B. Xavier Coutinho – Camões e as Artes Plásticas «Subsídio para a Iconografia Camoneana – Livraria Figueirinha – Porto – 1946/49. Desc. 466 + 478 Pág / 26 cm x 19 cm / Br. Ilust.
Quatrieme Centenaire de Os Lvsiadas de Camões 1572/1972 – Exposition Bibliographique et Iconographique / Fondation Calouste Gulkenkian – Centre Culturel Portugais – Paris – 1972. Desc. 210 pág / 25,5 cm x 20 cm 7 Br. Ilust.
José Augusto França – A Arte em Portugal no Século XIX [Vol. 1. Primeira Parte (1780-1835)] – [Segunda Parte (1835-1880)] – [Vol. 2. Terceira Parte (1880-1910)] – [Quarta Parte (depois de 1910)]Livraria Bertrand – Lisboa – 1967. Desc. 481 + 503 pág / E. Ilust
Francisco Corrêa Guedes – Calouste Gulbenkian – Uma Reconstituição – Gradiva – Lisboa – 1992. Desc. 518 pág /2,5 cm x 15 cm / Br. Ilust.
Calouste Sarkis Gulbenkian, em arménio: Գալուստ Սարգիս Կիւլպէնկեան (Üsküdar, 23 de Março de 1869 — Lisboa, 20 de Julho de 1955), foi um engenheiro e empresário arménio otomano naturalizado britânico (1902), activo no sector do petróleo e um dos pioneiros no desenvolvimento desse sector no Médio Oriente.2 3 Foi também um mecenas, tendo dado um grande contributo para o fomento da cultura em Portugal. A sua herança esteve na origem da constituição da Fundação Calouste Gulbenkian. Nasceu numa família de abastados comerciantes arménios de Istambul. O seu pai importava querosene da Rússia. Estudou em Londres, no King’s College, onde obteve o diploma de Engenharia (1887). Fez uma viagem à Transcaucásia em 1891, visitando os campos petrolíferos de Baku. Aos 22 anos de idade, publicou o livro La Transcaucasie et la Péninsule d’Apchéron – Souvernirs de Voyage, do qual alguns capítulos foram publicados numa revista que chegou às mãos do ministro das Minas do governo otomano. Gulbenkian foi por este encarregado de elaborar um relatório sobre os campos de petróleo do Império Otomano, em especial na Mesopotâmia. Negociador hábil e esclarecido, perito financeiro de grande categoria, Gulbenkian negociou contratos de exploração petrolífera com os grandes financista internacionais e as autoridades otomanas, fomentando a exploração racional e organizada desta fonte de energia emergente. A indústria internacional dos petróleos começava a tomar forma no fim do século XIX. Gulbenkian organizou o grupo Royal Dutch, serviu de ligação entre as indústrias americanas e russas e deu o primeiro impulso à indústria na região do Golfo Pérsico. Durante a Primeira Guerra Mundial sugeriu em França a criação de um gabinete para controlo do petróleo, o Comité Générale du Pétrole, chefiado por Henri Bérenger. Ao serviço deste comité, obteve êxito para um seu plano: pelo Tratado de San Remo (1920), a França ganhou à Grã-Bretanha o direito a administrar os interesses do Deutsche Bank na companhia de petróleo turca (os ingleses faziam-no desde 1915). Em 1928, desempenhou papel fulcral nas negociações multi-partidas entre grandes empresas internacionais para a divisão da então Turkish Petroleum Co., Ltd. (hoje a Iraq Petroleum Co., Ltd.) entre a Anglo-Persian Oil Co. (hoje a BP), a Royal Dutch Shell Group, a Companhia Francesa de Petróleos e a Near East Development Corp. (metade da Standard Oil e metade da Socony Mobil Oil). A cada uma coube 23,75% do capital e, a Calouste Gulbenkian, 5%. Este facto originou que Gulbenkian ficasse conhecido na indústria do petróleo como “o Senhor Cinco por Cento”. A riqueza que acumulou permitiu-lhe satisfazer a paixão pelas obras de arte. A 28 de Fevereiro de 1950 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Em 1892 desposa em Londres Nevarte Essayan, tal como ele natural de Cesareia e descendente de família arménia nobre e abastada. Do casamento nascem dois filhos Nubar Sarkis (1896-1972) e Rita Sirvarte (1900-1977). O filho de Rita Sirvarte, Mikhael Essayan (1927-2012), foi Presidente honorário da Fundação, e o seu filho Martin Essayan – bisneto de Calouste Gulbenkian – é, actualmente, administrador da Fundação, responsável pelas actividades na Grã-Bretanha e na República da Irlanda, e também pelo Serviço das Comunidades arménias. Calouste Gulbenkian foi um amante de arte e homem de raro e sensível gosto, além de reunir uma extraordinária colecção de arte, principalmente europeia e asiática, de mais de seis milhares de peças. Na arte europeia, reuniu obras que vão desde os mestres primitivos à pintura impressionista. Uma parte desta colecção esteve exposta por empréstimo, entre 1930 e 1950, naNational Gallery (Londres) em Londres, e à Galeria Nacional de Arte em Washington, DC. Figuram na colecção obras de Carpaccio, Rubens, Van Dyck, Rembrandt, Gainsborough, Romney, Lawrence, Fragonard, Corot, Renoir, Boucher, Manet, Degas, Monet e muitos outros. Além da pintura, reuniu um importante espólio de escultura do antigo Egipto, cerâmicas orientais, manuscritos, encadernações e livros antigos, artigos de vidro da Síria, mobiliário francês, tapeçarias, têxteis, peças de joalharia de René Lalique, moedas gregas, medalhas italianas do Renascimento, etc. Quando de sua morte, em 1955, a sua colecção de obras de arte estava avaliada em mais de 15 milhões de dólares. Foi desejo de Gulbenkian que a colecção que reuniu ao longo da vida ficasse exposta num mesmo local. Assim é, em Lisboa, desde Junho de 1960. Em 1969 foi inaugurado o edifício-sede da Fundação Calouste Gulbenkian (que acolhe os serviços centrais da Fundação, 2 auditórios, salas de conferências e 2 espaços expositivos) e o Museu, onde se encontra esta colecção permanente. Em 1983 foi inaugurado o Centro de Arte Moderna, no mesmo parque junto à Praça de Espanha onde se localizam todos esses edifícios. Tal como soube reunir uma enorme fortuna ao longo da vida, Gulbenkian soube distribuí-la em testamento com generosidade. Na caridade, deixou verbas para especial protecção das comunidades arménias, que à altura não tinham asseguradas as necessidades básicas pelas organizações internacionais. Foi benfeitor do Patriarcado Arménio de Jerusalém. Como era devoto da Igreja Arménia, fez construir em Londres a Igreja de São Sarkis, dedicado à memória dos seus pais e onde se encontram as suas cinzas. Em Abril de 1942, entrou em Portugal pela primeira vez, convidado pelo embaixador de Portugal em França. Inicialmente, Lisboa seria apenas uma escala numa viagem a Nova Iorque, mas o empresário adoeceu e acaba ficando mais tempo do que planeara, agradado com a paz que em Portugal se vivia durante o conflito que devastava o resto da Europa. Sentindo-se bem acolhido, estabeleceu residência permanente em Lisboa, no Hotel Aviz. Acabou por se instalar definitivamente até à sua morte em 1955. O testamento, datado de 18 de Junho de 1953, criou a fundação com o seu nome que ficou herdeira do remanescente da sua fortuna, e que tem fins, artísticos, educativos e científicos, elegendo Portugal para a sua fixação – agradecendo, postumamente, o acolhimento que teve num momento crítico da história da Europa e sabendo o respeito que em Portugal haveria pelo escrupuloso cumprir da sua vontade.
Paulo Pereira «Direcção» – História de Arte Portuguesa – 1 – Vol. /Da Pré-História ao «Modo» Gótico – História de Arte Portuguesa – 2 – Vol. /Do «Modo» Gótico ao Maneirismo – História de Arte Portuguesa – 3 – Vol. /Do Barroco a Contemporaneidade – Circulo de Leitores – Lisboa – 1995. Desc. 519 + 537 + 695 pág / 28 cm x 20 cm / E. Muito Ilust.
Pedro Dias – História da Arte Portuguesa no Mundo (1415-1822) – O Espaço do Índico / O Espaço do Atlântico – Circulo de Leitores – Lisboa – 1998/1999. Desc. 534 + 551 pág / 27,5 cm 20 cm / E. Ilust.
Pedro Dias é Professor Catedrático da Faculdade de Letra da Universidade de Coimbra, onde se doutorou, em 1982. Estagiou e desenvolveu trabalhos de investigação em diversos países, nomeadamente, em Espanha, Itália, Holanda, Alemanha e França, como bolseiro do Instituto Nacional de Investigação Científica, da Fundação Calouste Gulbenkian e de outras instituições portuguesas e estrangeiras. Durante cinco anos integrou o Centro de História da Sociedade e da Cultura do Instituto Nacional de Investigação Científica; foi investigador convidado do Projecto CALAPI, da Unesco, também durante cinco anos; e integrou, com mais três professores europeus e dois sul-americanos o Projecto Quiroga, integrado no Programa Alfa, patrocinado pela Comissão Europeia.
Vitor Serrão [Coodernação] – Josefa de Óbidos e o Tempo Barroco (1630-1684) – Edição TLP / Instituto Português do Património Cultural – Lisboa – 1993. Desc. 287 pág / 28,5 cm x 24 cm / E. Ilust.
Josefa de Óbidos, nascida Josefa de Ayala Figueira (Sevilha, Fevereiro de 1630 — Óbidos, 22 de Julho de 1684 (54 anos)), foi uma pintora nascida na Espanha que viveu e produziu em Portugal. Era filha de Baltazar Gomes Figueira, pintor português natural de Óbidos, com obra em Évora, que fora trabalhar em Sevilha, onde veio a desposar D. Catarina de Ayala Camacho Cabrera Romero, natural da Andaluzia. Foi apadrinhada pelo pintor, Espanhol, Francisco Herrera, El Viejo. Em 1634, quando tinha apenas quatro anos de idade, os pais de Josefa regressam a Portugal, onde vieram a se estabelecer na Quinta da Chapeleira, em Óbidos, quando a menina já tinha seis anos de idade. Ali a menina se educou, manifestando desde cedo, vocação para a pintura e para a gravura em metal, em lâminas de cobre e prata, num género denominado como pontinho. Foi especialista na pintura de flores, frutas e objectos inanimados. A influência exercida pelo barroco tornaram-na uma artista com interesses diversificados, tendo-se dedicado, além da pintura, à estampa, à gravura, à modelagem do barro, ao desenho de figurinos, de tecidos, de acessórios vários e a arranjos florais. Em 1653, aos 19 anos de idade, fez a gravura da edição dos Estatutos de Coimbra. Trabalhou em seguida como pintora para diversos conventos e igrejas. Na Capela do Noviciado do Convento de Varatojo havia uma excelente Nossa Senhora das Dores e, no coro, um Menino Jesus, quadros que lhe são atribuídos. Havia quadros seus no Mosteiro de Alcobaça, no Mosteiro da Batalha, em Vale Bem-Feito no Mosteiro de São Jerónimo, em Évora, onde existe um Cordeiro em grinalda de flores, que passa por ser um dos seus melhores trabalhos. Como retratista da Família Real Portuguesa, destacam-se os seus retratos da rainha D. Maria Francisca Isabel de Saboia, esposa de D. Pedro II, e de sua filha, a princesa D. Isabel, que foi noiva de Vítor Amadeu, duque de Saboia, a quem esse retrato foi enviado.A Academia de Belas Artes também possui um quadro de Josefa de Óbidos. Tendo vivido quase sempre na Quinta da Capeleira, a sua reputação que granjeou era de tal ordem que muitos dos que iam tornar banhos às Caldas da Rainha, se desviavam de seu caminho, para irem a Óbidos cumprimentá-la. O seu irmão Barnabé de Ayalla também foi pintor.
C. F. Black, Mark Greengrass, David Howarth, Jeremy Lawrwnce, Richard Mackenney, Martin Rady, Evelyn Welch – História do Renascimento – Circulo de Leitores – Lisboa – 1996. Desc. 239 pág / 31 cm x 24 cm / E. Ilust.
Pedro Dias «Coordenador» – Portugal e Espanha Entre a Europa e Além-Mar – IV Simpósio Luso-Espanhol de História da Arte – Instituto de História da Arte – Universidade de Coimbra – Coimbra – 1988. Desc. 535 pág / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust.
Jorge Dias e Margos Dias – Os Macondes de Moçambique « Aspectos Históricos e Económicos» « Cultura Material» – Junta de Investigação do Ultramar -Centro de Estudos de Antropologia cultural – Lisboa – 1964 .Desc. 178 + 189 pági + 261 + 109 figuras / 29 cm x 21 cm / Encadernação Original
Macondessão um grupo étnico bantu que vive no sudeste da Tanzânia e no nordeste de Moçambique, principalmente no planalto de Mueda, tendo uma pequena presença no Quénia. A população maconde na Tanzânia foi estimada em 2001 em cerca de 1 140 000 habitantes e no censo de 1997 em Moçambique, em 233 258, dando um total de 1 373 358 macondes. Os macondes resistiram sempre a serem conquistados por outros povos africanos, por árabes e por traficantes de escravos. Não foram subjugados pelo poder colonial até aos anos 20 do século XX. São exímios escultores em pau-preto, sendo a sua arte conhecida mundialmente.
Lionello Venturi – Para Compreender A Pintura «Impressionistas e Simbolistas de Manet a Lautrec» «Tradução do Dr. Nataliel Costa – Estúdios Cor – Lisboa – 1954.Desc.235 Pagi + 217 Gravuras / 25,5 cm x 19 cm / Encadernação Original
Lionello Venturi – Para Compreender A Pintura «Pintores Modernos de Giotto a Chagall» «Tradução do Dr. Nataliel Costa – Estúdios Cor – Lisboa – 1954. Desc. 209 Pag + 59 Gravuras / 25,5 cm x 19 cm / Encadernação Original
Lionello Venturi – Para Compreender A Pintura «Pintores Modernos» de Goya a Courbet «Tradução do Dr. Nataliel Costa – Estúdios Cor – Lisboa – 1954.Desc.191 Pagi + 160 Gravuras / 25,5cm x 19cm / Encadernação Original
Lionello Venturi ( Modena , 25 abril 1885 – Roma , 14 de agosto 1961 ) foi um crítico de arte e historiador de arte italiano . Filho de Adolfo , foi um dos 12 acadêmicos que em 1931 se recusaram a dar o juramento de fidelidade ao fascismo , perdendo assim a cadeira. Ele se mudou para Paris , onde permaneceu até 1939, e depois para Nova York até 1944. Em 1945, ele voltou para a Itália , aRoma , onde retomou o ensino universitário até 1955. Ele obteve uma educação clássica na escola EQ Visconti di Roma ( Roman faculdade ) e se formou em Artes em Roma em 1907. Em 1909-1910, ele ocupou o cargo de inspetor de Galerias de Veneza em 1911-12 e da Galleria Borghese , em Roma. Também em 1911 foi nomeado para o cargo de professor de História Medieval e Moderna de Padova (apenas mudou-se para Roma). Em 1913-14, foi Diretor e Superintendente da Galeria Nacional de Urbino. Em 1914-15 ele obteve uma posição como História da Arte em ‘ Universidade de Turime, logo depois, foi nomeado professor na mesma universidade. Com a entrada em guerra, ele se ofereceu, segurando em uma empresa de metralhadoras. Ferido no olho direito durante um ato de guerra, para o qual ele ganhou uma medalha de valor militar, e ele foi liberado em 1917. Em 1919 foi nomeado professor ” Universidade de Turim e ensinou continuamente até 1931. Aqui teceu um vínculo de amizade e cooperação com quell’eclettico empresário e mecenas que foi Riccardo Gualino que o envolveu em aventura emocionante Teatro de Turim . A Paris fazia parte do núcleo anti-fascista de Justiça e Liberdade , e na sua chegada a Nova York , em 1939, também se juntou aos gestores ” Mazzini Society “, fundada por Gaetano Salvemini com, entre outros, Giuseppe Antonio Borgese , Randolfo Pacciardi , Aldo Garosci , Carlo Sforza , Alberto Tarchiani e Max Ascoli . Ao longo dos anos, cursos de francês e conferências realizadas na Universidade de Paris, Lyon, Londres, Cambridge, mas também nos Estados Unidos, onde ele foi pelo menos duas vezes antes que você se mudou para cá em 39. Embora residente em Nova York, a partir desta data, ele lecionou na Universidade John Hopkins, em Baltimore, da Universidade da Califórnia, a Universidade da Cidade do México, a École Libre Hautes Études de do mesmo Nova York e outras cidades, incluindoChicago , Detroit e Filadélfia . Em 1945, ele foi chamado de volta para a Itália para retomar o seu lugar na ” Universidade de Turim , mas procurou e obteve a transferência de seu papel em Roma . Entre suas muitas publicações sobre a história e crítica de arte, ficar Giorgione e Giorgionism de 1913 , Crítica e da arte de Leonardo da Vinci ‘s 1919 Taste, das primitivas de1926 ; pretextos para a crítica em 1929, História da crítica de arte, publicado pela primeira vez em Inglês (1936), depois em francês (1938) e apenas em italiano em 1945 (segunda edição 1948). Fundamentos ainda estavam seus outros estudos de Caravaggio , Modigliani ( 1930 ), Cézanne eo impressionismo francês ( 1936 , 1939 , 1940 , 1943 etc.), Rouault( 1940 e 1943 ), Chagall ( 1945 ), Lalla Romano , Soldados , Spazzapan , Severini etc. Entre as várias exposições Note-se que de 1958 , em Roma , “Novas tendências em italiano” na sede de Roma – New York Art Foundation, onde expôs, entre outros Mimmo Rotella . Entre seus alunos também Giulio Carlo Argan , Cesare Brandi , Valentino Martinelli , Maurizio Calvesi , Nello Ponente , Enrico Crispolti , Eugenio Battisti , Luigi Grassi , E. Creigthon Gilbert . Ele é o pai do historiador Franco Venturi . O estudioso ilustre biblioteca está dividida em três partes entre as universidades de Roma (Departamento de História da Arte da Sabedoria), Perugia e Torino . No Departamento de História da Arte da Universidade Sapienza de Roma manteve o ‘ Arquivo Lionello Venturi , doado por seus herdeiros em 1996.