Verbo Ser e Verbo Amar (Poemas)

Verbo Ser e Verbo Amar (Poemas) (€25.00)

António Corrêa D’Oliveira – Verbo Ser e Verbo Amar (Poemas) – Livrarias Aillaud & Bertrand – Paris/Lisboa – 1926.Desc.(224)Pág.Br.

 

 

António Corrêa D’Oliveira


António Corrêa D’Oliveira  (São Pedro do Sul, 30 de julho de 1879 — Belinho, Esposende, 20 de dezembro de 1960) foi um poetaportuguês. Começando no final do século XIX foi publicando as suas obras durante mais de seis décadas, tendo sido indicado para o Prémio Nobel da Literatura pela primeira vez em 1933 por vinte membros da Academia Real das Ciências e sendo o recordista nacional com um total de quinze nomeações. António Correia de Oliveira nasceu em São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, a 30 de julho de 1879. Estudou no Seminário de Viseu, indo depois para Lisboa, onde trabalhou brevemente como jornalista no Diário Ilustrado.  Publicou a sua primeira obra aos 16 anos, Ladainha em 1897, foi companheiro de Raul Brandão e mostrou influências de Antero de Quental e de Guerra Junqueiro. Em 1912, tendo casado com uma rica proprietária minhota, fixa-se na freguesia de Antas, concelho de Esposende, indo viver para a Quinta do Belinho, Poeta neogarrettista, foi um dos cantores do Saudosismo, juntamente com Teixeira de Pascoaes e outros. Ligado aos movimentos culturais do Integralismo Lusitano e das revistas Águia, Atlântida (1915-1920), Ave Azul (1899-1900), e Seara Nova. De Correia de Oliveira também se encontram colaborações nas revistas O Occidente(1877-1915), Serões (1901-1911),Contemporânea (1915-1926), Revista de turismo iniciada em 1916, no periódico O Azeitonense (1919-1920) e ainda nas revistas Mocidade Portuguesa Feminina: boletim mensal (1939-1947) e Prisma (1936-1941). Convictamente monárquico, transforma-se num dos poetas oficiosos do Estado Novo, com inúmeros textos escolhidos para os livros únicos de língua portuguesa do sistema de ensino primário e secundário. Correia de Oliveira foi indicado para o Prémio Nobel da Literatura, pela primeira vez em 1933, sendo-o depois de também desse ano a 1940 e em 1942. A vencedora de 1945, a chilena Gabriela Mistral, que desempenhara as funções de Adida Cultural em Lisboa, declarou publicamente, no acto solene, que não merecia o prémio, estando presente o autor do Verbo Ser e Verbo Amar. Foi o terceiro português a ser indicado para o Nobel da Literatura, depois de João da Câmaraem 1901 e de João Bonança em 1907, mas é o português a quem se conhece o maior número de nomeações, ultrapassado neste valor Maria Madalena de Martel Patrício que tem catorze. Foi pai de José Gonçalo Correia de Oliveira (1921—1976), Ministro da Economia entre 1965 e 1968. António Correia de Oliveira faleceu na sua casa da freguesia de Antas, Esposende, no distrito de Braga, em 1960.