
António Barahona da Fonseca – Impressões Digitais (Poesia) – Gráfica Progredir – Porto – 1968.Desc.(126)Pág.Br.
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António Barahona da Fonseca – Impressões Digitais (Poesia) – Gráfica Progredir – Porto – 1968.Desc.(126)Pág.Br.
A. Vicente Campina – Herança (Poema) – Edições “AL-GHARB” – Vila Real de Santo António – 1945.Desc.(22)Pág.Br”Autografado”
Ricardo Manuel – Angola, Meu Amor e Outros Poemas – Edições Maiaka – Luanda – 1979.Desc.(86)Pág.Br.
Elviro Rocha Gomes – Astros Com Luz Própria (Sobre a Irradiação do Talento) – Edição do Autor – faro – 1961.Desc.(38)Pág.Br.”Autografado” (Exemplar da Biblioteca de Lyster Franco)
Vicente Campinas – Praia-Mar (Poesias) – Edição de Autor / Tipografia do Carvalho – Porto – 1969.Desc.(102)Pág.Br.
António Pedro de Sousa Leite – Novos Elementos Para o Estudo de Grande Família dos Gouveias Humanistas – Academia Português de Ex-Libís – Lisboa – 1965.Desc.(53)Pág.Br.Ilust
Manuel Urbano Alves – A’Sombra do Meu Moinho (Poemas) – Tip.União – Faro – 1947.Desc.(52)Pág.Br
Ruy Santos – Passaporte (Poemas) – Oficinas da Gráfica galdete, Lda – Santarém – 1961.Desc.(85)Pág.Br
João Roiz de Castelo-Branco, Bernardim Ribeiro, Cristóvão Falcão, Luís de Camões, Rodrigues Lobo, Bocage, Antero de Quental, Gomes Leal, Cesário Verde, António Nobre, Camilo Pessanha, Fernando Pessoa, Mário Sá-carneiro & Florbela Espanca – Poesia – Antologia (Organizada por Branquinho da Fonseca – Portugália Editora – Lisboa – 1966.Desc.(188)Pág.Br
Branquinho da Fonseca – Poeta, tradutor (Georges Duhamel, Stendhal, entre outros), autor dramático e ficcionista, filho de Tomás da Fonseca. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, exerceu a profissão de conservador de registo civil e dirigiu, desde a sua criação, o Serviço de Bibliotecas Fixas e Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian. Com Afonso Duarte, Vitorino Nemésio, António de Sousa e João Gaspar Simões, dirigiu a revista coimbrã Tríptico(1924); com José Régio e João Gaspar Simões, fundou, em 1927, a “Folha de Arte e Crítica” Presença, e, após uma dissidência com o grupo presencista, fundou com Adolfo Rocha (Miguel Torga) a efémera revista Sinal (1930). Além destas publicações, colaborou em O Diabo, Manifesto e Litoral. É nas páginas da Presença que publica os textos dramáticos A Posição de Guerra e Os Dois (posteriormente recolhidos com Curva do Céu, A Grande Estrela, Rãs e Quatro Vidas, no volume único de Teatro, publicado, em 1939, com o pseudónimo de António Madeira), numa dramaturgia que, segundo Luiz Francisco Rebello (100 Anos de Teatro Português, Porto, 1984, p. 75), combina “elementos de progénie simbolista com certas experiências surrealistas”, e que, na opinião do mesmo estudioso, prolongam, “na geração presencista, o vanguardismo de Orpheu, de que no setor dramatúrgico Almada Negreiros foi o mais lídimo representante”. Revelou-se, em 1926, com Poemas, coletânea que estabelece a continuidade com o modernismo “tanto pela aguda desconfiança a alternar com a crença desmedida nos poderes da palavra, como pelo reiterado pendor para a visão alucinatória do concreto e para a expressão aparentemente cândida do insólito.” (MOURÃO-FERREIRA, David – posfácio a O Barão, Lisboa, 1969, p. 119). Mas é sobretudo na ficção que o escritor atinge a sua maturidade, através de uma escrita espessa, que se presta a interpretações psicológicas, sociais, simbólicas, numa hábil capacidade de misturar o real e o imaginário, o fantástico e o concreto, e de que a famosa novela O Barão – amplamente traduzida – constitui um dos exemplos mais significativos.
M. M. Ramos Lopes – Cantares do Povo Minhoto (Região de Barcelos) – Barcelos – 1997.Desc.(157-190)Pág.Br.Ilust
António Afonso Borregana – Análise de Os Lusíadas (Episódios Fundamentais) – Edição e Depositário de Autor – Setúbal – 1987.Desc.(129)Pág.Br.
Emiliano Campos Coroa – Túnel (Poemas Imperfeitos de Quem se Sabe Não Poeta) – Rasgá-los? Para Quê? – Tipografia União – Faro – 1977.Desc.(139)Pág.Br.”Autografado
Emílio Campos Coroa (Beja, 2 de Setembro de 1928 – Faro, 25 de Outubro de 1985) foi um médico, escritor e dramaturgo português. Emílio Campos Coroa Nasceu na cidade de Beja,em 2 de Setembro de 1928. Licenciou-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, onde se especializou em oftalmologia, Ciências Pedagógicas, hidrologia, climatologia e tisiologia social. Foi médico escolar do distrito de Faro, ensinou Noções de Higiene, Enfermagem e Puericultura na Escola do Magistério Primário, e exerceu como oftalmologista nas cidades de Portimão e em Faro. Foi candidato pela Oposição Democrática durante as eleições de 1969, e depois da Revolução de 25 de Abril de 1974 fez parte da Assembleia Municipal de Faro.Fundou as delegações regionais do Partido Socialista e do Partido Renovador Democrático no Algarve. Ainda durante os seus estudos, colaborou no Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Continuou as suas actividades teatrais quando se estabeleceu no Algarve, tendo sido um dos principais dinamizadores do teatro naquela região. Colaborou com o Círculo Cultural do Algarve, e criou o Grupo de Teatro Lethes de Faro, onde também foi encenador de várias peças, que depois representou noutros pontos do Algarve, em Lisboa, nos Açores e em França. Em 1960, o Grupo do Teatro Lethes realizou e interpretou a película O Infante de Sagres. Em 1965, o grupo foi convidado para representar em Lisboa, no âmbito das comemorações nacionais do V centenário do nascimento de Gil Vicente, tendo levado à cena a peça Trilogia das Barcas, no Teatro de São Carlos, onde Emílio Campos Coroa participou como actor. Emílio Campos Coroa também foi escritor, tendo publciado um grande número de obras em prosa e poesia, destacando-se os livros O Teatro Amador de Faro (1964) e Tunel (1976). Faleceu em 25 de Outubro de 1985, na cidade de Faro. Tinha um irmão, José de Campos Coroa, e estava casado com a actriz Maria Amélia Saraiva Vieira Campos Coroa, que faleceu em 2011 Emílio Campos Coroa foi por duas vezes homenageado com o 1.º Prémio de Encenação do Secretariado Nacional de Informação. Foi condecorado com a Medalha de Mérito Grau Ouro pela Câmara Municipal de Faro, que também colocou o seu nome numa rua da cidade. O nome de Emílio Campos Coroa também foi dado à nova sede do Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres em Faro. Em 2006, a autarquia de Albufeira também colocou o seu nome numa rua.
J.Santos Stockler – Aquário do Tempo (74.º Aniversário do Autor 22 de maio de 1910) – Edição de Autor – Livrejo – Artes Gráficas – Rio Maior – 1984.Desc.(92)Pág.Br.
Francisco Miguel – Poemas – Edições “A Opinião” 3 – Porto – 1976.Desc.(49)Pág.Br.
Francisco Miguel Duarte (Baleizão, Beja, 18 de dezembro de 1907 – Almada, Almada, 21 de maio de 1988), também conhecido pela alcunha de Chico Sapateiro, por exercer essa profissão, foi um escritor, poeta e político português vinculado ao Partido Comunista Português, de que foi dirigente, autor do livro Das Prisões à Liberdade (Lisboa, Edições Avante!, 1986). Nasceu a 18 de dezembro de 1907, na chamada Aldeia Velha da freguesia de Baleizão, em Beja, parte da freguesia onde viviam os militantes políticos mais ativos da freguesia, nomeadamente comunistas. Foi batizado em Baleizão a 20 de abril de 1908, como filho de Afonso José Duarte, proprietário, natural de Beja (freguesia de São Pedro de Pomares), e de Emília da Graça, natural de Baleizão. Poeta, cujos temas principais são a revolução e o povo, tem entre os seus trabalhos mais conhecidos, um poema em honra da memória de Catarina Eufémia, sua conterrânea, já que o autor também era natural de Baleizão. Foi o dirigente do Comité Provincial do PCP no Algarve. A sua prisão em 1947conduziu ao desmantelamento daquela organização provincial. Foi o último preso político a permanecer, sozinho, por seis meses, no Campo de Concentração do Tarrafal – Colónia Penal de Cabo Verde – antes de ser transferido, de novo, para Lisboa, a 26 de janeiro de 1954, onde continuaria preso, primeiro no Aljube e depois em Caxias. Foi eleito deputado pelo círculo eleitoral de Beja nas Eleições para a Assembleia Constituinte Portuguesa de 1975. A 30 de junho de 1980, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem da Liberdade. Morreu a 21 de maio de 1988, na freguesia e concelho de Almada.
Alberto Pimenta – Corposestranhos – Edição de Autor / Distribuição Assírio & Alvim – Coimbra / Lisboa – 1973.Desc.(113)Pág.Br.Ilust
Alberto Pimenta (Porto, 26 de Dezembro de 1937) é um escritor, poeta e ensaísta português. Destaca-se entre os autores europeus contemporâneos pelo carácter crítico e irreverente da sua obra, bem como pela diversidade dos meios em que trabalhou: poesia, ficção, teatro, linguística, crítica, televisão, happenings e performances. Pimenta foi Leitor de Português em Heidelberg, contratado pelo governo português a partir de 1960. Devido à sua oposição ao regime fascista português e à política colonialista em África, foi demitido em 1963. Porém, não voltou ao seu país nesse momento, pois foi contratado pela Universidade de Heidelberg. Aí permaneceu até voltar a Portugal em 1977, poucos anos depois da Revolução dos Cravos. Em 1977, publicou o livro de poesia Ascensão de dez gostos à boca, que sintetiza a combinação, típica desse autor, da experimentação formal com o inconformismo social e político. Nesse mesmo ano, realizou um histórico happening no Jardim Zoológico de Lisboa: trancou-se numa jaula (que ficava ao lado de uma outra onde estavam dois macacos) com uma tabuleta indicando “Homo sapiens”. O acontecimento foi registrado no livro homónimo. Também em 1977, lançou o seu livro mais traduzido, “Discurso sobre o filho-da-puta”, obra inclassificável que se avizinha do ensaio. Entre as suas obras teóricas, destacam-se O silêncio dos poetas (1978), lançado originalmente na Itália, e A magia que tira os pecados do mundo (1995). O primeiro livro corresponde a um estudo sobre a poesia concreta (ou concretismo) e visual, principalmente a brasileira e a de língua alemã. O segundo, a uma obra de base teórica antiplatónica dividida em vinte e duas partes, cada uma delas correspondendo a um dos arcanos maiores do tarot. Mitos, arquétipos, literatura, (Dante, Camões, Shakespeare, Fernando Pessoa, António Boto, Emilio Villa, Murilo Mendes, Haroldo de Campos) e artistas plásticos (Oskar Kokoschka, Yves Klein, Pablo Picasso) estão entre os objetos desse livro invulgar. A partir da década de noventa, a sua obra passou a referir-se mais directamente aos fenómenos ligados à globalização. Ainda há muito para fazer (1998), por exemplo, é um poema longo que parodia os discursos publicitários e da internet, e trata dos efeitos sociais da Guerra de Kosovo e da União Europeia. É também nessa década que participa no programa da SIC A Noite da Má Língua. Em 2005, lançou Marthiya de Abdel Hamid segundo Alberto Pimenta, livro de poemas a respeito da invasão do Iraque pelos Estados Unidos. O caráter insurrecto e experimental da sua obra ainda tornam Alberto Pimenta um autor controverso no meio académico português. Actualmente é professor aposentado da Universidade Nova de Lisboa.
Maria das Dores Dominguez Ramirez Galhardo Palmeira (Lolita Ramirez) – Shalom (Sonetos) – (Prefácio de Teresa Sousa de Almeida) – Edição de Autor – Vila Real deSanto António – 1987.Desc.(72)Pág.Br.”Autografado”
Maria das Dores Dominguez Ramirez Galhardo Palmeira (Lolita Ramirez) nasceu em 1929 na cidade algarvia de Vila Real de Santo António – cidade na foz do rio Guadiana e fronteira da vizinha Espanha. É descendente, por parte de pai e de mãe, de família espanhola. Por este fato, se sente herdeira das duas culturas. Através de sua poesia, Lolita Ramirez, mostra-se-nos transparente, lúcida, apaixonada e devota às coisas em que acredita – o amor. Os seus amores: o marido; o pai; a mãe; a família; as crianças; a terra – Algarve; outras terras de Portugal; os amigos; a vida; a língua e a Palavra . Licenciada em Filologia Românica, curso que iniciou na Faculdade de Letras de Coimbra e que completou na Universidade de Lisboa, teve sua vida dedicada ao ensino. Aposentou-se neste ano de 1998. Os seus colegas e amigos ofereceram-lhe um jantar em sua homenagem. No presente momento, já aposentada, continua se dedicando à poesia e às artes. Tem vários presépios executados em preciosas minúcias de figuras, tamanhos e materiais diversificados. Alguns destes trabalhos foram apresentados em exposições no Casino de Monte Gordo.
M. Pinheiro Chagas – Poema da Mocidade Segundo do Anjo do Lar (Seguidos de Um Artigo de Crítica Literária pelo Antonio Feliciano de Castilho) – Livraria de A. M. Pereira – Lisboa – 1865.Desc.(XIII) + (243).Pág.Br.
Marcos Vilalva – Missangas Poéticas – Tip. ADLA – Benguela – 1972.Desc.(75)Pág.Br.
Mateus Moreno – Minha Pátria (Poema em 3 Livros e 3 Jornadas) – Livro I – Ressurgimento – Editora – Lisboa – 1923.Desc.(39)Pág.Br.Ilust
Mateus Moreno – Faro, 27/09/ 1892 – Lisboa, 05/1970 -Presidiu à Academia do Liceu de Faro, onde fez estudos preparatórios.Fundou, em Outubro 1911, o quinzenário académico A Mocidade e mais tarde a “Alma Nova, com José Guerreiro de Murta, José Dias Sancho, C. A. Lyster Franco. Em finais de 1914, Martins Moreno foi para Lisboa, para frequentar o curso de Matemáticas, da Faculdade de Ciências, mas manteve uma intensa relação com a vida algarvia, organizando o I Congresso Regional do Algarve.Em 1917, foi mobilizado para França, incorporado no C.E.P., como alferes miliciano de artilharia de campanha.Terminada a guerra Martins Moreno optou pela carreira militar, frequentando a Escola de Guerra. Em 1957, a «Casa do Algarve» promoveu um concurso de música para a criação do «Hino de Sagres», sob o alto patrocínio do empresário algarvio Libânio Correia, inserido nas pré-comemorações do V Centenário da morte do Infante D. Henrique,que Mateus Moreno venceu. A música foi feita pela pianista Elvira de Freitas.
Artur Tojal – Rebeldia (Poemas) – Edições Alvorada – Porto – 1942.Desc.(62)Pág.Br.”Autografado”