• Category Archives História de Ultramar
  • A Viagem de Fernão Magalhães e a Questão das Molucas

    A Viagem de Fernão Magalhães e a Questão das Malucas
    A Viagem de Fernão Magalhães e a Questão das Molucas «€80.00»

    A. Teixeira da Mota «Organização» – A Viagem de Fernão Magalhães e a Questão das Molucas – Ramón Ezquerra Abadia – La Idea del AnTimeridiano – Luís Filipe F. R. Thomaz – Molucas e Malaca – Armando Cortesão – As Mais Antigas Cartografia e Descrição das Molucas – António da Silva Rego – As Molucas em Princípios do Século XVI – Francisco Paulo Mendes da Luz – A Casa da Índia e os Armazéns da Guiné, Mina e Índias -Dois Organismos da Administração Ultramarina no Século XVI: – João da Gama Pimentel Barata – A Armada de Fernão de Magalhães (Estudo de Arqueologia Naval) – A. Laguarda Trias – Las Longitudes Geográficas de Lamembranza de Magallanes y Del Primer Viaje de Circunna Vegación – Demetrio Ramos Pérez – Magallanes en Valladolid la Capitulación – Francisco Morales Padrón – Las Instrucciones a Magallanes – Drª Lourdes Díaz- Trechuelo  la Organizacióndel Viaje Magallánico Financiación, Enganches, Acopios y Preparativos – Teixeira da Mota – A Contribuição dos Irmãos Rui e Francisco Faleiro no Campo da Náutica em Espanha – José Luís Morales – Las Derrotas de Magallanes y de Elcano en el Primer Viaje de Circunna Vegacón – Max Justo Guedes – A Armada de Fernão de Magalhães o Brasil – Leandro Tormo Sanz- El Mundo Indígena Conocido por Magallanes en las Islas de San Lázaro – José Ibanez Cerda – La Muerte de Magallanes – Alfonso F. Gonzalez Gonzalez – La Dispersiónde la Escuada Magallánica  el Problema del Regresoa las Costas Americanas – António Alberto Banha de Andrade – Sentimentos de Honra e Direitos de Justiça, na Viagem de Fernão de Magalhães – Francisco Leite de Faria – As Primeiras Relações Impressas Sobre a Viagem de Fernão de Magalhães – Roberto Barreiro-Meíro -El Pacífico y el Estrecho  de MagalaAnesen la Cartografia del Siglo XVI – Luís de Albuquerque e Rui Graça Feijó – Os Pontos de Vista de D. João III na Junta de Badajoz-Elvas – Luís de Matos – António Maldonado de Hontiveros e a  (Questão das Molucas) – Francisco de Solano – Navios y Mercaderesen la Ruta OcciIdental de las Especies (1519-1563) – Prof. Ciriaco Pérez –Bustamante  – La Expediciónde Ruy López de Villa-Lobos las Islas del Pacífico – Juan Pérez de Tudela Y Bueso – La Especería de Castilla, Nota Política en la Política Indiana (Consideracíones Sobre la Implicación Atlântica en la Gesta del Pacífico) – Alberto Iria – As Ilhas Molucas no Arquivo Histórico Ultramarino Documentos Para a Sua História (1589-1615) – «Actas do II Colóquio Luso-espanhol de História Ultramarina – Centro de Estudos de cartografia Antiga – Junta de investigação Cientifica do Ultramar – Lisboa – 1975. Desc. XXV + 764 pág + 34 Ilustrações / 29 cm x 20.5 cm / E. Ilust.


  • Obras Completas de Gago Coutinho

    Obras Completas de Gago Coutinho
    Obras Completas de Gago Coutinho «€80.00»

    Gago Coutinho «Coordenação e Compilação de A. Teixeira da Mota» – Obras Completas de Gago Coutinho – Centro de Estudos de Cartografia Antiga – Junta de Investigação Científica do Ultramar – Lisboa – 1975. Desc. 602 + 528 pág / 29 cm x 20 cm / E. Ilust.


  • O Império Colonial Português

    O Império Colonial Português
    O Império Colonial Português «€25.00»

    C. R. Boxer – O Império Colonial Português «Tradução de Inês Silva Duarte» – Edições 70 – Lisboa – 1969. Desc. 470 pág + Estampas e Mapas / 21 cm x 14 cm / Br. Ilust.

     

     

    Charles Ralph Boxer  (Sandown,  ilha de Wight, 8 de Março de 1904 —  St.  Albans,  Hertfordshire, 27 de Abril de 2000) foi um historiador britânico, notável conhecedor da história colonial portuguesa e holandesa. Em 1945, casou-se com Emily Hahn  (falecida em 1997), com quem teve duas filhas.Filho do coronel Hugh Boxer e de sua esposa Jane Patterson, Charles Boxer foi educado no Wellington College e no Royal Military College, em Sandhurst. Tenente no Regimento do Lincolnshire em 1923, serviu naquele regimento durante 24 anos, até 1947. Serviu na Irlanda do Norte e, de 1930 a 1933, tradutor no Japão alocado ao Regimento de Infantaria nº 38 com base em Nara. Em 1933, formou-se como intérprete oficial da língua japonesa. Removido para Hong Kong em 1936, serviu como oficial nas tropas britânicas na China em Hong Kong, em serviços de inteligência. Em 1940, foi promovido. Ferido em acção durante o ataque japonês a Hong Kong em 8 de Dezembro de 1941, foi levado pelos japoneses como prisioneiro de guerra e mantido no cativeiro até 1945. Solto, voltou ao Japão como membro da Comissão Britânica no Extremo Oriente em 1946-1947. Durante sua carreira militar, publicou cerca de 86 livros e opúsculo sobre a história do Oriente, sobretudo dos séculos XVI e XVII. Como major no Exército, aposentou-se em 1947, quando o King’s College, em Londres, lhe ofereceu sua Cadeira Camões de Português, cargo que deteve por vinte anos até 1967. Em tal período, a Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres o nomeou seu primeiro Professor de História do Extremo Oriente, servindo no cargo por dois anos, de 1951 a 1953.Aposentando-se em 1967 da Universidade de Londres, Boxer aceitou o posto de professor visitante na Universidade de Indiana, onde serviu ainda como conselheiro para a Biblioteca Lilly, ou Lilly Library, em seu campus em Bloomington, Indiana. De 1969 a 1972, teve uma cadeira de história da Expansão Européia no Ultramar na Universidade de Yale.


  • A “Grande Noite” Africana

    A "Grande Noite" Africana
    A “Grande Noite” Africana «€40.00»

    Inácio de Passos – A “Grande Noite” Africana «África 1963» –  S.P.E.C.I.L – Lisboa – 1964. Desc. 286 pág / 18,5 cm x 12,5 cm / Br.

     

     

    Inácio de Passos (Algoz, 14 de Agosto de 1934 – Belas, 11 de Maio de 2012) foi um jornalista e escritor. Um dos seus livros, ‘Moçambique – A Escalada do Terror’, faz parte da bibliografia das aulas de História Africana na Universidade de Cambridge, Reino Unido. Inácio Passos  Natural de Algoz, pequeno povoado da florida província do Algarve, emigrou, muito jovem. Para África, interessando-se, desde logo, pelos problemas do homem de cor, publicando em jornais e revistas da África portuguesa e da Rodésia do Sul, o, seus costumes, em crónicas e contos. Não se aplicou apenas ao estudo do Africano português” pois nota-se, nos seus artigos, a presença o negro de quase toda a África – Malawi, Zâmbia, Madagascar, África do Sul, Rodésia do Sul, Congo (Leo), Congo (Braz), Quénia, Zanzibar, Tanganica, Bechuanalândia, etc. – Regiões que visitou demoradamente e em diversas «épocas políticas». A «Grande Noite» Africana não é o aproveitamento de um dos maiores derramamentos de sangue da história. É mais do que tudo, o tirar de máscara das potências culpadas, até há pouco camufladas em falsas ideologias ou em propagandas políticas mentirosas. É uma acusação aos Estados Unidos da América, à Rússia, à China Continental e à União Indiana. É um chamamento a realidades esquecidas, a pedirem medicação de premente necessidade, escrito em linguagem simples e acessível, por vezes chocante. Foi escrito nos ambientes mais díspares, quer nas insalubres regiões do Baixo Quénia ou numa mesa de hotel em Zanzibar, quer nos cosmopolitas cafés de Nice, Paris ou Madrid, onde os dons da civilização se tornam chocantes e paradoxais para quem, como o autor, traz no olhar as imagens impere cíveis de África agonizante. Isso influenciou, sem dúvida, algumas páginas escritas com paixão e revolta, que devem ser interpretadas por um apelo de salvação para ~)pouco de bom e de humano que a África ainda pode oferecer ao Mundo.


  • Chegar e Já em si Bastante

    Chegar e Já em si Bastante
    Chegar e Já em si Bastante «€20.00»

    José da Câmara Leme – Chegar e Já em si Bastante – Livraria Bertrand – Lisboa – 1966. Desc. 193 pág / 19 cm x 12,5 cm / Br «1.º Edição»

    José da Câmara Leme Nascido em Moçambique em 1927, Câmara Leme integrou já como militar uma expedição a Macau por alturas da chegada às fronteiras da colónia portuguesa das topas comunistas e em 1955 alista-se na Legião tendo combatido na Argélia até 1960. Trabalhou em Angola na segurança da Companhia Mineira do Lobito, depois do que, já na Metrópole, publica este “Chegar é já em si bastante”. Em 1968 ao serviço do jornal “Diário Popular” de Lisboa, conheceu outra guerra, voltou a arriscar a vida numa guerra, mas agora como jornalista cobrindo inúmeros combates: Vietname. Em 1970 publica novo livro, “Repórter Português no Vietname”. Passagens destas reportagens e do livro são aliás a quase totalidade de capítulo alusivo ao Vietname do livro “Crónicas de Guerra” de José Rodrigues dos Santos (Lisboa, 2002).


  • Legislação e Actos de Posse do Concelho Ultramarino (1642-1830)-1830

    Legislação e Actos de Posse do Concelho Ultramarino (1642-1830)
    Legislação e Actos de Posse do Concelho Ultramarino (1642-1830) «€30.00»

    Ana Rita Amaro Monteiro – Legislação e Actos de Posse do Concelho Ultramarino (1642-1830) – Universidade Portucalense – 1997. Desc. 244 pág / 28 cm x 20 cm / Br.


  • Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L’Associociation Pour L’Étude Taxonomique De La Flore D’Afrique Tropicale

    Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L'Associociation Pour L'Étude Taxonomique De La Flore D'Afrique Tropicale
    Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L’Associociation Pour L’Étude Taxonomique De La Flore D’Afrique Tropicale «€60.00»

    A. Fernandes – Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L’Associociation Pour L’Étude Taxonomique De La Flore D’Afrique Tropicale – Junta de Investigação do Ultramar  – Lisboa – 1962. Desc. 481 pág / 26 cm x 19,5 cm / Br. Ilust.


  • Portugal e a África no Mundo de Hoje

    Portugal e a África no Mundo de Hoje
    Portugal e a África no Mundo de Hoje «€15.00»

    Otão de Habsburgo – Portugal e a África no Mundo de Hoje – Oficinas de São José – Lisboa – 1974. Desc. 168 pág / 20 cm x 14 cm / Br.

     

     

    Otto de Habsburgo, Otão de Habsburgo ou Otto von Habsburg, também referido como Arquiduque Otto da Áustria, nota (Reichenau an der Rax, 20 de novembro de 1912 – Pöcking, 4 de Julho de 20111 2 ) foi o último príncipe herdeiro da Áustria-Hungria, de 1916 até a dissolução do império, em 1918 – um império que compreendia os atuais territórios da Áustria,  Hungria, Bósnia e Herzegovina, Croácia, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, partes do Montenegro, da Polônia, da Romênia, daSérvia, da Ucrânia e da Itália. Até 1921, era o príncipe herdeiro da Hungria. Chefe da casa dinástica de Habsburgo e pretendente aos antigos tronos da sua dinastia, Otto era o filho mais velho de Carlos I, último Imperador da Áustria e último Rei da Hungria, e de sua esposa, Zita de Bourbon-Parma. Otto também ostentou o título de soberano da Ordem do Tosão de Ouro entre 1922 e2007.3 Era membro do Parlamento Europeu pelo partido União Social Cristã da Baviera e presidente da União Internacional Pan-Europeia. Foi batizado Francisco José Otto Roberto Maria Antônio Carlos Max Henrique Sexto Xavier Félix Renato Luís Caetano Pio Inácio da Áustria (em alemão, Franz Joseph Otto Robert Maria Anton Karl Max Heinrich Sixtus Xaver Felix Renatus Ludwig Gaetan Pius Ignatius von Österreich). Otto morava na Baviera, Alemanha, e tinha nacionalidades alemã, austríaca, Húngara e croata. Apesar de seu nome oficial ser otto de Habsburgo, as autoridades austríacas se referiam a ele como Otto de Habsburgo-Lorena (Habsburg-Lothringen em alemão). Ele às vezes era chamado de Arquiduque Otto da Áustria, Príncipe-Herdeiro Otto da Áustria e, na Hungria, simplesmente como Habsburg Ottó. Era também um pretendente em potencial ao título de Rei de Jerusalém. Otto nasceu perto de Viena, em Reichenau an der Rax, na Baixa Áustria. Em novembro de 1916, Otto tornou-se o príncipe-herdeiro do Império Austro-Húngaro quando seu pai, o arquiduque Carlos, ascendeu ao trono. Entretanto, em 1918, no final da Primeira Guerra Mundial, ambas as monarquias foram abolidas e substituídas pelas repúblicas da Áustria e da Hungria. A família imperial foi forçada ao exílio, apesar de Carlos nunca ter abdicado do trono. Note-se que a Hungria voltou a ser uma monarquia, mas Carlos foi impedido de reinar. Em seu lugar, o trono foi mantido vago e criou-se uma regência permanente sob o almirante Miklós Horthy, até 1944. O parlamento austríaco oficialmente expulsou a dinastia Habsburgo e confiscou todas as propriedades da Coroa Imperial pelo atoHabsburgergesetz, de 3 de abril de 1919. A família de Otto passou os anos seguintes na Suíça e, mais tarde, mudou-se para a ilha da Madeira, onde Carlos veio a falecer prematuramente, em 1922. Aos dez anos de idade, Otto passou a ser o pretendente ao trono, situação em que permaneceu até1961, quando renunciou formalmente aos seus direitos dinásticos, “por razões puramente práticas”.Em 1935, Otto graduou-se em Ciência Política e Ciências Sociais pela Universidade Católica de Leuven. Em 1940, Otto é uma das dezenas de milhares de pessoas a quem o cônsul português Aristides de Sousa Mendes concede o visto de saída da França, no momento da invasão nazis.


  • Os Solos da Ilha de são Nicolau (Arquipálego de Cabo Verde)

    Os Solos da Ilha de são Nicolau (Arquipálego de Cabo Verde)
    Os Solos da Ilha de são Nicolau (Arquipálego de Cabo Verde) «€25.00»

    Mateus Nunes – Os Solos da Ilha de são Nicolau (Arquipálego de Cabo Verde) – Junta de Investigação de Ultramar – Lisboa – 1962. Desc. 108 pág + 1 Mapa + 4 Tabelas / 24 cm x 17 cm / E. Ilust.


  • Fixação Portuguesa e História Pré-Colonial de Moçambique

    Fixação Portuguesa e História Pré-Colonial de Moçambique
    Fixação Portuguesa e História Pré-Colonial de Moçambique «€30.00»

    A Rita-Ferreira – Fixação Portuguesa e História Pré-Colonial de Moçambique – Intituto de Investigação Tropical / Junta de Investigação Cientifica do Ultramar – Lisboa – 1982. Desc.331 pág / 23 cm x 17 cm / Br.


  • Ensaio de Análise Económica do Café

    Ensaio de Análise Económica do Café
    Ensaio de Análise Económica do Café «€20.00»

    Alfredo de Sousa – Ensaio de Análise Económica do Café – Junta de Invergigação do Ultramar / Estudos de Ciências políticas e Sociais – Ministério do Ultramar – Lisboa – 1958. Desc. 109 pág / 25 cm x 20 cm / Br.


  • A Luta pelos Mercados Africanos

    A Luta pelos Mescados Africanos
    A Luta pelos Mercados Africanos «€20.00»

    João Dias Rosas – A Luta pelos Mercados Africanos – Junta de Invergigação do Ultramar / Estudos de Ciências políticas e Sociais – Ministério do Ultramar – Lisboa – 1958. Desc. 286 pág / 25 cm x 20 cm / Br.


  • Distrito de Tete (Alta Zambezia)

    Distrito de Tete (Alta Zambezia)
    Distrito de Tete (Alta Zambezia) «€80.00»

    Pedro Augusto de Sousa e Silva – Distrito de Tete (Alta Zambezia) – Caracteristicos, História, Fomento – Livraria Portugalia Editora – Lisboa – 1927. Desc. 188 pág + 1 Mapa / 26 cm x 18,5 cm / Br. «Prefácio do Sr.Conde de Penha Garcia» 1.º Milhar


  • Colónia de Moçambique – Serviços de Saúde e Higiene

    Colónia de Moçambique - Serviços de Saúde e Higiene
    Colónia de Moçambique – Serviços de Saúde e Higiene «€17.00»

    Colónia de Moçambique – Serviços de Saúde e Higiene – Primeira Exposição Colonial Portuguesa – Porto – 1934 – Imprensa Nacional de Moçambique – Lourenço Marques –  1934. Desc. 44 pág / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust.


  • Descobrimentos e Conquistas-2

    Descobrimentos e Conquistas
    Descobrimentos e Conquistas «€120.00»

    Marechal Gomes da Costa – Descobrimentos e Conquistas – I – O Inicio do Ultramar Português 1415-1495  / II – A Viagem de Vasco da Gama 8 de Julho de 1497 – 29 de Agosto de 1499 / III – Afonso de Albuquerque 1509-1515 – Serviços Gráficos do Exercito / Imprensa Nacional – Lisboa – 1927. Desc. 193 + XII + 308 + 410 / 26,5 cm x 18 cm / E. Ilust. «Completo»


  • Angola Ensaio Sobre a Vida e Acção de Paiva Couceiro em Angola que se Publica ao Reeditar-se o seu Relatório de Governo

    Angola Ensaio Sobre a Vida e Acção de Paiva Couceiro em Angola que se Publica ao Reeditar-se o seu Relatório de Governo
    Angola Ensaio Sobre a Vida e Acção de Paiva Couceiro em Angola que se Publica ao Reeditar-se o seu Relatório  de Governo «€35.00»

    General Norton de Matos – Angola Ensaio Sobre a Vida e Acção de Paiva Couceiro em Angola que se Publica ao Reeditar-se o seu Relatório de Governo – Edições Gama – Lisboa – 1948. Desc. 128 pág / 26 cm x 19,5 cm / Br.

     

     

     

    José  Maria  Mendes  Ribeiro Norton  de  Matos  (Ponte de Lima, Ponte  de  Lima, Rua do Pinheiro, 23  de  Março  de 1867 — Ponte de  Lima,  na sua  casa de família,  2 ou 3  de Janeiro de 1955) foi um general e político português. Era filho de Tomás Mendes Norton,   comerciante  e  Cônsul da Grã Bretanha  e Irlanda  em Viana do Castelo (afilhado de baptismo de Rodrigo  da Fonseca  Magalhães) e de Emília  de  Matos Prego e Sousa, neto paterno de José Mendes Ribeiro, da burguesia de Viana do Castelo, e materno de Manuel José de Matos Prego e Sousa, Doutor em Direito, da fidalguia de Ponte de Lima (Casa do Bárrio). Depois de frequentar o colégio em Braga foi, em 1880, para a Escola Académica, em Lisboa. Quatro anos depois iniciou o seu curso na Faculdade de Matemática em Coimbra. Fez o curso da Escola do Exército e, em 1898, partiu para a Índia Portuguesa, onde organizou os cadastros das terras. Começou aí a sua carreira na administração colonial, como director dos Serviços de Agrimensura. Acabada a sua comissão, viajou por Macau e pela China em missão diplomática. O seu regresso a Portugal coincidiu com a proclamação da República. Dispondo-se a servir o novo regime, Norton de Matos foi chefe do estado-maior da 5.ª divisão militar. A 17 de Maio de 1912 é iniciado Maçon na Loja Pátria e Liberdade, N.º 332, de Lisboa (Rito Escocês Antigo e Aceite), sob os auspícios do Grande Oriente Lusitano Unido, com o nome simbólico de Danton. Nesse mesmo ano tomou posse como governador-geral de Angola. A sua actuação na colónia revelou-se extremamente importante, na medida em que impulsionou fortemente o seu desenvolvimento, protegendo-a, de certa forma, da ameaça contínua que pairava sobre o domínio colonial português, por parte de potências como a Inglaterra, a Alemanha e aFrança. Fundou a cidade do Huambo. A 27 de Janeiro de 1913 é elevado ao Grau 2 (Companheiro) e a 18 de Abril de 1914 é elevado ao Grau 3 (Mestre). Em Outubro desse ano dá-se a cisão da Maçonaria Portuguesa: a Loja Pátria e Liberdade, N.º 332 desliga-se da obediência do Grande Oriente Lusitano Unido. Foi demitido do cargo em 1915, como consequência da nova situação política que se vivia em Portugal durante a Primeira Guerra Mundial. Foi depois chamado, de novo, ao Governo, ocupando o cargo de ministro das Colónias, embora por pouco tempo. A 12 de Maio de 1916 reentra na obediência do Grande Oriente Lusitano Unido, filiando-se na Loja Acácia, de Lisboa (Rito Francês), e a 19 de Setembro de 1916 é elevado ao Grau 4 (Eleito) do Rito Francês. Em 1917, um novo golpe revolucionário obrigou-o a exilar-se em Londres, por divergências com o novo governo. A 16 de Fevereiro de 1918 é elevado ao Grau 5 (Escocês) do Rito Francês e a 31 de Outubro de 1918 é elevado ao Grau 6 (Cavaleiro do Oriente ou da Espada) do Rito Francês. Regressou à pátria e foi delegado de Portugal à Conferência da Paz, em 1919. Mais tarde, foi promovido a general por distinção e nomeado Alto Comissário da República em Angola. Na Primavera de 1919, foi delegado português à Conferência da Paz. A 31 de Outubro de 1919 é elevado ao Grau 7 e último (Príncipe Rosa Cruz) do Rito Francês. Em Junho de 1924, exerceu as funções de embaixador de Portugal em Londres, cargo de que foi afastado aquando da instauração da Ditadura Militar. A 6 de Novembro de 1928 a Loja Acácia, de que é membro, propõe, pela primeira vez, a sua candidatura ao cargo de Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano Unido. A 7 de Dezembro de 1928 morre Sebastião de Magalhães Lima, 10.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido, e a 31 de Outubro de 1929 morre António José de Almeida, 12.º Grão-Mestre eleito do Grande Oriente Lusitano Unido. Foi, a 31 de Dezembro de 1929, eleito 14.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido para os anos de 1930 e 1931, cargo que ocupou entre 1930 e 1935.  A 30 de Abril de 1930 toma posse do cargo de Grão-Mestre, dirigindo uma mensagem aos Maçons Portugueses. A 17 de Setembro parte para Antuérpia, a fim de participar na Semana Portuguesa e na Convenção Maçónica Internacional. De 25 a 30 de Setembro toma parte na Convenção da Association Maçonnique Internationale (A.M.I.), reunida em Bruxelas. Em Dezembro, devido ao período decrescente em que decorrem os trabalhos maçónicos em Portugal, é decidido suspendê-los nas lojas de Lisboa, convidando estas à imediata triangulação. Em Março de 1931 dirige uma importante mensagem à Grande Dieta e em Dezembro é reeleito Grão-Mestre. A 5 de Julho de 1932 Salazar ascende a Presidente do Conselho. A 31 de Janeiro de 1935 protesta, junto do Presidente da Assembleia Nacional, José Alberto dos Reis, contra o projecto de lei que proíbe as associações secretas. A 14 de Maio é emitida uma Resolução do Conselho de Ministros exonerando e / ou passando à reforma uma série de funcionários que oferecem poucas garantias de fidelidade ao regime, entre os quais Norton de Matos. A 21 de Maio dá-se a Publicação da Lei N.º 1.091 que proíbe as associações secretas. Norton de Matos demite-se do cargo de Grão-Mestre, para que pudesse ser eleito alguém desconhecido do Governo. Em 1948, participou nas eleições presidenciais de 1949, reivindicando a liberdade de propaganda e uma melhor fiscalização dos votos. O regime de Salazar recusou-se a satisfazer estas exigências. Obteve vastos apoios populares e apoio de membros da oposição. Devido à falta de liberdade no acto eleitoral, e prevendo fraudes eleitorais, ele acabou por desistir depois de participar em comícios e outras manifestações de massas.