Iracema (Lendas de Ceará)

Iracema (Lendas de Ceará)

José de Alencar – Iracema – Edições Alagadiço (Lendas de Ceará) – Casa José de Alencar – Fortaleza Ceará – 1983.Desc.(220)Pág.Br.Ilust

 

 

 

 

Iracema

Iracema (originalmente, Iracema: Lenda do Ceará) é um romance brasileiro publicado em 1865 e escrito por José de Alencar que faz parte da trilogia indianista do autor. Os outros dois romances pertencentes à trilogia são O Guarani e Ubirajara. De acordo com o tupinólogo Eduardo Navarro, “iracema” é um termo nheengatu que significa “enxame” (de irá, “mel, abelha” + sema, “saída”). O autor da obra, José de Alencar, em nota na primeira edição do romance, afirma que o nome tem origem na língua tupi e significa “lábios de mel”, alegação que Navarro disputa.  É igualmente falsa a etimologia popularque explica o nome como um anagrama da palavra “América”. Em Iracema, Alencar criou uma explicação poética para as origens de sua terra natal, daí o subtítulo da obra – “Lenda do Ceará”. A “virgem dos lábios de mel” tornou-se símbolo do Ceará, e seu filho, Moacir, nascido de seus amores com o colonizador português Martim, representa o primeiro cearense, fruto da união das duas raças. A história é uma representação do que aconteceu com a América na época de colonização europeia.