Helder Marques , José A. Rio Fernandes & Luís Paulo Martins – Porto nos Espaços e Memórias – Edições Afrontamento – Porto – 1990. Desc.[108] pág / 30 cm x 24 cm / E. Original
Exposição Azulejos de Lisboa – Promovido Pela Câmara Municipal de Lisboa – Estufa Fria – Parque Eduardo VII – Fevereiro / Março de 1984. Desc.[125] pág + [36] pág em fotos / 29,5 cm x 21 cm / Br. Ilust
Reynaldo dos Santos e Irene Quilhó – Ourivesaria Portuguesa nas Colecções Particulares – Neogravura, LDT – Lisboa – 1974. Desc.[284] pág / 32 cm x 23,5 cm / E. Original
Jorge Dias – Rio de Onor – Comunitarismo Agro-Pastoril – (Cancioneiro de Margot Dias e Desenhos de Fernando Galhardo) – Editorial Presença – Lisboa – 1984. Desc.[353] pág / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust
Margarida Sara Rodrigues (Texto) Afonso Manuel Alves & Luís Leiria de Lima (Fotografia) – Óbidos – Recanto do Tempo – Dom Quixote – Lisboa – 1988. Desc.[93] pág / 29 cm x 22 cm / E. Ilust
António Rodrigues Mourinho (Júnior) – A Talha Nos Concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso nos Séculos XVII e XVIII – Edição da Associação de Municípios do Planalto Mirandês / Camara Municipais Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso – 1984. Desc.[333] pág / 24 cm x 17 cm / Br. Muito Ilustrado
José Maria de Vasconcellos e Sá – História da Construção do Antigo Farol de «Cockburn» – Tipografia da Liga dos Combatentes da Grande Guerra – Lisboa – 1951. Desc.[224] + [50 Fotogravura] / 25 cm x 19 cm / E. Tela
Ernesto Matos – Calçada Portuguesa / Portuguese Stone Pavement of Portugal – Edição Sessenta e Nove Manuscritos – Lisboa – 2011. Desc.[423] pág / 24 cm x 24 cm / E. Ilus. Capa Original
A calçada portuguesa ou mosaico português (ou ainda pedra portuguesa no Brasil) é o nome consagrado de um determinado tipo de revestimento de piso utilizado especialmente na pavimentação de passeios, de espaços públicos, e espaços privados, de uma forma geral. Este tipo de passeio é muito utilizado em países lusófonos. A calçada portuguesa resulta do calcetamento com pedras de formato irregular, geralmente em calcário branco e negro, que podem ser usadas para formar padrões decorativos ou mosaicos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também o castanho e o vermelho, azul cinza e amarelo. Em certas regiões brasileiras, porém, é possível encontrar pedras em azul e verde. Em Portugal, os trabalhadores especializados na colocação deste tipo de calçada são denominados mestres calceteiros. O facto de a rocha mais comum para estabelecer o contraste seja de cor negra, faz com que se confunda a rocha mais utilizada, o calcário negro, com basalto. De facto, existe calcário de várias cores. O basalto apenas é utilizado nas ilhas, onde é abundante, sendo aí os desenhos executados em calcário branco. Quando é basalto, distingue-se pelo maior mate e pela sua maior irregularidade no corte, pois este é muito mais rijo. Simplesmente não é possível executar com o martelo, os detalhes técnicos dos motivos elaborados presentes na calçada lisboeta. A calçada à portuguesa, tal como o nome indica, é originária de Portugal, tendo surgido tal como a conhecemos em meados do século XIX. Esta é amplamente utilizada no calcetamento das áreas pedonais, em parques, praças, pátios, etc. No Brasil, este foi um dos mais populares materiais utilizados pelo paisagismo do século XIX, devido à sua flexibilidade de montagem e de composição plástica. A sua aplicação pode ser apreciada em projetos como o do Largo de São Sebastião, construído em Manaus no ano de 1901, cujo motivo do tipo mar largo inspirou também o famoso calçadão da Praia de Copacabana (uma obra de do prefeito Paulo de Frontin, expandida por Roberto Burle Marx) ou nos espaços da antiga Avenida Central, ambos no Rio de Janeiro. Apesar dos pavimentos calcetados terem surgido no reino por volta de 1500, a calçada à portuguesa, tal como a entendemos hoje, foi iniciada em meados do séc. XIX. Apesar dos pavimentos calcetados terem surgido no reino por volta de 1500, a calçada à portuguesa, tal como a entendemos hoje, foi iniciada em meados do séc. XIX. A chamada “calçada à portuguesa“, em calcário branco e negro, caracteriza-se pela forma irregular de aplicação das pedras. Todavia, o tipo de aplicação mais utilizado hoje, desde meados do séc. XX, designado por “calçada portuguesa“, é aplicado com cubos, e tem um enquadramento diagonal. “Calçada à portuguesa”, e “calçada portuguesa” são coisas distintas. A calçada começou em Portugal de forma direrente da que hoje é, mais desordenada. São as cartas régias de 20 de Agosto de 1498 e de 8 de Maio de 1500, assinadas pelo rei D. Manuel I de Portugal, que marcam o início do calcetamento das ruas de Lisboa, mais notavelmente o da Rua Nova dos Mercadores (antes Rua Nova dos Ferros). Nessa época, foi determinado que o material a utilizar deveria ser o granito da região do Porto, que, pelo transporte implicado, tornou a obra muito dispendiosa.[3] O objetivo seria que a Ganga, um rinoceronte branco, ricamente ornamentada, não sujasse de lama com o calcar das suas pesadas patas, o numeroso e longo cortejo, com figurantes aparatosamente engalanados com as novas riquezas e adornos vindas do oriente, que saía à rua em pleno inverno, a quando do seu aniversário a 21 de Janeiro. A comitiva ficava manifestamente suja, daí a decisão de calcetar as ruas do percurso como forma de dar resposta ao problema. Sendo a única vez no ano em que o rei se mostrava à população vem daí a expressão: “Quando o rei faz anos…” O terramoto de 1755, a consequente destruição e reconstrução da cidade lisboeta, em moldes racionais mas de custos contidos, tornou a calçada algo improvável à época. Contudo, já no século seguinte, foi feita em Lisboa no ano de 1842, uma calçada calcária, muito mais próxima da que hoje mais conhecemos e continua a ser utilizada. O trabalho foi realizado por presidiários (chamados “grilhetas” na época), a mando do Governador de armas do Castelo de São Jorge, o tenente-general Eusébio Pinheiro Furtado. O desenho utilizado nesse pavimento foi de um traçado simples (tipo zig-zag) mas, para a época, a obra foi de certa forma insólita, tendo motivado cronistas portugueses a escrever sobre o assunto. Em O Arco de Sant’Ana, romance de Almeida Garrett, também essa calçada na encosta do mesmo castelo seria referida, tal como em Cristalizações, poema de Cesário Verde. Após este primeiro acontecimento, foram concedidas verbas a Eusébio Furtado para que os seus homens pavimentassem toda a área da Praça do Rossio, uma das zonas mais conhecidas e mais centrais de Lisboa, numa extensão de 8 712 m². A calçada portuguesa rapidamente se espalhou por todo o país e pelas colónias, subjacente a um ideal de moda e de bom gosto, tendo-se apurado o sentido artístico, que foi aliado a um conceito de funcionalidade, originando autênticas obras-primas nas zonas pedonais. Daqui, bastou somente mais um passo, para que esta arte ultrapassasse fronteiras, sendo solicitados mestres calceteiros portugueses para executar e ensinar estes trabalhos no estrangeiro. Em 1986, foi criada uma escola para calceteiros (a Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa), situada na Quinta do Conde dos Arcos. Da autoria de Sérgio Stichini, em Dezembro de 2006, foi inaugurado também um Monumento ao Calceteiro, sito na Rua da Vitória (baixa Pombalina), entre as Rua da Prata e Rua dos Douradores. Actualmente, encontra-se na Praça dos Restauradores, onde foi colocado depois de ter sido vandalizado e recuperado. chamada “calçada à portuguesa“, em calcário branco e negro, caracteriza-se pela forma irregular de aplicação das pedras. Todavia, o tipo de aplicação mais utilizado hoje, desde meados do séc. XX, designado por “calçada portuguesa“, é aplicado com cubos, e tem um enquadramento diagonal. “Calçada à portuguesa”, e “calçada portuguesa” são coisas distintas. A calçada começou em Portugal de forma direrente da que hoje é, mais desordenada. São as cartas régias de 20 de Agosto de 1498 e de 8 de Maio de 1500, assinadas pelo rei D. Manuel I de Portugal, que marcam o início do calcetamento das ruas de Lisboa, mais notavelmente o da Rua Nova dos Mercadores (antes Rua Nova dos Ferros). Nessa época, foi determinado que o material a utilizar deveria ser o granito da região do Porto, que, pelo transporte implicado, tornou a obra muito dispendiosa.O objetivo seria que a Ganga, um rinoceronte branco, ricamente ornamentada, não sujasse de lama com o calcar das suas pesadas patas, o numeroso e longo cortejo, com figurantes aparatosamente engalanados com as novas riquezas e adornos vindas do oriente, que saía à rua em pleno inverno, aquando do seu aniversário a 21 de Janeiro. A comitiva ficava manifestamente suja, daí a decisão de calcetar as ruas do percurso como forma de dar resposta ao problema. Sendo a única vez no ano em que o rei se mostrava à população vem daí a expressão: “Quando o rei faz anos…” O terramoto de 1755, a consequente destruição e reconstrução da cidade lisboeta, em moldes racionais mas de custos contidos, tornou a calçada algo improvável à época. Contudo, já no século seguinte, foi feita em Lisboa no ano de 1842, uma calçada calcária, muito mais próxima da que hoje mais conhecemos e continua a ser utilizada. O trabalho foi realizado por presidiários (chamados “grilhetas” na época), a mando do Governador de armas do Castelo de São Jorge, o tenente-general Eusébio Pinheiro Furtado. O desenho utilizado nesse pavimento foi de um traçado simples (tipo zig-zag) mas, para a época, a obra foi de certa forma insólita, tendo motivado cronistas portugueses a escrever sobre o assunto. Em O Arco de Sant’Ana, romance de Almeida Garrett, também essa calçada na encosta do mesmo castelo seria referida, tal como em Cristalizações, poema de Cesário Verde. Após este primeiro acontecimento, foram concedidas verbas a Eusébio Furtado para que os seus homens pavimentassem toda a área da Praça do Rossio, uma das zonas mais conhecidas e mais centrais de Lisboa, numa extensão de 8 712 m². A calçada portuguesa rapidamente se espalhou por todo o país e pelas colónias, subjacente a um ideal de moda e de bom gosto, tendo-se apurado o sentido artístico, que foi aliado a um conceito de funcionalidade, originando autênticas obras-primas nas zonas pedonais. Daqui, bastou somente mais um passo, para que esta arte ultrapassasse fronteiras, sendo solicitados mestres calceteiros portugueses para executar e ensinar estes trabalhos no estrangeiro. Em 1986, foi criada uma escola para calceteiros (a Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa), situada na Quinta do Conde dos Arcos. Da autoria de Sérgio Stichini, em Dezembro de 2006, foi inaugurado também um Monumento ao Calceteiro, sito na Rua da Vitória (baixa Pombalina), entre as Rua da Prata e Rua dos Douradores. Actualmente, encontra-se na Praça dos Restauradores, onde foi colocado depois de ter sido vandalizado e recuperado.
Maria João Madeira Rodrigues – A Capela de S. João Baptista e as Suas Colecções na Igreja de S. Roque, em Lisboa – Edições Inapa – Lisboa – 1988. Desc.[253] pág / 32 cm x 24 cm / E. Ilust
Teresa Leonor Magalhães do Vale – Escultura Italiana em Portugal no Século XVII – Caleidoscópio – Casal de Cambra – 2003. Desc.[467] pág / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust
António José Moita (Cónego) – O Culto da Maria no Patriarcado – Memória do Patriarcado de Lisboa ao Congresso Mariano, Reunido em Braga, em Maio de 1926 – Composto e Impresso na Tipografia da «União Gráfica» – Lisboa – 1927. Desc.[2409 pág / 24 cm x 16 cm / Br.
Júlio Evangelista – São Teotónio e a Sua Estátua – Câmara Municipal de Valença – 1995. Desc.[87] pág / 21,5 cm x 15 cm / Br.
São Teotónio (Ganfei, Valença, 1082 — Coimbra, 18 de Fevereiro de 1162) foi um religioso português do século XII, tendo sido canonizado pela Igreja Católica. Reconhecido por todo o Ocidente, contava-se entre os seus amigos pessoais São Bernardo de Clarava. Tendo sido confiado aos cuidados de seu tio-avô, Crescónio, bispo de Coimbra, foi formado em teologia e filosofia em Coimbra e Viseu. Nessa última cidade, tornou-se prior da Sé de Viseu em 1112. Foi em peregrinação a Jerusalém, e aí quiseram que ele fosse superior da comunidade dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho da Terra Santa mas ele recusou, regressando a Portugal. Assim como, ao regressar, quiseram-lhe oferecer o lugar de bispado de Viseu, o que recusou. No contexto da independência portuguesa (1139) em relação ao Reino de Leão, São Teotónio tornou-se um dos aliados do jovem Infante Dom Afonso Henriques (o proclamador da independência e primeiro Rei de Portugal) na sua luta contra a mãe, Infanta Dona Teresa de Leão, dizendo a lenda que teria chegado a excomungá-la. Mais tarde, seria conselheiro do então já Rei de Portugal, Dom Afonso I. Entretanto, foi de novo em peregrinação à Terra Santa, onde quis ficar; regressou porém a Portugal (1132), desta vez a Coimbra, onde foi um dos co-fundadores, juntamente com outros onze religiosos, do Mosteiro de Santa Cruz (adoptando a regra dos referidos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho), do qual se tornou prior. Esta viria a ser uma das mais importantes casas monásticas durante a Primeira Dinastia. Em 1152, renunciou ao priorado de Santa Cruz; em 1153, o Papa Adriano IV quis fazê-lo bispo de Coimbra tal como seu tio, o que uma vez mais recusou. Morreu em 18 de Fevereiro de 1162, que é ainda hoje o dia em que é celebrado pela Igreja Católica. Foi sepultado numa capela da igreja monástica supracitada que ajudou a fundar, mesmo ao lado do local onde o primeiro Rei de Portugal, Dom Afonso Henriques (ou Dom Afonso I), se fez sepultar. Em 1163, um ano depois da sua morte, o Papa Alexandre III canonizou-o; São Teotónio tornava-se assim o primeiro santo português a subir ao altar, sendo recordado sobretudo por ter sido um reformador da vida religiosa nessa Nação nascente que então era o Reino de Portugal (1139-1910); o seu culto foi espalhado pelos agostinianos um pouco por todo o mundo. É o santo padroeiro da cidade de Viseu e da respectiva diocese; é ainda padroeiro da cidade de Valença, sua terra natal. É também o santo que dá nome a um colégio situado em Coimbra, chamado Colégio de São Teotónio. No concelho de Odemira, a mais extensa freguesia do país recebeu também o nome deste santo. Desta vila, São Teotónio é também o santo padroeiro, sendo as festividades religiosas realizadas anualmente no dia 18 de Fevereiro.
Luís Filipe Gomes e Pedro Sobral de Carvalho – Monumentos Megalíticos no Concelho de Penedono – Câmara Municipal de Penedono – 1999. Desc.[79] pág / 24 cm x 17 cm / Br. Ilut
Antonio da Costa e Sá – S.Cristovão de Cabeçudos (Monografia) – Edição da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão – Famalicão – 1982. Desc.[94] pág / 21 cm x 15 cm / Br. Ilust
A. de Lucena e Vale – Viseu – Monumental e Artístico – (Fotografias de Germano) – Ecdição da Câmara Municipal de Viseu – 1949. Desc.[140] pág / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust.