Raffaella D’Intino (Introdução e Leitura) – Enformação das Cousas da China (Textos do Século XVI) – Imprensa Nacional-Casa da Moeda – Lisboa – 1989.Desc.[XXXIX] + [262] pág / 25 cm x 17 cm / Br
Carlos de Azevedo – Arte Cristã na Índia Portuguesa ( Estudos, Ensaios e Documentos (56) – Junta de Investigação do Ultramar – Lisboa – 1959. Desc. 151 pág + 4 Estampas / 25 cm x 17 cm / E. Ilust
Aleixo Manuel da Costa – Literatura Goesa ( Apontamentos Bio-Biliográficos Para a sua História) – Agência -º Geral do Ultramar – Lisboa – 1967. Desc. 476 pág / 23 cm x 16 cm / Br.
P. Gonçalo Fernandes Trancoso ( Anotação Critica de José Wicki S. J ) – Tratado do P. Gonçalo Fernandes Trancoso Sobre o Hinduísmo (Maduré 1616) ( Edição Crítica Anotada) – Centro de estudos Históricos Ultramarinos – Lisboa – 1973. Desc. [XXXII] + [339] pág / 23,5 cm x 16 cm / Br.
Gonçalo Fernandes Trancoso (Trancoso, c.1520 – local desconhecido, 1596) foi perceptor ou mestre de humanidades e um dos primeiros contistas portugueses. Pouco se sabe sobre a sua vida para além de que viveu em Lisboa e perdeu a família, mulher dois filhos e um neto, na peste que assolou Lisboa em 1569. Foi o autor dos Contos e Histórias de Proveito e Exemplo (1575). A sua obra teve grande sucesso na época e foi reimpressa várias vezes até ao século XVIII.
Hinduísmo é uma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano. É frequentemente chamado de Sanātana Dharma (सनातन धर्म) pelos seus praticantes, frase em sânscrito que significa “a eterna (perpétua) darma(lei)”.Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba o bramanismo, isto é, a crença na “Alma Universal”, Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista.De acordo com o livro História das Grandes Religiões, “o hinduísmo é um estado de espírito, uma atitude mental dentro de seu quadro peculiar, socialmente dividido, teologicamente sem crença, desprovido de veneração em conjunto e de formalidades eclesiásticas ou de congregação: e ainda substitui o nacionalismo”.Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia e, como tal, o hinduísmo é citado frequentemente como a “religião mais antiga”,a “mais antiga tradição viva”ou a “mais antiga das principais tradições existentes”. É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador.Estes tipos de sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal. Outros países com populações significativas de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trindade e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos. O vasto corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti (“revelado”) e smriti (“lembrado”). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do darma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas (IPA: [Purāṇas]), além dos épicos Maabárata (IPA: [Mahābhārata]) e Ramáiana (IPA: [Rāmāyaṇa]). O Bagavadguitá (IPA: [Bhagavad Gītā]), um tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena (Krishna), costuma ser definido como um sumário dos ensinamentos espirituais dos Vedas. Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser. A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimúrti – uma trindade constituída por Brama (Brahma), Shiva e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente, o culto direto aos membros da Trimúrti é relativamente raro – em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá. Os hindus cultuam cerca de 330 mil divindades diferentes. Hindū é o nome em persa do rio Indo, encontrado pela primeira vez na palavra Hindu (həndu) do persa antigo, correspondente ao sânscrito védico Sindhu.O Rigveda chama a terra dos indo-arianos como Sapta Sindhu (“Sete rios sagrados no noroeste da Ásia Meridional, um deles o Indo), que corresponde ao Hapta Həndu no Avesta (Vendidad or Videvdad, 1.18), escritura sagrada do zoroastrismo. O termo foi utilizado para designar aqueles que viviam no subcontinente indiano, ou para além do “Sindhu”.O termo persa (persa médio Hindūk, persa moderno Hindū) entrou na Índia pelo Sultanato de Délhi e aparece nos textos do sul da Índia, bem como da Caxemira, a partir de 1323 d.C.,e a partir daí é cada vez mais utilizado, especialmente durante o período da Índia britânica (Raj britânico). Desde o fim do século XVIII a palavra passou a ser usada no Ocidente como um termo que abrange a maioria das tradições religiosas, espirituais e culturais do subcontinente, com a exceção do siquismo, budismo e jainismo que são religiões distintas
Leopoldo da Rocha – As Confrarias de Goa (Século XVI-XX) Conspecto Histórico-Jurídico – Centro de Estudos Históricos Ultramarinos – Lisboa – 1973. Desc. [501] pág / 23 cm x 15 cm / Br
O homem das Trinta e Duas Perfeições e Outras Histórias – (Escritos da Literatura Indiana Traduzidos por Dom Francisco Garcia S. j Publicados e Anotados por José Wicki S. J – Centro de Estudos Históricos Ultramarinos 7 Agência Geral do Ultramar – Lisboa – 1958. Desc. [XXXV] + [342] pág / 245 cm x 17 cm / Br.
M. da Costa Nunes – Documentação Para a História da Congregação do Oratório de Santa Cruz dos Milagres do Clero Natural de Goa – centro de Estudos Históricos Ultramarinos – Lisboa – 1966. Desc. [XLIII] + [7759 pág / 24 cm x 17,5 cm / Br.
Fernão de Queyros – História da Vida do Veneravel Irmão Pedro de Basto Coadjutor Temporal da Companhia de Jesus – Na Officina de Miguel Deslandes – Lisboa – 1689. Desc. [24] + 594 pág / 28 cm x 20 cm / E. Pele (Muito Raro)
Luís de Albuquerque – Navegadores Viajantes e Aventureiros Portugueses – Circulo de Leitores – Lisboa – 1987. Desc. 200 + 206 pág / 31 cm x 23,5 cm / E. Ilust.
A. Ramalho Correia – A Industrialização da Castanha de Caju «o Cajueiro e os Seus Produtos» – Edição da Direcção dos Serviços de Economia e Estatística Geral da Província de Moçambique – Lourenço Marques – 1963. Desc. 270 pág / 22 cm x 17 cm / Br.
O cajué muitas vezes tido como o fruto do cajueiro (Anacardium occidentale) quando, na verdade, trata-se de um pseudo fruto. O que entendemos popularmente como “caju” se constitui de duas partes: o fruto propriamente dito, que é a castanha; e seu pedúnculo floral, o pseudo fruto, um corpo piriforme, amarelo, rosado ou vermelho. Na língua tupi, acaiu (caju) significa noz que se produz. Na tradição oral sabe-se que acayu ou aca-iu refere-se a ano, uma vez que os indígenas contavam a idade a cada floração e safra. O caju, o pseudo fruto, é suculento e rico em vitamina C e ferro. Depois do beneficiamento do caju, preparam-se sucos,mel, doces, como cajuada, caju passas, rapadura de caju. Como seu suco fermenta rapidamente, pode ser destilado para produzir uma aguardente o cauim.Dele também são fabricadas bebidas não alcoólicas, como a cajuína. Muito antes do descobrimento do Brasil e antes da chegada dos portugueses, o caju já era alimento básico das populações autóctones. Por exemplo: os tremembé já fermentavam o suco do caju, o mocororó, que era e é bebido na cerimonia do Torém. Existe uma variedade enorme de pratos feitos com o caju e com a castanha de caju. De suas fibras (resíduo/bagaço), ricas em aminoácidos e vitaminas, misturadas com temperos, é feita a “carne de caju”. O fruto propriamente dito é duro e oleaginoso, mais conhecido como “castanha de caju”, cuja semente é consumida depois do fruto ser assado, para remover a casca, ao natural, salgado ou assado com açúcar. A extracção da amêndoa da castanha de caju depois de seca, é um processo que exige tempo, método e mão-de-obra. O método de extracção da amêndoa da castanha de caju utilizado pelos indígenas era a sua torragem directa no fogo, para eliminar o “Líquido da Castanha de Caju” ou LCC; depois do esfria-mente a quebra da casca para a retirar a amêndoa. Com a industrialização este método possui mais etapas: lavagem e humidificação,cozimento, esfria-mente, ruptura da casca, estufamento. A amêndoa da castanha de caju é rica em fibras, proteínas, minerais (magnésio, ferro, cobre e zinco), vitamina K, vitamina PP,complexo B (menos a vitamina B12), carboidratos, fósforo, sódio e vários tipos de aminoácidos. No entanto, a castanha de caju não possui quantidades relevantes de vitamina A,vitamina D e cálcio.Acredita-se que a castanha do caju contribua no combate às doenças cardíacas.9 A castanha-de-caju ainda verde (maturi) também pode ser usada nos pratos quentes. A castanha possui uma casca dupla contendo a toxina Urushiol (também encontrada na hera venenosa), um alergênicoque irrita a pele. Por isso a castanha deve ter sua casca removida através de um processo que causa dolorosasrachaduras nas mãos. A castanha também possui ácido anacárdico, potente contra bactérias gram-positivas com o Staphylococcus aureus e Streptococcus mutans, que provoca cáries dentárias. O “Líquido da Castanha de Caju” ou LCC, depois de beneficiado é utilizado em resinas; materiais de fricção; em lonas de freio e o outros produtos derivados; vernizes; detergentes industriais; inseticidas; fungicidas e até biodiesel. Fruto nativo do Brasil, o caju foi levado pelos portugueses do Brasil para a Ásia e a África. A mais antiga descrição escrita do fruto é de André Thevet, em 1558, comparado este a um ovo de pata. Posteriormente, Maurício de Nassau protegeu os cajueiros por decreto, e fez o seu doce, em compotas, chegar às melhores mesas da Europa. É muito cultivado nas regiões tropicais da América, África e Ásia. Os maiores exportadores mundiais de amêndoa de castanha de caju (ACC) são Índia, Vietname e Brasil.Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação). A área total de cultivo é de 33.900 km², para um rendimento médio de 916 kg/hectare. O terreno para o plantio do caju deve ser ligeiramente inclinado para evitar a erosão, profundo, com pelo menos dois metros de terra, bem drenado, de modo a não empossar.O solo deve ser fértil e de textura média (barrenta), e de preferência deve ser próximo de uma fonte de água potável. Na hora de escolher as sementes, deve-se colocá-las em uma bacia com água, e descartar as que boiarem. As sementes têm um poder germinativo de até 12 meses se forem armazenadas em sacos de pano ou de papel.O plantio deve ser realizado no início da estação chuvosa, e antes de replantar a muda no local definitivo deve-se verificar se a planta possui pelo menos seis folhas maduras e saudáveis.
A.C.Bhaktivedanta Swami Prabhupãda – O Bhagavad-Gitã – Fundação Bhahtidanta / Editora Parma – São Paulo – S/D. Desc. 466 pág / 21 cm x 14 cm / Br. Ilust.
Abhay Charanaravinda Bhaktivedanta Swami Prabhupada (Bengali: অভয়চরণারবিন্দ ভক্তিবেদান্ত ) (1 de Setembro de 1896 – 14 de Novembro de 1977) foi um líder religioso indiano, fundador da Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna, comumente conhecida como Movimento Hare Krishna. Nascido em Calcutá, Prabhupada migrou para os Estados Unidos em 1965 e surgiu como uma figura importante da contra cultura ocidental, apresentando a cultura védica a milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar dos ataques de membros da comunidade académica e de grupos de apologética cristã, Prabhupada recebeu acolhida favorável de muitos estudiosos da religião, tais como J. Stillson Judá, Harvey Cox, Shinn Larry e Thomas Hopkins, que elogiou as traduções de Prabhupada e defendeu seu movimento contra as imagens distorcidas e as más apresentações veiculadas pela mídia. Prabhupada foi descrito como um líder carismático, no sentido usado pelo sociólogo Max Weber, devido à sua bem-sucedida aquisição de seguidores nos Estados Unidos, Índia, Austrália, países da Europa, da África e outras regiões. Após sua morte, o Movimento Hare Krishna continuou a crescer e desenvolver-se e está presente até os dias de hoje, contando com diferentes sedes ao redor do mundo que celebram a vida de Prabhupada e seus discípulos. A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada nasceu em 1896 em Calcutá, filho de Gour Mohan e Rajani De. Seus pais eram devotos de Krishna e deram-lhe o nome de Abhay Charan ( “destemido por ter se abrigado no Senhor” ). Seu pai, Gour Mohan, educou-o à risca de acordo com a etiqueta devocional (vaishnava) e deu-lhe todos os ensinamentos básicos do Bhagavad Gita, ensinou-o a cozinhar e a tocar mridanga (instrumento de percussão de origem indiana). Gour Mohan sempre quis que o seu filho se tornasse um devoto de Sri Radha e Krishna. Srila Prabhupada concluiu em 1920 os seus estudos em sânscrito, filosofia, inglês e economia no Scottisch Churches College. Por circunstâncias auspiciosas ele encontrou em 1922 o seu mestre espiritual Bhaktisiddhanta Sarasvati Maharaja, em Calcutá. Em 1932 ele recebeu a primeira e segunda iniciação por Bhaktisiddhanta Sarasvati Maharaja, um proeminente erudito devocional e fundador de sessenta e quatro Gaudiya Mathas(institutos védicos), que lhe deu o nome de Abhay Caranaravinda. Naquela época, Srila Prabhupada ainda estava enredado na vida familiar e nos negócios. Quando pensava em abandonar os seus afazeres materiais para viver no templo, Bhaktisiddhanta Maharaja o desencorajava. Alguns dos devotos queriam que Srila Prabhupada assumisse a direcção de um dos maiores templos da Gaudiya-Matha de Srila Bhaktisiddhanta, mas o próprio Bhaktisiddhanta tinha outros planos. Ele não queria que Srila Prabhupada se envolvesse directamente com a Gaudiya-Matha.No primeiro encontro que tiveram em 1922, Srila Bhaktisiddhanta pediu que Srila Prabhupada difundisse o conhecimento védico na língua inglesa. Nos anos que se seguiram, Srila Prabhupada escreveu um comentário sobre o Bhagavad Gita e ajudou a Gaudiya Matha no seu serviço de pregação. Em 1944 ele publicou o primeiro número duma revista quinzenal em inglês Back to Godhead ( De volta para o Supremo) .Ele próprio redigia, dactilografava os manuscritos e revia as provas, distribuindo ele mesmo as revistas nas ruas de Nova Delhi de forma gratuita.Lutava para manter a publicação, pedindo doações de papel e algumas moedas. Desde então, a revista chamada “De Volta ao Supremo” continua a ser publicada ininterruptamente e é editada em mais de trinta línguas. Em seguida, começou a tradução do Bhagavad Gita e do Sri Ishopanishad. Embora Srila Prabhupada sempre tentasse organizar a pregação, não sabia como transformá-la em realidade. A sua idéia era inspirar devotos na Índia e ir com eles para os Estados Unidos.Com esse objectivo, ele fundou a League of Devotees (Sociedade dos Devotos), por intermédio da qual conseguiu alguns colaboradores. “Pelo reconhecimento da erudição filosófica e devoção, a Sociedade vaishnava Gaudiya honrou, em 1947, Srila Prabhupada com o título de ‘Bhaktivedanta’.” Em 1954, com 58 anos, Srila Prabhupada retirou-se da vida familiar e tomou vanaprastha (ordem de vida retirada), para poder dedicar-se mais tempo aos estudos e às atividades literárias. Srila Prabhupada dirigiu-se para a cidade de Vrindavan, o famoso lugar sagrado onde Krishna tinha aparecido cinco mil anos atrás. Ele achou abrigo no templo medieval de Radha-Damodara, onde vivia em condições humildes, dedicando-se profundamente aos estudos por muitos anos. Em 1959 entrou na ordem de vida renunciada (sannyasa). No templo de Radha-Damodara Srila Prabhupada iniciou a obra da sua vida – a tradução dos muitos volumes do Srimad-Bhagavatam com comentários dos 18.000 versos! Ali escreveu também o livro Easy Journey to Other Planets (Fácil viagem a outros planetas). Sendo um sannyasi sem recursos materiais, Srila Prabhupada teve dificuldade em arranjar os meios necessários para suas publicações. Apesar disso conseguiu publicar até 1965, graças a donativos, o Primeiro Canto do Srimad-Bhagavatam em 3 volumes. Além disso Srila Prabhupada esforçava-se para conseguir uma viagem gratis para os Estados Unidos, que por fim lhe foi concedida pro Sumati Morarji, proprietária da Scindia Steamship Company. E assim Srila Prabhupada viajou, sozinho, para os Estados Unidos no outono de 1965 a bordo do cargueiro Jaladuta, para cumprir a missão do seu mestre espiritual. Quando Srila Prabhupada chegou com o navio no porto de Nova Iorque, ele praticamnte estava sem recursos financeiros. Após um ano cheio de dificuldades Srila Prabhupada fundou em Julho de 1966 a Sociedade Internacional da Consciência de Krishna (ISKCON), que sob sua direção pessoal se desenvolveu numa década num movimento mundial com mais de 100 ashramas, escolas, templos e comunidades rurais. Em 1968 Srila Prabhupada fundou nas colinas do Oeste da Virginia a primeira comunidade rural da consciência de Krishna, que serviu de exemplo para projectos idênticos em todos os continentes. Em 1972, com a fundação da escolagurukula em Dallas, Texas, Srila Prabhupada introduziu o sistema védico de ensino elementar e secundário no Ocidente. Com o constante aumento do número de alunos formaram-se 10 outras escolas até 1978. A mais importante das suas escolas está sediada em Vrindavan, Índia. Também na Índia Srila Prabhupada criou muitos projectos, como por exemplo o impressionante templo de Krishna-Balarama em Vrindavana, o Centro de Congresso e Cultural junto com o templo e casa internacional de hóspedes em Bombay e o Centro Mundial da ISKCON em Sridhama Mayapur (Bengala), onde se proteja erguer uma cidade em moldes védicos. Além destas muitas actividades Srila Prabhupada sempre via na publicação de livros sua tarefa principal, e assim em 1972 ele fundou a Bhaktivedanta Book Trust (BBT), hoje a maior editora na Índia de literatura religiosa e filosófica. Até seu desaparecimento em 14 de Novembro de 1977 em Vrindavana, Srila Prabhupada, apesar da sua idade avançada, viajou 14 vezes em viagens de pregação ao redor da terra . Não obstante desta apertada agenda, publicou continuamente novos livros – num total de mais de 80 volumes – que hoje em dia são traduzidos em todas as línguas do mundo. Nestes onze anos, de 1966 até 1977, Srila Prabhupada iniciou milhares de discípulos e escreveu, além dos seus livros, cinco mil cartas que hoje estão disponíveis em forma de livros, para seus seguidores. Srila Prabhupada faleceu em Vrindavan, Índia, no ano de 1977. Seus discípulos continuam levando adiante o movimento que ele iniciou e a mensagem que ele trouxe da Índia para o Ocidente.
Louis Fischer – Gandhi «Tradução de Ricardo Tavares» – Editorial Aster – Lisboa – 1950. Desc. 432 pág / 20,5 cm x 14 cm / Br. Ilust.
Louis Fischer (29 de Fevereiro de 1896 – 15 Janeiro 1970) foi um jornalista e escritor judeu -americano. Entre as suas obras consta uma contribuição para o livro O Deus que Falhou, e a obra A vida de Lenin, que ganhou em 1965 o National Book Award em História e Biografia, bem como uma biografia de Mahatma Gandhi intitulada A Vida de Mahatma Gandhi. Este livro foi utilizado em 1982 como base para o filme Gandhi, vencedor de 8 Oscars, inclusive como o de melhor filme e melhor roteiro origimal. Sua esposa, Markoosha Fischer, era também uma escritora.
Sr. C. Lagrange Monteiro de Barbuda – Huma Viagem de Duas Mil Legoas pelo Sr. C. Lagrange Monteiro de Barbuda – Imprensa Nacional – Nova Goa – 1948. Desc. 104 pág / 21 cm x 15 cm / E. Pele
Gaspar Correia – Lendas da Índia – Vol. I – Ações de Vasco da Gama, Pedralvares Cabral, João da Nova, Francisco de Albuquerque, Vicente Sodre’, Duarte Pacheco, Lopo Soares, Manuel Telles, D. Francisco d’ Almeida. Lenda de 13 Annos, desde o primeiro descobrimento da India até o Anno de 1510. Vol. II – Os famosos feitos d’ Afonso d’ Alboquerque, Lopo Soares, Diogo Lopes de Sequeira, D. Duarte de Menezes, D. Vasco da Gama Visorey, D. Anrique de Menezes. Lenda de 17 Annos Acabados no Anno DE 1526. Vol. III – Dos feitos de Pero Mascarenhas, e Lopo Vaz de Sampayo, e Nuno da Cunha em que se Passarão 17 Annos. Vol. IV – A Quarta Parte da Cronica dos feytos que se passarão na India do ano de 1538 até o ano de ISSO, em que residirão seis Governadores. (D. Garcia de Noronha, D. Estevão da Gama, Martim Afonso de Sousa, D. João de Casto, Garcia de Sá, e Jorge Cabral.) «Introdução e Revisão de M. Lopes de Almeida» – Lello & Irmão – Editores – Porto – 1975. Desc. 1013 + 985 + 907 + 756 (106) / 26 cm x 19 cm / E. Ilust.
Gaspar Correia (c. 1495 – c. 1561) foi um historiador português, autor das Lendas da Índia, uma das mais importantes obras sobre a dominação portuguesa no Oriente. É referido como o Políbio português. São escassas as informações sobre a vida deste autor. Sabe-se que viveu a maior parte de sua existência no Estado Português da Índia onde terá chegado bastante jovem, por volta de 1512-1514, para servir como soldado. Foi escolhido como secretário de Afonso de Albuquerque, no que tinha bastante orgulho. Retornou a Portugal em 1529, mas retornou ao Oriente. A sua obra “Lendas da Índia”, embora escrita em um estilo rude. É considerada uma importante fonte coeva, sendo fruto do trabalho de 35 anos do autor na Índia, privando de fontes desconhecidas para contemporâneos como Castanhedo ou João de Barros. A obra é ilustrada com os retratos dos governadores e plantas e desenhos panorâmicos de algumas fortalezas, de excepcional interesse para o estudo da fortaleza de transição. Deve-se a ele a primeira descrição europeia do cólera asiático. Uma teoria afirma que ele foi assassinado em Malaca, por ordem do governador Estêvão da Gama, neto de Vasco da Gama. Embora alguns autores acreditem que existiu uma edição dessa obra em 1556, é mais provável que cópias do manuscrito desse compêndio de 3500 páginas tenham circulado entre alguns poucos escolhidos, após ter sido trazido da Índia para Portugal por Miguel da Gama, pouco depois da morte do autor. A família conservou o manuscrito original das “Lendas da Índia”, que apenas viria a ser impresso, pela primeira vez, entre 1858 (início da primeira parte) e 1863 (final da segunda parte) por disposição da Academia Real das Ciências de Lisboa.
Júlio Gonçalves «Capitão de Fragata – Os Portugueses e o Mar das Índias «da Índia Antiga e Sua História» – Livraria Lusa-Espanhola. Ldª – Lisboa – 1947. Desc. 787 pág / 20 cm x 13,5 cm / Br. Ilust. «Autografado com Dedicatória ao Prof. Damião Peres»
Manuel de Faria e Sousa – Ásia Portuguesa – Livraria Civilização – Editora – Porto – 1945/1947. Desc. 360 + 370 + 354 + 408 + 356 + 642 pág / 21 cm x 14 cm / E. Ilust. «Completo»
Frei Gaspar de S. Bernardino – Itinerário da Índia por Terra Até a Ilha de Chipre – Agência Geral do Ultramar – Lisboa – 1953. Desc. 270 pág / 23 cm x 16 cm / Br.