Luís Reis Torgal, José Amado Mendes & Fernando Catroga – História da História de Portugal Sécs. XIX-XX – Circulo de Leitores – Lisboa – 1996. Desc. 719 pág / 27 cm x 20 cm / E. Ilust.
José Freire Antunes – A Guerra de África 1961-1974 – Circulo de Leitores – Lisboa – 1995. Desc. 1069 pág/ 27 cm x 20 cm / E. Ilust. [Completo em 2 Vols.]
Júlia leitão Barros – Afonso Costa – Fotobiografias do Século XX – Circulo de Leitores – Lisboa – 2002. Desc. 199 pág / 30 cm x 23,5 cm / E. Ilust «€15.00»
Luís Trindade – António Silva – Fotobiografias do Século XX – Circulo de Leitores – Lisboa – 2002. Desc. 199 pág / 30 cm x 23,5 cm / E. Ilust «€15.00»
Júlia Leitão Barros Ana Filipa Silva Horta – Alfredo da Silva – Fotobiografias do Século XX – Circulo de Leitores – Lisboa – 2002. Desc. 199 pág / 30 cm x 23,5 cm / E. Ilust «€15.00»
Joaquim Vieira (Direcção) – Marcello Caetano – Fotobiografias do Século XX – Circulo de Leitores – Lisboa – 2002. Desc. 199 pág / 30 cm x 23,5 cm / E. Ilust «€15.00»
Irene Flunser Pimentel – Cardeal Cerejeira – Fotobiografias do Século XX – Circulo de Leitores – Lisboa – 2002. Desc. 199 pág / 30 cm x 23,5 cm / E. Ilust «€15.00»
Joaquim Vieira (Direcção) – Marcello Caetano – Fotobiografias do Século XX – Circulo de Leitores – Lisboa – 2002. Desc. 199 pág / 30 cm x 23,5 cm / E. Ilust «€15.00»
Maria Inácia Rezola – Cardeal Cerejeira – Fotobiografias do Século XX – Circulo de Leitores – Lisboa – 2001. Desc. 199 pág / 30 cm x 23,5 cm / E. Ilust «€15.00»
Eleições Presidenciais (Subsídios Para a História das Candidaturas Norton de Matos (1949) – Quintão Meireles (1952) e Humberto Delgado (1558) – Compasso do Tempo – Edições Delfos – Lisboa – 197… Desc. 426 pág / 20,5 cm x 15 cm / Br. Ilust.
Hipólito Raposo – Pátria Morena – Livraria Civilização – Porto – 1937. Desc. 335 pág /19 cm x 12 cm / E. Pele
José Hipólito Vaz Raposo (São Vicente da Beira, 13 de Fevereiro de 1885 — Lisboa, 26 de Agosto de 1953), mais conhecido por Hipólito Raposo, foi um advogado, escritor, historiador e político monárquico, que se notabilizou como um dos mais destacados dirigentes do Integralismo Lusitano. Nascido numa antiga vila em plena Serra da Gardunha, filho de João Hipólito Vaz Raposo e de Maria Adelaide Gama, no natal em 1902 foi estudar para o Seminário da Guarda, que abandonou pouco depois para se matricular no Liceu de Castelo Branco, onde conclui o ensino secundário. Matriculou-se de seguida no curso de Direito na Universidade de Coimbra, que concluiu no ano de 1911. Assim como frequentou aulas de grego (1907-1908), na Faculdade de Teologia, que lhe foi muito útil futuramente para o ofício de mestre de teatro e estética teatral. Com interesse na escrita, ainda estudante liceal já colaborava com os semanários da província e quando estudante em Coimbra contribuiu com crónicas semanais para o Diário de Notícias. Ainda estudante publicou os volumes Coimbra Doutora (1910) e Boa Gente (1911), colectâneas de contos da Beira Baixa. Ainda durante a sua estadia universitária de Coimbra fizera parte do Centro Académico de Democracia Cristã. Terminado o curso, enveredou pelo ensino, iniciou em 1912 o seu percurso profissional como professor no Conservatório Nacional de Lisboa e no Liceu Passos Manuel, também de Lisboa, cidade onde se fixou. Em 1914 foi um dos fundadores do movimento político-cultural auto-intitulado Integralismo Lusitano , em colaboração com António Sardinha, Luís de Almeida Braga, José Pequito Rebelo e Alberto Monsaraz, um grupo de monárquicos que incluía alguns antigos colegas do curso de Direito da Universidade de Coimbra. No mesmo ano foi um dos fundadores da revista Nação Portuguesa, órgão do movimento integralista. Também teve colaboração nas revistas O occidente (1877-1915), Serões (1901-1911), Contemporânea[1915]-1926), Atlântida (1915-1920), Anais das bibliotecas, arquivo e museus municipais (1931-1936) e na Revista municipal(1939-1973). Foi director do periódico A Monarquia, à frente do qual teve um papel relevante no Pronunciamento Monárquico de Monsanto, ocorrido em 1919, em consequência do qual foi preso e demitido de todos os cargos públicos que ocupava e julgado e condenado no Tribunal Militar de Santa Clara, em 1920, a uma pena de prisão no Forte de São Julião da Barra.A demissão valeu-lhe a perda dos cargos de chefe de repartição e de professor da Escola de Arte de Representar de Lisboa que então exercia. Cumprida a pena de prisão, partiu para Angola (1922-1923), onde exerceu advocacia em Luanda, onde ao tempo Norton de Matos era Alto Comissário da República, com quem conviveu. De regresso a Portugal, continuou a exercer a profissão de advogado e afirmou-se como líder destacado e ideólogo do Integralismo Lusitano, publicando em 1925 o ensaio Dois nacionalismos, defendendo a existência de uma distinta matriz doutrinária no Integralismo Lusitano e no nacionalismo francês da Action française. No ano de 1924 casou em Lisboa com Valentina Pequito Rebelo, irmã de José Pequito Rebelo. Do seu casamento teve: João Hipólito, António Hipólito, Teresa Maria, Isabel Maria, Francisco Hipólito e José Hipólito. Em 1926 foi reintegrado no cargo de professor do Conservatório Nacional de Lisboa. Durante os governos da Ditadura Nacional destacou-se como um dos principais ideólogos do Integralismo Lusitano, com particular destaque para a conferência que intitulou A Reconquista das Liberdades, pronunciada em Lisboa no ao 1930 e editada sob a forma de opúsculo, onde sintetizou o programa político do integralismo, desfazendo a miragem do messianismo sSalazaristaque então emergia. Coerente com a sua oposição ao Salazarismo, em 1930 recusou colaborar com a União Nacional, defendendo que essa devia ser a posição dos monárquicos, e opôs-se à institucionalização do regime do Estado Novo. Em 1940 publicou a obra Amar e Servir, na qual denuncia de forma violenta a Salazarquia, um duro ataque a António de Oliveira Salazar que lhe valeu ser de novo demitido de todos os cargos públicos que ocupava e a imediata deportação para os Açores. Aproveitou o seu exílio involuntário nos Açores para escrever uma das melhores obras de literatura de viagens sobre o arquipélago, Descobrindo Ilhas Descobertas, originariamente publicado no jornal A Ilha, de 1940 a 1941, sendo depois em livro em 1942.Foi novamente reintegrado em 1951. Coerente com as suas convicções, em 1950 foi um dos subscritores do manifesto Portugal restaurado pela Monarquia, uma tentativa de reactualização doutrinária do movimento integralista. Hipólito Raposo faleceu 26 de Agosto do ano de 1953. Foi sócio do Instituto de Coimbra e da Associação dos Arqueólogos Portugueses.
Souza Cruz – Juizos Sobre a Sua Vida e a Sua Obra – « Homenagens Que Lhe Foram Prestadas em 1 de Setembro de 1944 no Brasil e em Portugal » – Julgado por Homens de Letras – Herculano Rebordão – Da Vida e da Obra de Albino Souza Cruz / Tasso da Silveira – O Homem do Sonho / Jaime Cortesão – História de Uma História / Afrânio Peixoto – Souza Cruz / Lemos de Brito – Um Homem, Uma Obra, Um Destino – Souza Cruz no Coração de Portugueses – As Festas – Mensagens e Discursos – Repercussão das Festas em Portugal – Edições Dois Mundos – Livros de Portugal, Ldª / Livros do Brasil, Ldª – Rio de Janeiro/ Lisboa. 1945. Desc. 183 pág + 10 Foto Gravuras / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust.
Albino Sousa Cruz (Santa Eulália da Palmeira, Santo Tirso, 1869 — Rio de Janeiro, 1966 (97 anos)) foi um emigrante português que se constituiu em industrial no Brasil, onde fundou a companhia Souza Cruz. Emigrou em 15 de Novembro de 1885 para o Brasil, aportando no Rio de Janeiro. Nesta cidade trabalhou por dezoito anos na Fábrica de Fumos Veado, de propriedade do também emigrante português Conde de Agrolongo. Mais tarde essa fábrica seria absorvida pela sua própria indústria. Aos 33 anos de idade, com um sólido conhecimento no ramo e algumas economias, instalou-se num pequeno prédio do centro da cidade e começou a produzir cigarros enrolados em papel, uma novidade que em pouco tempo se espalhou pela sociedade. Em poucos anos passou da produção artesanal à industrial, com tamanho sucesso que, em 1962, quando se retirou da presidência, era dono da maior indústria de fumos da América Latina, a maior contribuinte de impostos no país. Faleceu em 1966, aos 97 anos, de câncer de cólon. A Empresa «Souza Cruz» é uma produtora de cigarros brasileira, actual subsidiária da British American Tobacco no Brasil. Foi fundada por Albino Sousa Cruz em Abril de 1903 no Rio de Janeiro, dando origem a um dos cinco maiores grupos empresariais do Brasil que detêm a liderança no mercado nacional há mais de 50 anos. Em 1917 a então Brazilian Tobacco Corporation, pertencente à British American Tobacco (BAT), comprou a Souza Cruz de seu dono original, passando a geri-la com o nome de “Companhia Brasileira de Fumos em Folha”, entre os anos de 1920 e 1955, quando mudou o nome fantasia para Souza Cruz. Em 1918 instalou seu primeiro escritório em Santa Cruz do Sul, hoje conhecida como Capital Nacional do Fumo. Nessa época ali introduziu o fumo da classe “Virgínia”, firmando uma parceria entre os agrónomos da empresa e os pequenos agricultores da zona rural do município. As marcas de seus cigarros são vendidas em mais 180 países do mundo. A empresa conta com mais de sete mil funcionários e chega a empregar doze mil pessoas no período de compra e beneficiamento de fumo. Possui duas fábricas no país (Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul e Uberlândia, em Minas Gerais), e quatro usinas de processamento (Santa Cruz do Sul, Blumenau, Rio Negro e Patos).
A.H. de Oliveira Martins (Direcção) – A Unidade da Oposição A Ditadura 1928/1931 – Vol. 1 – História de Portugal Contemporânea – Publicações Europa-América – Lisboa – 1973. Desc. 151 pág / 18,5 cm x 13 cm / Br. «€12.50»
A.H. de Oliveira Martins (Direcção) – A Primeira Legislatura do Estado Novo 1935/1938 – Vol. 2 – História de Portugal Contemporânea – Publicações Europa-América – Lisboa – 1973. Desc. 312 pág / 18,5 cm x 13 cm / Br. «€12.50»
A.H. de Oliveira Martins (Direcção) –O Segundo Governo de Afonso Costa 1915/1916 – Vol. 3 – História de Portugal Contemporânea – Publicações Europa-América – Lisboa – 1974. Desc. 169 pág / 18,5 cm x 13 cm / Br. «€12.50»
O Pensamento de Salazar«Invasão e Ocupação de Goa pelo União Indiana» (Discurso Proferido por sua Excelência o Presidente do Concelho, Doutor Oliveira Salazar, da Assembleia nacional de 3 de Janeiro de 1962 ) – Edições – S.N.I – Lisboa – 1962 Desc. 23 pag / 22 cm x 16 cm /Br «€10.00»
António de Oliveira Salazar – O Problema do Funcionalismo Público ( Discurso de Despedida do Sr. Doutor António de Oliveira Salazar aos Funcionários do Ministério das Finanças, Proferido no Dia 5 de Setembro de 1940) «€10.00»
O Pensamento de Salazar«Erros e Fracassos da Era Política» (Discurso Proferido por sua Excelência o Presidente do Concelho, Doutor Oliveira Salazar, na Posse da Comissão Executiva da União Nacional, em 16 de Fevereiro de 1965) – Edições – S.N.I – Lisboa – 1965 Desc. 20 pag / 22 cm x 16 cm /Br «€10.00»
Carlos Camposa – Salazar Respondendo a Afonso Costa «Com um Preâmbulo e Comentário Sobre o 25 de Abril» – Companhia Editora do Minho – Barcelos – 1976. Desc. 31 pág /21 cm x 14,5 cm / Br.
P.ª José da Felicidade Alves – Católicos e Politica De Humberto Delgado a Marcelo Caetano – Tipografia Leandro – Lisboa – S/D. Desc. 286 pág / 17,5 cm x 11,5 cm / Br.
General Norton de Mattos – Mais Quatro Meses da Minha Candidatura a Presidência da República – Edição de Autor – Porto – 1949. Desc. 173 pág / 20 cm x 13,5 cm / Br.
José Maria Mendes Ribeiro Norton de Matos (Ponte de Lima, Ponte de Lima, Rua do Pinheiro, 23 de Março de 1867 — Ponte de Lima, na sua casa de família, 2 ou 3 de Janeiro de 1955) foi um general e político português. Era filho de Tomás Mendes Norton, comerciante e Cônsul da Grã Bretanha e Irlanda em Viana do Castelo (afilhado de baptismo de Rodrigo da Fonseca Magalhães) e de Emília de Matos Prego e Sousa, neto paterno de José Mendes Ribeiro, da burguesia de Viana do Castelo, e materno de Manuel José de Matos Prego e Sousa, Doutor em Direito, da fidalguia de Ponte de Lima (Casa do Bárrio). Depois de frequentar o colégio em Braga foi, em 1880, para a Escola Académica, em Lisboa. Quatro anos depois iniciou o seu curso na Faculdade de Matemática em Coimbra. Fez o curso da Escola do Exército e, em 1898, partiu para a Índia Portuguesa, onde organizou os cadastros das terras. Começou aí a sua carreira na administração colonial, como director dos Serviços de Agrimensura. Acabada a sua comissão, viajou por Macau e pela China em missão diplomática. O seu regresso a Portugal coincidiu com a proclamação da República portuguesa. Dispondo-se a servir o novo regime, Norton de Matos foi chefe do estado-maior da 5.ª divisão militar. A 17 de Maio de 1912 é iniciado Maçon na Loja Pátria e Liberdade, N.º 332, de Lisboa (Rito Escocês Antigo e Aceite), sob os auspícios do Grande Oriente Lusitano Unido, com o nome simbólico de Danton. Nesse mesmo ano tomou posse como governador-geral de Angola. A sua actuação na colónia revelou-se extremamente importante, na medida em que impulsionou fortemente o seu desenvolvimento, protegendo-a, de certa forma, da ameaça contínua que pairava sobre o domínio colonial português, por parte de potências como a Inglaterra, a Alemanha e a França. Fundou a cidade do Huambo. A 27 de Janeiro de 1913 é elevado ao Grau 2 (Companheiro) e a 18 de Abril de 1914 é elevado ao Grau 3 (Mestre). Em Outubro desse ano dá-se a cisão da Maçonaria Portuguesa: a Loja Pátria e Liberdade, N.º 332 desliga-se da obediência do Grande Oriente Lusitano Foi demitido do cargo em 1915, como consequência da nova situação política que se vivia em Portugal durante a Primeira Guerra Mundial. Foi depois chamado, de novo, ao Governo, ocupando o cargo de ministro das Colónias, embora por pouco tempo. A 12 de Maio de 1916 reentra na obediência do Grande Oriente Lusitano Unido, filiando-se na Loja Acácia, de Lisboa (Rito Francês), e a 19 de Setembro de 1916 é elevado ao Grau 4 (Eleito) do Rito Francês. Em 1917, um novo golpe revolucionário obrigou-o a exilar-se em Londres, por divergências com o novo governo. A 16 de Fevereiro de 1918 é elevado ao Grau 5 (Escocês) do Rito Francês e a 31 de Outubro de 1918 é elevado ao Grau 6 (Cavaleiro do Oriente ou da Espada) do Rito Francês. Regressou à pátria e foi delegado de Portugal à Conferência da Paz, em 1919. Mais tarde, foi promovido a general por distinção e nomeado Alto Comissário da República em Angola. Na Primavera de 1919, foi delegado português à Conferência da Paz. A 31 de Outubro de 1919 é elevado ao Grau 7 e último (Príncipe Rosa Cruz) do Rito Francês. Em Junho de 1924, exerceu as funções de embaixador de Portugal em Londres, cargo de que foi afastado aquando da instauração da Ditadura Militar. A 6 de Novembro de 1928 a Loja Acácia, de que é membro, propõe, pela primeira vez, a sua candidatura ao cargo de Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano Unido. A 7 de Dezembro de 1928 morre Sebastião de Magalhães Lima, 10.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido, e a 31 de Outubro de 1929 morre António José de Almeida, 12.º Grão-Mestre eleito do Grande Oriente Lusitano Unido. Foi, a 31 de Dezembro de 1929, eleito 14.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido para os anos de 1930 e 1931, cargo que ocupou entre 1930 e 1935. A 30 de Abril de 1930 toma posse do cargo de Grão-Mestre, dirigindo uma mensagem aos Maçons Portugueses. A 17 de Setembro parte para Antuérpia, a fim de participar na Semana Portuguesa e na Convenção Maçónica Internacional. De 25 a 30 de Setembro toma parte na Convenção da Association Maçonnique Internationale (A.M.I.), reunida em Bruxelas. Em Dezembro, devido ao período decrescente em que decorrem os trabalhos maçónicos em Portugal, é decidido suspendê-los nas lojas de Lisboa, convidando estas à imediata triangulação. Em Março de 1931 dirige uma importante mensagem à Grande Dieta e em Dezembro é reeleito Grão-Mestre. A 5 de Julho de 1932 Salazar ascende a Presidente do Conselho. A 31 de Janeiro de 1935 protesta, junto do Presidente da Assembleia Nacional, José Alberto dos Reis, contra o projecto de lei que proíbe as associações secretas. A 14 de Maio é emitida uma Resolução do Conselho de Ministros exonerando e / ou passando à reforma uma série de funcionários que oferecem poucas garantias de fidelidade ao regime, entre os quais Norton de Matos. A 21 de Maio dá-se a Publicação da Lei N.º 1.091 que proíbe as associações secretas. Norton de Matos demite-se do cargo de Grão-Mestre, para que pudesse ser eleito alguém desconhecido do Governo. Em 1948, participou nas eleições presidenciais de 1949, reivindicando a liberdade de propaganda e uma melhor fiscalização dos votos. O regime de Salazarrecusou-se a satisfazer estas exigências. Obteve vastos apoios populares e apoio de membros da oposição. Devido à falta de liberdade no acto eleitoral, e prevendo fraudes eleitorais, ele acabou por desistir depois de participar em comícios e outras manifestações de massas.
Bernardo Santareno – Nos Mares do Fim do Mundo (Doze Meses com os Pescadores Bacalhoeiros Portugueses por Bancos da Terra Nova e da Gronelândia) – Edições Ática – Lisboa – 1957. Desc. 243 pág / 21 cm x 15 cm / E. Ilust. «1.ª Edição»
Obs: Nos Mares do Fim do Mundo foi, em grande parte, escrito a bordo do arrastão «David Melgueiro», na primeira campanha de 1957, a primeira também em que eu servi na frota bacalhoeira portuguesa, como médico. Mas depois desta, tomei parte numa segunda, em 1958, agora a bordo do «Senhora do Mar» e do navio-hospital «Gil Eannes», em que assisti sobretudo aos barcos de pesca à linha: Assim pude de facto conhecer, por vezes intimamente, todos os aspectos da vida dos pescadores bacalhoeiros portugueses, em mares da Terra Nova e da Gronelândia.