de Língua Portuguesa.
    Publicou, entre outras, as seguintes obras: Questões de Gramática Latina (1940 1941) em 2 volumes: Ensaio sobre o Poeta Novilatino Diogo de Paiva de Andrade, (1941); Infixação Nasal e Sonoras Aspiradas em Grego (1943); Cristo Sinal de Contradição (1943) e Que é o espiritismo (1956).

     


  • Memorias Historicas Chronologicas da Sagrada Religião dos ClérigosRegulares em Portugal,e suas Conquistas na India Oriental. Tomo-I-II

    Memorias Historicas Chronologicas da Sagrada Religião dos ClérigosRegulares em Portugal,e suas Conquistas na India Oriental. Tomo-I-II « 1000.00 Euros »

    D.Thomas Caetano do Bem -Memoria Historicas Chonologicas da Sagrada Religião das Clerigos Regulares em Portugal e suas Conquistas, na India Oriental. Lisboa, na Reg. Offic. Typ.O Tomo I Impresso em 1792, com VIII(innumeradas)-LVII-507 pag.; o II Impresso em 1794, com XXXII-XXXVIII-416 pag.- No formato de folio, algum tanto maios que o ordinario chamado portugueze.

    Imprimiram-se d’esta obra só 500 exemplares. Foi taxado cada um dos tomos para venda em 1:920 réis em papel.o preço dos exemplares tinha decaido com o tempo, a ponto de serem alguns vendidos por 2:400réis, e por menos quantias: porém modernamente têem subido de valor, e sei que  alguem ja déra por um 4:500. É provavel que esse augmente ainda de  futuro, quando esta obra se ternas mais conhecida do que parece havel-o sido até aqui.De todas as do autor é sem duvida a mais consideravel a todos os respeitos.Posto que estejam muito longe de poderem ser tomadas para modelo, quer no estylo, quer no linguagem, quer ainda na disposição methodica, estas Memorias são todavia curiosas, e instructivas em summo grau, e offerecem copiosos subsidios não só para a historia das artes das letras n’este reino nos seculos XVII e XVIII, mas até para a sua historia politica. Ali se encontram as vidas e acções particulares de alguns varões doutos, que floreceram n’aquella benemerita e laboriosa congregação, taes como D. Raphael Bluteau,D.Manuel Caetano de Sousa, D.José Barbosa, D. Antonio Caetano de Sousa, D.Luis Caetano de Lima,etc.etc. São particularmente interessantes e noticiosas as vidas de D.Manuel Caetano de Sousa e D.Luis Caetano de Lima. Na do primeiro o chronista soube habilmente apriveitar-se da viagem que o seu confrade emprehendeu á Itália, indo assistir ao capitulo geral da ordem, para dar noticia de muitas antiguidades preciosas, de muitos livros e manuscritos raros, existentes nas livrarias d’aquella provincia, então a mais rica da Europa n’este genero de preciosidades.Na vida de D.Luis Caetano de Lima, serviu-lhe o cargo que este exercêra de secretario particular d’embaixador junto ao Marquez de Cascaes, enviado pela nossa côrte á de Paris em 1695, e junto ao Conde de Tarouca, quando ministro plenipotenciario de portugal com D.Luis da Cunha aocongresso de Utrecht, para d’ahi tecer uma larga e circumstanciada exposição do estado da Europa, deste a paz de Riswich até á conclusão d’aquelle notavel congresso: Exposição que não só constitue a historia completa das complicadas negociações que alli puzeram termo á guerra da grande alliança, mas é verdadeiramente a unica até agora impressa, na parte que respeita ao modo por que foram conduzidos e tractados os interesses de Portugal n’aquella universil pacificação.D.Thomás Caetano, que tinha adquirido em seus longos estudos copiosa e variada erudição, quiz ainda aproveital-a, procurando amenisar o assumpto, e realçar o merito das suas Memorias. Inseriu no tomo I em fórma de prologo um extenso e desenvolvido tractado, ácerca do methodo de escrever a historia, com a exposição das suas leis e perceitos, e interssantes applicações criticas, quando ao modo que taes regras haviam sido desempenhadas por muitos notaveis historiadores nacionaes e extranhos.- E no tomo II uma carta em que patentêa profundo conhecimentos da sciencia numeristica; e um tractado sobre methodo de estudar a historia, com immediata applicação á de Portugal. Ahi mesmo expõe com espirito de boa critica varias especies relativas á chronologia nacional,e á genealogia dos nossos primeiros monarchas. A historia das questões concernentes ao padroado da corôa portugueza no oriente, e das desavenças suscitadas em tempo antigo por parte das vigarios apostolicos, em virtude das ordens da congregação romana, adquire muita luz, pelas noticias que o auctor nos dá a esse respeito no tomo II, pag. 15 a 31, e pag.383 a 392, etc.,etc. Por me parecer de conveniencia para alguns leitores, que por curiosidade ou estudo tiverem de consultal-as, deixarei aqui a indicação das viads dos escriptores portugueze pertencentes á congregação theatina, que se comprehendem na obra: poupando-lhe assim  o trabalho da busca a que seriam obrigados, por não terem aquelles livros indices seguidos e regulares, e só sim os das materias conteúdas dispostos pela ordem alphabetica.

    1.Vida do P.D.Raphael Bluteau.-Tomo I, pag.283 a 317.

    2.Vida do P.D.Antonio Ardizonne Spinola.-Tom I, pag.271 a 282.

    3.Vida do P.D.Vicente Barbosa.-Tomo I, pag.318 e 319

    4.Vida do P.D.Manuel Caetano de Sousa.-Tomo I, pag.321 a 464.

    5.Vida do P.André Nunes da Silva(secular).-Tomo I, pag.465 a 492.

    6.Vida do P.D.Manuel do Tojal e Silva.-Tomo II, pag.1 a 6

    7.Vida do P.D.Luis Caetano de Lima.-Tomo II, pag.34 a 162

    8.Vida do P.D.José Barbosa.-Tomo II, pag.163 a 173

    9.Vida do P.D.Antonio Caetano de Sousa.-Tomo II, pag.174 a 199.

    10.Vida do P.D.Jeronymo Contador d’Argote.-Tomo II, pag.200 a 232

    11.Vida do P.D.Francisco Xavier do Rego.-Tomo II,pag.235

    12.Vida do P.D.Caetano de Gouvéa Pacheco.-Tomo II,pag.235

    D.Thomás Caetano de Bem, Clerigo Regular Theatino, Mestre em Theologia, Chronista da Real Casa de Bragança, Academico da Academia Real das Sciencias de Lisboa,etc.- Foi natural de Lisboa, e filho do jurisconsulto Alexandre de Bem Ferreira, de quem fiz no logar completendo do diccionario.N. a 18 de Septembro de 1718,e M.a 13 de Março de 1797.-Para a sua biographia vej. o Elogio historico que lhe consagrou Stockler, impresso no tomo II das  Obras d’este, de pag.1 a 25.


  • Vida da Seraphica Madre Santa Theresa de Jesus, Doutora Mystica, e Fundadora dos Carmelitas Defcalços.

     

    Vida da Seraphica Madre Santa Theresa de Jesus, Doutora Mystica, e Fundadora dos Carmelitas Defcalços e Composta pela mesma Santa «€200.00»
    Vida da Seraphica Madre Santa Theresa de Jesus, Doutora Mystica, e Fundadora dos Carmelitas Defcalços e Composta pela mesma Santa «€200.00»

     

    Fr.Antonio de S.José -Vida da Seraphica Madre Santa Theresa de Jesus, Doutora  Mystica, e Fundadora dos Carmelitas Defcalços e Composta pela mesma  Santa, Traduzida do Castelhano em Portuguez e Illustrado com Reflexões Asceticas .Na Officina de Antonio Vicente da Silva  1761. 4º de VIII-499 pag.Lisboa

     

     

     

    Fr.Antonio de S.José,Carmelita descalço, e  natural do Cadaval, em 1664.

     

     

     

     

     

     

     

     


  • História Documental da Ordem da Trindade

    História Documental da Ordem da Trindade (€90.00)

    B. Xavier Coutinho – História Documental da Ordem da Trindade (Vol 1) – Das origens Ao Século XIX / (Vol 2) – Alguns Aspectos Característicos da Sus Vida no Século XIX – Edição da Celestial Ordem da SS. Trindade – Porto – 1972.Desc.(1094) pág + (72) Fig. Mapas.Br.Ilust


  • História da Venerável Ordem 3.ª da Penitência do Seráfico P.São Francisco da Congregação da Bahia

    História da Venerável Ordem 3.ª da Penitência do Seráfico P.São Francisco da Congregação da Bahia (€100.00)

    Marieta Alves – História da Venerável Ordem 3.ª da Penitência do Seráfico P.São Francisco da Congregação da Bahia – Imprensa Nacional – Rio de Janeiro – Bahia-Brasil – 1948.Desc.(431) Pág.B.Ilust

    Salvador – Igreja da Ordem Terceira de São Francisco | ipatrimônioIgreja da Ordem Terceira de São Francisco é uma igreja católica da cidade brasileira de Salvador, Bahia. É um expressivo exemplar da tradição barroca no país, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e foi uma das indicadas para a eleição das 7 Maravilhas do Brasil. Sua notoriedade advém principalmente da sua fachada ricamente decorada em altos-relevos, um caso raro no Brasil, com similar apenas na Igreja de Nossa Senhora da Guiaem Lucena na Paraíba, que também possui fachada em rocha sedimentar (calcário).[1] Seu interior foi reformado no século XIX, substuindo-se a decoração original barroca por altares neoclássicos, considerados a obra magna do mestre José de Cerqueira Torres. A igreja faz parte de um dos principais conjuntos monumentais de Salvador, que inclui a Igreja e o Convento de São Francisco, que lhe ficam anexos. A igreja é precedida de um pequeno adro com cerca de ferro e pilares em alvenaria, ladeando um grande portal de pedra decorado com relevos e um frontão impositivo. A fachada, ricamente ornamentada com relevos, é um caso único no Brasil, remetendo, segundo o IPHAN, às decorações platerescas que tiveram uma voga na Espanha e suas colônias americanas. Ela tem apenas um similar, muito menos rico, na Igreja de Nossa Senhora da Guia, na Paraíba. Porém, a definição do estilo da fachada tem dado margem a controvérsias. O estilo plateresco é uma das ramificações do Maneirismo espanhol, mas alguns autores pensam que se trate de um exemplar tipicamente barroco, e outros a consideram alinhada à corrente churrigueresca. Sua planta é um exemplo da transição entre a tradição franciscana do século XVII e o das matrizes setecentistas inspiradas na tradição jesuítica. No caso desta igreja, a forte declividade nos fundos do terreno exigiu uma solução nova, instalando a Sala da Mesa (consistório) sobre a sacristia, e esta sobre um ossário.[2] A sacristia liga-se à nave por galerias guarnecidas com três arcadas de cantaria. Possivelmente elas eram abertas para o exterior na época de sua inauguração. Atualmente as arcadas no lado direito da capela‐mor se comunicam com o externo através do claustro, e as do outro lado se abrem para um bloco levantado a partir de 1770, usado como dependências de apoio, construído em virtude da crescente importância e prestígio da Ordem no século XVIII. A fundação da igreja se deve à Ordem Terceira de São Francisco, que iniciou suas atividades na Bahia em 1635. Em 1644 a Ordem ergueu sua primeira igreja, que foi substituída pela presente construção. A autoria do projeto é atribuída ao mestre Gabriel Ribeiro, também o construtor do edifício. A pedra fundamental foi lançada em 1º de janeiro de 1702­ e as obras correram com grande rapidez, sendo concluída a estrutura em 2­2­ de junho de 1703. Porém, a fachada só foi finalizada em 1705. No início do século XIX decidiu-se renovar o interior. Os altares primitivos foram substituídos entre 1827 e 1828 com a talha de José de Cerqueira Torres, e a douração foi contratada em 1830 com Franco Velasco. Em 1833 a Ordem encomendou a Cerqueira Torres a confecção de castiçais, cruzes, ramalhetes e jarras para os altares, num total de 77 peças. Em 1834 José Rodrigues Nunes foi incumbido da pintura e douramento de 54 castiçais, 4 tocheiros, 7 cruzes e 16 jarras, da realização de 4 quadros grandes para as paredes, seis pequenos para os nichos dos altares, e da pintura em imitação de tela de ouro do fundo da capela-mor. Ao mesmo tempo, Cerqueira Torres foi novamente contratado para a realização de painéis e frontões entalhados para os altares. A igreja foi reconsagrada e reaberta em 4 de julho de 1835. Na mesma época das reformas, a fachada foi toda recoberta de argamassa, considerada fora de moda, sendo esquecida sua decoração original por mais de um século. Em 1932, por acidente, foi redescoberta, quando um eletricista estava fazendo a instalação de luzes. Durante o trabalho, deu marteladas na fachada, fazendo cair parte do reboco. Em 1939 o IPHAN encaminhou o seu tombamento. Pelo seu ineditismo no cenário arquitetônico brasileiro e pela sua e riqueza plástica e iconográfica, a fachada já foi objeto de atenção de vários historiadores. O nível térreo é vazado por três portas em arco redondo, sendo a central mais larga e alta. São fechadas por portas com almofadões em relevo. Sobre as duas laterais se abrem óculos elípticos. As pilastras assumem uma forma de quartelões (pilastras misuladas), com capitéis que ostentam mascarões e são coroados por volutas jônicas. Na aduela do portal do centro há um pequeno medalhão onde consta a data da construção e a inscrição SPPM, que significa “Ao seráfico Pai esta igreja foi construída merecidamente”. Acima deste elemento, os torsos de duas sereias ladeiam uma coroa de espinhos com o monograma IHS, significando “Jesus Salvador dos Homens”. Este plano é separado do imediatamente superior por uma larga cornija decorada com relevos. Este bloco é muito mais ricamente ornamentado. Os quartelões se sustentam por volumosas mísulas, e seguem para cima com ornamentações em alto-relevo, mostrando na base carrancas (quartelões externos) e querubins (quartelões internos), sustentando atlantes, e terminam com novas mísulas fazendo as vezes de capitéis. As superfícies entre os quartelões são densamente ornamentadas com um intrincado padrão de motivos curvilíneos fitomórficos rodeando grandes coroas reais. Nas laterais se abrem duas portas de feitio retangular, diante das quais há sacadas de ferro trabalhado. Ao centro, num nicho está instalada uma estátua de São Francisco. Acima dele duas sereias sustentam uma coroa real, sobre a qual há uma grande carranca de feições felinas, e acima dela se posta uma águia, de cujo bico pende uma fita com a inscrição Per penitentiam coelo apropinquamus (pela penitência nos aproximamos do céu). Seguindo Percival Tirapeli, os dois atlantes que ladeiam o nicho têm características de divindades pagãs, e poderiam ser divindades fluviais, uma alegoria dos rios pelos quais as riquezas da província eram transportadas. Suas cabeças são adornadas com projeções que lembram asas, e poderiam simbolozar também Hermes, o deus dos comerciantes, uma vez que os comerciantes da capital baiana foram os principais financiadores da construção. Uma outra cornija saliente separa o bloco recém descrito do frontão, também densamente lavrado, com um escudo do Reino de Portugal ao centro, ladeado de anjos em alto relevo e duas grandes volutas nas extremidades, sobre as quais se erguem pináculos. Ao centro, uma cruz arremata o conjunto. Disse Tirapeli que se trata de “obra singular da arte colonial nos trópicos, surgida da mescla de interesses e vontades de comerciantes mecenas e a criatividade e técnica de artistas locais, a fachada da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência merece sem dúvida a atenção tanto de estudiosos quanto de apreciadores da beleza”. A decoração interna primitiva, em estilo Barroco, foi substituída em sua maior parte entre 1827 e 1828 por seis altares laterais e uma capela-mor em estilo Neoclássico com talha dourada, que constituem o principal trabalho do mestre entalhador José de Cerqueira Torres, ainda em excelente estado de conservação. A ele também cabem a talha das tribunas, do arco do cruzeiro, da caixa do órgão, dos púlpitos, da grade do coro e os caixotões do teto da nave. No piso superior tribunas com sacadas de ferro trabalhado e cobertas por pequenos dosséis se abrem para a nave, e dois púlpitos se colocam entre os altares. O teto da nave, elaborado em 1831, é decorado com pinturas atribuídas a Franco Velasco, inseridas nos caixotões. A capela-mor separa-se da nave por um grande arco decorado com relevos. No centro há um medalhão com os emblemas da Ordem Franciscana e uma cruz. O altar-mor tem uma forma de baldaquino, com um trono escalonado no interior, onde se encontra uma imagem de Jesus crucificado. De acordo com Luiz Alberto Ribeiro Freire,

    Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, Salvador - Avaliações de  viajantes - Igreja da Ordem Terceira de São Francisco - TripadvisorNa obra da igreja dos terceiros franciscanos de Salvador, o entalhador José de Cerqueira Torres inaugurou um novo tipo de retábulo, que identificamos como ‘baldaquino arrematado por cúpula de barrete de clérigo’. Nele não só o arremate era novo, diferente, como os capitéis coríntios das colunas, fugindo da regra baiana de uso dos capitéis compósitos. Esse baldaquino contém seis colunas de fustes retos e canelados inteiramente douradas. Nas impostas frontais exibe duas esculturas, uma em cada lado, representando a Fortaleza no lado esquerdo e a Temperança no lado direito do observador, virtudes importantes para os terceiros franciscanos. As impostas traseiras são arrematadas por um vaso em cada lado.
    “Os retábulos laterais concebidos para a nave dessa igreja também inovam no tipo. O artista concebeu peças parietais arrematadas por uma tabela, com tímpano e urna flamejante. O tipo difere do retábulo-mor repetindo desse as colunas coríntias inteiramente douradas e o modelo dos pilares. As urnas flamejantes com festões, último arremate desses retábulos só aparecem aí. Do mesmo modo, o motivo decorativo que acentua o centro do tímpano constituído de folhagens que remetem ao formato de uma lira é único e restrito a esse ambiente. A solução dadas às palmetas das impostas dianteiras inferiores e superiores fazem parte do vocabulário da oficina de Torres e não aparecem nas ornamentações das outras igrejas.[…]
    “Os púlpitos são também de fatura única com um tambor de lado encurvados e, contrariando a norma baiana, dispensou os elementos vazados, os arremates deles se diferenciam no formato e pela inclusão de símbolos entalhados, o do lado da epístola, aparece duas tábuas dos mandamentos da Lei de Deus, cada uma numerada com o VII e VIII mandamentos, dispostas em diagonal, uma trombeta disposta em diagonal contrária à das tábuas; uma coroa de folhas cinge as tábuas e palmas caem para os lados, com uma cruz latina ao centro arremata todo conjunto. As tábuas aludem aos mandamentos propagados no púlpito; a trombeta, o anúncio do Juízo Final, as palmas refere-se à vitória, ascensão, renascimento e imortalidade para os que seguem a palavra de Deus, e a cruz identifica a fé em Jesus Cristo Salvador.[…]
    “O programa ornamental da igreja dos terceiros franciscanos de Salvador, é sem dúvida uma das obras primorosas da talha baiana e brasileira e das mais Clássicas no sentido da depuração, limpeza, sobriedade, emprego de ornatos da arquitetura Clássica e uma policromia que elimina em grande parte a policromia variada e sedutora do Barroco. O fiel passou a ter nesse novo ambiente pausa para a meditação e contemplação, pausa para a contrição e o exercício da razão”.

    Preserva-se da decoração barroca original dois medalhões nas paredes laterais da nave, com expressivas molduras douradas e policromadas, e uma grande série de azulejos pintados distribuídos por vários espaços do complexo, como as galerias, corredores e claustro, vindos de Portugal e importantes por retratarem Lisboa antes do terremoto de 1755 e cenas do cortejo do infante Dom José e Dona Maria Ana de Bourbon em seu casamento em 1729. Dos espaços decorados, destaca-se a Sala da Mesa, uma das mais significativas em seu gênero em todo o Brasil. Outro espaço, a Casa dos Santos, preserva um importante conjunto de santos de roca e de vestir, instalados em uma série de capelas neoclássicas que circundam o aposento.

     

     

     

     


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    Jean Delumeau, historien de la peur et de l'espéranceJean Léon Marie Delumeau (Nantes, 18 de junho de 1923 — Brest, 13 de janeiro de 2020 foi um historiador francês especializado em estudos sobre a história do Cristianismo e autor de vários trabalhos relacionados com a temática. Dedicou-se ainda ao estudo do Renascimento com qual obteve um prémio da Academia Francesa em 1967. Foi professor da Cadeira da História das Mentalidades religiosas (1975–1994) no Collège de France  (atualmente professor emérito). Foi agraciado como doutor honoris causa em 1984 pela Universidade do Porto e era membro da Académie des inscriptions et belles-lettres[.


  • Brasília – Revista do Instituto de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras de Coimbra