José Van Den Besselaar – António Vieira: O Homem, a Obra as Ideias – Biblioteca Breve/Instituto de Cultura Portuguesa – Lisboa – 1981. Desc. 114 pág / 19,5 cm x 11,5 cm / Br «€6.00»
Luciano Rossi – A Literatura Novelística na Idade Média Portuguesa – Biblioteca Breve/Instituto de Cultura Portuguesa – Lisboa – 1979. Desc. 119 pág / 19,5 cm x 11,5 cm / Br «€6.00»
Castelo Branco Chaves – O Romance Histórico no Romantismo Português – Biblioteca Breve/Instituto de Cultura Portuguesa – Lisboa – 1979. Desc. 85 pág / 19,5 cm x 11,5 cm / Br «€6.00»
Mário Martins – A Bíblia na Literatura Medieval Portuguesa – Biblioteca Breve/Instituto de Cultura Portuguesa – Lisboa – 1979. Desc. 141 pág / 19,5 cm x 11,5 cm / Br «€6.00»
Eugénio Lisboa – O Segundo Modernismo em Portugal – Biblioteca Breve/Instituto de Cultura Portuguesa – Lisboa – 1977. Desc. 113 pág / 19,5 cm x 11,5 cm / Br «€6.00»
Luís de Albuquerque – Ciência e Experiência nos Descobrimentos Portugueses – Biblioteca Breve/Instituto de Cultura Portuguesa – Lisboa – 1983. Desc. 131 pág / 19,5 cm x 11,5 cm / Br «€6.00»
Álvaro Machado – Os Origens do Romantismo em Portugal – Biblioteca Breve/Instituto de Cultura Portuguesa – Lisboa – 1979. Desc. 95 pág / 19,5 cm x 11,5 cm / Br «€6.00»
Giulia Lanciani – Os Relatos de Naufrágio na Literatura Portuguesa dos Séc. XVI e XVII – Biblioteca Breve/Instituto de Cultura Portuguesa – Lisboa – 1979. Desc. 145 pág / 19,5 cm x 11,5 cm / Br «€6.00»
Manuel Ferreira – Literatura Africanas de Expressão Portuguesa – Biblioteca Breve/Instituto de Cultura Portuguesa – Lisboa – 1982. Desc. 141 pág / 19,5 cm x 11,5 cm / Br «€6.00»
Rebeca Catz – Fernão Mendes Pinto-Sátira e Anti-Cruzada na Peregrinação – Portugueses – Biblioteca Breve/Instituto de Cultura Portuguesa – Lisboa – 1981. Desc. 128 pág / 19,5 cm x 11,5 cm / Br «€6.00»
Francisco António de Sampaio – História dos Reinos Vegetal, Animal e Mineral do Brasil, Pertencente a Medicina [Tomo I & II] «Anais da Biblioteca Nacional – Vol. 89 – 1969 – Biblioteca Nacional / Divisão de Publicações e Divulgação – Rio de Janeiro – 1971. Desc. 95 + 91 + 40 Estampas / 27 cm x 18 cm / Br. Ilust.
José Manuel Garcia (Organização, Introdução e Notas) – Viagem dos Descobrimentos – Editorial Presença – Lisboa – 1983. Desc. 298 pág / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust.
Arthur Cezar Ferreira Reis – A Amazónia que os Portugueses Revelam – Ministério da Educação e Cultura / Serviço de Documentação – Rio de Janeiro – 1956. Desc. 128 pág / 25 cm x 18,5 cm / Br.
Arthur César Ferreira Reis (Manaus, 8 de Janeiro de 1906 — Rio de Janeiro, 7 de Fevereiro de 1993) foi um político e historiador brasileiro. Autor de diversas obras, governou o estado do Amazonas de 29 de Junho de 1964 (apontado pelo presidente Humberto Castelo Branco para substituir o governador anterior ) a 31 de Janeiro de 1967. Filho do jornalista Vicente Torres da Silva Reis e de Emília Ferreira Reis, estudou nos mais prestigiados grupos escolares locais como o Grupo Escolar Saldanha Marinho, Marechal Hermes e o Ginásio Amazonense D. Pedro II. Concluiu o curso de Direito no Rio de Janeiro em 1927 e volta a Manaus, começando no ano seguinte o magistério no Colégio Dom Bosco como professor de História do Brasil e posteriormente, em 1930, de História Universal na Escola Normal. Quando retornou a Manaus em 1928 também começou a colaborar como jornalista para o Jornal do Comércio. Em 1930, torna-se chefe de gabinete da Junta Revolucionária no estado, contando com o apoio dos estudantes. Cinco anos mais tarde seria indicado para ser diretor da Instrução Pública. Em 1931, publicaria o antológico livro História do Amazonas e desde então nunca mais parou de publicar livros que versassem sobre a história local. Direccionou seus estudos e conhecimentos a serviço de uma causa: a Amazónia. Foi membro do IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro), do IGHA (Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas) e da AAL (Academia Amazonense de Letras). Desempenhou várias funções públicas no país. Dentre elas, foi superintendente do Plano de Valorização Econômica da Amazonia (atual SUDAM), diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/CNPq), e delegado do Brasil em várias conferências de âmbito internacional. Leccionou na EBAP (Escola de Administração Pública) da FGV (Fundação Getúlio Vargas) – RJ e do mestrado em História da UFF (Universidade Federal Fluminense), em Niterói. Em Manaus existe a Biblioteca Arthur César Ferreira Reis. “Implantada em 2001, reúne as obras que compunham a biblioteca do professor e amazonólogo. (…) Mais de 21 mil títulos estão disponíveis em dois suportes técnicos: colecção de livros e colecção de periódicos. Abriga a exposição permanente ‘Manaus Antiga e Manaus Moderna’, composta por quase 180 peças”. Em Manaus, sua cidade natal, no bairro de São Jorge, está locallizada a Rua Artur Reis
Dr. Francisco Santana – Documentação Avulsa Moçambicana do Arquivo Histórico Ultramarino -Sumário – [Vol. I – Maço 1 a 10] / Documentação Avulsa Moçambicana do Arquivo Histórico Ultramarino -Sumário – [Vol. II – Maço 11 a 20] / Documentação Avulsa Moçambicana do Arquivo Histórico Ultramarino -Sumário – [Vol. III – Maço 21 a 10] – Centro de Estudos Históricos Ultramarinos – Lisboa – 1964/1974. Desc. 1307 + 1240 + 1242 pág / 24 cm x 17 cm / E. Original
Carlos Mercês de Melo, S. J. – The Recruitmant And Formation Of The Native Clergy in India (16th – 19th Century) An Historico – Canonical Study – Agência Geral do Ultramar / Divisão de Publicações e Biblioteca – Lisboa – 1955. Desc. XXXI + 358 pág / 23 cm x 15,5 cm / Br.
António José da Costa Araújo – Relação da Viagem da Fragata «Nossa Senhora da Estrela» a Bissau em 1753 – Academia Portuguesa da História – Lisboa – 1952. Desc. 41 pág / 26,5 cm x 20,5 cm / Br.
Damião Peres – O Descobrimento do Brasil Por Pedro Álvares Cabral – «Antecedentes e Intencionalidade» – Portucalense Editora / Livros de Portugal, Ldª – Porto / Rio de Janeiro – 1949. Desc. 146 pág / 20 cm x 13 cm / E.
Garcia de Resende – Cancioneiro Geral de Garcia de Resende – «Texto Estabelecido, Prefácio e Anotado por Álvaro J. da Costa Pimpão e Aida Fernanda Dias – Edição – Centro de Estudos Romanticismos (Instituto de Alta Cultura)» – Coimbra – 1973. Desc. 435 + VIII + 429 pág / 30 cm x 22 cm / Br.
Garcia de Resende (Évora, 1470 – Évora, 3 de Fevereiro de 1536) foi um poeta, cronista, músico, desenhista e arquitecto português. Sabe-se que em 1490 era moço de câmara de D. João II (1481-1495) e, no ano seguinte, seu moço de escrevaninha ou secretário particular, cargo que exercia ainda em Alvor, onde o soberano veio a falecer. Coube-lhe ser designado secretário-tesoureiro da faustosa embaixada liderada por Tristão da Cunha, enviada porD. Manuel I (1495-1521) ao Papa Leão X. Os últimos anos de vida passou-os em Évora, onde era proprietário. Como muitos homens do Renascimento, Garcia de Resende tinha muitas facetas: trovava, tangia, desenhava e julga-se que era entendido em arquitectura militar. Alguns historiadores consideram-no o iniciador do ciclo dos Castros, pois as suas trovas referentes à morte de Inês de Castro são o mais antigo documento poético conhecido versando sobre o assunto. Escreveu a Miscelânea em redondilhas, curiosa anotação de personagens e de acontecimentos, nacionais e europeus. Nessa obra atribui em versos a Gil Vicente a inovação da comédia de costumes em Portugal, quando o teatro da época se limitava a ser um misto de teatro litúrgico e teatro pastoril, conforme afirma Clovis Monteiro que transcreveu o seguinte trecho da citada obra e no qual é também citado Juan del Encina. Mas o que tornou Resende conhecido foi o Cancioneiro Geral, publicado em 1516, que reuniu as composições poéticas produzidas nas cortes de D. Afonso V(1438-81), D. João II e D. Manuel I, tendo-lhe redigido um prólogo dedicado ao príncipe D. João e composto as quarenta e oito trovas com que encerra a obra.
Manuel Lopes de Almeida (Prefácio) & José V. de Pina Martins (Introdução, selecção e Notas Bibliográficas) – Catálogo da Exposição Bibliográfica Iconográfica e Medalhística de Camões “Os Lusíadas 1572/1972” – Imprensa nacional Casa da Moeda Lisboa – 1972. Desc. XXXIV + 565 pág / 30 cm x 21,5 cm / Br.
Hernâni Cidade (Prefácio) – Colecção Camoniana de José do Canto – Comissão Nacional do IV Centenário da Publicação de os Lusíadas / Edição Comemorativa de 1572/1972 – Imprensa Nacional Casa da Moeda – Lisboa – 1972. Desc. 357 pág / 31 cm x 22 cm / E. Ilust.
José do Canto (Ponta Delgada, 20 de Dezembro de 1820 — Ponta Delgada, 10 de Julho de 1898) foi um grande proprietário e intelectual açoriano, que se distinguiu como bibliófilo e como promotor da introdução de novas culturas e tecnologias agrícolas nos Açores. Era um amante da jardinagem e um botânico amador de nomeada, a ele se devendo a plantação do Jardim José do Canto, em Ponta Delgada, um parque de excepcional beleza e diversidade florística. Foi um apaixonado pela obra de Luís de Camões, reunindo uma colecção camoniana que inclui obras de grande raridade. José do Canto foi filho do rico morgado e político José Caetano Dias do Canto e Medeiros e de sua mulher Margarida Isabel Botelho, ambos ligados às mais importantes e ricas famílias das ilhas de São Miguel e Faial. Foi irmão do também bibliófilo Ernesto do Canto. O pai tinha uma cultura invulgar para o tempo, tendo decidido educar esmerada mente os filhos. José do Canto iniciou os seus estudos aos 5 anos de idade, tendo tido um conjunto de preceptores que lhe permitiram ultrapassar a inexistência de ensino público de qualidade na ilha. Demonstrando grande inteligência e aplicação, aprendeu precocemente o latim, completando os seus estudos com apenas 9 anos de idade e sendo capaz, aos 10 anos de ler as obras de Catão na língua original. O pai enviou-o para Paris em 1838, onde frequentou o Colégio de Fontenay-aux-Roses, então dirigido pelo egresso miguelista frei José da Sacra Família. Não se adaptou, regressando pouco depois aos Açores. Em 1840 matricula-se na Universidade de Coimbra como aluno da Faculdade de Matemática. Iniciado o curso, interrompe os estudos para regressar a Ponta Delgada onde a família lhe tinha arranjado casamento com a rica herdeira de vínculos nas ilhas de São Miguel e Faial D. Maria Guilhermina Taveira Brum da Silveira, que então tinha 15 anos de idade. Casa com apenas 22 anos de idade e dedica-se de imediato à administração das grandes propriedades pertencentes à esposa. Com grande determinação e uma visão iluminista da sociedade, decide-se introduzir grandes mudanças na forma como a propriedade era gerida e nas técnicas agrárias utilizadas. Contrata técnicos no estrangeiro, assina as revistas internacionais de agricultura e inicia um percurso de tentativa de reforma da agricultura micaelense. Para mobilizar esforços em torno do seu projecto, promove a fundação da Sociedade Promotora da Agricultura Micaelense, ensaiando sob a sua égide novas culturas e plantas. Contribui para a publicação do periódico Agricultor Micaelense, órgão da Sociedade Promotora, provavelmente a primeira publicação agrícola lusófona. Entre as culturas que ensaiou estão o ananás,1 o chá. Nas suas propriedades dos arredores de Ponta Delgada e das Furnas ensaia a aclimatação de múltiplas plantas, entre as quais a camélia e a criptoméria, hoje muito expandidas no arquipélago. Nunca se interessou pela política. Quando o convidaram para ser deputado, recusou, publicando um manifesto com as razões do seu acto. Contudo teve um papel decisivo na obtenção junto do governo português do diploma que autorizou a construção da doca de Ponta Delgada. Ainda assim aceitou presidir à Junta Geral do Distrito de Ponta Delgada no ano de 1878. José do Canto teve uma acção benemerente assinalável, financiando diversas instituições de solidariedade social, entre as quais um asilo na Ribeira Grande. Interessado pela jardinagem e pela botânica, José do Canto concebeu a construção de um grande jardim, ao estilo inglês, a instalar numa leira de terras pertencente à sua esposa sita, então, nos arredores norte de Ponta Delgada, nas imediações da antiga ermida de Santana. O jardim, hoje conhecido por Jardim José do Canto, construído a partir de 1845 com projecto do arquitecto londrino David Mocatta, tem marcada influência inglesa do período vitoriano, com grande variedade botânica e notável beleza paisagística. Com cerca de 6 hectares e mais de 6 000 espécies de árvores e arbustos, o Jardim José do Canto é o exemplar mais representativo dos jardins botânicos criados por diversas famílias açorianas a partir do final do século XVIII. Contíguo ao jardim do Palácio de Santana, residência oficial do presidente do Governo dos Açores, o jardim contém no seu interior e periferia diversas construções de interesse, nomeadamente o monumento a José do Canto, o solar (século XVIII), uma antiga estufa de traça vitoriana adaptada a pavilhão, e a ermida de Santana (século XVII). O conjunto do jardim, palácio e estufa foi classificado como Imóvel de Interesse Público,4 funcionado actualmente como uma unidade de turismo de habitação. Também se deve a José do Canto a construção, nas margens da Lagoa das Furnas, da Capela de Nossa Senhora das Vitórias um belíssimo edifício neo-gótico classificado como Imóvel de Interesse Público.5 Nas proximidades existe outro parque botânico, também construído por José do Canto como local de aclimatação para as plantas que importava. José do Canto foi também um apaixonado bibliófilo e camonista coleccionando uma biblioteca pessoal com cerca de 18 mil títulos, editados do século XV ao século XIX, que, entre outras preciosidades, incluía um exemplar da primeira edição de Os Lusíadas. A colecção, resultante das múltiplas compras que José do Canto fez nos Açores e a vários alfarrabistas em Portugal, França e Inglaterra, constitui, desde Maio de 1942, um dos fundos integrados na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada. A colecção camoniana de José do Canto é considerada como a segunda melhor existente, reunindo todas as edições de Os Lusíadas saídas a público em português até 1898, ano da morte de José do Canto, o que corresponde a cerca de 110 edições, publicadas entre 1572 e 1892. Estão ainda incluídas 105 edições em várias línguas, incluindo húngaro, alemão, inglês, francês, italiano, espanhol, russo e japonês. A colecção contém quase todas as primeiras edições de autores portugueses contemporâneos de José do Canto, como Alexandre Herculano, Antero de Quental,Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós, e ainda primeiras edições das obras de Charles Darwin, Alexandre Dumas (pai) e Alexandre Dumas (filho). Foi sócio da Academia das Ciências de Lisboa, eleito a 9 de Julho de 1897, e de múltiplas outras agremiações científicas e culturais. Tentou educar os filhos na França e Alemanha, mas não foi bem sucedido. Ambos sofreram perturbações mentais e faleceram precocemente. Faleceu desgostoso com a vida, sendo sepultado na Capela de Nossa Senhora das Vitórias, que construíra especificamente para servir de mausoléu da família nas margens idílicas da Lagoa das Furnas.
Miguel Lemos – Luís de Camões «Tradução de Lucas Alexandre Boiteux» Edição Comemorativa – V Centenário Cabralino – Livraria São José – Rio de Janeiro/ Brasil – 1968. Desc. 168 pág / 21 cm x 13.5 cm / Br.
Henrique Lopes de Mendonça – Vasco da Gama – Comissão Oficial do Centenário Vasco da Gama – Imprensa Nacional – Lisboa. 1924. Desc. 15 pág / 32 cm x 16 cm / Br.
António Alberto Banha de Andrade – Mundos Novos do Mundo «Panorama da Difusão, Pela Europa, de Notícias dos Descobrimentos Geográficos Portugueses» Vol. 1 & 2 – Junta de Investigação do Ultramar – 1972. Desc. 555/1034 pág / 25 cm x 18,5 cm / Br. Ilust.
Fernão Lopez de Castanheda – História do Descobrimento e Conquista da Índia Pelos Portuguezes Feita Fernão Lopez de Castanheda Finalmente Reimpressa por Francisco José dos Santos Marrocos «Tomo I e II » – Na Offic. de Simão Thaddeo Ferreira – Lisboa – 1797. Desc. 216 + 252 pág / 17,5 cm x 11 cm / E.
Fernão Lopes de Castanheda (Santarém, C. 1500 — Coimbra, 1559) foi um historiador português no renascimento. A sua “História do descobrimento e conquista da Índia pelos portugueses”, que se destaca pela abundância de informações geográficas e etnográficas objectivas, foi amplamente traduzida em toda a Europa. Fernão Lopes de Castanheda era filho natural de um magistrado que ocupou o cargo de juiz em Goa. Em 1528 acompanhou o seu pai ao Estado Português da Índia e às Molucas. Aí permaneceu dez anos, de 1528 a 1538, reunindo toda a informação que conseguiu sobre a descoberta e conquista da Índia pelos Portugueses, a fim de escrever um livro sobre o assunto. Em 1538 regressou a Portugal tendo reunido, a partir de documentos escritos e relatos orais, o material para sua grande obra histórica. Em graves dificuldades financeiras estabeleceu-se em Coimbra, onde ocupou o modesto cargo de bedel na Universidade de Coimbra.Em Coimbra foram impressos oito dos dez volumes da sua “História do Descobrimento e Conquista da Índia pelos Portugueses”: o primeiro volume foi publicado em 1551, com uma segunda edição em 1554. Os volumes II e III apareceram em 1552, o IV e o V em 1553, o VI em 1554. O volume VII foi publicado sem lugar nem data e o VIII em 1561. Seis volumes foram publicados em vida e três postumamente. Após a publicação do oitavo volume, a rainha regente D. Catarina, pressionada por alguns fidalgos a quem não agradava a objetividade de Castanheda, proibiu a impressão dos dois últimos volumes. Esta obra, repleta de pormenores geográficos e etnográficos logo foi amplamente traduzida na Europa, primeiro em francês, por Nicolas de Grouchy, professor na universidade de Coimbra) , Espanhol (1554), Italiano (1578) e Inglês por Lichfield (1582).
Domingos Maurício Gomes dos Santos S. J. – D. Duarte e as Responsabilidades de Tânger (1433-1438) – Comissão Executiva do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique – Lisboa – 1960. Desc. 114 pág / 26 cm x 19,5 cm / Br.
A. C. Teixeira de Aragão – Breve Noticia Sobre o Descobrimento da América – Typographia da Academia Real das Sciencias – Lisboa – 1892. Desc. 80 pág + 2 Estampas / 29,5 cm x 22 cm / Br.
A. J. Dias Dinis – Estudos Henriquinos – Vol 1 – Cap. I – O Primeiro Duque de Viseu – Cap. II – Regimento do Infante D. Henrique Sobre os Direitos de Pesca em Castro Marim – Cap. III – O Testamento do Infante D. Henrique Num Livro do Uso de Frei Antão Gonçalves de 1461 – Cap. IV – Reflexos Políticos do Segundo Testamento Henrique – Cap. V – O Espólio do Infante D. Henrique – Cap. VI – Limite Meridional dos Descobrimentos – Actas Universitatis Conimbrigensis – Coimbra – 1960. Desc. 530 pág / 23 cm x 16 cm / Br.
Lusitânia Sacra – Revista do Centro de Estudos de História Eclesiástica – Tomo VIII (1967/69) – P.ª Avelino de Jesus da Costa – Mons. Miguel de Oliveira / Mário Martins – S. Pedro Gonçalvez, O.P., O «Corpo Santo» e Gil Vicente / F. Félix Lopes – Santa Isabel na Contenda Entre D. Dinis e o Filho (1321-1322) / Isaías da Rosa Pereira – Livros de Direito na Idade Média / Padre António Brásio – Instituo de Teologia Pastoral da Rainha D. Catarina / Isaías da Rosa Pereira – Visitações de Santiago de Óbidos (1434-1481) / Fr. José Matoso – Documentos Beneditinos da Torre do Tombo – Lisboa – 1970. Desc. 316 pág / 25 cm x 17 cm / Br. «€35.00»
Lusitânia Sacra – Revista do Centro de Estudos de História Eclesiástica – Tomo IX (1970/71) – José Matoso – Eremitas Portuguesas no Século XII / Pedro Rocha – Um Breviário Bracarense na Biblioteca do Escorial / F. Felix Lopes – Manuscritos do Convento de Nossa Senhora de Jesus de Lisboa no Arquivo da Cúria Patriarcal / Isaías da Rosa Pereira – Visitações de Santiago de Óbitos (1482-1500) / Mário Martins – D. João de Castro e os Problemas Religiosos do Mar Vermelho / Charles-Martial de Witte – Documents Anciens des Archives Du Chapitre D’Angra / Eduardo Brazão – O Concilio Vaticano I Vista pelos Diplomatas Portugueses (1869-1870) / Isaías da Rosa Pereira – Inventario Provisório do Arquivo da Cúria Patriarcal de Lisboa – Lisboa – 1972. Desc. 404 pág / 25 cm x 17 cm / Br. «€35.00»
Lusitânia Sacra – Revista do Centro de Estudos de História Eclesiástica – Tomo X (1978) – Mário Martins – Teatro Quinhentista da Paixão / Isaías da Rosa Pereira – A Vida do Clero e o Ensino da Doutrina Cristã Através dos Sínodos Medievais Portugueses / Charles-Martial de Witte – Cinq Lettes de Dom Baltasar Limpo ao Cardinal Marcello Cervini / Manuel Augusto Rodrigues – D. Frei Bartolomeu dos Mártires e o Colégio de S. Paulo de Braga / Isaías da Rosa Pereira – Visitações de S. Miguel de Sintra e de Santo André de Mafra (1466-1523) / Isaías da Rosa Pereira(E Alunos) – Notas Sobre a Inquisição em Portugal no Século XVI – Lisboa – 1978. Desc. 307 pág / 25 cm x 17 cm / Br. «€35.00»