
Fernando Piteira Santos – Geografia e Economia da Revolução de 1820 – Publicações Europa-América -Lisboa – 1975. Desc. 181 pág / 21 cm x 14 cm / Br.
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Fernando Piteira Santos – Geografia e Economia da Revolução de 1820 – Publicações Europa-América -Lisboa – 1975. Desc. 181 pág / 21 cm x 14 cm / Br.
Luís de Mascarenhas Gaivão(Compilação) – Nova e Inédita Historia de Portugal em Disparates (N.º 1 & 2) – Publicações Europa-América – Lisboa – 1987. Desc. 114 + 88 pág / 23 cm x 15,5 cm / Br. «€25.00»
José Costa Pereira (Coordenação) Álvaro Salema, Carlos Araújo, Helena Morbey, Maria Helena Porto Costa e Orlando Rocha Pinto (Equipa Redactorial) Fernando Barata (Assessor Iconográfico) – Dicionário Enciclopédico da História de Portugal – Publicações Alfa – Lisboa – 1991. Desc. 498 + 497 pág / 30 cm x 23 cm / E. Ilust.
Francisco Bethencourt – História das Inquisições Portugal, Espanha e Itália – Círculo de Leitores – Lisboa – 1994. Desc. 400 pág / 27 cm x 20 cm / E. Ilust.
A Inquisição é um grupo de instituições dentro do sistema jurídico da Igreja Católica Romana, cujo objectivo é combater a heresia. Começou no século XII na França para combater a propagação do sectarismo religioso, em particular, em relação aos cátaros e valdenses. Entre os outros grupos que foram investigadas mais tarde foram os fraticellis, os hussitas (seguidores de Jan Hus) e as beguinas. A partir da década de 1250, os inquisidores eram geralmente escolhidos entre os membros da Ordem Dominicana para substituir a prática anterior de utilizar o clero local como juízes. O termo Inquisição Medieval cobre os tribunais ao longo do século XIV. No final da Idade Média e início do Renascimento, o conceito e o alcance da Inquisição foi significativamente ampliado em resposta à Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica. O seu âmbito geográfico foi expandido para outros países europeus, resultando na Inquisição Espanhola e Portuguesa. Esses dois reinos em particular operavam tribunais inquisitoriais ao longo de seus respectivos impérios (o Espanhol e o Português) na América(resultando na Inquisição Peruana e Mexicana), Ásia e África. Um foco particular das inquisições espanhola e portuguesa era converter forçadamente judeus e muçulmanos ao catolicismo, em parte porque esses grupos minoritários eram mais numerosos na Espanha e em Portugal do que em muitas outras partes da Europa e em parte porque muitas vezes eles eram considerados suspeitos devido à suposição de que haviam secretamente voltado a praticar suas religiões anteriores. Desde o século XIX, os historiadores têm gradualmente extraído estatísticas dos registos dos tribunais inquisidores, a partir do qual estimativas foram calculadas ajustando o número registrdo de condenações pela taxa média de perda de documentos para cada período de tempo compilado. García Cárcel estima que o número total de pessoas julgadas por tribunais inquisitoriais ao longo da sua história foi de aproximadamente 150 mil, dos quais cerca de três mil foram assassinadas – cerca de dois por cento do número de pessoas que foram a julgamento. Gustav Henningsen e Jaime Contreras estudaram os registos da Inquisição Espanhola, que lista 44 674 casos, dos quais 826 resultaram em execuções e 778 em efígies (ou seja, quando um boneco de palha era queimado no lugar da pessoa). William Monter estima 1.000 execuções entre 1530-1630 e 250 entre 1630-1730. Jean-Pierre Dedieu estudou os registos de tribunal de Toledo, que colocou 12 mil pessoas em julgamento. Para o período anterior a 1530, Henry Kamen estimou que houve cerca de duas mil execuções em todos os tribunais da Espanha. A instituição da Inquisição persistiu até o início do século XIX (exceto dentro dos Estados Pontifícios), após as guerras napoleónicas na Europa e depois das guerras hispano-americanas de independência na América. A instituição sobreviveu como parte da Cúria Romana, mas recebeu um novo nome em 1904, de “Suprema Sagrada Congregação do Santo Ofício”. Em 1965, tornou-se a Congregação para a Doutrina da Fé.
Luís Reis Torgal, José Amado Mendes & Fernando Catroga – História da História de Portugal Sécs. XIX-XX – Circulo de Leitores – Lisboa – 1996. Desc. 719 pág / 27 cm x 20 cm / E. Ilust.
José Freire Antunes – A Guerra de África 1961-1974 – Circulo de Leitores – Lisboa – 1995. Desc. 1069 pág/ 27 cm x 20 cm / E. Ilust. [Completo em 2 Vols.]
António Simões Rodrigues (Direcção) – História Comparada – Portugal – Europa e o Mundo [Vol. 1] (Uma Visão Cronológica) – Dr. Rui Grilo Capelo – [O Mundo Antes da Formação de Portugal] / Dr. Luís Filipe Torgal e Dr. Francisco Manuel Vitorino – [O Mundo Medieval] / Dr. António Augusto Simões Rodrigues – [Expansão e Colonização Europeia] [O Renascimento, o Humanismo e a Reforma] / Dr. Augusto Rodrigues Monteiro – [O Antigo Regime] / Drª. Regina Anacleto – [Todas as Referencias a História de Arte] / História Comparada – Portugal – Europa e o Mundo [Vol. 2] (Uma Visão Cronológica) – Dr. Luís Filipe Torgal – [A Idade das Revoluções] / Dr. Francisco Manuel Vitorino – [O Tempo dos Impérios] / Dr. João Paulo Avelãs Nunes – [O Mundo Entre as Guerras] [II Guerra Mundial] [O Pós-Guerra (1946-1960) / Dr. Rui Grilo Capelo – [O Pós-Guerra (1961-1973) / Dr. António Augusto Simões Rodrigues – [O Pós-Guerra (1974-1995)] / Dr.ª Regina Anacleto – [Todas as Referências a História de Arte] – Circulo de Leitores – Lisboa – 1996. Desc. 654 + 456 pág / 27 cm x 20 cm /E. Ilust.
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Carlos Moreira Azevedo (Direcção) Ana Maria Jorge, Ana Maria Rodrigues, António Camões Gouveia, António Matos Ferreira, David Sampaio Barbosa, José da Silva Lima, Luís Filipe Thomaz, Paulo F. Oliveira Fontes e Samuel Rodrigues – Dicionário de História Religiosa de Portugal – Circulo de Leitores – Lisboa – 2001. Desc. 496 + 479 + 473 + 632 pág / 27,5 cm x 20 cm / E. Ilust. [Colecção Completa em 4 Volumes]
João Ameal – A Contra Revolução – Atlantida – Coimbra – 1928. Desc. 269 pág / 19.5 cm x 12 cm / E.
João Francisco de Barbosa Azevedo de Sande Aires de Campos (Santa Cruz, Coimbra, 23 de Fevereiro de 1902 — Lisboa, 23 de a Setembro de 1982), conhecido com o pseudónimo literário João Ameal, foi um jornalista, escritor, politico, e historiador português. João Francisco de Barbosa Azevedo de Sande Aires de Campos ou João Ameal nasceu a 23 de Fevereiro de 1902, na freguesia de Santa Cruz, concelho de Coimbra.Era o 2.º visconde e 3.º conde do Ameal. Neto do famoso humanista e coleccionador de arte João Maria Correia Ayres de Campos, 1.º Conde do Ameal. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa.Foi membro da Junta Central da Legião Portuguesa, chegando a dirigir o seu Boletim. Foi deputado à Assembleia Nacional em 4 legislaturas (: III, IV, V e VI, 1942-1957) Terminado o seu percurso na Assembleia Nacional foi ainda, entre 1957 e 1961, procurador à Câmara Corporativa na VII Legislatura. Como político, cedo se tinha revelado como um militante monárquico tradicionalista juntando-se, em 1923, ao chamado “Grupo dos Cinco” que, não seguindo a ruptura do Integralismo com D. Manuel II de Portugal, ajudou a criar a Acção Realista Portuguesa A sua História de Portugal, um trabalho multi-volume publicado pela primeira vez em 1941 foi galardoada com o Prémio Alexandre Herculano, em 1943. Na area da imprensa, encontra-se colaboração da sua autoria nas revistas Contemporânea [1915]-1926, O domingo ilustrado (1925-1927), Ilustração iniciada em 1926 e ainda na Mocidade Portuguesa Feminina: boletim mensal (1939-1947). A 23 de Setembro de 1982, João Ameal morreu em Lisboa. Em 30 de Janeiro de 1965 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Cristo. A investidura aconteceria no Salão Nobre do Palácio da Foz, em Lisboa. Em 30 de Junho de 1971 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
Luís de Almeida Braga – O Culto da Tradição (Conferencia Realizada na Associação Católica do Porto na Noite de 26 de Março de 1916) – F. França Amado – Editora – Coimbra – 1916. Desc. 81 pág / 20 cm x 13 cm / Br. «1.ª Edição»
Luís Carlos de Lima de Almeida Braga (Braga, 20 de Novembro de 1886 — Lisboa, 2 de Março de 1970), mais conhecido por Luís de Almeida Braga, foi um advogado, literato e político português, um dos fundadores do Integralismo Lusitano. Destacou-se no combate à Primeira República Portuguesa e ao Estado Novo. Ainda muito jovem dirigiu o semanário monárquico de Coimbra, Pátria Nova e colaborou nas revistas Atlântida (1915-1920) e Contemporânea (1915-1926). Estudou em Braga, no Colégio do Espírito Santo, e interrompeu os estudos de Direito em Coimbra para acorrer à Galiza. Para participar nas incursões monárquicas de 1911, contra a República, sob o comando de Paiva Couceiro e ao lado de Francisco Rolão Preto. Na sua passagem por Espanha, contactou o movimento carlista de Juan Vázquez de Mella, saindo depois para o exílio na Bélgica onde frequentou os círculos do sindicalismo católico. Frequentou as Universidades de Bruxelas e Gand, onde fundou a revista Alma Portuguesa (1913) e na qual cunhou a expressão “Integralismo Lusitano”, para designar um movimento estético-filosófico de renascimento católico. Em 1914, a expressão “Integralismo Lusitano” vem a designar um movimento político-cultural estabelecido em torno da revista Nação Portuguesa (Coimbra), cujo índice programático se intitulava “Monarquia tradicional, orgânica e anti-parlamentar”. Nesse ano, voltou a Portugal. Em 1916 concluiu a sua licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra e surgiu como membro da Junta Central do Integralismo Lusitano. Em 1919, volta estar ao lado de Paiva Couceiro, desta vez como seu secretário no governo da Monarquia do Norte, sendo forçado a sair de novo para o exílio quando esta facção é derrotada. Veio a fundar e dirigir, em 1932, com Hipólito Raposo, a revista Integralismo Lusitano – Estudos Portugueses, demarcando-se da instalação do Estado Novo de Oliveira Salazar, e apoiando o Movimento Nacional-Sindicalista dirigido por Francisco Rolão Preto. Como advogado, após a morte de D. Manuel II de Portugal, ocorrida em 1932, destacou-se na defesa dos direitos de D. Duarte Nuno aos bens vinculados da Casa de Bragança, com os quais Salazar estabeleceu a Fundação da Casa de Bragança. A Causa Monárquica, em 1949, expulsou-o, bem como a Vieira de Almeida, pelo seu intransigente combate ao «Estado Novo». No ano seguinte, subscreveu o documento “Portugal restaurado pela Monarquia”, testamento político dos fundadores do Integralismo Lusitano. Após a morte de Hipólito Raposo, também líder de referência dos integralistas, Luís de Almeida Braga veio ainda combater o regime de Oliveira Salazar ao lado das jovens gerações: em 1957, esteve com a constituição do Movimento dos Monárquicos Independentes; apoiou e promoveu com Rolão Preto a candidatura do general Humberto Delgado à presidência da República, destacando-se uma vez mais como advogado, agora na defesa de Henrique Galvão (do assalto ao Paquete «Santa Maria»). Esteve depois com Francisco Rolão Preto, Mário Saraiva e Henrique Barrilaro Ruas no lançamento do movimento da “Renovação Portuguesa” e da “Biblioteca do Pensamento Político”, em torno da qual se vieram a juntar Manoel Galvão, António Jacinto Ferreira, Fernão Pacheco de Castro, Sá Perry-Vidal, entre outros. Dirigiu o Instituto Minhoto de Estudos Regionais e respectivo órgão de comunicação, a revista Mínia. Foi também presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte.