José Luiz Cirqueira Falcão – A Escolarização da Capoeira – ASEFE – Editora Royal Court – Brasil – 1996. Desc.[155] pág / 22,5 cm x 15,5 cm / Br «€12.50»
André Luiz Teixeira Reis – Educação Fisíca – Capoeira – Saude e Qualidade de Vida – Thesaurus Editora – Brasil – 2001. Desc.[175] pág / 21 cm x 15 cm / Br. «€12.50»
Nestor Capoeira – Capoeira – Pequeno Manual do Jogador – Record Editora – Brasil – 2002. Desc.[238] pág / 21 cm x 13,5 cm / Br. «€12.50»
Reginaldo da Silva Costa (Mestre Squisito) – Capoeira – O caminho do Berimbau – Editorado e Impresso no Brasil – Brasil – 2000. Desc.[153] pág / 21,5 cm x 15,5 cm / Br «€12.50»
Nestor Capoeira – Capoeira – Galo Já Cantou – Record Editora – Brasil – 2003. Desc.[302] pág / 21 cm x 13,5 cm / Br. «€12.50»
André Luiz Teixeira Reis – Brincando de Capoeira – Recreação e Lazer na Escola – Brasil Printed – Brasil – 1997. Desc.[100] pág / 22 cm x 15,5 cm / Br. «€12.50»
A capoeira ou capoeiragem é uma expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular, dança e música.Desenvolvida no Brasil por descendentes de escravos africanos, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acrobacias em solo ou aéreas. Uma característica que distingue a capoeira da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Um capoeirista que ignora a musicalidade é considerado incompleto. Considera-se que a capoeira tenha surgido em fins do século XVI no Quilombo dos Palmares, situado na então Capitania de Pernambuco. A Roda de Capoeira foi registrada como bem cultural pelo IPHAN no ano de 2008, com base em inventário realizado nos estados de Pernambuco, da Bahia e do Rio de Janeiro. E em novembro de 2014, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.O lexicógrafo Antônio Geraldo da Cunha aponta como origem provável o termo homónimo capoeira, em uso em data anterior a 1583, significando tanto o galinheiro, como os cestos onde os capões e outras aves domésticas eram transportados para venda em mercados e porta a porta, tarefa muitas vezes executada por escravos antes da abolição da escravatura. Escravos bantos levados de Angola para o Brasil trouxeram com eles um tipo caraterístico de luta corporal, ainda nos tempos coloniais, com a qual se entretinham nos intervalos do trabalho nos mercados para onde transportavam as capoeiras, chamando a atenção dos assistentes, pela graça e beleza das exibições. O termo acabou ganhando igualmente uso pejorativo, documentado já em 1824, significando vadio, malandro ou malfeitor, caraterísticas que se atribuíam aos indivíduos destros nesse tipo de luta. O termo capoeira, por sua vez, é uma variação de capão, significando o galocastrado, derivado do latim vulgar. Considera-se que a capoeira tenha surgido em fins do século XVI no Quilombo dos Palmares, situado na então Capitania de Pernambuco. A partir do século XVI, Portugal começou a enviar escravos para o Brasil, provenientes primariamente da África Ocidental. Os povos mais frequentemente vendidos no Brasil faziam parte dos povos iorubá, jeje e hauçá e do grupo banto (incluindo os congos, os quimbundos e os Kasanjes), provenientes dos territórios localizados atualmente em Angola e Congo. No século XVII, era costume dos povos pastores do sul da atual Angola, na África, comemorar a iniciação dos jovens à vida adulta com uma cerimônia chamada n’golo (que significa “zebra” em quimbundo). Durante a cerimônia, os homens competiam numa luta animada pelo toque de atabaques em que ganhava quem conseguisse encostar o pé na cabeça do adversário. O vencedor tinha o direito de escolher, sem ter de pagar o dote, uma noiva entre as jovens que estavam sendo iniciadas à vida adulta. Com a chegada dos portugueses e a escravização dos povos africanos, esta luta foi introduzida no Brasil. Não tardou para que grupos de escravos fugitivos começassem a estabelecer assentamentos em áreas remotas da colônia, conhecidos como quilombos. Inicialmente assentamentos simples, alguns quilombos evoluíam atraindo mais escravos fugitivos, indígenas ou até mesmo europeus que fugiam da lei ou da repressão religiosa católica, até tornarem-se verdadeiros estados multiétnicos independentes. A vida nos quilombos oferecia liberdade e a oportunidade do resgate das culturas perdidas à causa da opressão colonial. Neste tipo de comunidade formada por diversas etnias, constantemente ameaçada pelas invasões portuguesas, a capoeira passou de uma ferramenta para a sobrevivência individual a uma arte marcial com escopo militar. O maior dos quilombos, o Quilombo dos Palmares, resistiu por mais de cem anos aos ataques das tropas coloniais. Mesmo possuindo material bélico muito aquém dos utilizados pelas tropas coloniais e, geralmente, combatendo em menor número, resistiram a pelo menos 24 ataques de grupos com até 3 000 integrantes comandados por capitães do mato. Foram necessários dezoito grandes ataques de tropas militares do governo colonial para derrotar os quilombolas. Soldados portugueses relataram ser necessário mais de um dragão (militar) para capturar um quilombola, porque se defendiam com estranha técnica de ginga e luta. O governador-geral da Capitania de Pernambuco declarou ser mais difícil derrotar os quilombolas do que os invasores holandeses. “Jogar Capoeira” ou Danse de la Guerre, de Johann Moritz Rugendas, de 1835 A capoeira ainda é motivo de controvérsia entre os estudiosos de sua história, sobretudo no que se refere ao período compreendido entre o seu surgimento e o início do século XIX, quando aparecem os primeiros registros confiáveis com descrições sobre sua prática. Hoje em dia, a capoeira se tornou não apenas uma arte ou um aspecto cultural, mas uma verdadeira exportadora da cultura brasileira para o exterior. Presente em dezenas de países em todos os continentes, todo ano a capoeira atrai ao Brasil milhares de alunos estrangeiros e, frequentemente, capoeiristas estrangeiros se esforçam em aprender a língua portuguesa em um esforço para melhor se envolver com a arte. Mestres e contra-mestres respeitados são constantemente convidados a dar aulas especiais no exterior ou até mesmo a estabelecer seu próprio grupo. Apresentações de capoeira, geralmente administradas em forma de espetáculo, acrobáticas e com pouca marcialidade, são realizadas no mundo inteiro. O aspecto marcial ainda se faz muito presente e, como nos tempos antigos, ainda é sutil e disfarçado. A malandragem é sempre presente, capoeiristas experientes raramente tiram os olhos de seus oponentes em um jogo de capoeira, já que uma queda pode chegar disfarçada até mesmo em um gesto amigável. Símbolo da cultura afro-brasileira, símbolo da miscigenação de etnias, símbolo de resistência à opressão, a capoeira mudou definitivamente sua imagem e se tornou fonte de orgulho para o povo brasileiro. Atualmente, é considerada patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
F.Hermínio Santos – Hockey Club de Sintra – Sessenta Anos ao Serviço do Desporto e do Concelho de Sintra 1940/2000 – Edição Hockey Club de Sintra – Sinta – 2006. Desc.[455] pág / 29 cm x 25 cm / E.Tela Original
Cartas de Amor, de Saudades, de Sedução – Jorge Barros (Coordenação) Fernando Dacosta ( Texto) João Machado ( Design) – Edição CTT Correios – Lisboa – 1997. Desc.[31] pág / 25 cm x 25 cm / E. «€15.00»
Irisalva Moita – Hospital Real de Todos os Santos (V Centenário) – Edição CTT Correios – Lisboa – 1992. Desc.[55] pág / 25 cm x 25 cm / E. «€20.00»
José – Augusto França – Pintura Portuguesa do Séc.XX – Edição CTT Correios – Lisboa – 1990. Desc.[91] pág / 25 cm x 25 cm / E. «€35.00»
Fernando Teixeira & Jorge barros ( Fotos) – Touros em Portugal – Um Patrimônio Histórico Artístico e Cultural – Edição CTT Correios – Lisboa – 1992. Desc.[87] pág / 25 cm x 25 cm / E. «€30.00»
Carlos Paula Cardoso – Os Jogos Olímpicos – Edição CTT Correios – Lisboa – 1996. Desc.[231] pág / 25 cm x 25 cm / E. «€30.00»
Sérgio Guimarães de Andrade – Escultura Portuguesa – Edição CTT Correios – Lisboa – 1997. Desc.[271] pág / 25 cm x 25 cm / E. «€30.00»
Luís Albuquerque – Colombo – Edição CTT Correios – Lisboa – 1992. Desc.[56] pág / 25 cm x 25 cm / E. «€50.00»
Luís Filipe Thomaz – Nanban Jin – Os Portugueses no Japão – Edição CTT Correios – Lisboa – 1992. Desc.[129] pág / 25 cm x 25 cm / E. «€30.00»
Alberto Vieira – As Ilhas Atlânticas – Edição CTT Correios – Lisboa – 1995. Desc.[107] pág / 25 cm x 25 cm / E. «€30.00»
Rui Galopim de Carvalho – Pedras Preciosas na Arte Sacra em Portugal – Edição CTT Correios – Lisboa – 2010. Desc.[141] pág / 25 cm x 25 cm / E. «€30.00»
José Esteves – O Desporto e as Estruturas Sociais «História e Sociologia do Desporto» – Prelo Editora – Lisboa – 1970. Desc. 380 pág / 18,5 cm x 11,5 cm / Br.
Joaquim Vieira(Direcção) António Tadeia, Bruno Prata, João Querido Manha e Joel Neto – Crónica de Ouro do Futebol Português (os Pioneiros) – Círculo de Leitores – Lisboa – 2008. Desc. 216 pág / 30 cm x 24 cm / E. Ilust «€20.00»
Joaquim Vieira(Direcção) António Tadeia, Bruno Prata, João Querido Manha e Joel Neto – Crónica de Ouro do Futebol Português (A Consagração) – Círculo de Leitores – Lisboa – 2008. Desc. 215 pág / 30 cm x 24 cm / E. Ilust «€20.00»
Joaquim Vieira(Direcção) António Tadeia, Bruno Prata, João Querido Manha e Joel Neto – Crónica de Ouro do Futebol Português (A Internacionalização) – Círculo de Leitores – Lisboa – 2008. Desc. 215 pág / 30 cm x 24 cm / E. Ilust «€20.00»
Joaquim Vieira(Direcção) António Tadeia, Bruno Prata, João Querido Manha e Joel Neto – Crónica de Ouro do Futebol Português (A Selecção) – Círculo de Leitores – Lisboa – 2008. Desc. 223 pág / 30 cm x 24 cm / E. Ilust «€20.00»
Joaquim Vieira(Direcção) António Tadeia, Bruno Prata, João Querido Manha e Joel Neto – Crónica de Ouro do Futebol Português (Os 100 Mais) – Círculo de Leitores – Lisboa – 2008. Desc. 216 pág / 30 cm x 24 cm / E. Ilust «€20.00»
António de Azevedo Pires – O Desporto Visto Pelos Grandes (Os Grandes Dentro do Desporto e os Grandes Fora do Desporto) – Composto e Impresso nas Oficinas da União de São João (Gráfica de Gouveia) – Gouveia – 1956. Desc. 587 pág / 19 cm x 13,5 cm / Br.
Hidetaka Nishiyama & Richard C. Brown – Karate – The Art Of «Empty Hand» Fighting – Tuttle Company – Tokyo – Japan – 1970. Desc. 251 pág / 26,5 cm x 19 cm / E. Ilust.
Karaté (Português Europeu) ou Caratê (Português brasileiro) (em Japonês: 空手, Transl. karate, [kɑʀɑtə]) ou Caratê-dô (空手道, transl. karate-dō AFI: [kɑʀɑtədɵ]) é uma arte marcial japonesa que se desenvolveu a partir da arte marcial autóctone de Oquinau a sob influência do chuan fa Chinês e dos koryu Japoneses (Modalidades tradicionais de luta), incorporando aspectos das disciplinas guerreiras, ou budō. A influência chinesa foi maior num primeiro estágio de desenvolvimento, cambiando um paradigma primitivo de simples luta com agarrões e projecções para um com mais ênfase nos golpes traumáticos, e se fez sentir nas técnicas dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China meridional. Depois, por causa de alterações da cércea geo-política, sobre veio a predominância das disciplinas de combate do Japão e, nesse período, o paradigma tende a simplificar ainda mais os movimentos, tornando-os mais directos e renunciando àquilo que não seria útil ou que fosse mero floreio. O repertório técnico da arte marcial abrange principalmente golpes contundentes — atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de projecção, imobilização e bloqueios —nage waza, katame waza, uke waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase, dependendo do onde ou qual estilo/escola se aprende. Grosso modo, pode-se afirmar que a evolução desta arte marcial aconteceu capitaneada por renomados mestres, que a conduziram e assentaram suas bases, resultando no caratê moderno, cujo trinômio básico de aprendizado repousa em kihon(técnicas básicas), kata (sequência de técnicas, simulando luta com várias aplicações práticas) e kumite (enfrentamento propriamente dito, que pode ser mero simulacro ou dar-se de maneira desportiva/competitiva ou mais próxima da realidade). Esse processo evolutivo também mostra que a modalidade surgida como se fosse uma única haste acabou por se trifurcar e, por fim, tornou-se uma miríade de diversas variações sobre um mesmo tema. O estágio da transição entre os séculos XX e XXI revela que a maioria das escolas de cara-tê tem dado ênfase à evolução do condicionamento físico, desenvolvendo velocidade, flexibilidade e capacidade aeróbica para participação de competições desporto de combate, ficando relegada àquelas poucas escolas tradicionalistas a prática de exercícios mais rigorosos, que visam desenvolver a resistência dos membros, e de provas de quebramento de tábuas de madeira, tijolo ou gelo. De um modo simples, há duas correntes maiores, uma tendente a preservar os caracteres marcial e filosófico do caratê e outra, que pretende firmar os aspectos desportivo e lúdico. A partir do primeiro quartel do século XX, o processo de segmentação instalou-se de vez, aparecendo diversos sodalícios esilogeus, até os dentro dos outros, pretendendo difundir seu modo peculiar de entender e desenvolver o caratê, a despeito de comungarem de similitude técnica e de origem. Tal circunstância, que foi combatida por mestres de renome, acabou por se consolidar e gera como consequência a falta de padronização e entendimento entre entidades e praticantes. Daí, posto que aceito mundialmente como desporto, classificado como desporto olímpico e participando dos Jogos Pan-Americanos, não há um sistema unificado de valoração para as competições, ocasionando grande dificuldade para sua aceitação como desperto presente nos Jogos Olímpicos. Em que pese a enorme fragmentação, os inúmeros contubérnios procuram ainda seguir um modelo pedagógico mais ou menos comum. E neste ambiente, distingue-se o mero praticante, ou carateista, daquele estudioso dedicado da arte marcial, carácter, o qual busca desenvolver disciplina, filosofia e ética, além de aprender simples movimentos e condicionamento físico. Nessa mesma linha, aquele carateca que alcança o grau de faixa/cinturão preto(a) é chamado de sensei. E os sítios de aprendizado são chamados de dojôs, sendo estes, via de regra, filiados a alguma linhagem/estilo.