Maria da Graça Gaspar Mendes de Pinheiro da Cruz (Selecção Fotográfico e Texto) – Vale de Cambra, Meio Século de Imagens (Vol. II) – Transportes, Indústria e Comércio – Fotografias da Família Sousa – Edição Comemorativa de Natal – Edição da Câmara de Vale de Cambra – Vale de Cambra – 1999. Desc.[S/N] pág / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust «€10.00»
Maria da Graça Gaspar Mendes de Pinheiro da Cruz (Selecção Fotográfico e Texto) – Vale de Cambra, Meio Século de Imagens (Vol. III) – Macieira de Cambra – Fotografias da Família Sousa – Edição Comemorativa do 7.º Ano de Elevação a Cidade – Edição da Câmara de Vale de Cambra – Vale de Cambra – 2000. Desc.[S/N] pág / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust «€10.00»
Maria da Graça Gaspar Mendes de Pinheiro da Cruz (Selecção Fotográfico e Texto) – Vale de Cambra, Meio Século de Imagens (Vol. IV) – Crianças, Jogos e Grupos Escolares – Fotografias da Família Sousa – Edição Comemorativa do 8.º Ano de Elevação a Cidade – Edição da Câmara de Vale de Cambra – Vale de Cambra – 2001. Desc.[S/N] pág / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust «€10.00»
Maria da Graça Gaspar Mendes de Pinheiro da Cruz (Selecção Fotográfico e Texto) – Vale de Cambra, Meio Século de Imagens (Vol. V) – Instruções de Solidariedade e Desportivas – Fotografias da Família Sousa – Edição Comemorativa do 9.º Ano de Elevação a Cidade – Edição da Câmara de Vale de Cambra – Vale de Cambra – 2002. Desc.[S/N] pág / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust «€10.00»
Maria da Graça Gaspar Mendes de Pinheiro da Cruz (Selecção Fotográfico e Texto) – Vale de Cambra, Meio Século de Imagens (Vol. VI) – A Romaria de Nossa Senhora da Saúde da Serra – Fotografias da Família Sousa – Edição Comemorativa do 10.º Ano de Elevação a Cidade – Edição da Câmara de Vale de Cambra – Vale de Cambra – 2003. Desc.[S/N] pág / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust «€10.00»
Maria da Graça Gaspar Mendes de Pinheiro da Cruz (Selecção Fotográfico e Texto) – Vale de Cambra, Meio Século de Imagens (Vol. VII) – Igrejas, Capelas, Alminhas e Santos – Fotografias da Família Sousa – Edição Comemorativa do 11.º Ano de Elevação a Cidade – Edição da Câmara de Vale de Cambra – Vale de Cambra – 2004. Desc.[S/N] pág / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust «€10.00»
Maria da Graça Gaspar Mendes de Pinheiro da Cruz (Selecção Fotográfico e Texto) – Vale de Cambra, Meio Século de Imagens (Vol. VIII) – Casa Senhoriais e habitações Rurais. A Casa da Tulha – Fotografias da Família Sousa – Edição Comemorativa do 12.º Ano de Elevação a Cidade – Edição da Câmara de Vale de Cambra – Vale de Cambra – 2005. Desc.[S/N] pág / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust «€10.00»
Maria da Graça Gaspar Mendes de Pinheiro da Cruz (Selecção Fotográfico e Texto) – Vale de Cambra, Meio Século de Imagens (Vol. IX) – A Vida Agrícola – Fotografias da Família Sousa – Edição Comemorativa do 12.º Ano de Elevação a Cidade – Edição da Câmara de Vale de Cambra – Vale de Cambra – 2006. Desc.[S/N] pág / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust «€10.00»
Maria da Graça Gaspar Mendes de Pinheiro da Cruz (Selecção Fotográfico e Texto) – Vale de Cambra, Meio Século de Imagens (Vol. X) – Figuras Típicas e Curiosidades – Fotografias da Família Sousa – Edição Comemorativa do 14.º Ano de Elevação a Cidade – Edição da Câmara de Vale de Cambra – Vale de Cambra – 2007. Desc.[S/N] pág / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust «€10.00»
J. de Pina Manique e Albuquerque – Carta Ecológica de Portugal – Ministério da Economia / Direcção Geral dos Serviços Agrícolas – Serviço Editorial da Repartição de Estudos, Informações e Propaganda – Lisboa – 1954. Desc.[58] pág + [1] Carta Ecológica / 31 cm x 21 cm / Pasta Original
Joaquim de Vasconcellos (Texto) Marques Abreu (Reproduções) – Arte Romanica em Portugal – Edições Ilustradas – Marques Abreu – Porto – 1918. Desc. 78 pág + [192 Gravuras] + XXVIII pág / 32 cm x 24 cm / E. Pele
A arte romana resume toda a arte antiga em Portugal, que se desenvolveu durante a ocupação romana a partir dos finais do século III a.C.. No âmbito da Segunda Guerra Púnica que pôs frente a frente Roma e Cartago, no ano de 218 a.C. o Império Romano alargou-se até ao sul da Península Ibérica. Começou desta forma a romanização da península. Na península Ibérica a Romanização ocorreu concomitantemente com a conquista, tendo progredido desde a costa mediterrânica até ao interior e à costa do Oceano Atlântico. Para esse processo de aculturação foram determinantes a expansão do latim e a fundação de inúmeras cidades, tendo como agentes, a princípio, os legionários e os comerciantes. Os primeiros, ao se miscigenarem com as populações nativas, constituíam famílias, fixando os seus usos e costumes, ao passo que os segundos iam condicionando a vida económica, em termos de produção e consumo. Embora não se tenha constituído uma sociedade homogénea na península, durante os seis séculos de romanização registaram-se momentos de desenvolvimento mais ou menos acentuado, atenuando, sem dúvida, as diferenças étnicas do primitivo povoamento. A língua latina acabou por se impor como língua oficial, funcionando como factor de ligação e de comunicação entre os vários povos. As povoações, até aí predominantemente nas montanhas, passaram a surgir nos vales ou planícies, habitando casas de tijolo cobertas com telha. Como exemplo de cidades que surgiram com os Romanos, temos Braga (Bracara Augusta), Beja (Pax Julia), Conímbriga e Chaves (Aquae Flaviae). A indústria desenvolveu-se, sobretudo a olaria, as minas, a tecelagem, as pedreiras, o que ajudou a desenvolver também o comércio, surgindo feiras e mercados, com a circulação da moeda e apoiado numa extensa rede viária (as famosas “calçadas romanas”, de que ainda há muitos vestígios no presente) que ligava os principais centros de todo o Império. A influência romana fez-se sentir também na religião e nas manifestações artísticas. Tratou-se, pois, de uma influência profunda, sobretudo a sul, zona primeiramente conquistada. Os principais agentes foram os mercenários que vieram para a Península, os grandes contingentes militares romanos aqui acampados, a acção de alguns chefes militares, a imigração de romanos para a Península, a concessão da cidadania romana.Uma das características que conseguiu manter o Império Romano unido durante tantos séculos foi a uniformização do modo de vida. Esta uniformização reflecte-se por exemplo na língua, o latim, mas também nas artes, nomeadamente na arquitectura, pintura e escultura. À semelhança do que acontecia no resto do império, também no território que hoje corresponde a Portugal, a arquitectura era pragmática e utilitária. A vertente funcional das obras públicas e privadas sobreponha-se à vertente decorativa. A arquitectura romana divide-se em dois tipos: a arquitectura civil e a arquitectura residencial. Na arquitectura civil destacam-se obras tais como aquedutos, anfiteatros, templos e basílicas. Na arquitectura residencial destacam-se os vários tipos de habitação existentes: domus, insula e villa. A pintura romana aparece muito ligada à arquitectura pois é um meio de revestir as paredes para não ficarem desprovidas de ornamentação. Eram feitas pinturas a fresco com temáticas muito variadas, desde a natureza morta ao retrato. Os mosaicos são uma subdivisão da pintura pois não passam de pinturas feitas com pequenas pedras coloridas em vez de serem pigmentos de tinta. Existem inúmeras aplicações desta técnica em Portugal nomeadamente na Villa de Milreu, no Algarve.
José dos Santos Rufino – Lourenço Marques – Quelimane Aspectos Gerais – ( Álbum Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique N.º 6 – Editor José dos Santos Rufino – Broschek Co., Hamburgo . Representantes: Stüben & Co., Hamburgo. – Lourenço Marques – 1929. Desc. XVI + 106 pág / 30 cm x 22,5 cm / E. Original
José dos Santos Rufino – Lourenço Marques – Panoramas da Cidade – ( Álbum Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique N.º 1 – Editor José dos Santos Rufino – Broschek Co., Hamburgo . Representantes: Stüben & Co., Hamburgo. – Lourenço Marques – 1929. Desc. XI + 12 pág + Gravuras / 30 cm x 22,5 cm / E. Original
José dos Santos Rufino – Lourenço Marques – Edifícios Públicos, Porto, Caminhos de Ferro, Etc. – Aspectos Gerais ( Álbum Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique N.º 2 – Editor José dos Santos Rufino – Broschek 6 Co., Hamburgo . Representantes: Stüben & Co., Hamburgo. – Lourenço Marques – 1929. Desc. XI + 105 Pagi / 30 cm x 22,5 cm / E. Original
Muiguel de Cervantes Saavedra – Dom Quixote de La Mancha «Tradução de Viscondes de Castilho e de Azevedo» Com Desenhos de Gustavo Doré» – Lello & Irmão – Editores – Porto – 1962.Desc.1008 Pagi/ 27,5cm x 21cm/ Papel Biblico e Encadernação Original de Pele
Ferreira de Castro – As Maravilhas Artísticas do Mundo «A Prodigiosa Aventura do Homem Através das Suas Obras de Arte» – Volume I e II – nas Oficinas da Emprensa Nacional de Publicidade – Lisboa – 19591963. Desc. 1053 + 98 Gravuras / 31 cm x 24 cm /E Original «1 Edição»
Amilcar Simões Martins, Ana Infância Magalhães Teixeira, Ana Paula Moniz Bandeira, Carlos Manuel Ferreira Lopes, cristina Maria Ferreira Barata, Filomena Maria Matos Geraldes, Helder Jorge Pereira Barata,Helena Cristina Matos Fernandes, José António David Baeta, Luis Pires Gomes, Maria do Carmo Fernandes Gonçalves, Maria Fernanda Neves Queiroz…. – Góis “Um Futuro o Nosso Passado” – Trabalho Realizado pelo Oitavo Ano da Escola Preparatória de Góis – Publicação da Biblioteca Municipal de Góis – Góis – 1981.Desc.36 Pagi/ 23cm x 16cm/ Brochado
José dos Santos Rufino – Tete e Cabo Delgado (Niassa) – Aspectos Gerais ( Álbum Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique N.º 8 – Editor José dos Santos Rufino – Broschek 6 Co., Hamburgo . Reprensentantes: Stüben & Co., Hamburgo. – Lourenço Marques – 1929. Desc. XX + 82 Pagi / 30 cm x 22,5 cm / Encadernação Origina
José dos Santos Rufino – Moçambique – Aspectos Gerais ( Álbum Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique N.º 7 – Editor José dos Santos Rufino – Broschek 6 Co., Hamburgo . Reprensentantes: Stüben & Co., Hamburgo. – Lourenço Marques – 1929. Desc. 120 Pagi / 30 cm x 22,5 cm / Encadernação Origina
José dos Santos Rufino – Distrito de Lourenço Marques – Industias, Agricultura, Aspéctos das Circunscrições, etc… ( Album Fotográficos e Descrítivos da Colónia de Moçambique N.º 4 – Editor José dos Santos Rufino – Broschek 6 Co., hamburgo . Reprensentantes: Stüben & Co., Hamburgo. – Lourenço Marques – 1929. Desc .114 Pagi / 30 cm x 22,5cm / Encadernação Original
António Gomes da Rocha Madahil – Trajos e Costumes Populares Portugueses do Século XIX em Litografias de Joubert, Macphail e Palhares – Ed. Panorama – Lisboa – 1968. Desc. 77 Pagi + 48 Gravuras/25 cm x 17,5 cm/ Br. Ilust.
Prof. Dr. J.M Queiroz Veloso. Mosés Amzalak, Albino Forjaz de Sampaio, Dr. Rodrigues de Carvalho, Dr. Eduardo Brazão, Dr. Luiz Vieira de Castro, Prof. Dr. Marcello Caetano, Adelino Mendes, Diogo Macedo, Paulino Montez, Luiz Reis dos Santos, Padres Moreira das Neves, Luiz Freitas Branco, Nuno Catharino Cardozo, Dr. Jorge Faria, Dr. Pedro Batalha Reis, Óscar Paxeco, Leopoldo Nunes, Ruy de Mello, António de Carvalho, Álvaro Guedes, Amadeu de Freitas, Castelo de Morais, Guedes de Amorim, Ferreira da Costa, Óscar Gouveia, Salvador Saboya, Agostinho Domingues, José Luiz Ribeiro,Humberto Mergulhão – O Século«Numero Extraordinário Comemorativo do Duplo Centenário da Fundação e Restauração de Portugal – O Século«Sociedade Nacional de Tipografia – Lisboa – 1940. Desc. 384 Paginas de 41,5cm x 29cm com Encadernação de Origem.
A Exposição do Mundo Português (23 de Junho — 2 de Dezembro de 1940) foi um evento realizado em Lisboa à época do Estado Novo. Com o propósito de comemorar simultaneamente as datas da Fundação do Estado Português (1140) e da Restauração da Independência(1640), constituiu-se na maior de seu género realizada no país até à Expo 98. A exposição foi inaugurada em 23 de Junho de 1940 pelo Chefe de Estado, Marechal Carmona, acompanhado pelo Presidente do Conselho,Oliveira Salazar e pelo Ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco. Os responsáveis pelo evento foram Augusto de Castro (Comissário-Geral), Sá e Melo (Comissário-Geral-Adjunto), José Leitão de Barros (Secretário-Geral) e Cottinelli Telmo (Arquitecto-Chefe), que incluía pavilhões temáticos relacionados com a história de Portugal, suas actividades económicas, cultura, regiões e territórios ultramarinos. Incluía ainda um pavilhão do Brasil, único país estrangeiro convidado. O evento levou a uma completa renovação urbana da zona ocidental de Lisboa. A sua praça central deu origem à Praça do Império, uma das maiores da Europa. A maioria das edificações da exposição foi demolida ao seu término, restando apenas algumas como o actual Museu de Arte Popular e o Monumento aos Descobrimentos (reconstrução com base no original de madeira). A exposição levou também à construção de outras infraestruturas de apoio, como o Aeroporto da Portela. Situada entre a margem direita do rio Tejo e o Mosteiro dos Jerónimos, ocupava cerca de 560 mil metros quadrados. Centrada no grande quadrilátero da Praça do Império, esta era definida lateralmente por dois grandes pavilhões, longitudinais e perpendiculares ao Mosteiro: o Pavilhão de Honra e de Lisboa (de Luís Cristino da Silva), e do outro lado, o Pavilhão dos Portugueses no Mundo (do próprio Cottinelli Telmo). Perto do rio, atravessando-se a linha férrea através de uma passarela monumental de colossais cruzados (a Porta da Fundação), encontrava-se a Secção Histórica, (Pavilhão da Formação e Conquista, Pav. da Independência, Pav. dos Descobrimentos e a Esfera dos Descobrimentos). Do outro lado, situava-se o Pav. da Fundação, o Pav. do Brasil – país convidado para tal efeito, e o Pav. da Colonização. Atravessando o Bairro Comercial e Industrial, chega-se perto dos Jerónimos, à entrada da Secção Colonial. No canto precisamente oposto, um Parque de Atracções fazia a delícia dos mais novos. Descendo em direcção ao rio, e para além do Pav. dos Portugueses no Mundo, a Secção de Etnografia Metropolitana, com o seu Centro Regional, contendo representações das Aldeias Portuguesas e os Pavilhões da Vida Popular. Por trás deste último pavilhão, encontrava-se o Jardim dos Poetas e o Parque Infantil. À frente do Tejo, com as suas docas, um Espelho de Água com um restaurante abria o caminho para o Padrão dos Descobrimentos e para a Nau Portugal. De todas estas obras, algumas se destacaram e perduram na memória da actualidade. O Pavilhão da Honra e de Lisboa recebeu as melhores opiniões da crítica. Com 150 metros de comprimento por 19 de altura, e com a sua torre de 50 metros, este pavilhão demonstrava perfeitamente o ideal arquitectónico que o Estado Novo tentava impor, tal como os outros regimes totalitários impunham na Europa. Do Pavilhão dos Portugueses no Mundo, com um risco “simples”, destacava-se sobretudo a possante estátua da Soberania, esculpida por Leopoldo de Almeida – a imagem de uma severa mulher couraçada, segurando a esfera armilar e apoiada num litor legendado com as partes do Mundo, em caracteres góticos. O Padrão dos Descobrimentos, vindo dos esforços de Cottinelli e de Leopoldo de Almeida, mostrava a verdadeira importância dos descobrimentos na História portuguesa. Constituído por diversas figuras históricas, o Infante D. Henrique destacava-se na sua proa, como timoneiro de todo o projecto expansionista português. De facto, o padrão original, construído em estafe sobre um esqueleto de madeira, teve um triste fim – que abordaremos mais adiante. É de notar que a figura ficou tão presente no imaginário nacional, que o monumento foi re construído em 1965, mas desta vez em pedra, e ainda hoje se mantém nas margens do Tejo. A Nau Portugal mostrou também ser uma magnífica reconstituição do passado. Um facto curioso é que apelidada de “nau”, esta embarcação era na realidade a réplica de um galeão da carreira da Índia do século XVII. Construída nos estaleiros de Aveiro, saiu a primeira vez com destino a Lisboa em Julho – sendo a sua inauguração solene a 8 de Setembro. No entanto, e por mau manuseamento da mesma, esta rapidamente se afundou minutos após a partida – tombou para o lado. Voltando atrás, com grandes esforços para se repor de pé a nau, acabou por ser pilotada até Lisboa por marinheiros ingleses, sob a direcção do comandante Spencer. Encerrada a 2 de Dezembro, a Exposição recebeu cerca de três milhões de visitantes, constituindo o mais importante facto cultural do regime – regime este que sofreria a sua primeira crise política passados quatro anos, com o fim da Segunda Guerra Mundial e com a derrota dos regimes de Hitler e de Mussolini.
Jorge Segurado – Lisboa no Passado e no Presente – Prefácio França Borges -Volume 1 e 2 – Edições Excelsior – Lisboa – 368 + 43 Estampas / 35 cm x 24,5 cm /Encadernação de Origem em Dois Volumes.
Jorge d’Almeida Segurado (1898 – 1990) foi um arquitecto português. Era irmão do arquitecto José Segurado. Apesar de a sua obra ter sido fundamentalmente feita durante o Estado Novo, Jorge Segurado notabilizou-se pelos seus projectos pioneiros em Portugal realizados segundo padrões «Modernos». Do seu legado como arquitecto destacam-se os projectos, do período do “primeiro modernismo”, para o Liceu D. Filipa de Lencastre (1931) e para a Casa da Moeda(1933) ambos em Lisboa. Moradia na Rua S. Francisco Xavier, n.º 8 – Prémio Valmor, 1947. Realce ainda para o seu projecto de 1957 para um conjunto urbano, constituído por blocos de habitação, na Av. do Brasil em Lisboa (revestidos a azulejo amarelo, com orientação perpendicular à avenida), para o Monte-pio Geral. Este projecto reflecte a influência da Carta de Atenas e foi realizado com a colaboração do arquitecto João Carlos Segurado (seu filho). Para além dos projectos de arquitectura destaca-se uma vasta obra literária que se estende desde o estudo de vários monumentos e figuras proeminentes da história portuguesa até à publicação de romances. Para se poder ter uma ideia mais concreta da sua fértil actividade, fica como nota última a exposição de desenho/pintura intitulada «A arte de pastar no espaço…» que teve lugar na Galeria Diário de Notícias em Lisboa em Março/Abril de 1983. Contava então 84 anos de idade …