
Estanco Louro – O Livro de Alportel – Monografia de Uma Freguesia Rural – Concelho – Câmara Municipal de S.Brás de Alportel – S.Brás de Alportel – 1986.Desc.(XV) + (470)Pág + (1) Mapa.Br. (2.ª Edição)
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Estanco Louro – O Livro de Alportel – Monografia de Uma Freguesia Rural – Concelho – Câmara Municipal de S.Brás de Alportel – S.Brás de Alportel – 1986.Desc.(XV) + (470)Pág + (1) Mapa.Br. (2.ª Edição)
Sousa Figueiredo & J.Antero Ferreira(Coordenador) – O Erotismo – Através do Bilhete Postal Ilustrado – Edição Ecosoluções, Consultores Associados,Lda – Lisboa – 1999.Desc.(135)Pág.ILust.Br.
Ruy Miguel – Os Últimos Heróis do Império(1961/1974) – Roma Editora – 2006.Desc.(303)Pág.E.Ilust
Rui Rosado Vieira – O Associativismo Alentejo na Cidade de Lisboa no Século XX – Edições Colibri/Casa do Alentejo – Lisboa – 2005.Desc.(252)pág.Br.Ilust
Casa do Alentejo – A ideia de criar uma Liga que reunisse a “colónia alentejana em Lisboa” remonta a 1912. No entanto, a primeira tentativa não foi bem sucedida e o processo só viria a ser reiniciado cerca de dez anos depois, a partir do mesmo núcleo de notáveis que fundaram o Grémio Alentejano em 10 de Junho de 1923. Em 1939, por força da legislação que então vigorava, a agremiação teve que abdicar da designação de “Grémio”, passando a chamar-se Casa do Alentejo. A nossa Casa tem desempenhado, ao longo da sua vida, um importante papel em prol da Cultura e do Associativismo. É reconhecida a sua profícua actividade no campo cultural, social, assistencial e recreativo aos serviço dos alentejanos em geral e, em particular, dos radicados na cidade de Lisboa e periferia, mantendo uma constante colaboração com as autarquias de Lisboa, Setúbal e Alentejo. As manifestações culturais realizadas na sua magnífica sede tiveram a participação de personalidades públicas que, durante décadas, a têm honrado com a sua presença, o que lhe fez merecer inúmeros louvores e condecorações, de que destacamos agraciamento com o “Grau de Oficial da Ordem de Benemerência” que lhe atribuiu o Ministério da Educação Nacional a 29 de Julho de 1939. Em 1991 foi também reconhecida como “Pessoa Colectiva de Utilidade Pública”, nos termos do Decreto-lei n.º 460/77, publicado no Diário da República, II série, n.º 7 de 9 de Janeiro de 1999. A Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio concedeu-lhe o “Diploma de Federada” em 30 de Setembro de 1970. O Palácio Construído possivelmente nos finais do século XVII, o edifício onde hoje se encontra instalada a Casa do Alentejo sofreu profundas modificações no princípio do século XX.
Da sua história mais antiga sabe-se que pertenceu a uma família aristocrática – os Paes de Amaral (Viscondes de Alverca) – de quem adoptou o nome e o título de Palácio Paes do Amaral ou Palácio Alverca. No início do século XX (1917-1919) foi alugado a uma empresa que transformou uma parte do velho palácio no 1.º casino da capital – o Magestic Club. O Palácio sofreu, assim, profundas obras de adaptação sob a direcção do arquitecto Silva Júnior, transformando-o no esplendoroso edifício que chega até aos nossos dias. O Magestic Club denomina-se, anos mais tarde, “Monumental Club”, procurando sempre atrair clientes para as suas luxuosas salas de jogo ou para as sumptuosas festas que tinham lugar no deslumbrante Salão dos Espelhos.
Em 1928 já estava encerrada esta fase da sua vida. Passava o ano de 1932 quando foi arrendado ao Grémio Alentejano, posteriormente denominado – Casa do Alentejo – tornando-se a sede da Associação Regionalista Alentejana. Em 1981 é adquirido aos descendentes da família Paes de Amaral e tornou-se património de todos os alentejanos. Encontra mais informações sobre a história do Palácio Alverca em “Caderno C.A., n.º 1”, da autoria do arquitecto Alves Coelho, à venda na Casa do Alentejo.
Celso Cruzeiro – Coimbra 1969 – A Crise Académica, o Debate das Ideias e a Prática, Ontem e Hoje – Edições Afrontamento – Porto – 1989.Desc.(264) pág + (16) Fotogravuras. B.Ilust
José Augusto Seabra, José Carlos Ferreira de Almeida, José Martins Garcia & Maria Alzira Seixo(Comentários) – O Processo das Virgens – Aventuras, Aventuras e Desventuras, Sexuais em Lisboa, nos Últimos Anos do Fascismo – Fernando Ribeiro de Mello/Edições Afrodite – Lisboa – 1976.Desc.(357)pág B.
José Machado Pais – Ganchos, Tachos e Biscates(Jovens, Trabalho e Futuro) – Ambar – Porto – 2003.Desc.(437)Pág.B.
Paula Borges Santos – Igreja católica Estado e Sociedade 1968-1975(O Caso Rádio Renascença) – Imprensa Ciências Sociais – Lisboa – Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa – 2005.Desc.(269)Pág.B
A ocupação da Rádio Renascença por forças de extrema-esquerda após o 11 de Março de 1975 foi um dos eventos mais marcantes na vida da Igreja Católica no período pós-ditadura, trazendo para o centro do debate questões como a liberdade religiosa e a liberdade de informação. Em pleno período revolucionário, o conflito pelo controlo da Emissora Católica ficou marcado por inúmeros avanços e recuos, fruto das lutas de poder que tinham lugar entre os setores mais moderados e os que defendiam a instauração de um regime socialista no país. Neste sentido, se por um lado o “caso da Rádio Renascença” pode ser entendido como uma consequência do desenrolar do processo revolucionário, é também verdade que o conflito que se gerou no interior da emissora da Igreja teve uma influência significativa no rumo que Portugal viria a trilhar após o Verão Quente de 1975. Afinal, muitas das posições públicas assumidas pelo Episcopado durante o PREC tiveram como base ou surgiram a pre- texto do caso Rádio Renascença e contribuíram, de forma decisiva, para a politização de importantes segmentos da sociedade que não se identifica- vam com a ideologia coletivista. Não obstante a ocupação dos estúdios de Lisboa ter sido o aconte- cimento que colocou a Rádio Renascença no centro do processo revolu- cionário, até pelo que representava de desafio à autoridade da Igreja e, como veremos, do próprio Estado, os conflitos no interior da emissora começaram muito antes, logo após o 25 de Abril de 1974. Assim, com o presente capítulo pretendemos analisar as duas fases do caso da Rádio Renascença, ou seja, antes e depois do 11 de Março de 1975. Enquanto no mês anterior à derrota das forças do General Spínola eram já visíveis os contornos políticos do diferendo que se havia instalado na estação da Igreja, é a partir desta data que o caso assume uma faceta claramente polí- tica, opondo os católicos a grupos que pretendiam erradicar a Igreja da esfera pública, impedindo-a de deter meios de comunicação e reduzindo a sua presença aos espaços de culto religioso. Para um melhor entendimento do que esteve em causa no caso da Rádio Renascença, é necessário ter presente que, ao contrário do que viria a suceder noutras transições democráticas, nomeadamente em Espanha, em Portugal o fim da ditadura não trouxe consigo uma imediata liberdade de imprensa, na medida em que, além do programa do Movimento das Forças Armadas (MFA) prever a criação de uma “comissão ad hoc” “para controle da imprensa, rádio, televisão, teatro e cinema”,1 os vários atores políticos acabaram também por criar mecanismos de controlo dos meios de comunicação social (Cádima, 2001; Mesquita, 1988; Oliveira, 1988). Por outro lado, a maioria dos jornais e das estações de rádio passaram a ser detidos pelo Estado, em sequência das nacionalizações ocorridas após o 11 de Março, funcionando como instrumentos de propaganda de diferen- tes fações políticas, sobretudo do PCP e dos partidos de extrema-esquerda (Seaton e Pimlot, 1983). É neste contexto de controlo dos principais órgãos de informação por setores ideológicos mais distantes da Igreja que propo- remos uma leitura do caso da Rádio Renascença e da forma como este contribuiu para a transição democrática.
Pedro Fernandes – A Última Aterragem – Histórias Reais de Sobrevivência o Acidente Aérea de Faro – 21 de Dezembro 1992 – The Flying Tiger – Faro – 2019.Desc.(180)pág. Br.Ilust
O voo Martinair 495 foi um DC-10 da companhia aérea dos Países Baixos, com a matrícula PH-MBN, construído em 1975, que se despenhou na pista 11 do Aeroporto de Faro, Portugal, em condições atmosféricas bastante severas, a 21 de dezembro de 1992, às 07h33m UTC. O avião transportava 327 passageiros e 13 tripulantes a bordo, principalmente turistas holandeses. Morreram 54 passageiros, 2 tripulantes e 106 pessoas ficaram gravemente feridas. Foi o mais grave acidente aéreo registado em Portugal desde o voo Independent Air 1851 que se despenhou na Ilha de Santa Maria em 1989. A tripulação executou os procedimentos de aterragem VOR/DME à pista 11 (agora pista 10) e quando já sobrevoava a pista, a poucos metros do chão, atravessou um túnel de vento com um fluxo vertical de cima para baixo, semelhante a um pequeno tornado invertido, provocado pela tempestade que se fazia sentir, que era acompanhada de chuva e ventos bastante fortes e nuvens baixas. A visibilidade era quase nula. A torre de controle informou a tripulação da ocorrência de tempestade próxima do aeroporto e da existência de água na pista. O avião aterrou com uma velocidade vertical excessiva, que excedeu as configurações do fabricante. A seguir à violenta aterragem, o trem principal de estibordo partiu-se e o tanque de combustível da asa direita explodiu. O DC-10 partiu-se em dois e acabaria por se imobilizar ficando a secção frontal de lado.A causa do acidente foi atribuída às más condições atmosféricas, windshear inesperado na fase final de aproximação em conjunto com uma alta taxa de descida, resultando numa aterragem dura excedendo os limites estruturais impostos pelo fabricante. Também contribuíram para o acidente erros da tripulação, especificamente uma redução prematura de potência, e, aparentemente, não terem notado o Control Wheel Steering (CWS) ter sido desligado. O acidente provocou uma onda de choque nos Países Baixos, principalmente porque teve lugar apenas 3 meses depois de um Boeing 747 se ter despenhado nesse país, em Bijlmerramp. O número de vítimas não foi maior devido à rápida intervenção dos serviços de emergência que acorreram de imediato ao local do acidente, nomeadamente dos que evitaram que incêndio tomasse outras dimensões.
Fernando Guedes – Os livreiros em Portugal e as Suas Associações Desde o Século XV Até aos Nossos Dias – Verbo – 1993.Desc.(178)pág.Br.Ilust
Maria José Henriques, José Mário Afonso & Miguel Repas – Furnazinhas – Entre Cerros e Barrancos – Centro de Interpretação do Território/ Cube de Caça e Pesca de Furnazinhas – Furnazinhas – Odeleite – Câmara Municipal Castro Maria – 2000.Desc.(128) pág + (5) Mapas. Br.Ilust
Jacques Georgel – O Salazarismo (Prefácio de Mário Soares) – Publicações D.Quixote – Lisboa – 1985.Desc.(433)pág.Br
Jaime Nogueira Pinto – Salazar Visto Pelos Seus Próximos – Bertrand Editora – Lisboa – 2016.Desc.(359)pág .Br
Orlando Raimundo – Antonio Ferro o Inventor do Salazarismo – Publicações D.Quixote – Lisboa – 2015.Desc.(388)pág.Br.
Marco Ferrari – António Salazar – O Ditador que Morreu Duas Vezes – Objectiva Editora – Lisboa – 2021.Desc.(244)pág. Br
César Oliveira – Salazar e a Guerra Civil de Espanha – Edições (Jornal) – Lisboa – 1987.Desc.(442)pág.B
Ramalho Ortigão – [As Farpas] + [Correio de Hoje] + [ Cronicas Portuenses] + [Folhas Soltas] + [Costumes e Perfis] + [John Bull] + [Banhos e Caldas e Águas Minerais] + [Notas de Viagem] + [Em Paris] + [A Holanda] + [Arte Portuguesa] + [Pela Terra Alheia] +[Farpas Esquecidas] + [Primeiras Prosas] + [Figuras e Questões Literárias] + [O Mistério da Estrada de Sintra] + [As Praias de Portugal] + [Contos e Paginas Dispersas] + [Ultimas Farpas] – Livraria Clássica Editora – Lisboa 1943/1966. Desc.[XXXVIII + 270] + [279] + [288] + [318] + [318] + [300] + [326] + [323] + [301] + [302] + [322] + [259] +[241] + [247] + [259] + [199 + 204] + [298 + 236 + 262] + [282 + 310] + [200 + 202] + [260] + [309] + [342] + [303] + [275] + [285] + [253] + [287] + [290] + [212] + [490] + [229 + 223] + [318] + [254] / 18,5 cm x 12,5 cm / E. Pele
Duarte Ramalho Ortigão (Porto, Santo Ildefonso, Casa de Germalde, 24 de outubro de 1836 — Lisboa, Mercês, 27 de setembro de 1915) foi um escritor português. José Duarte Ramalho Ortigão nasceu no Porto, na Casa de Germalde, freguesia de Santo Ildefonso. Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de sua mulher D. Antónia Alves Duarte Silva. Viveu a sua infância numa quinta do Porto com a avó materna, com a educação a cargo de um tio-avô e padrinho Frei José do Sacramento. Em Coimbra, frequentou brevemente o curso de Direito. Ensinou francês e dirigiu o Colégio da Lapa no Porto, do qual seu pai havia sido diretor. Iniciou-se no jornalismo colaborando no Jornal do Porto e no jornal de cariz monárquico O Correio: Semanário Monárquico(1912-1913). Também foi colaborador em diversas publicações periódicas, em alguns casos postumamente, entre as quais se destaca: Acção realista (1924-1926); O António Maria(1879-1885;1891-1898); Branco e Negro (1896-1898); Brasil-Portugal (1899-1914); Contemporânea (1915-1926); A Esperança(1865-1866; Galeria republicana (1882-1883); Gazeta Literária do Porto (1868), Ideia Nacional (1915), A Imprensa(1885-1891); O Occidente (1878-1915); Renascença (1878-1879?); Revista de Estudos Livres (1883-1886), A semana de Lisboa (1893-1895); A Arte Portuguesa (1895); Tiro e Sport (1904-1913); Serões (1901-1911); O Thalassa: semanario humoristico e de caricaturas (1913-1915). Em 24 de outubro de 1859 casou com D. Emília Isaura Vilaça de Araújo Vieira, de quem veio a ter três filhos: Vasco, Berta e Maria Feliciana. Ainda no Porto, envolveu-se na Questão Coimbrã com o folheto “Literatura de hoje”, acabando por enfrentar Antero de Quental num duelo de espadas, a quem apodou de cobarde por ter insultado o cego e velhinho António Feliciano de Castilho. Ramalho ficou fisicamente ferido no duelo travado, em 6 de fevereiro de 1866, no Jardim de Arca d’Água. No ano seguinte, em 1867, visita a Exposição Universal em Paris, de que resulta o livro Em Paris, primeiro de uma série de livros de viagens. Insatisfeito com a sua situação no Porto, muda-se para Lisboa com a família, obtendo uma vaga para oficial da Academia das Ciências de Lisboa. Reencontra em Lisboa o seu ex-aluno Eça de Queirós e com ele escreve um “romance execrável” (classificação dos autores no prefácio de 1884): O Mistério da Estrada de Sintra (1870), que marca o aparecimento do romance policial em Portugal. No mesmo ano, Ramalho Ortigão publica ainda Histórias cor-de-rosa e inicia a publicação de Correio de Hoje (1870-71). Em parceria com Eça de Queirós, surgem em 1871 os primeiros folhetos de As Farpas, de que vem a resultar a compilação em dois volumes sob o título Uma Campanha Alegre. Em finais de 1872, o seu amigo Eça de Queirós parte para Havana exercer o seu primeiro cargo consular no estrangeiro, continuando Ramalho Ortigão a redigir sozinho As Farpas. Entretanto, Ramalho Ortigão tornara-se uma das principais figuras da chamada Geração de 70. Vai acontecer com ele o que aconteceu com quase todos os membros dessa geração. Numa primeira fase, pretendiam aproximar Portugal das sociedades modernas europeias, cosmopolitas e anticlericais. Desiludidos com as luzes europeias do progresso material, porém, numa segunda fase voltaram-se para as raízes de Portugal e para o programa de um “reaportuguesamento de Portugal”. É dessa segunda fase a constituição do grupo “Os Vencidos da Vida”, do qual fizeram parte, além de Ramalho Ortigão, o Conde de Sabugosa, o Conde de Ficalho, o Marquês de Soveral, o Conde de Arnoso, Antero de Quental, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, Carlos Lobo de Ávila, Carlos de Lima Mayer e António Cândido. À intelectualidade proeminente da época juntava-se agora a nobreza, num último esforço para restaurar o prestígio da Monarquia, tendo o Rei D. Carlos I sido, significativamente, eleito por unanimidade “confrade suplente do grupo”. Na sequência do assassínio do Rei, em 1908, escreve D. Carlos o Martirizado. Com a implantação da República, em 1910, pede imediatamente a Teófilo Braga a demissão do cargo de bibliotecário da Real Biblioteca da Ajuda, escrevendo-lhe que se recusava a aderir à República “engrossando assim o abjecto número de percevejos que de um buraco estou vendo nojosamente cobrir o leito da governação”. Saiu em seguida para um exílio voluntário em Paris, onde vai começar a escrever as Últimas Farpas (1911-1914) contra o regime republicano. O conjunto de As Farpas, mais tarde reunidas em quinze volumes, a que há que acrescentar os dois volumes das Farpas Esquecidas, e o referido volume das Últimas Farpas, foi a obra que mais o notabilizou por estar escrita num português muito rico, com intuitos pedagógicos, sempre muito crítico e revelando fina capacidade de observação. Eça de Queirós escreveu que Ramalho Ortigão, em As Farpas, “estudou e pintou o seu país na alma e no corpo”. Regressa a Portugal em 1912 e, em 1914 dirige a célebre Carta de um velho a um novo, a João do Amaral, onde saúda o lançamento do movimento de ideias políticas denominado Integralismo Lusitano: “A orientação mental da mocidade contemporânea comparada à orientação dos rapazes do meu tempo estabelece entre as nossas respectivas cerebrações uma diferença de nível que desloca o eixo do respeito na sociedade em que vivemos obrigando a elite dos velhos a inclinar-se rendidamente à elite dos novos”. Vítima de cancro, recolheu-se na casa de saúde do Dr. Henrique de Barros, na então Praça do Rio de Janeiro, em Lisboa, vindo a falecer em 27 de setembro de 1915, na sua casa da Calçada dos Caetanos, na Freguesia da Lapa. Foi Comendador da Ordem Militar de Cristo e Comendador da Imperial Ordem da Rosa do Brasil. Além de bibliotecário na Real Biblioteca da Ajuda, foi Secretário e Oficial da Academia Nacional de Ciências, Vogal do Conselho dos Monumentos Nacionais, Membro da Sociedade Portuguesa de Geografia, da Academia das Belas Artes de Lisboa, do Grémio Literário, do Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, e da Sociedade de Concertos Clássicos do Rio de Janeiro. Em Espanha, foi-lhe atribuída a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica e foi membro da Academia de História de Madrid, da Sociedade Geográfica de Madrid, da Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, da Unión Ibero americana e da Real Academia Sevillana de Buenas Letras.Foram impressas duas notas de 50$00 Chapa 6 e 6A de Portugal com a sua imagem.
Celestino Pires,S.I – Inteligência e Pecado em S. Tomás D’Aquino – Livraria Cruz – Estudos Publicados Pela faculdade de Filosofia de Braga – Braga – 1961.Desc.(360) pág.B
Rui Correia – Salazar em New Bedford – Guerra e Paz – Editores – Lisboa – 2021.Desc.(254)pág.B.