Agonia e Morte a 13, 43 Graus de Latitude Sul (€15.00)
Corte-Real Santos – Agonia e Morte a 13, 43 Graus de Latitude Sul – Publicações Imbondeiro – Sá da Bandeira – 1963.Desc.(86)Pág.Br.Ilust
Agonia e Morte a 13, 43 Graus de Latitude Sul…. Relato pormenorizado do acidente que, em 18 de Março de 1963, vitimou os pilotos Carlos Costa Fernandes e Acácio Lopes Costa, do Aero Clube do Lobito, no trajecto entre esta cidade e Benguela, onde só viriam a ser descobertos quase quatro meses depois.
Nunes de Oliveira – Ao Serviço do Ultramar – Agência Geral do Ultramar – Divisão de Publicações e Biblioteca / República Portuguesa – Ministério do Ultramar – Lisboa – 1953.Desc.(256)Pág.E.Pele.
Carlos A. Abrantes de Melo – A Aurora Nasceu Cinzenta (Novelas) – Edição de Autor / Gráfica da Huíla, Lda – Sá da Bandeira – Angola – 1966.Desc.(181)Pág.Br.
O Algodão – Novos Processos de Produção Comércio e Industria(€35.00)
Ernesto K. de Queiroz Ribeiro – O Algodão – Novos Processos de Produção Comércio e Industria – “O Comercio do Porto” – Porto – 1965.Desc.(414)Pág.Ilust.E
Augusto Cerveira Baptista (Gabriello de Altamira) – Roteiro Sentimental de Malanje (Poesias) – Agência-Geral do Ultramar – Lisboa – 1970.Desc.(147)Pág.Br.”Autografado”
Elefante Dundum (Missão, Testemunho e Reconhecimento)(€50.00)
João Luíz Mendes Paulo – Elefante Dundum (Missão, Testemunho e Reconhecimento) – Edição de Autor – Comissão Portuguesa de História Militar – Gráfica Rolo & Filhos – Mafra – 2006.Desc.(260) + (133) Pág.Br.Ilust
Carlos Lopes Cardoso – Do Uso da Zorra em Angola (Estudos de Antropologia Cultural) N.º5 – Junta de Investigação do Ultramar / Centro de Estudos de Antropologia Cultural – Lisboa – 1971.Desc.(41)Pág + (1)Mapas + (XLII)Estampas.Br.Ilust
Combate de Negomano (Cobiça de Moçambique) Seus Heróis e Seus Inimigos. …Memórias…(€35.00)
Ernesto Moreira dos Santos (Tenente) – Combate de Negomano (Cobiça de Moçambique) Seus Heróis e Seus Inimigos. …Memórias… – Oficinas Gráficas “PAX” – Braga – Guimarães – 1961.Desc(172)Pág + (2)Gravuras.Br.
A Batalha de Negomano
A Batalha de Negomano foi uma batalha travada entre o Império Alemãoe Portugal durante a Campanha da África Oriental da Primeira Guerra Mundial. Uma força de soldados alemães e Askaris, comandada por Paul Emil von Lettow-Vorbeck, tinha acabado de obter uma difícil vitória contra os britânicos na Batalha de Mahiwa e estavam a ficar sem provisões. Para solucionar este problema, os alemães invadiram África Oriental Portuguesa numa tentativa de escapar à força superior a norte e de se abastecerem com material capturado aos portugueses. Uma força portuguesa sob o comando do major João Teixeira Pinto(Moçâmedes, 1876 -Negomano, 1917) foi enviada para travar Lettow-Vorbeck de atravessar a fronteira, mas foi cercada pelos alemães enquanto se encontrava acampada em Negomano, a 25 de Novembro de 1917. A batalha que se seguiu resultou na quase destruição das tropas portuguesas, com elevado número de mortos e prisioneiros. A rendição da força portuguesa permitiu aos alemães tomarem uma grande quantidade de provisões e, deste modo, permitir a von Lettow-Vorbeck continuar as suas operações na África Oriental até ao final da guerra. A 25 de Novembro de 1917 as tropas portuguesas sofreram um dos mais violentos ataques dentro do período de 4 anos de combates no território africano da I Guerra Mundial. Proveniente da então colónia alemã, os alemãs atravessaram o rio Rovuma e atacaram várias regiões do território português. O balanço oficial indica a morte de 5 oficiais, 14 soldados europeus e 208 indígenas, 70 feridos graves e mais de 550 prisioneiros portugueses, entre os quais 31 oficiais.
Paiva Couceiro (Uma Grande Figura de Angola)(€35.00)
Paiva Couceiro (Uma Grande Figura de Angola) – Paiva Couceiro (Uma Grande Figura de Angola) – Agência-Geral do Ultramar – Lisboa – 1968.Desc(313)Páb.Br.
Nota Sobre Uma Jazida Pré-histórica, de Superfície, do Planalto da Humpata – Angola(€13.00)
J. Camarate França – Nota Sobre Uma Jazida Pré-histórica, de Superfície, do Planalto da Humpata – Angola – separat do Mensario Administrativ – angola – 1953.Desc.(16)Pág + (3)Estampas.Br.Ilust.
António Pinto – 13 Anos de Luta Armada Porquê? – Composto e Impresso na Neográfica, SARL – Luanda – 1974.Desc.(87)Pág.Br.
António Pinto
António Pinto nasceu na Gabela-Amboim, na província do Cuanza-Sul, a 11 de Dezembro de 1937, foi aluno no Liceu Salvador Correia, licenciou-se em Direito com distinção, pela Universidade Independente de Angola (UnIA), em 2010. Faleceu a 29 de Janeiro de 2024, o funeral está marcado para hoje, 1 de Fevereiro de 2024, no Cemitério de Santana (Luanda). Como jornalista, António Pinto, publicou mais de 500 peças no Correio da Semana, Jornal de Angola e Semanário Agora, entre 1998 e 2012. Foi docente universitário, consultor jurídico e advogado, inscrito na Ordem dos Advogados de Angola. António Pinto foi traído pela má interpretação das palavras do título de um livro Publicou em 1974 o livro “13 Anos de Luta Armada. Porquê?” Um extraordinário “best-seller” (livro mais vendido), entre 1974 e 1975. Após o 25 de Abril de 1974, a população em Angola, maioritariamente sem cultura política, queria perceber o que se estava a passar. Mesmo por aqueles nativos, de origem portuguesa, que estavam a ser encaminhados para uma diáspora forçada na África do Sul, Brasil e Portugal, nas vésperas da independência. O livro começa com uma declaração de António Agostinho Neto, em 1968, em Dar-es-Salan: “Para o MPLA nunca a existência de uma grande comunidade branca em Angola constituiu um problema em si, pois o nosso partido é por princípio anti-racista.” Segundo António Pinto, nunca ficaram devidamente esclarecidas as reais motivações políticas que em 1976 ditaram que o livro “13 Anos de Luta Armada. Porquê?” Fosse retirado das livrarias angolana.Em 1977, em tempo de caça às bruxas que se prolongou até 1979, durante a construção da República Popular na sua fase mais acalorada e empenhada num socialismo radical, não surpreendeu que esta obra viesse a desagradar alguns sectores que consideraram este pequeno livro contrário à linha política e ideológica. Anteriormente em 1976, durante a presidência do Doutor António Agostinho Neto, o livro foi objecto de uma análise promovida pela Comissão Directiva do MPLA e o autor, já militante do Movimento Popular de Libertação de Angola, foi chamado a depor, o que fez com a entrega de um extenso relatório justificativo de 38 páginas.