Karate – The Art Of «Empty Hand» Fighting

Karate  - The Art Of «Empty Hand» Fighting
Karate – The Art Of «Empty Hand» Fighting «€60.00»

Hidetaka Nishiyama & Richard C. Brown – Karate  – The Art Of «Empty Hand» Fighting – Tuttle Company – Tokyo – Japan – 1970. Desc. 251 pág / 26,5 cm x 19 cm / E. Ilust.

 

 

 

Karaté (Português Europeu) ou Caratê (Português brasileiro) (em Japonês: 空手, Transl. karate, [kɑʀɑtə]) ou Caratê-dô (空手道, transl. karate-dō AFI: [kɑʀɑtədɵ]) é uma arte marcial japonesa que se desenvolveu a partir da arte marcial autóctone de Oquinau a sob influência do chuan fa Chinês e dos koryu Japoneses (Modalidades tradicionais de luta), incorporando aspectos das disciplinas guerreiras, ou budō. A influência chinesa foi maior num primeiro estágio de desenvolvimento, cambiando um paradigma primitivo de simples luta com agarrões e projecções para um com mais ênfase nos golpes traumáticos, e se fez sentir nas técnicas dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China meridional. Depois, por causa de alterações da cércea geo-política, sobre veio a predominância das disciplinas de combate do Japão e, nesse período, o paradigma tende a simplificar ainda mais os movimentos, tornando-os mais directos e renunciando àquilo que não seria útil ou que fosse mero floreio. O repertório técnico da arte marcial abrange principalmente golpes contundentes — atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de projecção, imobilização e bloqueios —nage waza, katame waza, uke waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase, dependendo do onde ou qual estilo/escola se aprende. Grosso modo, pode-se afirmar que a evolução desta arte marcial aconteceu capitaneada por renomados mestres, que a conduziram e assentaram suas bases, resultando no caratê moderno, cujo trinômio básico de aprendizado repousa em kihon(técnicas básicas), kata (sequência de técnicas, simulando luta com várias aplicações práticas) e kumite (enfrentamento propriamente dito, que pode ser mero simulacro ou dar-se de maneira desportiva/competitiva ou mais próxima da realidade). Esse processo evolutivo também mostra que a modalidade surgida como se fosse uma única haste acabou por se trifurcar e, por fim, tornou-se uma miríade de diversas variações sobre um mesmo tema. O estágio da transição entre os séculos XX e XXI revela que a maioria das escolas de cara-tê tem dado ênfase à evolução do condicionamento físico, desenvolvendo velocidade, flexibilidade e capacidade aeróbica para participação de competições desporto de combate, ficando relegada àquelas poucas escolas tradicionalistas a prática de exercícios mais rigorosos, que visam desenvolver a resistência dos membros, e de provas de quebramento de tábuas de madeira, tijolo ou gelo. De um modo simples, há duas correntes maiores, uma tendente a preservar os caracteres marcial e filosófico do caratê e outra, que pretende firmar os aspectos desportivo e lúdico. A partir do primeiro quartel do século XX, o processo de segmentação instalou-se de vez, aparecendo diversos sodalícios esilogeus, até os dentro dos outros, pretendendo difundir seu modo peculiar de entender e desenvolver o caratê, a despeito de comungarem de similitude técnica e de origem. Tal circunstância, que foi combatida por mestres de renome, acabou por se consolidar e gera como consequência a falta de padronização e entendimento entre entidades e praticantes. Daí, posto que aceito mundialmente como desporto, classificado como desporto olímpico e participando dos Jogos Pan-Americanos, não há um sistema unificado de valoração para as competições, ocasionando grande dificuldade para sua aceitação como desperto presente nos Jogos Olímpicos. Em que pese a enorme fragmentação, os inúmeros contubérnios procuram ainda seguir um modelo pedagógico mais ou menos comum. E neste ambiente, distingue-se o mero praticante, ou carateista, daquele estudioso dedicado da arte marcial, carácter, o qual busca desenvolver disciplina, filosofia e ética, além de aprender simples movimentos e condicionamento físico. Nessa mesma linha, aquele carateca que alcança o grau de faixa/cinturão preto(a) é chamado de sensei. E os sítios de aprendizado são chamados de dojôs, sendo estes, via de regra, filiados a alguma linhagem/estilo.