
Mauro Mota – Os Bichos na Fala da Gente – Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisa Sociais – MEC – Recife – 1969. Desc. 230 pág / 22 cm x 13,5 cm / Br.Ilust.
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Fernando de Castro Pires de Lima – A Arte Popular em Portugal – [3 – Volumes Completos] – Editorial Verbo – Lisboa -1963. Desc. 410 + 422 + 426 / 31 cm x 24 cm / E. de Origem (Muito Procurado)
Fernando de Castro Pires de Lima (Porto, 10 de Junho de 1908 – Porto, 3 de Janeiro de 1973) foi um médico, professor, escritor e etnógrafo português Licenciou-se no curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Desempenhou as funções de assistente e director da Enfermaria no Hospital Geral de Santo António, foi professor de Higiene no Conservatório de Música no Porto e director da Biblioteca Popular e do Arquivo de Medicina Popular. Presidiu, ainda, ao Instituto de Etnografia e foi director do Museu de Etnografia e História do Porto na qualidade de etnógrafo. Participou, ainda, em várias publicações científicas e periódicas nacionais e estrangeiras destacando-se a “Revista de Guimarães”, a “Revista Lusitana” e a “Revista de Tradiciones Y Dialectologia” (Madrid). Foi também membro de associações científicas e culturais nacionais e estrangeiras como a Associação dos Arqueólogos do Instituto de Coimbra, a Sociedade de Antropologia e Etnologia do Porto, o Instituto de História e Etnografia de Lisboa, o Instituto de Antropologia de Paris, a Sociedade de Folclore do Brasil, a Federação das Academias de Letras do Brasil, a Associação de Escritores Médicos de Madrid, a Real Academia Gallega, o Seminário de Estúdios Gallegos, a Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, a Academia das Ciências, entre outros. Foi Cavaleiro da Ordem da Instrução Pública a 26 de Junho de 1940.
Gilbert Renault (Présentation) António de castelo Branco et de António Santos D’ Almeida (Photographies) Notices Géographiques Histoques et Archéologiques de Magdelaine Parisot – Portugal – “Les Albums des Guides Bleus” – Librairie Hachette – Paris – 1957. Desc. 126 pág /21,5 cm x 6,5 cm / E. Ilust.
Adolpho Portella «Versos» Thomaz Borba «Musica – Raquel Roque Gameiro «Desenhos» – Toadas da Nossa Terra «Trovas Portuguesas ao Gosto Popular» – José António Rodrigues & C.ª – Lisboa – 1908. Desc. 218 pág / 20 cm x 13 cm / E. Ilust «Autografado por Thomaz Borda»
Tomás Vaz de Borba, também grafado como Thomaz de Borba ou simplesmente Tomás Borba (Conceição, Angra do Heroísmo, 23 de Novembro de 1867 — Lisboa, 12 de Fevereiro de 1950), foi um sacerdote católico, músico, compositor e professor açoriano. Destacou-se não apenas como erudito mas também como um inovador na pedagogia da Música em Portugal. Filho de António Vaz de Borba, comerciante oriundo da freguesia da Ribeirinha, e de sua segunda esposa, Maria Lúcia da Conceição, da Terra Chã, a sua carreira iniciou-se ainda em Angra do Heroísmo e desenvolveu-se em Lisboa. Fez os seus estudos estudos literários, filosóficos e teológicos no Seminário Episcopal de Angra, então funcionando no Convento de São Francisco. No plano artístico, já seminarista, foi aluno de Guilherme Augusto da Costa Martins, músico, organista, violinista e professor de piano na “Aula de Música”, que funcionava no claustro da Sé Catedral. Aluno destacado, obteve a posição de moço-cantor (ant. a 1880), capelão (1884) e Capelão-cantor (1885) daquele templo. Datam deste período as suas primeiras composições. Tendo recebido a tonsura e as ordens menores em 1889, foi ordenado presbítero em 31 de Agosto de 1890 pelo então bispo de Angra, D. Francisco Maria do Prado Lacerda, na capela do Paço Episcopal de Angra do Heroísmo (onde hoje funciona a sede da Secretaria Regional da Educação e Ciência). No ano seguinte partiu para Lisboa para frequentar o Real Conservatório de Lisboa, onde se matriculou nas cadeiras de Piano e Composição uma vez que as suas capacidades musicais se tinham revelado excepcionais. Ao mesmo tempo, frequenta o Curso Superior de Letras onde foi aluno do também açoriano Teófilo Braga, que sempre lhe demonstrou grande estima, estimulando-o nos seus estudos. Terminou os cursos de Música e de Letras com altas classificações. Em 1901 foi nomeado professor da classe de Harmonia do Conservatório de Música de Lisboa, lugar que exerceu com grande proficiência até 1937, altura em que foi aposentado por idade. Para além daquela cadeira, foi o primeiro professor de História da Música naquela instituição, a qual regeu durante alguns anos. Foi ainda professor de Solfejo e Canto Coral na antiga Escola Normal Primária de Lisboa, onde realizou elevada obra pedagógica, considerada revolucionária para o seu tempo tendo introduzido a moderna pedagogia musical no país, sobretudo a nível do solfejo entoado e do canto coral nas escolas. Leccionou também, no Liceu D. Maria Pia ao mesmo tempo que era regente do Orfeão do Liceu da Lapa. Com a implantação da República Portuguesa (1910) foi nomeado como vogal do Conselho Superior de Instrução Pública. Foi também professor e director artístico da Academia de Amadores de Música de Lisboa. Ao longo da sua carreira foi professor de vários vultos da música portuguesa como Fernando Lopes Graça (co-autor, com Tomás de Borba, do “Dicionário de Música”), os irmãos Luís e Pedro de Freitas Branco, Eduardo Libório, Rui Coelho e Ivo Cruz, além de Bento de Jesus Caraça. Foi durante vários anos prior da Igreja dos Mártires em Lisboa e Comissário da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo onde desenvolveu uma obra notável a nível da música religiosa. Faleceu na paróquia do Sacramento, em Lisboa, tendo o seu corpo sido trasladado para o Cemitério do Livramento, em Angra do Heroísmo.
Raquel Roque Gameiro Ottolini (Lisboa, 1889 – 1970) foi uma pintora portuguesa. Raquel Roque Gameiro na Ilustração Portugueza de 27 de Novembro de 1911 Filha do pintor e aguarelista Alfredo Roque Gameiro e irmã da ilustradora Maria Emília (Màmia) Roque Gameiro, passou a infância e juventude na Amadora, onde viveu com a sua família na actual Casa Roque Gameiro. Dedicou-se sobretudo à aguarela e à ilustração, tendo exposto pela primeira vez na Sociedade Nacional de Belas Artes, onde foi várias vezes premiada, tendo também recebido um “Prémio Ex-líbris”, atribuído pela Imprensa Nacional. Vários dos seus trabalhos encontram-se expostos no Museu de Arte Contemporânea e no Museu de Madrid .De entre as várias ilustrações que produziu, são notáveis as imagens criadas para O Livro do Bébé (1917; 3.ª edição, 1925), com versos de Delfim Guimarães e a capa para o livro Água de Neve (1933), de Nuno de Montemor. Também se encontra colaboração artística da sua autoria na revista O domingo ilustrado (1925-1927). Foi mãe da ilustradora Guida Ottolini. O seu nome foi atribuído à Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico/Jardim de Infância Raquel Gameiro, na Freguesia da Venteira.
João Barroso da Fonte,Catarina Maria de Carvalho Machado, Narciso Alves Pires, Dr. Joaõ Baptista de Sá, Manuel Homem de Mello Carvalho «Compilação» – I Jogo Florais de Montalegre – Edição da Câmara de Montalegre – Montalegre – 1981. Desc. 118 pág / 20,5 cm x 15 cm / Br. Ilust.
Gil Montalverne – A Nave Maravilhosa – Circulo de Leitores – Lisboa – 1994. Desc. 194 pág / 29 cm x 22,5 cm / E. Ilust.
Sindicato Nacional de Arquitectura – Arquitectura Popular em Portugal – Edição – Sindicato Nacional de Arquitectura – Lisboa – 1961. Desc. 351 + 375 pág / 29 cm x 23 cm / Encadernação Original de Tela . Ilust. «1.ª Edição»
O Inquérito à Arquitectura Popular em Portugal designa uma série de trabalhos de campo levados a cabo na década de 50 do século XX por equipas de arquitectos portugueses, com o intuito de catalogar de forma objectiva a arquitectura vernacular no território português.A ideia de um inquérito à arquitectura regional portuguesa teve como base uma ideia dos arquitectos José Huertas Lobo e Francisco Keil do Amaral publicada em 1947 na revista Arquitectura: Revista de Arte e Construção editada pelo grupo ICAT. A primeira iniciativa de concretização teve lugar em 1949, por iniciativa do Sindicato Nacional dos Arquitectos, então sob a presidência do arquitecto Francisco Keil do Amaral, e de cuja direcção faziam igualmente parte os arquitectos Inácio Peres Fernandes, Dário Vieira e João Simões, junto do Instituto de Alta Cultura, não tendo obtido qualquer resultado. Seis anos mais tarde, em 1955, a iniciativa do Sindicato Junto do então Ministério das Obras Publicas Eng.º Eduardo de Arantes e Oliveira, encontrou o apoio do Governo traduzido na concessão de um subsídio nas condições fixadas pelo Decreto-lei n.º 40 349, de Outubro de 1955. Em 1961, o Sindicato Nacional dos Arquitectos Editava, em Dois Volumes , e Sob o Titulo editava, em dois volumes, e sob o título , Arquitectura Popular em Portugal o resultado deste trabalhoMaria Corinta Ferreira – Os Escarabeídeos de África.I(Sul do Sáara).I – Separata de Entomologia de Moçambique, 11: 5-1088. 1968-1969 – Instituto de Investigação Científica de Moçambique – Lourenço Marques – 1968/1969. Desc. 1088 Pagi + CCLXXXVIII Estampas + XLIV Anexo + 4 Mapas / 25 cm x 20 cm x 12cm/ Encadernação Inteira de Pele
Rogério Mendes Coito e Carlos Manuel Gonçalves dos Santos – Ereira – Uma Aldeia no Concelho do Cartaxo (Subsídio para Uma Monografia) – Edição da Assembleia Distrital de Santarém – Cartaxo – 1983. Desc. 126 Pagi + 2 Estampas /20,5 cm x 15 cm/ Br.