
Agostinho Gomes – Terra Abandonada (Narrativas) – Tipografia Vale Formoso – Porto – 1963.Desc.(157)Pág.Br.”Autografado

Agostinho F. Gomes (Vila de Cucujães – Oliveira de Azeméis, 7 de Janeiro de 1918 — Vila Nova de Gaia, 11 de Julho de 1998) foi um professor e escritor português. Agostinho Francisco Gomes nasceu na freguesia de Couto de Cucujães, concelho de Oliveira de Azeméis, distrito de Aveiro, a 7 de Janeiro de 1918, em casa de família. Passou a infância em Cucujães (até aos onze anos) e em Singeverga (Minho), dos onze aos quinze. Fez a instrução primária na terra natal, na Escola Primária do Picoto. Os estudos secundários foram repartidos por diversas escolas – Colégio de Singeverga, Colégio de Oliveira de Azeméis e Colégio Coimbra. Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde concluiu a licenciatura em Filologia Românica e o Curso de Ciências Pedagógicas. Efectuou também, em Coimbra, o Exame de Estado. Exerceu sempre o professorado, passando pelos mais diversos estabelecimentos de ensino. Iniciou funções oficiais, no ano lectivo de 1950/51, no Liceu Nacional da Covilhã, como Professor Eventual. Foi Professor Estagiário, no Liceu Nacional José Falcão, em Coimbra, durante os anos lectivos de 1952/53 e 1953/54. Tornou-se Professor Efectivo no quadro do Liceu Nacional de Leiria, no ano lectivo de 1954/55. Foi professor nos Liceus de Oeiras, Alexandre Herculano (Porto) e de Vila Nova de Gaia, cujo nome passou para Escola Secundária nº 2 de Vila Nova de Gaia e, mais tarde, para E. S. de Almeida Garrett (V. N. Gaia); ministrou cursos nas Universidades de Estrasburgo (cinco anos) e Bordéus (dois anos) e no Instituto Superior de Administração e Contabilidade do Porto (ISCAP). Aposentou-se no ano lectivo de 1987/88, por ter atingido o limite de idade (70 anos). Agostinho Gomes conciliou a docência com a escrita. Nesta área, deixou uma rica e variada obra literária publicada, desde poesia a ficção, passando ainda pelas traduções. Títulos como Música do Silêncio; Ladeira e Ilha Verde merecem destaque no campo da poesia, bem como Um rio separa os homens e Terra Abandonada no âmbito da ficção. Foi membro da extinta Sociedade Portuguesa de Escritores, Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, Associação de Escritores de Gaia, Association France-Portugal, de Bordéus e dissociou-se da Associação Os Amigos de Ferreira de Castro. Colaborou intensamente em jornais e na rádio. Proferiu conferências em Portugal e no Estrangeiro. Como autor, está integrado em diversas antologias e foi traduzido e objecto de críticas literárias em França, Bélgica e Espanha. Tem colaboração dispersa por In Memoriam de Ferreira de Castro, Presença do arquipélago de S. Tomé na Moderna Cultura Portuguesa, Mea Villa, Amigos de Gaia, Vértice, Brasília, Revista de Poesia e Crítica. (Brasil),…