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  • Diário de Uma Viagem a Lisboa

    Diário de Uma Viagem a Lisboa (€15.00)

    Henry Fielding (Tradução e Notas de João Manuel de Sousa Nunes) – Diário de Uma Viagem a Lisboa – Edições Ática – Lisboa – 1992.Desc.(139)Pág.B

     

     

     

    Henry Fielding

    Henry Fielding (Sharpham, Glastonbury, 22 de abril de 1707 — proximidades de Lisboa, 8 de outubro de 1754), foi um romancista inglês conhecido criar o romance Tom Jones, um dos primeiros romances modernos, onde aparece, pela primeira vez, o narrador onisciente.Fielding era dotado de um humor vulgar e de uma intrepidez satírica. Além de suas conquistas literárias, ele teve um importante papel na história da aplicação da lei, tendo fundado (com seu meio-irmão John) o que alguns denominam o primeiro corpo policial da cidade de Londres, os Bow Street Runners, usando sua autoridade como magistrado. Sua irmã mais nova, Sarah, também se tornou uma escritora de sucesso. Fielding estudou no Eton College, onde estabeleceu sua amizade com William Pitt, o Velho, que perduraria o resto de sua vida. Depois de um episódio romântico com uma jovem que acabou dando-lhe problemas com a lei, ele foi para Londres onde sua carreira literária começou. Em 1728, ele viajou para Leiden para estudar Direito e também os clássicos na Universidade. Entretanto, devido a problemas financeiros, foi obrigado a voltar para Londres e começar a escrever peças de teatro, sendo alguns de seus trabalhos duramente criticados pelo governo de Sir Robert Walpole. A Theatrical Licensing Act (Lei de Licença Teatral) de 1737 é alegada como resposta direta a suas atividades.  A peça em particular que desencadeou a Licença foi The Golden Rump, mas as sátiras de Fielding tinham definido o tom. Uma vez aceita a Licença Teatral, as sátiras políticas em palco se tornaram praticamente impossíveis, e as peças realmente encenadas eram vistas como suspeitas. Fielding então se aposentou na área teatral e resumiu sua carreira na lei. Para ajudar sua esposa Charlotte Cradock e seus dois filhos, ele se tornou um barrister.Seus problemas financeiros foram sentidos na pele quando ele e sua família eventualmente sofreram períodos de grave pobreza, mas foram auxiliados por Ralph Allen, um rico benfeitor que posteriormente serviu de inspiração para o personagem Squire Allworthy em Tom Jones. Depois da morte de Fielding, Allen ainda financiou os estudos de seus filhos e os ajudou.Fielding nunca parou de escrever suas cartas e suas sátiras de políticos e artistas de sua época. Sua obra Tragedy of Tragedies (Tragédia das Tragédias) de Tom Thumb (cujo frontispício foi feito por William Hogarth) foi, por exemplo, uma peça impressa de bastante sucesso. Ele também contribuiu com trabalhos para jornais diários. Ele escreveu para os periódicos do Tory, normalmente sob o nome de “Captain Hercules Vinegar” (Capitão Hércules Vinagre). No fim da década de 1730 e no início da década de 1740 Fielding continuou a deixar suas visões liberais e antiJacobitistas explícitas em seus artigos. Quase por acidente, com raiva do sucesso da obra Pamela de Samuel Richardson, Fielding voltou a escrever romances em 1741 e seu primeiro sucesso foi Shamela, uma paródia anônima do romance melodramático de Richardson. É uma sátira que segue os modelos de satíricos do Tory famosos na geração passada (Jonathan Swift e John Gay, em particular).Ele seguiu dessa maneira com Joseph Andrews em 1742, um trabalho original supostamente lidando com o irmão de Pamela, Joseph.  Apesar de também ter começado como uma paródia, esse trabalho se desenvolveu até tornar-se um romance completo e marcar a estreia de Fielding como romancista sério. Em 1743, ele publicou um romance em Miscellanies (Miscelâneas) volume III (que foi na verdade o primeiro volume das “Miscelâneas”). Esse chamava-se The History of the Life of the Late Mr Jonathan Wild the Great, e muitas vezes é vista como seu primeiro, pois certamente começou a escrevê-lo antes de Shamela e Joseph Andrews. É uma sátira de Walpole que faz um paralelo entre ele e Jonathan Wild, o infame salteador de estrada e líder de gangue. Fielding compara implicitamente o Partido Whig no Parlamento do Reino Unido com uma gangue de ladrões comandada por Walpole, cujo constante desejo de ser um “Grande Homem” (um epíteto comum para Walpole) devia culminar somente em uma antítese da grandeza: ser enforcado.Sua obra de 1746 The Female Husband, publicada anonimamente, é um relato romanceado de um caso notório no qual uma mulher travestida foi julgada por enganar outra mulher a casar-se com ela. Apesar de ser apenas um item na grande lista de trabalhos de Fielding, seu tema é coerente com a sua preocupação constante com a fraude, simulação e máscaras. Sua maior obra foi Tom Jones de 1749, uma novela picaresca meticulosamente construída para contar a lenda confusa e hilária de como uma criança abandonada chegou à fortuna. Charlotte, que serviu como base para as heroínas de Tom Jonese Amelia, morreu em 1744. Três anos depois, Fielding – desconsiderando a opinião pública – casou-se com a antiga criada de Charlotte, Mary, que estava grávida.Apesar disso, seu firme antiJacobitismo e suporte à Igreja Anglicana o levou a ser recompensado um ano mais tarde com a posição de Magistrado Chefe de Londres, e sua carreira literária se tornou mais forte ainda. Juntamente com seu meio-irmão mais jovem John, ele ajudou a fundar o que alguns chamam de a primeira força policial de Londres, os Bow Street Runners, em 1749.De acordo com o historiador G. M. Trevelyan, os dois irmãos foram os melhores magistrados da Londres do século XVIII, e contribuíram muito com a causa da reforma judicial e carcerária. Seus influentes panfletos e inquéritos incluíam uma proposta para abolir os enforcamentos públicos. Isso, entretanto, não implicava em uma oposição à pena de morte, como se pode comprovar no caso em que presidiu, em 1751, o julgamento do notório criminoso James Field, condenando-o por roubo e sentenciando-o ao enforcamento. Apesar de estar cego, John Fielding sucedeu seu irmão como Magistrado Chefe e se tornou famoso como o ‘Magistrado Cego’ de Bow Street por conta de sua habilidade de reconhecer criminosos somente ouvindo suas vozes.Em janeiro de 1752, Fielding começou a escrever um periódico quinzenal intitulado The Covent-Garden Journal, que publicaria sob o pseudônimo de “Sir Alexander Drawcansir, Knt. Censor of Great Britain” até novembro do mesmo ano. Nesse periódico, Fielding desafia diretamente o “exército de Grub Street” e os outros escritores de periódicos da época em um conflito que acabaria se tornando a Guerra de Jornais de 1752–1753.O compromisso ardente de Fielding para com a causa da justiça como um grande humanitário na década de 1750 (seu apoio a Elizabeth Canning, por exemplo) coincidiu com a rápida deterioração de sua saúde. Esse problema chega a tal ponto que ele vai para Portugal em 1754 em busca de uma cura. Gota, asma e outras aflições o fizeram andar com muletas. Ele morreu em Lisboa  dois meses depois. Sua tumba está localizada no interior do Cemitério Inglês da cidade.

     


  • Cartas da Andaluzia

    Cartas da Andaluzia (€120.00)

    Antonio dos Santos Rocha – Cartas da Andaluzia – Imprensa da Universidade – Coimbra – 1886.Desc.(166)Pág:Br

     

    António dos Santos Rocha – Wikipédia, a enciclopédia livre
    Antonio dos Santos Rocha

    Antonio dos Santos Rocha (Figueira da Foz, 30 de Abril de 1853 – Figueira da Foz, 28 de Março de 1910) foi um arqueólogo português. Concluiu o bacharelato de direito na Universidade de Coimbra em 1875. Exerceu advocacia, mas foi na arqueologia que revelou grande interesse, sendo considerado um dos pioneiros na investigação arqueológica daquela época. Efetuou diversas explorações arqueológicas sobretudo no concelho da Figueira Foz. A destacar o seu trabalho na estação de Santa Olaia.É o nome mais importante no grupo de intelectuais figueirenses que cria as condições para, a 6 de Maio de 1894, ser inaugurado o Museu Municipal da Figueira da Foz. É o seu primeiro director. Em 1898 é presidente da Sociedade Arqueológica da  Figueira, que cria com alguns companheiros e que, a partir de 1903, passa a chamar-se Sociedade Arqueológica Santos Rocha. Nos seus estatutos, a sociedade propõe-se a fazer pesquisas e escavações, organizar colecções e promover a aquisição e conservação dos monumentos da antiguidade que se descobrissem, assumindo a responsabilidade da divulgação e dando-lhes publicidade. Ainda se comprometia a manter as ligações com a comunidade científica nacional e internacional.

     


  • A Expedição Kon-Tiki

    A Expedição Kon-Tiki
    A Expedição Kon-Tiki «€25.00»

    Thor Heyerdahl – A Expedição «Kon-Tiki» (Uma Jangada Pelos Mares do Sul) «Traduzido por Agenor Soares de Moura» – Editorial Noticias – Lisboa – 1950. Desc. 314 pág / 21 cm x 15 cm / Br. Ilust.

    Kon-Tiki foi o nome do barco utilizado pelo explorador norueguês Thor Heyerdahl (1914-2002), em sua expedição pelo Oceano Pacífico, partindo da América do Sul para a Polinésia, em 1947, com o intuito de demonstrar a possibilidade de que a colonização da Polinésia tinha sido realizada por via marítima por indígenas (ou nativos) da América do Sul. O nome do barco foi homenagem ao deus do sol inca, Viracocha, o qual era também chamado de “Kon-Tiki” pelos habitantes da Polinésia. A palavra “tiki” significa um deus, portanto, o deus Kon. Kon-Tiki é também o nome do livro que Heyerdahl escreveu sobre sua expedição. Heyerdahl defendia a tese de que os povos da América do Sul poderiam ter alcançado a Polinésia em tempos pré-colombianos. Seu objetivo foi demonstrar a possibilidade de que a colonização da Polinésia tinha sido realizada por via marítima da América do Sul, em jangadas idênticas ao barco utilizado durante a expedição, e conduzido apenas pelasmarés, correntes e força do vento, que é quase constante, na direção leste-oeste ao longo do Equador. No entanto, a expedição dispunha de equipamentos como rádio, relógios, mapas, sextantes e facas, ainda que os mesmos não fossem pertinentes ao tentar provar que uma jangada poderia fazer tal travessia. Aqueles instrumentos não influiram, contudo, no deslocamento do barco, apenas ajudaram na orientação e na comunicação com o continente, em caso de que houvesse algum acidente. A expedição Kon-Tiki foi financiada através de empréstimos, e contou com doações de militares do exército dos Estados Unidos. Heyerdahl viajou para o Peru, algum tempo antes, junto com um pequeno grupo de pessoas e dentro do espaço previsto pelas autoridades nacionais, se dedicava à construção da jangada. Para isso, foram utilizas toras de madeira balsa e outros materiais nativos, e manteve o estilo de construção indígena como visto nas imagens deixadas pelos conquistadores espanhóis.


  • Viagem de Um Naturalista ao Redor do Mundo

    Viagem de Um Naturalista ao Redor do Mundo
    Viagem de Um Naturalista ao Redor do Mundo «€50.00»

    Ch. Darwin – Viagem de Um Naturalista ao Redor do Mundo – Cia. Brasil Editora – São Paulo – 1948. Desc. 462 pág / 24 cm x 16,5 cm / Br.

     

     

    Hw-darwin.jpgCharles Robert Darwin – Shrewsbury, 12 de Fevereiro de  1809 — Downe, Kent, 19 de Abril de 1882) foi um naturalista Britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da selecção natural e sexual. Esta teoria culminou no que é, agora, considerado o paradigma central para explicação de diversos fenómenos na biologia.2 Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859. Darwin começou a se interessar por história natural na universidade enquanto era estudante de Medicina e, depois, Teologia. A sua viagem de cinco anos a bordo do brigue HMS Beagle e escritos posteriores trouxeram-lhe reconhecimento como geólogo e fama como escritor. Suas observações da natureza levaram-no ao estudo da diversificação das espécies e, em 1838, ao desenvolvimento da teoria da Selecção Natural. Consciente de que outros antes dele tinham sido severamente punidos por sugerir ideias como aquela, ele as confiou apenas a amigos próximos e continuou a sua pesquisa tentando antecipar possíveis objecções. Contudo, a informação de que Alfred Russel Wallace tinha desenvolvido uma ideia similar forçou a publicação conjunta das suas teorias em 1858. Em seu livro de 1859, “A Origem das Espécies” (do original, em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life), ele introduziu a ideia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de selecção natural.1 Esta se tornou a explicação científica dominante para a diversidade de espécies na natureza. Ele ingressou na Royal Society e continuou a sua pesquisa, escrevendo uma série de livros sobre plantas e animais, incluindo a espécie humana, notavelmente “A descendência do Homem e Selecção em relação ao Sexo” (The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, 1871) e “A Expressão da Emoção em Homens e Animais” (The Expression of the Emotions in Man and Animals, 1872). Em reconhecimento à importância do seu trabalho, Darwin foi enterrado na Abadia de Westminster, próximo a Charles Lyell,William Herschel e Isaac Newton.6 Foi uma das cinco pessoas não ligadas à família real inglesa a ter um funeral de Estado no século XIX.