• Category Archives História de Portugal
  • Legislação e Actos de Posse do Concelho Ultramarino (1642-1830)-1830

    Legislação e Actos de Posse do Concelho Ultramarino (1642-1830)
    Legislação e Actos de Posse do Concelho Ultramarino (1642-1830) «€30.00»

    Ana Rita Amaro Monteiro – Legislação e Actos de Posse do Concelho Ultramarino (1642-1830) – Universidade Portucalense – 1997. Desc. 244 pág / 28 cm x 20 cm / Br.


  • A Missão Secreta de Cristóvão Colombo a Vela da Esperança

    A Missão Secreta de Cristovão Colombo a Vela da Esperança
    A Missão Secreta de Cristóvão Colombo a Vela da Esperança «€20.00»

    Simon Wiesenthal – A Missão Secreta de Cristóvão Colombo a Vela da Esperança – Editorial Futura – Lisboa – 1974. Desc. 243 pág / 21 cm x 14,5 cm / Br.

     

     

    Simon Wiesenthal (Buczacz, 31 de Dezembro de 1908 — Viena, 20 de Setembro de 2005) foi um sobrevivente de campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Após passar cerca de quatro anos de sua vida nos campos de Janowska, Plaszow e Mauthausen, durante a Segunda Guerra Mundial, dedicou sua vida a localizar, identificar e levar à justiça criminosos nazistas. Wiesenthal morreu durante o sono aos 96 anos em Viena, em 20 de Setembro de 2005, e foi sepultado na cidade de Herzliya, em Israel, em 23 de Setembro. Deixou uma filha, Paulinka Kriesberg, e três netos. O Centro Simon Wiesenthal, localizado em Los Angeles, é nomeado em sua honra. Wiesenthal nasceu em 1908 em Buczacz, cidade pertencente à Galícia, no Império Austro-Húngaro (hoje na Ucrânia). Formou-se em arquitectura pela Universidade de Praga em 1932. Em 1936 casou com Cyla Müller. Fixa residência em Lvov, cidade da Polônia que viria a ser ocupada pela União Soviética (actual mente, pertence à Ucrânia). Quando a Alemanha nazista invadiu a União Soviética em Junho de 1941, Wiesenthal e a sua família foram detidos. Passou quatro anos e meio em vários campos de concentração, como o de Mauthausen, onde foi libertado pelas tropas americanas em maio de 1945. Reencontra a sua esposa, com a qual teve uma filha em 1946, passando a viver em Linz, na Áustria. Criador de um centro de documentação sobre as vítimas do Holocausto em 1947, Wiesenthal foi responsável pela prisão de mais de 1.100 criminosos. Em suas memórias, Justiça, não Vingança (1989), afirmou que “os nazistas não escaparão sem punição pelo assassinato de milhões de seres humanos”. Wiesenthal investigou o paradeiro de Adolf Eichmann, alto oficial nazista que organizava o transporte de judeus para campos de extermínio na Europa. Encontrado por ele, Eichmann foi sequestrado na Argentina pelo Mossad (serviço secreto israelense), e levado para ser julgado e condenado à morte em Israel no ano de 1962. Depois de seis décadas de trabalho anunciou a sua retirada em 2003. Em 19 de Fevereiro de 2004 foi feito cavaleiro (KBE) pela rainha Elizabeth II da Inglaterra, em função dos seus contributos para a humanidade. Foi nomeado quatro vezes para o Prémio Nobel da Paz, mas nunca se consagrou como vencedor.Simon escreveu o livro “A Missão Secreta De Cristóvão Colombo – Velas Da Esperança”. Segundo o autor, após fazer minuciosas investigações em documentos históricos e entrevistas com especialistas, Cristóvão Colombo tinha a intenção de descobrir a América e levou consigo uma vasta legião de judeus, que eram perseguidos pelos réis católicos espanhóis Fernando e Isabel. Colombo instou que sua tripulação subisse a bordo do navio apenas um dia antes de o decreto real de morte aos judeus na Europa fosse promulgado.


  • História Secreta de Portugal

    História Secreta de Portugal
    História Secreta de Portugal «€25.00»

    António Telmo – História Secreta de Portugal – Editorial Vega – Lisboa – 1977. Desc. 163 pág / 20 cm x 14,5 cm / Br.

     

     

    António Telmo, (Almeida, 2 de Maio de 1927 — Évora, 21 de Agosto de 2010), foi um filósofo, escritor e professor português. Filho do jurista, poeta e jornalista António Dinis Vitorino e irmão de Orlando Vitorino, também escritor e filósofo. Licenciado em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras de Lisboa. António Telmo Carvalho Vitorino nasceu em Almeida, Beira Alta, a 2 de Maio de 1927. Foi, a convite de Agostinho da Silva e Eu doro de Sousa, durante três anos, professor de Literatura Portuguesa na Universidade de Brasília. Mais tarde, dirigiu a Biblioteca de Sesimbra e leccionou a disciplina de Português em Estremoz. Publicou, entre outras obras, Arte Poética (1963), História Secreta de Portugal (1977), Gramática secreta da língua portuguesa (1981) e Filosofia e Kabbalah (1989) e colaborou na revista 57 : folha independente de cultura(1957-1962). António Telmo passou uma importante parte da sua juventude e idade adulta em Sesimbra, onde foi professor no Colégio Costa Marques, durante vários anos. Conjugou tradições como a filosofia aristotélica e a filosofia hebraica, o sentido sagrado da língua portuguesa e o dom da palavra poética, a noção de firmamento e o culto dos heróis. Filólogo aberto à intuitio intellectualis do poder criador do verbo, a ele se devem, entretanto, a noção de uma gramática secreta da língua portuguesa e o conceito criacionista de razão poética. Pensador quinto-imperial, não deixa de considerar, no seguimento de Álvaro Ribeiro, que a soberania reside sobretudo na inteligência e na imaginação. Tem colaboração dispersa em múltiplas publicações periódicas.


  • Os Lusíadas «Quarto Centenário do Descobrimento da Índia»

    Os Lusiadas
    Os Lusíadas «€500.00»

    Luiz de Camões – Os Lusíadas «Quarto Centenário do Descobrimento da Índia» Prefácio por D. António Mendes Bello e  Manuel Pinheiro Chagas Dirigida por Fernandes Costa – Editor – Silvestre Castanheiro – Lisboa  1898. Desc. 599 pág + 2 Retratos de Vasco da Gama e Luiz de Camões / 43 cm x 30 cm / E. Ilust.

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  • A Revolução das Flores o Governo de Vasco Gonçalves até ao Acordo de Lusaka

    A Revolução das Flores o Governo de Vasco Gonçalves até ao Acordo de Lusaka
    A Revolução das Flores o Governo de Vasco Gonçalves até ao Acordo de Lusaka «€30.00»

    Henrique Barrilaro Ruas (Direcção e Coordenação) – A Revolução das Flores o Governo de Vasco Gonçalves até ao Acordo de Lusaka – Editorial Aster – Lisboa – S/D. Desc. 373 pág /23 cm x 16 cm / Br. Ilust.

     

     

    Vasco dos Santos Gonçalves (Lisboa, 3 de Maio de 1922 — Almancil, 11 de Junho de 2005) foi um militar (General) e um político português da segunda metade do século XX. A 1 de Abril de 1961 foi feito Oficial da Ordem Militar de Avis. Ao tempo Coronel, surgiu no Movimento dos Capitães em Dezembro de 1973, numa reunião alargada da sua comissão coordenadora efectuada na Costa da Caparica. Coronel de engenharia, viria a integrar a Comissão de Redacção do Programa doMovimento das Forças Armadas. Passou a ser o elemento de ligação com Costa Gomes. Membro da Comissão Coordenadora do MFA, foi, mais tarde, primeiro-ministro de sucessivos governos provisórios (II a V). Tido geralmente como pertencente ao grupo dos militares próximos do PCP, perdeu toda a sua influência na sequência dos acontecimentos do 25 de Novembro de 1975.  Como primeiro-ministro, foi o mentor da reforma agrária, das nacionalizações dos principais meios de produção privados (bancos, seguros, transportes públicos, Siderurgia, etc.) e do salário mínimo para os funcionários públicos, bem como o subsídio de desemprego, este através do Decreto-Lei nº 169-D/75, de 31 de Março.O seu protagonismo durante os acontecimentos do Verão Quente de 1975 levou os apoiantes do gonçalvismo, na pessoa de Carlos Alberto Moniz, a inclusive comporem uma cantiga em que figurava o seu nome: «Força, força, companheiro Vasco, nós seremos a muralha de aço!». Morreu a 11 de Junho de 2005, aos 84 anos, quando nadava numa piscina, em casa de um irmão em Almancil, aparentemente devido a uma síncope cardíaca. Pai do realizador de cinema Vítor Gonçalves.

     ….Acordos de Lusaka foram assinados no dia 7 de Setembro de 1974, em Lusaka (Zâmbia), entre o Estado Português e a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), movimento nacionalista que desencadeou a Luta Armada de Libertação Nacional, com o objectivo de conquistar a independência de Moçambique. Nestes acordos o Estado Português reconheceu formalmente o direito do povo de Moçambique à independência e, em consequência, acordou com a FRELIMO o princípio da transferência de poderes, ou seja, transferência da soberania que detinha sobre o território de Moçambique (Cláusula 1). No âmbito dos mesmos acordos foi igualmente estabelecido que a independência completa de Moçambique seria solenemente proclamada no dia 25 de Junho de 1975, data que coincidiria, propositadamente, com o aniversário da fundação da FRELIMO (Cláusula 2). Além dos princípios já enunciados (o da independência e o da transferência de poderes), os Acordos de Lusaka estabeleceram, relativamente ao território de Moçambique, o regime jurídico que vigoraria durante o período de transição para a independência (período a iniciar com a assinatura dos acordos e a terminar com a proclamação da independência de Moçambique, Cláusula 3). Tal regime consistiu, essencialmente, numa bipartição de poderes sobre o território, tendo-se confiado a soberania ao Estado português, representado por um Alto-Comissário (Cláusula 4) e o governo ou administração à FRELIMO, a quem foi reconhecida a prerrogativa de designar não só o primeiro-ministro como também dois terços dos ministros do Governo de Transição (cláusulas 6 e 7)…….


  • Civilizações Primitivas

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  • História Ilustrada da Europa


  • V Centenário da Morte do Infante D. Henrique 1460 – 1960-1960

    V Centenário da Morte do Infante D. Henrique 1460 - 1960
    V Centenário da Morte do Infante D. Henrique 1460 – 1960 «€60.00»

    Artur Marques (Coordenação) Fernandes Gomes (Administração) Fernando Correia (Ilustração) – V Centenário da Morte do Infante D. Henrique 1460 – 1960 – Edição e Realização – Gráfica da Sé, Lda – Lisboa – 1960. Desc. 200 + 14 Ilust / 33 cm x 24 cm / Br. Ilust


  • Pedro Alvares Cabral – História Ilustrada do Descobrimento do Brasil

    Pedro Alvares Cabral - História Ilustrada do Descobrimento do Brasil
    Pedro Alvares Cabral – História Ilustrada do Descobrimento do Brasil «€95.00»

    D. Manuel Delgado (Planificação Literária) Renato Torres (Direcção Artistica) – Pedro Alvares Cabral – História Ilustrada do Descobrimento do Brasil – Homenagem da Escola Preparatória de Nuno Gonçalves a Pedro Álaves Cabral no V Centenário de Seu Nascimento 1469/1969 – Edições Clareira / E.P. de Nuno Gonçalves – Lisboa – 1969. Desc. 55 pág Ilust / 34 cm x 23,5 cm / Br. Muito Ilust.


  • Metternich «1773-1859»-1859

    Metternich «1773-1859»
    Metternich «1773-1859» «€50.00»

    Algernon Cecil – Metternich «1773-1859» Uma Estudo da Sua Época e Porsonalidade «Tradução de António Campos» – Edições Gama – Lisboa – 1947. Desc. 419 págs / 26 cm x 20 cm / Br.

    Klemens Wenzel Lothar Nepomuk von Metternich,  príncipe de Metternich – Winneburg – Beilstein, (Coblença, 15 de maiode 1773 — Viena, 11 de junho de 1859) foi um diplomata e estadista do Império Austríaco. Após a queda de Napoleão, apoiou vigorosamente a restauração da dinastia dos Bourbon em França, e foi um dos mais distintos apoiantes da reconquista absolutista em Portugal, por D. Miguel, opondo-se vivamente ao governo liberalista, após o retorno deste ao poder português. Presidiu o Congresso de Viena, tendo influenciado profundamente as decisões tomadas neste. De nobre família de origens alemãs, estudou em colégios de Estrasburgo e Mogúncia. Partiu, após completar os estudos, para Viena, na Áustria, e suas idéias tradicionalistas, o levaram a se colocar ao serviço dos Habsburgo, assim que a expansão da Revolução Francesa afectou os negócios da família na Alemanha. A partir de 1794, passa a desempenhar missões diplomáticas, sem grande importância, porém, sendo notório o rigor e habilidade com que tratou tais funções, em estados como a Reino Unido, a Saxónia, a Prússia e a França. Embaixador em Paris de 1806 a 1809, as derrotas sucessivas do Império Austríaco contra a França de Napoleão e as convulsões sociais resultantes da malograda guerra, todavia, levaram-no ao poder como Ministro dos Assuntos Exteriores, em 1809. Desde então, a sua “concepção conservadora” do equilíbrio europeu foi posta por si em marcha, destinada a impedir que a grande potência liberalista francesa exercesse a sua hegemonia sobre a Áustria e que o continente fosse repartido consoante as influências, que variavam entre o liberalismo e o absolutismo, defendido este último pelo Império Austríaco, pela Suécia, pela Alemanha e, até mesmo, pelo Império Otomano, que punha em causa o liberalismo de Napoleão, estando ele a contribuir para o sufrágio europeu. Assim, e com a ajuda das potências autoritárias, manteve as fronteiras austro-húngaras. Todavia, dado o poderio militar francês, Metternich aconselhou o imperador a acordar com a França um pacto de Paz, tendo este sido simbolizado pelo casamento entre Napoleão e um das filhas do imperador, D. Maria Luísa de Habsburgo, realizado em 1810. Inconformado, aprovou até a colaboração da Áustria na campanha napoleónica contra a Rússia, em 1812. Porém, secretamente, manteve negócios com o tsar, a fim de buscar um subtil manejo da diplomacia a favor dos interesses do país em solo francês, tal como o mantimento da fronteiras. Além disso, manteve-se, teoricamente, à margem da coligação russo-prussiana. Assim, o Conde de Metternich foi decisivo na atribulada e arrasadora derrota de Napoleão, que levou, consequentemente, à restauração dos Bourbon na França, que, desgastada de uma exaltada guerra, não teve outra opção senão aceitar a restauração do trono a favor de uma família que a governou e oprimiu durante séculos. Foi então que, em 1813, o imperador austríaco lhe concedeu o título de Príncipe, já que, até então, era somente conde. Depois de realizados os seus objectivos de manter a hegemonia absolutista e o vigor das famílias reais e da Nobreza na Europa, consagrou o feito diplomático da sua vida presidindo, em 1815, o famoso Congresso de Viena, no qual foi decisivo em quaisquer decisões tomadas. Com este congresso pôde, sem objecções, reorganizar o mapa político do continente europeu, sob as teorias da legitimidade dinástica e nobiliárquica e o equilíbrio europeu. Para a reorganização política do continente, contou com total apoio da Prússia e da Rússia, não tendo feito objecções às pretensões destes dois países, já que, por um lado, neles tinha vastos interesses, e por outro, para se manter um equilíbrio naEuropa era essencial que a paz vigorasse na Rússia e na Prússia, que eram, afinal, duas das mais ricas e importantes potências europeias. Todavia, receando uma nova revolução, manteve o sufrágio liberalista em França, criando, fronteirescos a esta, diversos estados, entre eles a Sardenha-Piemonte, os Países Baixos, para além do alargamento da Prússia para oeste e sudoeste. Negou-se à reconstrução do Sacro Império Romano Germânico, pedida pela Espanha, substituindo-o por uma fraca e débilConfederação Germânica, presidida pela Áustria-Hungria. Converteu igualmente o Norte da Península Itálica, num protectorado austríaco, o Reino Lombardo-Vêneto, anexando aos seus territórios a Lombardia e Veneza, regiões a partir das quais manteve uma influência decisiva sobre a vasta península mediterrânica. Nos seguintes anos, Metternich esforçou-se vigorosamente para amenizar os motins ou revoluções liberalistas ou nacionalistasque sacudiam a Europa, entre 1820 e 1848. Seu sistema “anti-revolucionário” começou a debilitar-se, sobretudo devido à independência da Grécia, em 1827 e da Bélgica, em 1830, assim como a queda dos Bourbon emFrança, também em 1830. Assim, nunca conseguiu que o imperador e o seu sucessor, lhe concedessem a influência decisiva no Assuntos Internos, ficando, as suas pretensões políticas para o país ao qual sempre se dedicou, sem efeito. A explosão da Revolução de 1848, na Itália, na Alemanha e dentro do próprio Império Austríaco, pôs em causa todo o sistema tradicionalista revigorado por Metternich, caindo este do poder. Teve então que exilar-se e, Fernando I, o imperador, que abdicar da Coroa. Foi o culminar do declínio de um dos maiores diplomatas que a Europa já conheceu. Regressou àquele que considerava o seu país no ano de 1851. Mas, o novo imperador, Francisco José I, não o convidou a participar do governo, enquanto a ascensão do poderioprussiano sobre Alemanha e da ascensão da França punha em causa o equilíbrio europeu, ditado por Metternich em 1815. Durante mais de 30 anos Metternich dominou a política exterior austríaca como principal ministro e depois de 1835 como membro do Conselho de Regência, pois o imperadorFernando I era incapaz de reinar. Supremo garante da ordem européia abalada pelas revoluções de 1830, Metternich se fez o campeão do conservadorismo no interior do Império. O sistema da Santa Aliançapermitia à Áustria conter os movimentos de rebelião dos alemães, italianos, eslavos e húngaros, cuja emancipação provocaria a dissolução do Império. Metternich desconfia mesmo dos inícios da industrialização na Boêmia. Contribui a estabelecer um regime com base numa polícia eficiente, no exército, na burocracia e na Igreja. Sua política imobilista permitiu à Áustria deixar de fazer as reformas necessárias, mas não pode impedir a monarquia de vacilar na crise de 1848. O Império conserva suas instituições pluralistas, em partículas suas dietas numerosas, dominadas pela nobreza, mas cujos poderes são reduzidos. O despertar das diversas nacionalidades dentro do Império teve origem no domínio literário, nos círculos instruídos de sábios e poetas (o historiador checo Palacký, o poeta húngaro Petöfi), assim como no domínio político como o demonstrou a ação de Kossuth, deputado à Dieta da Hungria, de tendência liberal. Metternich não se preocuparia com tais movimentos e seu aparente imobilismo teve fim na revolução de Viena em março de 1848 que o forçou a fugir. Tentou reprimir ao máximo a conquista do poder, em Portugal, pelos liberalistas. Contudo, estes conseguiram, atribuladamente, alcançar o poder. Assim, estrategicamente, Metternich, que não tinha quaisquer tipo de interesses económicos no pequeno estadoibérico, cortou, simplesmente, relações com o país, opondo-se com rigor às muitas tentativas do embaixador D. Francisco de Almeida Portugal de restabelecer os intercâmbios diplomáticos entre Portugal e a Áustria. Aquando da sua estadia em Paris, por ordem do rei, Almeida Portugal foi mandado a Viena, para restabelecer a diplomacia entrePortugal e a decadente potência austríaca. Todavia, a sua entrada no país foi negada por Metternich, tendo Almeida Portugal que se manter em Paris, onde, posteriormente, tentou renegociar os interesses portugueses com o embaixador austríaco, que acabaram por não ter sucesso. Aqui é notável a influência de Metternich sobre a potência da qual era ministro, exercendo um poder praticamente maior que o do imperador, que quase metia o Estado nas suas mãos.


  • Elementos Para a História da 1.ª Republica a Economia e a Acção e José Relvas

    Elementos Para a História da 1.ª Republica a Economia e a Acção e José Relvas
    Elementos Para a História da 1.ª Republica a Economia e a Acção e José Relvas «€15.00»

    Carlos Consoglieri, Marília Abel, Horácio Reigado – Elementos Para a História da 1.ª Republica a Economia e a Acção e José Relvas – Câmara Municipal de Alpiarça – Alpiarça – 1986. Desc. 284 pág / 21 cm x 14,5 cm / Br.

     

     

    José Maria de Mascarenhas Relvas de Campos (Golegã, 5 de Março de 1858—Alpiarça, 31 de Outubro de 1929), mais conhecido por José Relvas, foi um político português. Era filho de Carlos Relvas, abastado lavrador e proprietário, e de sua mulher, D. Margarida Amália de Azevedo Relvas. Matriculou-se na Universidade de Coimbra na Faculdade de Direito, que só frequentou até ao segundo ano, abandonando-o então para seguir o Curso Superior de Letras, o qual concluiu em 1880. José Relvas aderiu ao Partido Republicano já numa fase avançada da vida (perto dos 50 anos), no contexto da crise política provocada pela chamada ao poder, por parte do rei D. Carlos, do ministro João Franco. Foi o “escolhido” para proclamar a República, a 5 de Outubro de 1910, da varanda da Câmara Municipal de Lisboa porque era um dos dirigentes “mais antigos” do directório do Partido Republicano, lavrador abastado que granjeou prestígio nacional, sobretudo enquanto líder associativo dos agricultores ribatejanos. Foi várias vezes Presidente da Câmara Municipal da Golegã.  Foi ministro das finanças do respectivo Governo Provisório de 12 de Outubro de 1910 até à auto-dissolução deste, a 4 de Setembro de 1911 sendo ele o responsável, nomeadamente, pela introdução da reforma monetária que criou o escudo. Depois exerceu o cargo de embaixador de Portugal em Espanha até finais de 1913 quando regressou a Portugal para assumir o seu lugar no Senado, por entender que a sua legitimidade vinha do cargo para o qual havia sido eleito. Acabou por resignar em 1915. Esteve em seguida bastantes anos afastado da actividade política dedicando-se aos seus negócios, até ser nomeado presidente do Ministério, a 27 de Janeiro de 1919, tendo exercido aquele cargo até 30 de Março do mesmo ano. Morreu a 31 de Outubro de 1929, na Casa dos Patudos, em Alpiarça. A Assembleia da República prestou-lhe homenagem em 2008 com a exposição José Relvas, o conspirador contemplativo, que ilustrou as diferentes facetas de José Relvas e do seu percurso político até 1914.


  • Dicionário de História de Portugal

    Dicionário de História de Portugal
    Dicionário de História de Portugal «€220.00»

    Joel Serrão – Dicionário de História de Portugal – Iniciativas Editoriais – Lisboa – 1971. Desc. 858 + 985 + 897 + 743 págs / 25 cm x 19 cm / E. Pele. Ilust.

     

     

    Joel Justino Baptista Serrão  (Santo António, Funchal, 1919 — Sesimbra, 5 de Março de  2008 (89 anos) foi um  historiador  português. Joel Serrão licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 1942 foi, juntamente com Rui Grácio, director do jornal  cultural  Horizonte  editado pela Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Este jornal  publicava escritos de autores ligados ao Neorealismo; por esse motivo teve um período de vida relativamente curto pois  aquela Faculdade,  assim como outras, estavam sujeitas a vigilância constante por parte da  PIDE e Joel Serrão era próximo do grupo anti-fascista, como se dizia então, da Faculdade de Letras. De 1948 a 1972, foi professor do liceu em Viseu, Funchal,  Setúbal e Lisboa. Foi professor do  Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e dirigiu o Centro de Estudos de História do Atlântico (Madeira); foi membro do Conselho de  Administração da Fundação Calouste Gulbenkian e foi também professor na  Faculdade de Ciências  Sociais e Humanas da  Universidade  Nova de  Lisboa . A 15 de Julho de 1987 foi feito  Comendador da  Ordem da Liberdade