- Tag Archives Biografia
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Cartas de Manuel Laranjeira
Cartas de Manuel Laranjeira(€13.00) Manuel Laranjeira – Cartas (Prefácio de Miguel Unamuno) – Relógio D’Água – Editores – Lisboa – 1990.Desc.(153)Pág.Br
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Olga(A Vida de Olga Prestes, Judia Comunista Entregue a Hitler Pelo Governo Vargas)
Olga(A Vida de Olga Prestes, Judia Comunista Entregue a Hitler Pelo Governo Vargas) (20.00) Fernando Morais – Olga(A Vida de Olga Prestes, Judia Comunista Entregue a Hitler Pelo Governo Vargas) – Editora Alfa-Omega – São Paulo – 1987.Desc.(312)Pág.Br.Ilust
Prestes (Munique, 12 de fevereiro de 1908 — Bernburg, 23 de abril de 1942) foi uma militante comunista alemã de origem judaica, filha de Eugénie Gutmann Benário e Leo Benário, advogado e membro ativo do Partido Social-Democrata Alemão. Com apenas quinze anos, em 1923, juntou-se à organização juvenil do Partido Comunista Alemão (KPD). Pouco tempo depois, mudou-se para Berlim com seu então namorado Otto Braun, devido a conflitos ideológicos com o pai. Olga ascendeu dentro do movimento comunista alemão após conflitos de rua contra milícias de extrema-direita no bairro de Kreuzberg, próximo a Neukölln. Foi presa e acusada de alta traição à pátria, assim como seu companheiro Braun, porém foi solta pouco tempo depois, enquanto Braun não. Junto de seus companheiros de militância, planejou um assalto à prisão de Moabit para libertar Braun. Fugiram para a União Soviética, onde Olga recebeu treinamento político-militar. Separou-se de Braun em 1931. Olga foi enviada ao Brasil em 1934, por determinação da Internacional Comunista, para apoiar o Partido Comunista Brasileiro, junto de Luís Carlos Prestes — que logo se tornou seu cônjuge —, com o objetivo de liderar uma revolução armada com o apoio de Moscou. Em novembro de 1935, enquanto os preparativos insurrecionais eram planejados, um levante armado estourou na cidade de Natal, o que fez com que Prestes ordenasse que a insurreição fosse estendida ao resto do país. Porém, somente algumas unidades militares de Recife e do Rio de Janeiro sublevaram-se. A insurreição foi fortemente reprimida pelo governo Vargas e muitos líderes comunistas foram presos. O episódio ficou conhecido como Intentona Comunista. Após a Intentona, Olga e Prestes conseguiram viver na clandestinidade por mais alguns meses, mas acabaram presos em 1936. Na prisão, descobriu que estava grávida de Prestes. No mesmo ano foi deportada para a Alemanha, onde foi presa pela Gestapo em 18 de outubro de 1936 e então levada para a Barnimstrasse, prisão de mulheres da Gestapo, onde teve sua filha, Anita Leocádia Prestes, que ficaria em seu poder até o fim do período de amamentação e depois, entregue à avó D. Leocádia. Olga é executada em 23 de abril de 1942, com 34 anos de idade, na câmara de gás com mais 199 prisioneiras, no campo de extermínio de Bernburg.
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Revista Acção Médica – São João de Deus
Revista Acção Médica – São João de Deus(€35.00) Revista Acção Médica . XV – N.º58-59 – Outubro, 1950 a Março, 1951 – Prof. Dr.João Porto – ciência, Amor e Justiça na Obra de S.João de Deus / Prof.Dr.Augusto da Silva Carvalho – Serviço Prestado Pelos Hospitais em Portugal / Dr.Eduardo Rosado Pinto – A Ordem Hospitaleira de S.João de Deus e a sua Obra de Assistência Ortopédica infantil / Prof. Dr.Lopes de Andrade – A Propósito do I Congresso dos Homens Católicos / Dr.José Dias – A Caridade de São João / Prof.Dr.Pedro Polonio – A Ordem de S.João de Deus na Assistência Psiquiátrica / Dr.Ibérico Nogueira – S.João de Deus, Nascimento, Vida, Legenda e Morte / Prof.Dr.Luís Pina – Conceito Histórico e Médico da Caridade de S.João de Deus / Dr.Fernando da Silva Correia – Algumas Razões Humanas do Exílio de João Cidade / Dr.Meyrelles do Souto – A Grande Lição de S.João de Deus / Dr.Castillo de Lucas – La Vida y Obra de San Juan de Dios em Espanã / Dr.Santana Carlos – Vida Associativa / Capa: S.João de Deus – Auto-relevo em Barro, executado por Luís de Pina – Ornatos de João Carlos – Imprensa LUCAS & C.ª – Lisboa – 1950/1951.Desc.(152 ao 542)Pág.Br.Ilust
São João de Deus, de seu nome João Cidade (Montemor-o-Novo, 8 de março de 1495 – Granada, 8 de março de 1550) foi um religioso católico português e um santo da Igreja Católica Romana que se distinguiu na assistência aos pobres e aos doentes, através de um hospital por ele fundado em Granada, 1539. Criou a Ordem dos Irmãos Hospitaleiros para o ajudarem nessa missão e noutras extensões que viriam depois a surgir João Cidade, filho de André Cidade e de sua mulher Teresa Duarte, saiu de Montemor-o-Novo em Portugal, com oito anos de idade e foi levado por um sacerdote a Oropesa onde foi pastor de ovelhas ao serviço do Maioral. Aos 22 anos alistou-se no exército do Conde da mesma cidade e tomou parte na reconquista de Fuenterrabia, então ocupada pela França. Ao abandonar a vida militar, voltou ao ofício de pastor em Oropesa, passados 4 anos volta à vida militar, decorria o ano de 1532 combate em Viena, retornando para Espanha. Diz-se que terá feito a peregrinação à Catedral de Santiago de Compostela e que, nessa altura, terá ficado tão impressionado e exaltando o seu espírito religioso, volta para casa, onde recebe a noticia de que seus pais já tinham falecido, encontra seu tio, Afonso Duarte que lhe diz que: sua Mãe, Teresa Duarte, falecera pouco tempo depois da sua partida para Oropesa e seu Pai, André Cidade, viúvo e sem o seu Filho acabou por tomar o habito Franciscano entregando-se assim à vida religiosa vindo a morrer de velhice. Perante este cenário decide voltar a partir, e assim chegando a Ceuta trabalha na construção das muralhas da cidade, e decide regressar a Espanha depois de uma crise espiritual, acabando por se fixar em Granada onde foi vendedor de livros ate a sua conversão. A sua conversão ocorre em Granada, no dia de festa de São Sebastião quando ouviu os sermões do padre São João de Ávila e aí confessou publicamente todos os erros da sua vida passada e para mais clara demonstração do seu arrependimento, andou percorrendo a cidade ferindo o peito com pedras, e manchando o rosto com lama. Devido ao seu estado lastimoso foi dado como louco e internado No hospital real (hospício), onde permaneceu por algum tempo . Com um espírito mais sereno, e com a ajuda de São João de Ávila, João Cidade saiu do hospício e foi visitar o Mosteiro de Guadalupe. Voltando de seguida para Granada onde fundou em 1539 um hospital para doenças contagiosas e incuráveis. Daí em diante dedicou-se ao serviço neste hospital. Fundou assim a Ordem dos Irmãos Hospitaleiros, a qual foi confirmada, debaixo da regra de Santo Agostinho, pelo Papa Pio V em 1 de Janeiro de 1571. João Cidade foi Beatificado pelo Papa Urbano VIII em 28 de Outubro de 1630 e canonizado em 16 de Outubro de 1690, pelo Papa Alexandre VIII, sendo no entanto a sua bula expedida após a sua morte, pelo seu sucessor Papa Inocêncio XII São João de Deus é o Padroeiro dos Hospitais, dos Doentes e dos Enfermeiros. A sua Memória Litúrgica é celebrada a 8 de Março.
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D.Afonso Henriques
D.Afonso Henriques (€20.00) Costa Brochado – D.Afonso Henriques – Portugália Editora – Lisboa – 1947.Desc.(298)Pág.Br.
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Amália nas Suas Palavras (Entrevista Inédita a Manuel da Fonseca em 1973)-1973
Amália nas Suas Palavras (Entrevista Inédita a Manuel da Fonseca em 1973) (€15.00) Amália Rodrigues & Manuel da Fonseca – Amália nas Suas Palavras (Entrevista Inédita a Manuel da Fonseca em 1973) – Edições Nelson de Matos & Porto Editora – Lisboa/Porto – 2020.Desc.(394)Pág.Br.
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António Nobre
António Nobre (€50.00) Guilherme de Castilho – António Nobre – Livraria Bertrand – Lisboa – 1950.Desc.(330)Pág.Br.Ilust
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O Drama e a Glória do P.ªAntonio Vieira
O Drama e a Glória do P.ªAntonio Vieira(€25.00) Mário Domingos – O Drama e a Glória do P.ªAntonio Vieira – Edição Romano Torres – Lisboa – 1952.Desc.(305)Pág.E
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Salazar – A Vida e a Obra
Salazar – A Vida e a Obra (€25.00) J.Ploncard D’Assac (Tradução de Manuel Maria Múrias) – Salazar – A Vida e a Obra – Editorial Verbo – Lisboa – 1989.Desc.(294)Pág + (24)Fotogravuras.Br.Ilust.
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Elucidário do Alentejo
Elucidário do Alentejo (€25.00) João Falcato – Elucidário do Alentejo – Coimbra Editora – Coimbra – 1953.Desc.(170)Pág.Br
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Em Outubro com Fernando Namora
Em Outubro com Fernando Namora Quirino Teixeira – Em Outubro com Fernando Namora – Flamingo – Amadora – 1987.Desc.(126)Pág.Br.Ilust
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Estácio da Veiga – Cientista Algarvio – Pioneiro da Arqueologia em Portugal
Estácio da Veiga – Cientista Algarvio – Pioneiro da Arqueologia em Portugal (€20.00) Maria Luisa Estácio da Veiga Silva Pereira – Estácio da Veiga – Cientista Algarvio – Pioneiro da Arqueologia em Portugal – Estudos Algarvios – XVII – casa do Algarve – Lisboa – 1984.Desc.(33)Pág + (1)Carta Arqueologia do Algarve.Br.Ilust
Maria Luísa Estácio da Veiga Affonso dos Santos Nascida em Lisboa a 20 de Fevereiro de 1942, bisneta de Estácio da Veiga, o grande impulsionador da arqueologia do Algarve, Silva Pereira recebeu, de certo modo, a herança de continuar a obra de dar a conhecer os vestígios arqueológicos da província onde seu bisavô nascera (Tavira, 6 de Maio de 1828) e pelo prestígio da qual tanto lutara, até porque dele herdara muita documentação. Assim, preparou com D. Fernando de Almeida a sua tese de licenciatura, que viria a ser publicada, em 1971 e 1972 (dois volumes), pela Associação dos Arqueólogos Portugueses, Arqueologia Romana do Algarve, obra que é, ainda hoje, de consulta obrigatória. Tendo ingressado no quadro dos técnicos superiores do Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, como conservadora, continuou a estudar parte do espólio de seu bisavô que aí continuava depositado e que ainda não fora dado a conhecer por completo. Estácio da Veiga sonhara com um ‘Museu do Algarve’, ideia que não logrou concretizar, como Maria Luísa salientou quer em O Museu Archeologico do Algarve (1880-1881) – Subsídios para o estudo da museologia em Portugal no século XIX,
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Perfis de Intelectuaes(Visitas e Passeios)
Perfis de Intelectuaes(Visitas e Passeios)(€40.00) José Timóteo Silva Bastos – Perfis de Intelectuaes(Visitas e Passeios) – Typographia do Anuário Commercial – Lisboa – 1908.Desc.(XV) + (279)Pág.Br.
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Eça de Queirós a Obra e o Homem
Eça de Queirós a Obra e o Homem (€10.00) João Gaspar Simões – Eça de Queirós a Obra e o Homem – Arcádia – Lisboa – 1978.Desc.(165)Pág + (16)Fotogravras.Br.Ilust
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De Santo António a Oliveira Salazar
De Santo António a Oliveira Salazar(€30.00) Miguel Taveira – De Santo António a Oliveira Salazar – Edições Fernando Pereira – Lisboa – 1980.Desc.(301)Pág.E
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Alfredo da Silva (Biografia)(1871-1942)-1942
Alfredo da Silva (Biografia)(1871-1942) Miguel Figueira de Faria (Colaboradores) Carolina Peralda Trewinnard,Paulo Jorge Fernandes, Cristina Dias & Patrícia Rodrigues – Alfredo da Silva (Biografia) (1871-1942) – Bertrand Editora – Lisboa – 2004.Desc.(338) + (28) fotogravuras. Br.Ilust
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Salazar a Doença e a Morte
Salazar a Doença e a Morte (€15.00) Manuel Catarino – Salazar a Doença e a Morte – Cofina Media Books – Lisboa – 2020.Desc.(191) + (8) Fotogravuras.Br.Ilust
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Profil de Salazar (Éléments Pour L’Histoire de Sa Vie et de Son Époque)
Profil de Salazar (Éléments Pour L’Histoire de Sa Vie et de Son Époque) Luiz Teixeira – Profil de Salazar (Éléments Pour L’Histoire de Sa Vie et de Son Époque) – Edotions SPN – Lisbonne – 1940.Desc.(112)Page.Br
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Poesias de António Maria Lisboa (Documenta Poética)
Poesias de António Maria Lisboa (Documenta Poética) (€50.00) Mário Cesariny de Vasconcelos (Texto) – Poesias de António Maria Lisboa (Documenta Poética) – Assírio e Alvim – Lisboa – 1977.Desc.(409)Pág.Br.Ilust
António Maria Lisboa António Maria Lisboa Júnior (Ajuda, Lisboa, 1 de agosto de 1928 — Santa Engrácia, Lisboa, 11 de novembro de 1953) foi um poeta português. Autor empenhado nas primeiras manifestações surrealistas, estando inserido em textos coletivos surrealistas e tendo participado, em 1949, nas sessões realizadas no “Jardim Universitário de Belas Artes”, primeira manifestação pública do chamado grupo Surrealista Dissidente, ao lado de Mário Cesariny, Carlos Eurico da Costa, Henrique Risques Pereira, Pedro Oom e Fernando Alves dos Santos. Recusando a aproximação ao surrealismo pela simples partilha de algumas técnicas que são o seu fio condutor (escrita automática, prática do “cadavre-exquis”, da colagem, do “hasard objectif”), a teorização e prática poética de António Maria Lisboa distingue-se pelo apelo à dimensão mágica e ocultista da poesia surrealista, identificada com uma “Negra Atividade Poética que nos leva a criar entre o Indivíduo e o Cosmos um corredor livre e por ele um movimento incessante de enriquecimento comum.” (Isso Ontem Único). Em 1950, no manifesto Erro Próprio, António Maria Lisboa chama a atenção sobre a tendência do movimento surrealista para se conformar com uma tipificação que resulta do cultivo de alguns denominadores comuns da prática surrealista (“automatismo psíquico, Liberdade, o encontro de um determinado ponto de espírito sintético, oAmor, a transformação da realidade, a recuperação da nossa força psíquica, o Desejo, o Sonho, a POESIA”), mas que não respeita a essência da atitude surrealista enquanto compromisso exclusivo e intrinsecamente livre com o amor e com a linguagem, sendo, à partida, paradoxal tentar conciliar as premissas de grupo e de dialética surrealista. É esta postura de permanente inconformismo diante da transformação do surrealismo numa escola que conduz ao abjeccionismo, termo em que convergem os princípios da estética surrealista e uma postura poética de “insubmissão permanente ante os conceitos, regras e princípios estabelecidos” (Pedro Oom, cit. in MARTINHO, Fernando J. B., Tendências Dominantes da Poesia Portuguesa da Década de 50, 1996, p. 64). Ao coligir, em 1977, a poesia de António Maria Lisboa, Mário Cesariny salienta, não só o facto de a destruição dos manuscritos operada por familiares do poeta constituir uma perda irreparável para a história do surrealismo português, como o facto de a sua morte prematura parecer encimar um itinerário fulgurante ao longo do qual poesia e vida constituíram uma unidade indissolúvel.