
António Afonso Borregana – Análise de Os Lusíadas (Episódios Fundamentais) – Edição e Depositário de Autor – Setúbal – 1987.Desc.(129)Pág.Br.
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António Afonso Borregana – Análise de Os Lusíadas (Episódios Fundamentais) – Edição e Depositário de Autor – Setúbal – 1987.Desc.(129)Pág.Br.
Guilherme Augusto F. de Miranda Braga e Gomes – Vocabulário Onomástico das Rimas, Autos e Cartas de Camões – Instituto Clássico de André de Resende – Lisboa – 1974.Desc.(79)Pág.Br.
Reis Brasil – O Amor em Camões (Nova Interpretação de Tipo Psicológico) – Tip. Jornal do Fundão – Fundão – 1957.Desc.(160)Pág.Br.”Autografado”
Reis Brasil (Casegas, 1908 — Dezembro de 2002), pseudónimo de José Gomes Brás, escritor e professor português que se dedicou sobretudo ao estudo da obra de Luís Vaz de Camões.cAinda criança foi para Espanha, onde fez estudos de humanidades no Seminário (Postulado da Província Bética nos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria). Concluído o noviciado, em Jerez de la Frontera, recebeu Ordens Menores na Congregação dos Padres Claretianos (estudo da mística espanhola: Santa Tereza e São João da Cruz).cPassou os anos seguintes ligados ao estudo e ao ensino. Fez Estudos Superiores em Filosofia (Águas Santas e Universidade de Madrid), foi Professor no Colégio de Montanchez (História da Igreja), estudou Ciências Psicológicas, doutorou-se em Filosofia, com classificação final de Muito Bom, por unanimidade.cA sua ligação à religião foi ainda mais aprofundada com os Estudos Superiores em Teologia (Zafra) e posterior Doutoramento. Fez ainda Estudos Superiores em Direito Canónico e Direito Comparado, convivendo com Marañon e Ortega y Gasset. Nesta mesma altura publicou em vários jornais e revistas espanholas.cCom 27 anos, a Guerra Civil de Espanha obriga-o a voltar a Portugal, deixando para trás uma imensa biblioteca e inúmeros manuscritos. Convidado pelo Arcebispo D.Manuel Mendes da Conceição, leccionou no Seminário Maior de Évora. Professor do ensino particular em Lisboa (Latim, Grego, História e Filosofia), deu ainda aulas no Colégio Campos Monteiro, em Torre de Moncorvo, enquanto prestava provas em todas as disciplinas do Curso de Filologia Românica, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, para lhe ser dada equiparação portuguesa à licenciatura que fizera em Espanha. Exerceu a actividade de Conferencista e professor na Escola Técnica Marquês de Pombal, estagiou no Liceu Normal de Pedro Nunes e fez o Exame de Estado para professor do ensino secundário, tendo dado aulas nocturnas na Escola Machado de Castro. Foi professor ainda no Liceu Gil Vicente e no Liceu Nacional de Santarém. Requisitado pelo Instituto de Alta Cultura, ocupou o lugar de Leitor de Português na Faculdade de Letras da Universidade de Toulouse, durante 5 anos, onde reanimou o estudo da Língua e Literatura Portuguesa. De volta a Portugal, regressou ao Liceu de Santarém e leccionou depois nos liceus de São João do Estoril, D. Pedro V e, por fim, no Liceu Passos Manuel, até 1978, altura em que se reformou. Aí organizou o espólio e reservados da Biblioteca.O seu contributo enquanto docente foi reconhecido com a medalha de ouro da cidade de Santarém.
Bernardo Gonçalves Neto – Camões e Gil Vicente (Texto Escolar) Interpretação e Comentário – Tipografia Dias Ferreira – Santarém – 1949.Desc.(111)Pág.Br.
Manuel da Silva Gayo – Festas Camonianas em Coimbra (Ao Génio) – Imprensa Literária – Coimbra – 1881.Desc.(15)Pág.Br
Manuel da Silva Gaio (Coimbra, 6 de Maio de 1860 — Coimbra, 11 de Fevereiro de 1934) foi um poeta, teorizador e ensaísta português. Foi o introdutor do neolusitanismo, um movimento literário com a sua origem na obra de António Nobre que proclamava a criação de uma poesia nacionalista e regionalista em Portugal. Com afinidades ao simbolismo, aquele movimento tinha como objectivos centrais reavivar as tradições e as fórmulas literárias verdadeiramente autóctones, mas, ao mesmo tempo, introduzir-lhes inovações métricas e estilísticas. Na poesia de Silva Gaio, tal como na dos outros poetas da corrente estética em que se inseriu, perpassa a angústia motivada pela passagem do tempo, a inquietação religiosa e o amor enquanto fatalidade e causa de morte. Sem nunca ter atingido a plenitude artística em nenhum dos géneros a que se dedicou, Silva Gaio exerceu grande influência, especialmente a nível ideológico, junto dos poetas e artistas do seu tempo. Manuel da Silva Gaio nasceu em Coimbra, filho de Emília Augusta de Campos Paredes e de António de Oliveira da Silva Gaio, médico e professor de Higiene na Universidade de Coimbra, também escritor de nomeada. Durante mais de trinta anos (1895-1928) exerceu as funções de secretário da Universidade de Coimbra.
Francisco da Silva Figueira – Discurso Pronunciado na Solenidade Religiosa manda Celebrar Pela Irmandade do Santissimo Sacramento da Freguezia da Pena….Por Ocasião do Tricentenário do Grande Epica Luiz de Camões – Imprensa de J.G. de Sousa Neves – Lisboa – 1880.Desc.(24)Pág.Br.
Eleutério Cerdeira – A Edição Princeps de “Os Lusíadas” – Ocidente – Revista – Porto – 1949.Desc.(8)Pág.Br.
Alberto Martins de Carvalho – S.Francisco D’Assis e os ‘Lusíadas’ – Imprensa Académica – Coimbra – 1930.Desc.(121)Pág.Br.
Dr.José maria Rodrigues – A Dupla Rota de Vasco da Gama em “Os Lusíadas”, V,4-13, E as Objecçao do Sr.Almirante Gago Coutinho – universidade de Coimbra / Faculdade de Letras – Coimbra Editora – Coimbra – 1929.Desc.(73)Pág + (II)Gravuras.Br.
Luiz de Camões – Os Lusíadas «Quarto Centenário do Descobrimento da Índia» Prefácio por D. António Mendes Bello e Manuel Pinheiro Chagas Dirigida por Fernandes Costa – Editor – Silvestre Castanheiro – Lisboa 1898. Desc. 599 pág + 2 Retratos de Vasco da Gama e Luiz de Camões / 43 cm x 30 cm / E. Ilust.
Luiz de Camões – Os Lusíadas (Edição Commemorativa do IV Centenário de Descobrimento Marítimo da Índia) – Typographia do Comercio – Lisboa – 1898. Desc. 186 Pág / 23 cm x 18 cm / Encadernação de Luxo de Pele – (Edição Limitada Exemplar Nº 9 de Papel Almaço).
Esta Edição foi Feita segundo a do Visconde de Juromenha, Impresso em Leipzig, por F.A Brockhaus, sendo transportados em Cotas os Argumentos da Mesma edição e da Selecção Camoniana de António José Viale
Alfredo Carvalhães – Camões – Imprensa Portuguesa – Porto – 1880.Desc.(64)Pág / A.L.Leitão – Comedias de Luiz de Camões (I. El.Rei Seleuco) (II. Os Amphitriões) (III.Filodemo) Edição Popular/Editor – A.L.Leitão – Lisboa – 1880.Desc.(99)Pag / Alberto Pimentel – A Varanda de Nathercia – Oficina Typographia da Empresa Literária de Lisboa – Lisboa – 1880.Desc.(64)Pág. / Afonso Vargas – Excertos das Obras de Luiz de Camões Publicados Por Subscrição Promovida entre a Classe Académica de Lisboa – Typographia Editora de Mattos Moreira & C.ª – Lisboa – 1880.Desc.(191)Pág.E.Pele (4 Estudos de Camões)
Gomes da Costa,Filho – A Cegueira de Camilo e a Obliquidade do Snr. Ribeiro – Edição de Autor – São Paulo – 1971.Desc.(98)Pág.Br.Ilust
António José Viale – Alguns Excerptos dos Lusíadas do Grande Luiz de Camões com Uma Translação em Versos Latins – imprensa Nacional – Lisboa – 1878.Desc.(78)Pág.E.
Henrique Manuel da Torre Negra – O Maior Erro de Todas Edições de’Os Lusíadas’ – Edição de Autor – Lisboa – 1938.Desc.(71)Pág.Br.
Sebastião Morão Correia – A Propósito do “Camões” de Aquilino (A Interpretação Dum Romancista e o Sentido das Justas Proporções Revelado em “Os Lusíadas) – Edição de Álvaro Pinto “Ocidente” – Lisboa – S/D.Desc.(32)Pág.Br.
Dr.José Maria Rodrigues – Lição Inaugural da Cadeira de Estudos Camonianos (Importância e Dificuldades Destes Estudos) – Imprensa da Universidade de Coimbra – Coimbra – 1925.Desc.(31)Pág.Br.
Livro Comemorativo da Fundação da Cadeira de Estudos Camonianos – Dr.Afranio Peixoto – A Camonologia ou os Estudos Camonianos / José Maria Rodrigues – Lição Inaugural da Cadeira de Estudos Camonianos / Manuel Sousa Pinto – Elogio do Dr.Afrânio Peixoto / Sousa Costa – A Cadeira de Estudos Camonianos / Pedro José da Cunha – A Inauguração da Cadeira de Estudos Camonianos / J. M. de Queiroz Veloso – A Fundação da Cedeira de Estudos Camonianos / cópia da Escritura de Doação – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – Imprensa da Universidade – Coimbra – 1927.Desc.(145)Pág + (1)Estampa.Br
Ramalho Ortigão – [As Farpas] + [Correio de Hoje] + [ Cronicas Portuenses] + [Folhas Soltas] + [Costumes e Perfis] + [John Bull] + [Banhos e Caldas e Águas Minerais] + [Notas de Viagem] + [Em Paris] + [A Holanda] + [Arte Portuguesa] + [Pela Terra Alheia] +[Farpas Esquecidas] + [Primeiras Prosas] + [Figuras e Questões Literárias] + [O Mistério da Estrada de Sintra] + [As Praias de Portugal] + [Contos e Paginas Dispersas] + [Ultimas Farpas] – Livraria Clássica Editora – Lisboa 1943/1966. Desc.[XXXVIII + 270] + [279] + [288] + [318] + [318] + [300] + [326] + [323] + [301] + [302] + [322] + [259] +[241] + [247] + [259] + [199 + 204] + [298 + 236 + 262] + [282 + 310] + [200 + 202] + [260] + [309] + [342] + [303] + [275] + [285] + [253] + [287] + [290] + [212] + [490] + [229 + 223] + [318] + [254] / 18,5 cm x 12,5 cm / E. Pele
Duarte Ramalho Ortigão (Porto, Santo Ildefonso, Casa de Germalde, 24 de outubro de 1836 — Lisboa, Mercês, 27 de setembro de 1915) foi um escritor português. José Duarte Ramalho Ortigão nasceu no Porto, na Casa de Germalde, freguesia de Santo Ildefonso. Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de sua mulher D. Antónia Alves Duarte Silva. Viveu a sua infância numa quinta do Porto com a avó materna, com a educação a cargo de um tio-avô e padrinho Frei José do Sacramento. Em Coimbra, frequentou brevemente o curso de Direito. Ensinou francês e dirigiu o Colégio da Lapa no Porto, do qual seu pai havia sido diretor. Iniciou-se no jornalismo colaborando no Jornal do Porto e no jornal de cariz monárquico O Correio: Semanário Monárquico(1912-1913). Também foi colaborador em diversas publicações periódicas, em alguns casos postumamente, entre as quais se destaca: Acção realista (1924-1926); O António Maria(1879-1885;1891-1898); Branco e Negro (1896-1898); Brasil-Portugal (1899-1914); Contemporânea (1915-1926); A Esperança(1865-1866; Galeria republicana (1882-1883); Gazeta Literária do Porto (1868), Ideia Nacional (1915), A Imprensa(1885-1891); O Occidente (1878-1915); Renascença (1878-1879?); Revista de Estudos Livres (1883-1886), A semana de Lisboa (1893-1895); A Arte Portuguesa (1895); Tiro e Sport (1904-1913); Serões (1901-1911); O Thalassa: semanario humoristico e de caricaturas (1913-1915). Em 24 de outubro de 1859 casou com D. Emília Isaura Vilaça de Araújo Vieira, de quem veio a ter três filhos: Vasco, Berta e Maria Feliciana. Ainda no Porto, envolveu-se na Questão Coimbrã com o folheto “Literatura de hoje”, acabando por enfrentar Antero de Quental num duelo de espadas, a quem apodou de cobarde por ter insultado o cego e velhinho António Feliciano de Castilho. Ramalho ficou fisicamente ferido no duelo travado, em 6 de fevereiro de 1866, no Jardim de Arca d’Água. No ano seguinte, em 1867, visita a Exposição Universal em Paris, de que resulta o livro Em Paris, primeiro de uma série de livros de viagens. Insatisfeito com a sua situação no Porto, muda-se para Lisboa com a família, obtendo uma vaga para oficial da Academia das Ciências de Lisboa. Reencontra em Lisboa o seu ex-aluno Eça de Queirós e com ele escreve um “romance execrável” (classificação dos autores no prefácio de 1884): O Mistério da Estrada de Sintra (1870), que marca o aparecimento do romance policial em Portugal. No mesmo ano, Ramalho Ortigão publica ainda Histórias cor-de-rosa e inicia a publicação de Correio de Hoje (1870-71). Em parceria com Eça de Queirós, surgem em 1871 os primeiros folhetos de As Farpas, de que vem a resultar a compilação em dois volumes sob o título Uma Campanha Alegre. Em finais de 1872, o seu amigo Eça de Queirós parte para Havana exercer o seu primeiro cargo consular no estrangeiro, continuando Ramalho Ortigão a redigir sozinho As Farpas. Entretanto, Ramalho Ortigão tornara-se uma das principais figuras da chamada Geração de 70. Vai acontecer com ele o que aconteceu com quase todos os membros dessa geração. Numa primeira fase, pretendiam aproximar Portugal das sociedades modernas europeias, cosmopolitas e anticlericais. Desiludidos com as luzes europeias do progresso material, porém, numa segunda fase voltaram-se para as raízes de Portugal e para o programa de um “reaportuguesamento de Portugal”. É dessa segunda fase a constituição do grupo “Os Vencidos da Vida”, do qual fizeram parte, além de Ramalho Ortigão, o Conde de Sabugosa, o Conde de Ficalho, o Marquês de Soveral, o Conde de Arnoso, Antero de Quental, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, Carlos Lobo de Ávila, Carlos de Lima Mayer e António Cândido. À intelectualidade proeminente da época juntava-se agora a nobreza, num último esforço para restaurar o prestígio da Monarquia, tendo o Rei D. Carlos I sido, significativamente, eleito por unanimidade “confrade suplente do grupo”. Na sequência do assassínio do Rei, em 1908, escreve D. Carlos o Martirizado. Com a implantação da República, em 1910, pede imediatamente a Teófilo Braga a demissão do cargo de bibliotecário da Real Biblioteca da Ajuda, escrevendo-lhe que se recusava a aderir à República “engrossando assim o abjecto número de percevejos que de um buraco estou vendo nojosamente cobrir o leito da governação”. Saiu em seguida para um exílio voluntário em Paris, onde vai começar a escrever as Últimas Farpas (1911-1914) contra o regime republicano. O conjunto de As Farpas, mais tarde reunidas em quinze volumes, a que há que acrescentar os dois volumes das Farpas Esquecidas, e o referido volume das Últimas Farpas, foi a obra que mais o notabilizou por estar escrita num português muito rico, com intuitos pedagógicos, sempre muito crítico e revelando fina capacidade de observação. Eça de Queirós escreveu que Ramalho Ortigão, em As Farpas, “estudou e pintou o seu país na alma e no corpo”. Regressa a Portugal em 1912 e, em 1914 dirige a célebre Carta de um velho a um novo, a João do Amaral, onde saúda o lançamento do movimento de ideias políticas denominado Integralismo Lusitano: “A orientação mental da mocidade contemporânea comparada à orientação dos rapazes do meu tempo estabelece entre as nossas respectivas cerebrações uma diferença de nível que desloca o eixo do respeito na sociedade em que vivemos obrigando a elite dos velhos a inclinar-se rendidamente à elite dos novos”. Vítima de cancro, recolheu-se na casa de saúde do Dr. Henrique de Barros, na então Praça do Rio de Janeiro, em Lisboa, vindo a falecer em 27 de setembro de 1915, na sua casa da Calçada dos Caetanos, na Freguesia da Lapa. Foi Comendador da Ordem Militar de Cristo e Comendador da Imperial Ordem da Rosa do Brasil. Além de bibliotecário na Real Biblioteca da Ajuda, foi Secretário e Oficial da Academia Nacional de Ciências, Vogal do Conselho dos Monumentos Nacionais, Membro da Sociedade Portuguesa de Geografia, da Academia das Belas Artes de Lisboa, do Grémio Literário, do Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, e da Sociedade de Concertos Clássicos do Rio de Janeiro. Em Espanha, foi-lhe atribuída a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica e foi membro da Academia de História de Madrid, da Sociedade Geográfica de Madrid, da Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, da Unión Ibero americana e da Real Academia Sevillana de Buenas Letras.Foram impressas duas notas de 50$00 Chapa 6 e 6A de Portugal com a sua imagem.