“De Magistro” Diálogo de Santo Agostinho (Introdução-Tradução-Notas)

“De Magistro” Diálogo de Santo Agostinho (Introdução-Tradução-Notas)(€50.00)

Maria Antónia Esteves Dionísio -“De Magistro” Diálogo de Santo Agostinho (Introdução-Tradução-Notas) – Dissertação Para a Licenciatura em Ciências Históricas e Filosóficas, na Faculdade de Letras na Universidade de Coimbra – Universidade de Coimbra – Coimbra – 1947.Desc.(141)Pág.Br.

 

Aurélio Agostinho de Hipona S.Agostinho

Aurélio Agostinho de Hipona (em latim: Aurelius Augustinus Hipponensis;Tagaste, 13 de novembro de 354 – Hipona, 28 de agosto de 430), conhecido universalmente como Santo Agostinho, foi um dos mais importantes teólogos e filósofos nos primeiros séculos do cristianismo, cujas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental. Foi bispo de Hipona, uma cidade na província romana da África. Escrevendo na era patrística, é amplamente considerado como o mais importante dos Padres da Igreja no ocidente. Suas obras-primas são De Civitate Dei (“A Cidade de Deus”) e “Confissões”, ambas ainda muito estudadas atualmente. De acordo com Jerônimo, seu contemporâneo, Agostinho “restabeleceu a antiga fé”. Em seus primeiros anos, Agostinho foi muito influenciado pelo maniqueísmo e, logo depois, pelo neoplatonismo de Plotino. Depois de se converter ao cristianismo e aceitar o batismo (387), desenvolveu uma abordagem original à filosofia e teologia, acomodando uma variedade de métodos e perspectivas de uma maneira até então desconhecida. Acreditando que a graça de Cristo era indispensável para a liberdade humana, ajudou a formular a doutrina do pecado original e deu contribuições seminais ao desenvolvimento da doutrina da guerra justa. Quando o Império Romano do Ocidente começou a ruir, Agostinho desenvolveu o conceito de “Igreja Católica” como uma “Cidade de Deus” espiritual (na obra homônima) distinta da cidade terrena e material de mesmo nome. “A Cidade de Deus” estava também intimamente ligada ao segmento da Igreja que aderiu ao conceito da Trindade como postulado pelo Concílio de Niceia e pelo Concílio de Constantinopla. Na Igreja Católica Romana e na Comunhão Anglicana, Agostinho é veneradocomo um santo, um proeminente Doutor da Igreja e o patrono dos agostinianos. Sua festa é celebrada no dia de sua morte, 28 de agosto. Muitos protestantes, especialmente os luteranos e calvinistas, consideram Agostinho como um dos “pais teológicos” da Reforma Protestante por causa de suas doutrinas sobre a salvação e graça divina. Na Igreja Ortodoxa, algumas de suas doutrinas não são aceitas, como a da cláusula Filioque,do pecado original e do monergismo. Ainda assim, apesar destas controvérsias, é considerado também um santo, sendo comemorado como “Beato Agostinho” no dia 15 de junho. Ainda assim, numerosos autores ortodoxos advogaram a favor de suas obras e de sua personalidade, como Genádio II de Constantinopla e Seraphim Rose.