Madeira«€20.00»
Luiza Helena Clode e José Victor Adragão – Madeira (Novos Guias de Portugal) – Editorial Presença – Lisboa – 1989. Desc.[249] pág / 24,5 cm x 18 cm / Br. Ilust
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Luiza Helena Clode e José Victor Adragão – Madeira (Novos Guias de Portugal) – Editorial Presença – Lisboa – 1989. Desc.[249] pág / 24,5 cm x 18 cm / Br. Ilust
Joaquim Veríssimo Serrão – Portugueses no Estudo de Salamanca (1250-1550) – Universidade da Faculdade de Letras de Lisboa / Imprensa de Coimbra Lda.- Lisboa / Coimbra. 1961. Desc. [515] pág + [16] Gravuras / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust
Joaquim de Vasconcellos (Texto) Marques Abreu (Reproduções) – Arte Romanica em Portugal – Edições Ilustradas – Marques Abreu – Porto – 1918. Desc. 78 pág + [192 Gravuras] + XXVIII pág / 32 cm x 24 cm / E. Pele
A arte romana resume toda a arte antiga em Portugal, que se desenvolveu durante a ocupação romana a partir dos finais do século III a.C.. No âmbito da Segunda Guerra Púnica que pôs frente a frente Roma e Cartago, no ano de 218 a.C. o Império Romano alargou-se até ao sul da Península Ibérica. Começou desta forma a romanização da península. Na península Ibérica a Romanização ocorreu concomitantemente com a conquista, tendo progredido desde a costa mediterrânica até ao interior e à costa do Oceano Atlântico. Para esse processo de aculturação foram determinantes a expansão do latim e a fundação de inúmeras cidades, tendo como agentes, a princípio, os legionários e os comerciantes. Os primeiros, ao se miscigenarem com as populações nativas, constituíam famílias, fixando os seus usos e costumes, ao passo que os segundos iam condicionando a vida económica, em termos de produção e consumo. Embora não se tenha constituído uma sociedade homogénea na península, durante os seis séculos de romanização registaram-se momentos de desenvolvimento mais ou menos acentuado, atenuando, sem dúvida, as diferenças étnicas do primitivo povoamento. A língua latina acabou por se impor como língua oficial, funcionando como factor de ligação e de comunicação entre os vários povos. As povoações, até aí predominantemente nas montanhas, passaram a surgir nos vales ou planícies, habitando casas de tijolo cobertas com telha. Como exemplo de cidades que surgiram com os Romanos, temos Braga (Bracara Augusta), Beja (Pax Julia), Conímbriga e Chaves (Aquae Flaviae). A indústria desenvolveu-se, sobretudo a olaria, as minas, a tecelagem, as pedreiras, o que ajudou a desenvolver também o comércio, surgindo feiras e mercados, com a circulação da moeda e apoiado numa extensa rede viária (as famosas “calçadas romanas”, de que ainda há muitos vestígios no presente) que ligava os principais centros de todo o Império. A influência romana fez-se sentir também na religião e nas manifestações artísticas. Tratou-se, pois, de uma influência profunda, sobretudo a sul, zona primeiramente conquistada. Os principais agentes foram os mercenários que vieram para a Península, os grandes contingentes militares romanos aqui acampados, a acção de alguns chefes militares, a imigração de romanos para a Península, a concessão da cidadania romana.Uma das características que conseguiu manter o Império Romano unido durante tantos séculos foi a uniformização do modo de vida. Esta uniformização reflecte-se por exemplo na língua, o latim, mas também nas artes, nomeadamente na arquitectura, pintura e escultura. À semelhança do que acontecia no resto do império, também no território que hoje corresponde a Portugal, a arquitectura era pragmática e utilitária. A vertente funcional das obras públicas e privadas sobreponha-se à vertente decorativa. A arquitectura romana divide-se em dois tipos: a arquitectura civil e a arquitectura residencial. Na arquitectura civil destacam-se obras tais como aquedutos, anfiteatros, templos e basílicas. Na arquitectura residencial destacam-se os vários tipos de habitação existentes: domus, insula e villa. A pintura romana aparece muito ligada à arquitectura pois é um meio de revestir as paredes para não ficarem desprovidas de ornamentação. Eram feitas pinturas a fresco com temáticas muito variadas, desde a natureza morta ao retrato. Os mosaicos são uma subdivisão da pintura pois não passam de pinturas feitas com pequenas pedras coloridas em vez de serem pigmentos de tinta. Existem inúmeras aplicações desta técnica em Portugal nomeadamente na Villa de Milreu, no Algarve.
João Brito Câmara – Poesias Completas de João Brito Câmara «Prefácio de Fernando Namora e Desenhos de Arlindo Vicente» – Atlântida Editora – Coimbra – 1967. Desc. 287 pág / 22 cm x 15 cm / Br. Ilust.
João de Brito Câmara (1909-1969) João de Brito Câmara, nascido em Lisboa (1909-1969), vem viver para a Madeira com quatro anos de idade. Figura proeminente das Letras madeirenses e até nacionais (chega a publicar em livro a entrevista que realizou com Edmundo Bettencourt sobre “O Modernismo em Portugal”, em 1944, hoje um documento de leitura indispensável para a compreensão da evolução da poética na Língua de Camões, reeditado em 1996), era licenciado em Direito e declarado opositor ao regime do Estado Novo, liderado pelo Prof. António de Oliveira Salazar. Em 1967 reuniu os seus livros (alguns deles prefaciados por ilustres escritores, como João Cabral do Nascimento e Fernando Namora) no volume “Poesias Completas”, a que juntou alguns inéditos.
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Arlindo Augusto Pires Vicente (Troviscal (Oliveira do Bairro), 5 de Março de 1906 — Lisboa, 24 de Novembro de 1977) foi um advogado e pintor português. Personalidade multifacetada, advogado, pintor autodidacta, militante antifascista e declarado opositor ao Regime do Estado Novo, Arlindo Vicente destaca-se de modo particular no panorama político e cultural português entre as décadas de 1930 e 1950. Pertence à segunda geração de pintores modernistas portugueses. Frequenta o ensino secundário em Aveiro. Em 1926 matricula-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, curso que abandona. Frequenta o curso de Direito na Universidade de Lisboa, terminando essa licenciatura em Coimbra (1932). Embora sem formação específica na área, irá dedicar-se ao campo das artes, sendo autor de uma obra significativa de desenho e pintura. Em 1927 participa na organização do 1.º Salão de Arte dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Participa no 1º e no 2º Salão dos Independentes (SNBA, Lisboa, 1930 e 1931), na Exposição dos Artistas
Modernos Independentes (Casa Quintão, Chiado, Lisboa, 1936), em quase todas as Exposições Gerais de Artes Plásticas (excepto 1954 e 1955), ou em Salões da Sociedade Nacional de Belas Artes (onde desempenha cargos directivos). Colabora nas revistas Presença, Bandarra e Acção. A sua oposição ao regime do Estado Novo coloca-o desde cedo em rota de colisão com o poder político. Ao longo das décadas de 1930 e 1940 dedica-se quase em exclusivo à advocacia, destacando-se na defesa de vários democratas e antifascistas perante os tribunais da ditadura. No período de maior dinamismo do Movimento de Unidade Democrática(MUD), Arlindo Vicente participa na luta antifascista; contribui activamente para a candidatura do professor Ruy Luís Gomes à Presidência da República (1951). Em 1957, integra a lista da Oposição Democrática à Assembleia Nacional e, em 1958, disputa a campanha nas eleições para a Presidência da República, desistindo da candidatura a favor de Humberto Delgado. Em 1961 é detido sob acusação de actos subversivos, sendo condenado a 20 meses de prisão correcional e 5 anos de inibição de direitos políticos. Em 1970, Arlindo Vicente decide trocar a advocacia pela pintura e, nesse mesmo ano, realiza a primeira exposição individual na SNBA; quatro anos mais tarde ali volta a expor 70 obras. Encontra-se representado com a obra “Os Ciganos”, 1974, no Museu da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, em Águeda.
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Carlos Vitorino da Silva Barros – A Ilha da Madeira – Livraria Bertrand – 1980. Desc. 159 pág / 29 cm x 24,5 cm / E. Ilust.
Almanaque da Madeira – Anuário – 1956 – 1957 «Coordenado e Editado pelo P.ª Carlos Jorge de Faria e Castro – Composição e Impressão Tipografia Funchal – Funchal – 1957. Desc. 471 pág + 1 Gravura de Brazão da Cidade do Funchal + 1 Mapa da Madeira / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust.
Colóquio de Urbanismo – Funchal 1969 – Palestras e Conclusões das Mesas Redondas – Dr. Fernando de Almeida Couto – Palavras de Abertura das Sessões de palestras, Prof. Arq. Robert Auzelle – O Ordenamento dos Aglomerados, Arq. José Rafael Botelho – Problemas de Urbanização no Funchal, Eng. Manuel de Sousa – Infraestruturas Urbanas, Arq. António Pinto Freitas – Equipamento Urbana, Dr. Raul da Silva Pereira – Habitação e Urbanismo no Funchal, Arq. Nuno Teotónio Pereira – Habitação para o Maior Número, Arq. Joaquim Cabeça Padrão – Defesa e Recuperação da Paisagem Urbana de Qualidade, Arq. Paisagista, Fernando Pessoa – Zonas Verdes na Paisagem Urbana, Arq. José Rafael Botelho – Realização Urbanística e Programação, Eng. Gonçalo Nuno Araújo – Meios de Acção Necessários e Realização de Empreendimentos Urbanístico, Conclusões das Sessões de Mesa Redonda: Entidades Convidadas nas Meses Redondas: Participantes dos Estudos Urbanísticos do gabinete de Urbanização da Câmara Municipal do Funchal – Câmara Municipal do Funchal – 1969. Desc. 193 pág + 7 Mapas / 25 cm x 18,5 cm / Br. Ilust
João da Silva (Sílvio) – Madeira Terra de Encanto – Edição de Autor – Tipografia«Comercio do Funchal» – Funchal – 1967. Desc. 137 pág / 22 cm x 16 cm / Br.« Autografado» 1.ª Edição
João da Silva (Sílvio) Nasceu no Funchal, em São Roque, a 21 de Dezembro de 1927. É filho de José da Silva e de Josefina de Jesus Freitas da Silva. Depois de concluir a instrução primária, entrou no Seminário Diocesano em 1939, vindo a concluir o curso da Sagrada Teologia a 25 de Junho de 1953. Desde os 19 anos esteve ligado à rádio e à imprensa. Na “Estação Rádio da Madeira” organizou dois programas culturais: “Miscelânea” e “Leitura da Semana”. Fez parte do grupo coral:”Orfeão Madeirense”. Trabalhou no Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Funchal. Desposou Gizela Dias da Silva. Residia na Rua Santa Maria,115. Ver cartão visita. Colaborou nos seguintes periódicos: O Jornal da Madeira; Diário de Notícias; Eco do Funchal; Re-nhau-nhau; A mocidade, Comércio do Funchal. Assinava os seus textos como Sílvio, David, Procópio, J. Avlis e também J. Silva. Faleceu a 28 Julho de 2002.
João Adriano Ribeiro – Ilha Uma Freguesia do Concelho de Santana – Junta de Freguesia da Ilha – Madeira/Ilha – 2000. Desc. 102 pág / 22 cm x 18 cm / Br. Ilust
João Adriano Ribeiro – Ribeira Brava «Subsídio para a História do Concelho» – Câmara Municipal da Ribeira Brava – 1998.Desc. 326 pág / 22 cm x 18 cm / Br. Ilust.
(1) – Estudos, Notas e Trabalho do Serviço de Fomento Mineiro – Vol. VII – Fásc. 1/2 – Pesquisas de Petróleo em Portugal – A. Beeby Thompson / Considerações Sobre Depósitos de Zinco do Sul de Portugal – Dr. João Martins da Silva / Contribuição Para o estudo da indústria Siderúrgica em Portugal – Eng. V. Pinto Pinheiro – Republica Portuguesa – Ministério da Economia – Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos – Lisboa – 1952. Desc.[279] pág + [2] Estampas + [19] Mapa + [3] Tabelas + [2] Desenhos / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust. «€40.00»
(2) – Estudos, Notas e Trabalho do Serviço de Fomento Mineiro – Vol. XVII – Fásc. 1/2 – Métodos de Exploração por Desabamento – Eng.º José António Simões Cortez / Utilização dos Sienitos Nefelínicos na industria Cerâmica – Dr. A. Vasconcelos Pinto Coelho – Republica Portuguesa – Ministério da Economia – Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos – Lisboa – 1965. Desc. 352 pág + 7 Tabelas / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust. «€40.00»
(3) – Estudos, Notas e Trabalho do Serviço de Fomento Mineiro – Vol. XIX – Fásc. 1/2 – Prospecção e Estudo de Algumas Areias da Península de Setúbal – Dr. A. M. Galopim de Carvalho / Aspectos Geoquímicos de Pegmatitos e Veios da Área Astano-Volframitica de Amarante – Celorico de Basto – Dr. J. M. santos Oliveira / Minas do Antimónio e Ouro de Gondomar – Ag. Téc. Eng. Adalberto Dias de Carvalho / O Caulino da Telheira (Vila Nova de Gala) – Dr. A. J. R. Lapa – Republica Portuguesa – Ministério da Economia – Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos – Lisboa – 1965. Desc. [197] pág + [8] Mapas/Tabelas / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust. «€25.00»
(4) – Estudos, Notas e Trabalho do Serviço de Fomento Mineiro – Vol. XIX – Fásc. 3/4 – Notes Sur la Stratigraphie et Le Volcanisme de la Province Pyrito-Cuprifere Du Baixo-Alentejo (Portugal) – Dr. Roland Delcey / Geoquímica de Alguns Granitos do Norte de Portugal e Suas Relações cm Mineralização Estaniferas – Dr. J. M. santos Oliveira / Rochas Dolomíticas de Santiago do Cacém – Dr. Giuseppe Menuppella / Sobre a Existencia de Bentonite em Portugal – Dr. A. M. Galopim de Carvalho / Sobre o Prolongamento e Presumível Idade dos «Calcários e Diabases» de Barrancos – Dr. Jacinto Correia Perdigão / Substancias Minerais não Metálicas do Distrito de Faro. Contribuição Para o seu Conhecimento – Dr. Vitor M. Correia Pereira – Republica Portuguesa – Ministério da Economia – Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos – Lisboa – 1965. Desc.[199] ao [360] pág + [7} Mapas/Tabelas + 10 Estampas / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust. «€.30.00»
(5) – Estudos, Notas e Trabalho do Serviço de Fomento Mineiro – Vol. XVI – Fásc. 3/4 – Engenheiro, João Lopes Guimarães dos Santos /
Os minérios do jazigo de Pb-In-Ag I! de Terramonte – Dr. Orlando da Cruz Gaspar / Moagem autogénea – Eng.º Horácio Maia e Costa /
Matérias-primas Minerais não Metálicas – l – As areias Pliocénicas de : Barosa (Leiria) – Dr. A. J. R. Lapa / Relatório· do Sénlço de Fomento Mineiro do ano de 1962 – Eng.º J. L. Guimarães dos Santos – Republica Portuguesa – Ministério da Economia – Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos – Lisboa – 1967. Desc.[173] ao [293] pág + [1] Quadro + [19] Estampas / 25 cm x 17 cm / Br. Ilus «€25.00»
(6) – Estudos, Notas e Trabalho do Serviço de Fomento Mineiro – Vol. XVI – Fásc. 3/4 – Notes sur la stratigraphie et Ie Volcanisme de la province pyritocuprifère du Baixo – Alentejo (Portugal) – · Dr. Roland. Delcey / Geoquímica de alguns Granitos do Norte de Portugal e suas Relaçoes com Mineralização Estaníferas – Dr.M. Santos Oliveira / Rochas Dolomíticas de Santiago de Cacém – Dr. Giuseppe Manuppella / Sobre a Existencia de Bentonite em Portugal – Dr. A.M. Galopim de Carvalho / Sobre o Prolongamento e Presumivel Idade dos «Calcários e Diabases« de Barrancos – Dr. Jacinto correia Perdigão / Substâncias Minerais não Matélicas do Distrito de Faro. Contribuição Para o seu Conhecimento – Dr. Vitor m. Correia Pereira – Republica Portuguesa / Ministério da Indústria e Energia e Exportação / Direcção-Geral de Geologia e Minas – Lisboa – 1970. Desc.[199] ao [361 ] pág + [11 Estampa] + [2 Mapa/Carta] + [3 Gráfico] + [2 Quadro] / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust. «€25.00»
(7) – Estudos, Notas e Trabalhos do Serviço de Fomento Minério – Vol. XXIV – Fascs. 1/4 – 1981 – Bacia Carbonífera do Norte de Portugal os Jazigos de S. Pedro da Cova e do,Pejão – Jose Lopes da Silva Freire – Republica Portuguesa / Ministério da Indústria e Energia e Exportação / Direcção-Geral de Geologia e Minas – Lisboa – 1981. Desc.[380] pág + [37 Desenhos] / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust. «€50.00»
Eduardo de Campos Andrade – Repovoamento Florestal no Arquipélago da Madeira (1952 – 1975) – Ministerio da Agricultura, Pescas e Alimentação/ Secretaria de Estado da Agricultura / Direcção – Geral das Florestas – Lisboa 1991.Desc.227 Pág + Est. CLXXIV Ilustradas / 30cm x 21cm / Brochado
A. de Amorim Girão – Geografia de Portugal (Acrescida do Estudo das Ilhas Adjacentes) Portucalense Editora, S.A.R.L – Porto-1960. Desc. 510 Pagi + LXXII Estampas + 16 Cartas Geográficas / 29,5 cm x 22 cm / Encadernação Inteira de Pele (Bom Conservação) «3ª Edição»
Aristides de Amorim Girão (nasceu em 1895, Fataunços, Vouzela – morreu em 1960) foi um geógrafo português. Formou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Professor dessa mesma Faculdade, onde foi, por duas vezes, Director, fez o doutoramento em Ciências Geográficas em 1922. Considerado uma autoridade científica no âmbito da Geografia de Portugal, colaborou em várias revistas eruditas, pertenceu a diversas agremiações científicas e participou em muitos congressos nacionais e internacionais. Deixou uma vasta obra, quer de material cartográfico, quer de monografias, da qual se destacam: Bacia do Vouga: estudo geográfico (dissertação de doutoramento); Lições de Geografia Humana; Geografia de Portugal e Atlas de Portugal. Foi, essencialmente, com base nos estudos de Amorim Girão, sobre a divisão regional de Portugal, que foi traçada a divisão administrativa do continente em províncias, levada a cabo em 1936.
Prof. Dr. J.M Queiroz Veloso. Mosés Amzalak, Albino Forjaz de Sampaio, Dr. Rodrigues de Carvalho, Dr. Eduardo Brazão, Dr. Luiz Vieira de Castro, Prof. Dr. Marcello Caetano, Adelino Mendes, Diogo Macedo, Paulino Montez, Luiz Reis dos Santos, Padres Moreira das Neves, Luiz Freitas Branco, Nuno Catharino Cardozo, Dr. Jorge Faria, Dr. Pedro Batalha Reis, Óscar Paxeco, Leopoldo Nunes, Ruy de Mello, António de Carvalho, Álvaro Guedes, Amadeu de Freitas, Castelo de Morais, Guedes de Amorim, Ferreira da Costa, Óscar Gouveia, Salvador Saboya, Agostinho Domingues, José Luiz Ribeiro,Humberto Mergulhão – O Século«Numero Extraordinário Comemorativo do Duplo Centenário da Fundação e Restauração de Portugal – O Século«Sociedade Nacional de Tipografia – Lisboa – 1940. Desc. 384 Paginas de 41,5cm x 29cm com Encadernação de Origem.
A Exposição do Mundo Português (23 de Junho — 2 de Dezembro de 1940) foi um evento realizado em Lisboa à época do Estado Novo. Com o propósito de comemorar simultaneamente as datas da Fundação do Estado Português (1140) e da Restauração da Independência(1640), constituiu-se na maior de seu género realizada no país até à Expo 98. A exposição foi inaugurada em 23 de Junho de 1940 pelo Chefe de Estado, Marechal Carmona, acompanhado pelo Presidente do Conselho,Oliveira Salazar e pelo Ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco. Os responsáveis pelo evento foram Augusto de Castro (Comissário-Geral), Sá e Melo (Comissário-Geral-Adjunto), José Leitão de Barros (Secretário-Geral) e Cottinelli Telmo (Arquitecto-Chefe), que incluía pavilhões temáticos relacionados com a história de Portugal, suas actividades económicas, cultura, regiões e territórios ultramarinos. Incluía ainda um pavilhão do Brasil, único país estrangeiro convidado. O evento levou a uma completa renovação urbana da zona ocidental de Lisboa. A sua praça central deu origem à Praça do Império, uma das maiores da Europa. A maioria das edificações da exposição foi demolida ao seu término, restando apenas algumas como o actual Museu de Arte Popular e o Monumento aos Descobrimentos (reconstrução com base no original de madeira). A exposição levou também à construção de outras infraestruturas de apoio, como o Aeroporto da Portela. Situada entre a margem direita do rio Tejo e o Mosteiro dos Jerónimos, ocupava cerca de 560 mil metros quadrados. Centrada no grande quadrilátero da Praça do Império, esta era definida lateralmente por dois grandes pavilhões, longitudinais e perpendiculares ao Mosteiro: o Pavilhão de Honra e de Lisboa (de Luís Cristino da Silva), e do outro lado, o Pavilhão dos Portugueses no Mundo (do próprio Cottinelli Telmo). Perto do rio, atravessando-se a linha férrea através de uma passarela monumental de colossais cruzados (a Porta da Fundação), encontrava-se a Secção Histórica, (Pavilhão da Formação e Conquista, Pav. da Independência, Pav. dos Descobrimentos e a Esfera dos Descobrimentos). Do outro lado, situava-se o Pav. da Fundação, o Pav. do Brasil – país convidado para tal efeito, e o Pav. da Colonização. Atravessando o Bairro Comercial e Industrial, chega-se perto dos Jerónimos, à entrada da Secção Colonial. No canto precisamente oposto, um Parque de Atracções fazia a delícia dos mais novos. Descendo em direcção ao rio, e para além do Pav. dos Portugueses no Mundo, a Secção de Etnografia Metropolitana, com o seu Centro Regional, contendo representações das Aldeias Portuguesas e os Pavilhões da Vida Popular. Por trás deste último pavilhão, encontrava-se o Jardim dos Poetas e o Parque Infantil. À frente do Tejo, com as suas docas, um Espelho de Água com um restaurante abria o caminho para o Padrão dos Descobrimentos e para a Nau Portugal. De todas estas obras, algumas se destacaram e perduram na memória da actualidade. O Pavilhão da Honra e de Lisboa recebeu as melhores opiniões da crítica. Com 150 metros de comprimento por 19 de altura, e com a sua torre de 50 metros, este pavilhão demonstrava perfeitamente o ideal arquitectónico que o Estado Novo tentava impor, tal como os outros regimes totalitários impunham na Europa. Do Pavilhão dos Portugueses no Mundo, com um risco “simples”, destacava-se sobretudo a possante estátua da Soberania, esculpida por Leopoldo de Almeida – a imagem de uma severa mulher couraçada, segurando a esfera armilar e apoiada num litor legendado com as partes do Mundo, em caracteres góticos. O Padrão dos Descobrimentos, vindo dos esforços de Cottinelli e de Leopoldo de Almeida, mostrava a verdadeira importância dos descobrimentos na História portuguesa. Constituído por diversas figuras históricas, o Infante D. Henrique destacava-se na sua proa, como timoneiro de todo o projecto expansionista português. De facto, o padrão original, construído em estafe sobre um esqueleto de madeira, teve um triste fim – que abordaremos mais adiante. É de notar que a figura ficou tão presente no imaginário nacional, que o monumento foi re construído em 1965, mas desta vez em pedra, e ainda hoje se mantém nas margens do Tejo. A Nau Portugal mostrou também ser uma magnífica reconstituição do passado. Um facto curioso é que apelidada de “nau”, esta embarcação era na realidade a réplica de um galeão da carreira da Índia do século XVII. Construída nos estaleiros de Aveiro, saiu a primeira vez com destino a Lisboa em Julho – sendo a sua inauguração solene a 8 de Setembro. No entanto, e por mau manuseamento da mesma, esta rapidamente se afundou minutos após a partida – tombou para o lado. Voltando atrás, com grandes esforços para se repor de pé a nau, acabou por ser pilotada até Lisboa por marinheiros ingleses, sob a direcção do comandante Spencer. Encerrada a 2 de Dezembro, a Exposição recebeu cerca de três milhões de visitantes, constituindo o mais importante facto cultural do regime – regime este que sofreria a sua primeira crise política passados quatro anos, com o fim da Segunda Guerra Mundial e com a derrota dos regimes de Hitler e de Mussolini.
Revista Ilustração – Nº 65 ao Nº 96 de 1 de Setembro de 1928 a 16 de Dezembro de 1929 com Encadernação de Pele em 31 Revistas de / 33 cm x 26 cm / – Publicação Quinzenal da Direcção de João da Cunha de Eça e João de Sousa Fonseca – propriedade e Edição Aillaud, Lda – Lisboa
João José Abreu de Sousa – O Movimento do Porto do Funchal e a Conjuntura da Madeira de 1727 a 1810 – Edição Secretaria Regional do Turismo, Cultura e Emigração – Funchal – 1989. Desc. 190 Paginas e 3 Gráficos + 14 Quadros / 23,5 cm x 16,5 cm / Br.