António Almeida Santos – Quase Memórias (Do Colonialismo e da Descolonização) Vol 1.º / Quase Memórias (Da Descolonização de Cada território em Particular ) Vol 2.º – Casa das letras – Lisboa – 2006.Desc.[614] + [461] pág / 24 cm x 16 cm / Br.
Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus – Purga de Angola «Nito Alves, Sita Valles , Zé Van Dunem o 27 de Maio de 1977» – Edições Asa – Lisboa – 2007. Desc. 206 pág / 23,5 cm x 15,5 cm / Br. Ilust.
Neves Anacleto – Sabujice e Traição – Edição de Autor / Tipografia Garret – Lourenço Marques – Moçambique – 1974. Desc. 38 pág / 21 cm x 16,5 cm / Br.
António Neves Anacleto (1897-1990), advogado, natural de S. Bartolomeu de Messines (Silves) publicou na sua obra A Longa Luta: preso, algemado e deportado, ed. do autor, s.d., com prefácio de António Almeida Santos algumas notas interessantes de memórias sobre a actividade oposicionista em Portugal e em Moçambique. O prefaciador menciona os vinte anos de amizade que o uniam a Neves Anacleto, ambos viveram em Moçambique, e, juntos se envolveram em campanhas de oposição ao governo da ditadura, quando fizeram parte da comissão, que naquela antiga colónia portuguesa, apoiou o General Humberto Delgado à presidência da República. Francisco Louça, do Bloco de Esquerda, é seu neto.
Manuel Amaro Bernardo – Combate de Moçambique ( Guerra Colonial 1964-1975) »Prefácio de Adriano Moreira» – Editora Prefácio – Lisboa – 2003. Desc. 435 pág / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust.
José Freire Antunes – A Guerra de África 1961-1974 – Circulo de Leitores – Lisboa – 1995. Desc. 1069 pág/ 27 cm x 20 cm / E. Ilust. [Completo em 2 Vols.]
António Simões Rodrigues (Direcção) – História Comparada – Portugal – Europa e o Mundo [Vol. 1] (Uma Visão Cronológica) – Dr. Rui Grilo Capelo – [O Mundo Antes da Formação de Portugal] / Dr. Luís Filipe Torgal e Dr. Francisco Manuel Vitorino – [O Mundo Medieval] / Dr. António Augusto Simões Rodrigues – [Expansão e Colonização Europeia] [O Renascimento, o Humanismo e a Reforma] / Dr. Augusto Rodrigues Monteiro – [O Antigo Regime] / Drª. Regina Anacleto – [Todas as Referencias a História de Arte] / História Comparada – Portugal – Europa e o Mundo [Vol. 2] (Uma Visão Cronológica) – Dr. Luís Filipe Torgal – [A Idade das Revoluções] / Dr. Francisco Manuel Vitorino – [O Tempo dos Impérios] / Dr. João Paulo Avelãs Nunes – [O Mundo Entre as Guerras] [II Guerra Mundial] [O Pós-Guerra (1946-1960) / Dr. Rui Grilo Capelo – [O Pós-Guerra (1961-1973) / Dr. António Augusto Simões Rodrigues – [O Pós-Guerra (1974-1995)] / Dr.ª Regina Anacleto – [Todas as Referências a História de Arte] – Circulo de Leitores – Lisboa – 1996. Desc. 654 + 456 pág / 27 cm x 20 cm /E. Ilust.
Inácio de Passos – A “Grande Noite” Africana «África 1963» – S.P.E.C.I.L – Lisboa – 1964. Desc. 286 pág / 18,5 cm x 12,5 cm / Br.
Inácio de Passos (Algoz, 14 de Agosto de 1934 – Belas, 11 de Maio de 2012) foi um jornalista e escritor. Um dos seus livros, ‘Moçambique – A Escalada do Terror’, faz parte da bibliografia das aulas de História Africana na Universidade de Cambridge, Reino Unido. Inácio Passos Natural de Algoz, pequeno povoado da florida província do Algarve, emigrou, muito jovem. Para África, interessando-se, desde logo, pelos problemas do homem de cor, publicando em jornais e revistas da África portuguesa e da Rodésia do Sul, o, seus costumes, em crónicas e contos. Não se aplicou apenas ao estudo do Africano português” pois nota-se, nos seus artigos, a presença o negro de quase toda a África – Malawi, Zâmbia, Madagascar, África do Sul, Rodésia do Sul, Congo (Leo), Congo (Braz), Quénia, Zanzibar, Tanganica, Bechuanalândia, etc. – Regiões que visitou demoradamente e em diversas «épocas políticas». A «Grande Noite» Africana não é o aproveitamento de um dos maiores derramamentos de sangue da história. É mais do que tudo, o tirar de máscara das potências culpadas, até há pouco camufladas em falsas ideologias ou em propagandas políticas mentirosas. É uma acusação aos Estados Unidos da América, à Rússia, à China Continental e à União Indiana. É um chamamento a realidades esquecidas, a pedirem medicação de premente necessidade, escrito em linguagem simples e acessível, por vezes chocante. Foi escrito nos ambientes mais díspares, quer nas insalubres regiões do Baixo Quénia ou numa mesa de hotel em Zanzibar, quer nos cosmopolitas cafés de Nice, Paris ou Madrid, onde os dons da civilização se tornam chocantes e paradoxais para quem, como o autor, traz no olhar as imagens impere cíveis de África agonizante. Isso influenciou, sem dúvida, algumas páginas escritas com paixão e revolta, que devem ser interpretadas por um apelo de salvação para ~)pouco de bom e de humano que a África ainda pode oferecer ao Mundo.
Manuel Barão da Cunha – A Flor e a Guerra (O Dialogo e o Mito) – Parceria António Maria Pereira – Lisboa – 1974. Desc. 139 pág / 21 cm x 14,5 cm / Br.
Manuel Barão da Cunha o autor, nascido em Lisboa, em Dezembro de 1938, estudou no Colégio e na Academia Militares e concluiu o Curso Geral do Estado Maior, em 1969. Oficial de Cavalaria. Foi combatente em Angola e na Guiné. Tendo sido considerado deficiente das Forças Armadas (46% de incapacidade), optou por passar à situação de reforma extraordinária e iniciou uma nova carreira, após concluir a licenciatura em Ciências Sociais Políticas, carreira que terminou ao serviço do Município de Oeiras, incluindo a coordenação da Livraria – Galeria Municipal Verney nos seus primeiros 12 anos de funcionamento. Pelo meio, desempenhou várias tarefas, incluindo as de primeiro presidente do Conselho de Prevenção do Tabagismo e de primeiro director da cultura da Câmara Municipal de Lisboa. Recebeu duas medalhas de mérito grau ouro do Município de Oeiras e uma da Junta de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra
Paulo Madeira Rodrigues «Coordenação de Texto» e José Cândido «Disegn Gráfico» – 4 Países Libertados – Portugal, Guiné/Bissau, Angola, Moçambique – Livraria Bertrand – Lisboa – 1975.Desc.140 pági / 21,5cm x 21,5cm / Encadernação Original
José Manuel Barata Feyo, Joaquim da Silva Furtado, Gualdino Barreira Paredes, Miguel Andresenn de Sousa Tavares, Rui Manuel Duarte Araújo – Grandes Reportagens – Amigos do Livro Editores – Lisboa 1985. Desc. 130+130+108+134+157 paginas. Encadernadas em Capa Dura de Origem
José Manuel Barata-Feyo é um jornalista português (Soalheira, 1947), com um vasto currículo no jornalismo português, nomeadamente na RTP e na Grande Reportagem, da qual foi um dos fundadores. Depois do liceu em Portugal, exilou-se em França, onde se licenciou em Filosofia (Universidade de Paris Nanterre). Posteriormente estagiou em vários jornais franceses, até chegar a assistente do director do New York Times News Service para a Europa, África e Médio Oriente, e da directora das emissões de língua estrangeira da Radio France Internacional. O “salto” para a televisão aconteceu em como correspondente da RTP2 em França; posteriormente foi Director de Informação tanto da RTP2. Na RTP1 Chefe do Gabinete de Projectos Especiais, e Chefe de Redacção dos programas “Grande Reportagem”, “Portugal Sem Fim” e “Sinais do Tempo”. Paralelamente desenvolveu uma actividade na imprensa escrita, da qual se destaca a fundação da revista Grande Reportagem, publicação que marcou o jornalismo português dos anos 80’s.
João de Melo – Os Anos da Guerra (1961-1975) os Portuguese em África, Crónica, Ficção e História – Volume I e II – Circulo de Leitores – 1988 Lisboa . Desc. 277+224 pág / 28,5 cm x 22 cm / Br.
João de Melo nasceu na ilha de São Miguel, Açores, em 1949 e aí viveu até concluir a instrução primária. Em finais dos anos 50, parte para o continente, a fim de prosseguir os seus estudos. Reside na cidade de Lisboa desde 1967. Mobilizado para Angola em 1971, esteve vinte e sete meses na guerra colonial como graduado dos serviços militares de saúde, experiência que viria a determinar uma parte significativa da sua futura obra literária. Trabalhando e estudando, foi, sucessivamente, desenhador urbanístico, colaborador da imprensa cultural, técnico de relações de trabalho num sindicato, monitor de Literatura Portuguesa e Francesa na Faculdade de Letras de Lisboa, director editorial e, finalmente, professor do ensino secundário desde que se formou em Filologia Românica pela mesma Faculdade, em 1981. Enquanto escritor, tem-se notabilizado sobretudo como ficcionista, embora tenha obra publicada em domínios como a ensaística, a investigação, a crítica literária, a poesia e a crónica. A sua obra de ficção obteve as seguintes distinções: Prémio Dinis da Luz (atribuído ao romance O Meu Mundo não é deste Reino), Prémio Associação Cultural (ao livro de contos Entre Pássaro e Anjo), Ao romance Gente Feliz com Lágrimas (traduzido na Espanha. França. Holanda e Roménia) foram atribuídos o Grande Prémio do Romance e Novela da A.P.E., o Prémio Eça de Queirós da Cidade de Lisboa, o Prémio Cristóbal Colón das Cidades Capitais Ibero-Americanas (Lima, Peru) e o Prémio Fernando Namora: Prémio Antena 1 de Literatura. Traduzido por Gregory Rabassa, o romance O Meu Mundo não é deste Reino será publicada em breve nos Estados Unidos. João de Melo tem contos e outros textos traduzidos em alemão, francês, castelhano, romeno, italiano e inglês (Estados Unidos).