
João Nunes da Silva – Aveiro Natural – Quetzal Editora – Lisboa – 2000.Desc.[155] pág / 29 cm x 25 cm / E.Ilust.
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
João Nunes da Silva – Aveiro Natural – Quetzal Editora – Lisboa – 2000.Desc.[155] pág / 29 cm x 25 cm / E.Ilust.
Anselmo Ferraz de Carvalho – Contribuições Para o Estudo da Geografia de Portugal – Publicação do Museu Mineralógico e geológico da Uni. de Coimbra – Tipografia da Atlântida – Coimbra – 1948. Desc.[87] pág + [VII] Folhas + [VII] Mapa Gravura + [1] Mapa de Portugal / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust «Autografado»
João Bonança – História da Luzitania e da Ibéria “Desde os Tempos Primitivos ao Estabelecimento Definitivo ao Domínio Romano” – Imprensa Nacional – Lisboa – 1891. Desc. (900) / 29,5 cm x 21 cm/ E. Pele
Historia da Luzitania e da Ibéria desde os tempos primitivos ao estabelecimento definitivo do domínio romano-parte fundada em documentos ate ao presente indecifrável obra ilustrada de muitas gravuras de plantas e animais das geológicas/dos primeiros Productos da industria humana e das primitivas moedas hispânicas;dos duzentos caracteres do alfabeto luziberico e de amplo mapa geográfico da Hespanha antiga.O segundo volume não chegou a ser publicado
João Bonança, jornalista,escritor e politico de certa nomeada no seu tempo,nasceu em Lagos,a 10-4-1838,e faleceu em Lisboa,em 1924.Foram seus pais,Nicolau António da Costa,lavrador,e Leogarda Candida da Gloria, ambos naturais da mesma cidade.Seguiu a carreira eclesiástica que abandonou em 1870,residindo em Lisboa desde 1862,fundou e dirigiu Republica Federal e o Trabalho, fez parte do directoria do partido Republicano eleito em 3-4-1876,chegou mesmo a apresentar-se como candidato a 1º Presidência da Republica,mas não obteve votação.
Francisco António de Sampaio – História dos Reinos Vegetal, Animal e Mineral do Brasil, Pertencente a Medicina [Tomo I & II] «Anais da Biblioteca Nacional – Vol. 89 – 1969 – Biblioteca Nacional / Divisão de Publicações e Divulgação – Rio de Janeiro – 1971. Desc. 95 + 91 + 40 Estampas / 27 cm x 18 cm / Br. Ilust.
Arthur Cezar Ferreira Reis – A Amazónia que os Portugueses Revelam – Ministério da Educação e Cultura / Serviço de Documentação – Rio de Janeiro – 1956. Desc. 128 pág / 25 cm x 18,5 cm / Br.
Arthur César Ferreira Reis (Manaus, 8 de Janeiro de 1906 — Rio de Janeiro, 7 de Fevereiro de 1993) foi um político e historiador brasileiro. Autor de diversas obras, governou o estado do Amazonas de 29 de Junho de 1964 (apontado pelo presidente Humberto Castelo Branco para substituir o governador anterior ) a 31 de Janeiro de 1967. Filho do jornalista Vicente Torres da Silva Reis e de Emília Ferreira Reis, estudou nos mais prestigiados grupos escolares locais como o Grupo Escolar Saldanha Marinho, Marechal Hermes e o Ginásio Amazonense D. Pedro II. Concluiu o curso de Direito no Rio de Janeiro em 1927 e volta a Manaus, começando no ano seguinte o magistério no Colégio Dom Bosco como professor de História do Brasil e posteriormente, em 1930, de História Universal na Escola Normal. Quando retornou a Manaus em 1928 também começou a colaborar como jornalista para o Jornal do Comércio. Em 1930, torna-se chefe de gabinete da Junta Revolucionária no estado, contando com o apoio dos estudantes. Cinco anos mais tarde seria indicado para ser diretor da Instrução Pública. Em 1931, publicaria o antológico livro História do Amazonas e desde então nunca mais parou de publicar livros que versassem sobre a história local. Direccionou seus estudos e conhecimentos a serviço de uma causa: a Amazónia. Foi membro do IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro), do IGHA (Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas) e da AAL (Academia Amazonense de Letras). Desempenhou várias funções públicas no país. Dentre elas, foi superintendente do Plano de Valorização Econômica da Amazonia (atual SUDAM), diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/CNPq), e delegado do Brasil em várias conferências de âmbito internacional. Leccionou na EBAP (Escola de Administração Pública) da FGV (Fundação Getúlio Vargas) – RJ e do mestrado em História da UFF (Universidade Federal Fluminense), em Niterói. Em Manaus existe a Biblioteca Arthur César Ferreira Reis. “Implantada em 2001, reúne as obras que compunham a biblioteca do professor e amazonólogo. (…) Mais de 21 mil títulos estão disponíveis em dois suportes técnicos: colecção de livros e colecção de periódicos. Abriga a exposição permanente ‘Manaus Antiga e Manaus Moderna’, composta por quase 180 peças”. Em Manaus, sua cidade natal, no bairro de São Jorge, está locallizada a Rua Artur Reis
O Doutor Alexandre Rodrigues Ferreira – Documentos Coligidos e Prefaciados por Américo Pires de Lima – Agência Geral do Ultramar / Divisão de Publicações e Biblioteca – Ministério de Ultramar – Lisboa – 1953. Desc. 426 pág / 23,5 cm x 16 cm / Br.
Alexandre Rodrigues Ferreira (Cidade da Bahia , 27 de Abril de 1756 — Lisboa, 23 de Abril de 1815) foi um naturalista português. Empreendeu uma extensa viagem que percorreu o interior da Amazónia até ao Mato Grosso, entre 1783 e 1792. Durante a viagem, descreveu a agricultura, a fauna, a flora e os habitantes locais. É considerado um dos maiores naturalistas luso-brasileiros. Filho do comerciante Manuel Rodrigues Ferreira, iniciou os seus estudos no Convento das Mercês, na Bahia, que lhe concedeu as suas primeiras ordens em 1768. Na Universidade de Coimbra, onde se matriculou no Curso de Leis e depois no de Filosofia Natural e Matemática, bacharelou-se aos 22 anos. Prosseguindo os seus estudos na instituição, onde chegou a exercer a função de Preparador de História Natural, obteve, em 1779, o título de Doutor. Trabalhou, em seguida, no Real Museu da Ajuda. A 22 de Maio de 1780 foi admitido como membro correspondente na Real Academia das Ciências de Lisboa. Por esse tempo as rendas coloniais do Brasil se encontravam em decadência, exauridas as jazidas de ouro aluvional do Mato Grosso, de Goiás e, sobretudo, de Minas Gerais. Por essa razão, a rainha D. Maria I, desejando conhecer melhor o Centro-Norte da colónia, até então praticamente inexplorado, a fim de ali implementar medidas desenvolvimentistas, ordenou a Alexandre Rodrigues Ferreira, na qualidade de naturalista, que empreendesse uma Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá. A ideia era dinamizar a exploração económica e a posse das conquistas em áreas de litígio. Em 1783 o naturalista deixou o seu cargo no Museu da Ajuda e, em Setembro partiu para o Brasil, para descrever, recolher, aprontar e remeter para o Real Museu de Lisboa amostras de utensílios empregados pela população local, bem como de minerais, plantas e animais. Ficou também encarregado de tecer comentários filosóficos e políticos sobre o que visse nos lugares por onde passasse. Esse pragmatismo será o que leva a expedição a ser distinta de suas congéneres, mais científicas, comandadas por outros naturalistas que vieram explorar a América. Com recursos precários, contava com dois desenhistas ou ‘riscadores’, José Codina, do qual pouco de sabe, e José Joaquim Freire (que tivera importante papel na Casa do Risco do Museu da Ajuda, frequentara aulas de desenho na Fundição do Real Arsenal do Exército) além de um jardineiro botânico, Agostinho do Cabo. Tinha a Viagem os auspícios da Academia das Ciências de Lisboa, Ministério dos Negócios e Domínios Ultramarinos e era planejada pelo naturalista italiano Domenico Vandelli. Programada para ter quatro naturalistas, veio apenas um, sem contar os drásticos cortes financeiros e materiais… Ficaram sobre os ombros de Alexandre Rodrigues Ferreira e poucos auxiliares as tarefas de coleta de espécies, classificação e preparação para o embarque rumo a Lisboa, sem contar os estudos sobre agricultura, cartografia e a confecção dos mapas populacionais. Em Outubro de 1783 aportou em Belém do Pará na charrua Águia e Coração de Jesus. Os nove anos seguintes foram dedicados a percorrer o centro-norte do Brasil, a partir das ilhas de Marajó, Cametá, Baião, Pederneiras e Alcobaça. Subiu o rio Amazonas e o rio Negro até à fronteira com as terras espanholas, navegou pelo rio Branco até à serra de Cananauaru. Subiu o rio Madeira e o rio Guaporé até Vila Bela da Santíssima Trindade, então capital do Mato Grosso. Seguiu para a vila de Cuiabá, transpondo-se da bacia amazónica para os domínios do Pantanal Mato-Grossensse, já na bacia do rio da Prata. Navegou pelos rio Cuiabá, pelo rio São Lourenço e pelo rio Paraguai. Voltou a Belém do Pará em Janeiro de 1792. Tinha, como se vê, percorrido as capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá de 1783 a 1792. Inventariara a natureza, as comunidades indígenas e seus costumes, avaliou as potencialidades económica se o desempenho dos núcleos populacionais. Foi a mais importante viagem durante o período colonial. Diz a “Brasiliana” abaixo citada, pg 51: “Nos diários de sua “Viagem Filosófica”, traçou um amplo quadro das lavouras, procurando subsídios para o declínio da produção, sobretudo após a expulsão dos jesuítas. As culturas estavam prejudicadas pelo desprezo do português pelo trabalho, indolência dos nativos, falta de braços e redução do número de escravos negros. Seus planos não se concentravam apenas na multiplicação das áreas agrícolas, mas na qualidade e na diversificação dos produtos. A economia somente avançaria caso houvesse uma racionalização das culturas e introdução de técnicas adequadas à lavoura e ao solo. Para avaliar o empreendimento, construiu tabelas pormenorizadas, destinadas a fornecer um panorama sobre povoados e lavouras. Em cada comunidade, os mapas populacionais dimensionavam as potencialidades da mão-de-obra, destacando a existência de trabalhadores activos e inactivos, o número de brancos, índios, negros escravos, mulheres, crianças e velhos. Deste modo, compunha um quadro sobre a viabilidade económica dos lugarejos visitados. A produção agrícola tornou-se, igualmente, um dado fundamental para compor um diagnóstico da economia da Amazónia O naturalista, então, mensurava as colheitas de farinha, arroz, milho, cacau, café e tabaco, compondo balanços da produção.” Seu “Diário da Viagem Filosófica” foi publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1887. A Divisão de Manuscritos da Fundação Biblioteca Nacional conserva na Colecção Alexandre Rodrigues Ferreira centenas de documentos da Viagem Filosófica, além de papéis referentes à Amazônia no século XVIII. Em 2010, durante um levantamento das colecções pertencentes à Universidade de Coimbra, foram encontrados vários exemplares de peixes do Brasil conservados “em herbário”, em perfeitas condições. Os exemplares do século XVIII de peixes do Brasil, oriundos das colecções do Real Museu da Ajuda, representam diferentes espécies, conservados sobre cartão, com a designação científica no sistema de Lineu. O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra atribuiu esses elementos às recolhas efectuadas por Alexandre Rodrigues Ferreira para a coroa portuguesa, na bacia do Amazonas, entre 1783 e 1792. Esquecidos durante muitos anos numa zona de difícil acesso do departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra, parte dos exemplares é apresentada publicamente a 19 de Janeiro de 2011, no Auditório do Laboratório Chimico. Durante todos os anos de sua entrada pelo sertão, havia ordenado o envio do material colectado para a Corte. Ao descobrir que todas as despesas haviam sido custeadas pelo capitão, gastando o dote de sua filha, disse-lhe “Isso não servirá de embaraço ao seu casamento; eu serei quem receba essa sua filha por mulher.” E assim o fez: casou-se dia 16 de Setembro de 1792 com Germana Pereira de Queiroz. Já em Lisboa, tendo regressado em Janeiro de 1793, dedicou sua vida à administração metropolitana: foi nomeado Oficial da Secretaria do Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos. Em 1794 foi condecorado com a Ordem de Cristo e tomou posse como Diretor interino do Real Gabinete de História Natural e do Jardim Botânico. No ano seguinte foi nomeado, seguidamente, Vice Diretor da instituição, Administrador das Reais Quintas e Deputado da Real Junta do Comércio. O farto material proveniente da Viagem Filosófica permaneceu por mais de um século desconhecido e não foi estudado pelos sábios portugueses, nem mesmo por Ferreira. Este jamais retomaria os trabalhos com as espécies e amostras recolhidas no Brasil, não aperfeiçoou as memórias e estudos e boa parte desse material seria mais tarde levada para Paris como butim de guerra. Ainda há, entretanto, rico acervo, diários, mapas geográficos, populacionais e agrícolas, correspondência, mais de mil pranchas e memórias – que se encontram sobretudo na Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e no museu Bocage, em Lisboa.
A Biblioteca Cosmos, criada em 1941 sob a direcção de Bento Jesus Caraça, é um marco da história da cultura em Portugal do século XX. Bento Jesus Caraça procura com a Biblioteca Cosmos promover a divulgação cultural e a formação e das massas populares e estimular entre os jovens um conjunto de interesses que o Estado recusava. Como o próprio refere, o objectivo da colecção é prestar “reais serviços aos seus leitores e, através deles, a uma causa pela qual lutamos há muitos anos: – a criação de uma mentalidade livre e de tonalidade científica entre os cidadãos portugueses.» (CARAÇA, 1947).Ao apresentar a colecção, no momento em que a Biblioteca Cosmos abre as portas, Caraça escreve “…A que vem a
Biblioteca Cosmos?”…Quando acabar a tarefa dos homens que descem das nuvens a despejar explosivos, começará outra tarefa – a dos homens que pacientemente, conscientemente, procurarão organizar-se de tal modo que não seja mais possível a obra destruidora daqueles. Então, com o estabelecimento de novas relações e de novas estruturas, o homem achar-se-á no centro da sociedade, numa posição diferente, com outros direitos, outras responsabilidades. É toda uma vida nova a construir dominada por um humanismo novo. Há, em suma, que dar ao homem uma visão optimista de si próprio; o homem desiludido e pessimista é um ser inerte sujeito a todas as renúncias, a todas as derrotas – e derrotas só existem aquelas que se aceitam. Quando acima falamos num humanismo novo, entendemos como um dos seus constituintes essenciais este elemento de valorização – que o homem, sentindo que a cultura é de todos participe, por ela, no conjunto de valores colectivos que há-de levar à criação da Cidade Nova. A Biblioteca Cosmos pretende ser uma pequena pedra desse edifício luminoso que está por construir…” A Biblioteca Cosmos publicou 114 títulos, algumas compostas por mais de um volume, sobre os mais diversos ramos do saber. A colecção era composta por sete secções: 1ª Secção – Ciências e Técnicas; 2ª Secção – Artes e Letras; 3ª Secção – Filosofia e Religiões; 4ª Secção – Povos e Civilizações; 5ª Secção – Biografias; 6ª Secção – Epopeias Humanas; e 7ª Secção – Problemas do Nosso Tempo.
Cosmos (2) – 1.ª Secção – Ciência e Técnica N.º 1 – Matemática e Cosmografia – Conceitos Fundamentais da Matemática – Vol. 1.ª – Bento Jesus Caraça – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 126 pág /Br. «€5.00»
Cosmos (4) – 2.ª Secção – Artes e Letras N.º 1 – Pequena História da Poesia Portuguesa – João de Barros – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 121 pág /Br. «€5.00»
Cosmos (7) – 3.ª Secção – Filosofia e Religiões N.º 1 – O Cristianismo e a Mensagem Evangélica – P.ª J. Alves Correia – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 122 pág + 15 Ilust. /Br. «€5.00»
Cosmos (5) – 4.ª Secção – Povos e Civilizações N.º 1 – A China Antiga e Moderna – José de Freitas – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 113 pág + 15 Ilust. /Br. «€5.00»
Cosmos (6) – 5.ª Secção – Artes e Letras N.º 1 – A Vida e a Obra de Darwin – Alberto Candeias – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 127 pág + 15 Ilust. /Br. «€5.00»
Cosmos (1) – 1.ª Secção – Epopeias Humanas N.º 1 – O Homem e o Livro – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 121 pág /Br. «€5.00»
Cosmos (3) – 7.ª Secção – Problemas do Nosso Tempo N.º 1 – O Problema do Trigo – Henrique de Barros – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 127 pág + 15 Ilust. /Br. «€5.00»
F. E. Zeuner – A History Of Domesticated Animals – Hutchinson Of London – London – 1963. Desc. 560 pág / 24 cm x 19 cm / E. Ilust.
A domesticação de animais é um processo utilizado desde a pré-história. Consiste na selecção e adaptação de certos seres vivos, considerados úteis para suprir necessidades humanas. A domesticação consiste numa relação ecológica do tipo esclavagismo desenvolvido pelos seres humanos associados com outras espécies de seres vivos. Ao longo de milhares de anos, esse processo acarretou modificações em várias características originais dos seres vivos domesticados, chegando em muitos casos ao desenvolvimento de dezenas de raças, como os cães e gatos. Outros exemplos de animais domésticos são o cavalo, vaca, porco, cabra, coelho, ovelha e várias aves como a galinha. Muitos deles são utilizados na pecuária. A domesticação acompanha a História da civilização, sendo benéfica para o desenvolvimento da mesma, porém é extremamente prejudicial à natureza e à ecologia, já que, em contraste com a selecção natural, a domesticação provoca uma selecção artificial de alguns seres vivos em detrimento de outros que o ser humano procura eliminar por considerar hostis à sua sobrevivência. A domesticação, desse modo é um factor de redução da biodiversidade. A agricultura quando vista como praga biológica acarreta a devastação de florestas naturais e em seu lugar são instaladas monoculturas. O habitat e os alimentos de animais selvagens são dessa forma destruídos. A domesticação acaba sendo ao mesmo tempo benéfica e maléfica ao ser humano, pois este também sofre as consequências de problemas ambientais gerados pela domesticação em grande escala.